quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Feliz Natal, seus panacas que votaram no PT! Dilma sobe juros para 11,75%, a maior taxa entre os emergentes.

 
O Banco Central prometeu e cumpriu: acelerou o ritmo de alta de juros este mês para 0,50 ponto porcentual e levou a taxa básica Selic para 11,75% ao ano, mesmo em um cenário de economia estagnada. É o maior patamar desde outubro de 2011, quando a taxa estava em 12% - no fim daquele mês, a Selic foi reduzida para 11,5%. A decisão unânime era aguardada por uma parte pequena do mercado financeiro, que acabou se tornando majoritária nos últimos dias após sinais emitidos pela própria instituição. 

De acordo com o comunicado que se seguiu à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o esforço adicional de política monetária "tende a ser implementado com parcimônia". Isso, conforme os diretores, considerando os efeitos cumulativos e defasados dessa política. A nota é bem diferente da divulgada na decisão anterior e, ao mesmo tempo que avança na magnitude de alta, apresenta como contraponto, ao usar a palavra "parcimônia", a necessidade de cuidado nesse ciclo de alta que se iniciou em outubro. A próxima reunião está marcada para 21 de janeiro.

Esse aumento maior estava na conta de dois terços dos analistas consultados pelo AE Projeções, já ressabiados pela "bola nas costas" que tomaram na reunião de outubro. Na ocasião, o BC surpreendeu ao elevar a taxa em 0,25 pp, quando unanimemente se aguardava estabilidade. Passado o susto, houve quem falasse até que a instituição tentou passar pistas, mas que a comunicação foi prejudicada pelo ruído eleitoral da campanha à Presidência da República.

Desta vez, o BC fez questão de deixar claro que poderia elevar o tom em suas ações. Em evento da autarquia em Florianópolis (SC), o diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton, garantiu que o Copom não seria complacente com a inflação e acrescentou que, se considerasse adequado, poderia recalibrar a política monetária. Para quem ficou com dúvidas sobre a mensagem pretendida, o diretor foi ainda mais claro: "para bom entendedor, pingo é I".
 
Vigilante. Na semana passada, quando confirmado à frente do BC no novo mandato de Dilma Rousseff, foi o presidente Alexandre Tombini que reforçou o recado. Ele admitiu que a inflação acumulada em 12 meses ainda seguia elevada e que, nessas circunstâncias, a política monetária deve se manter "especialmente vigilante" para evitar que ajustes de preço se espalhem para o resto da economia. Tombini apenas repetiu o que a ata do Copom anterior já havia trazido. Mas foi o presidente, em carne e osso, dizendo com todas as letras que estava preocupado com uma difusão da inflação pela economia. Isso tem peso maior. Ainda mais no cenário em que foi dita a frase, ao lado dos dois novos nomes da equipe econômica (Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, no Planejamento). 

A expectativa em relação à atuação da equipe econômica - largamente aprovada pelo mercado financeiro - é um ingrediente a mais nas formações das apostas dos analistas sobre a condução da política monetária. Acredita-se que haverá mais austeridade fiscal, o que pode contribuir para o trabalho desempenhado pelo BC nos juros em 2015, quando a alta começa a impactar a economia.

Ao contrário da decisão anterior, que foi dividida por causa de dúvidas de alguns diretores a respeito sobre a magnitude e a persistência dos ajustes de preços, a decisão agora foi tomada de forma unânime. Todos devem ter chegado a um consenso de que a incorporação da alta do dólar sobre os preços domésticos - tornando-os mais próximos dos internacionais - e o ajuste dos preços administrados pelo governo em relação aos livres é, sim, um fator de pressão a mais sobre a inflação. 

Esta era uma dúvida expressa nas comunicações anteriores da autoridade monetária. A grande questão que fica é sobre como essa alta mais forte dos juros, que é repassada de forma quase que automática ao mercado de crédito, pode prejudicar a atividade econômica, que dá poucos indícios de recuperação. No ano até o terceiro trimestre, a alta do Produto Interno Bruto (PIB) está em 0,2%.

Veja abaixo a íntegra do comunicado:

"O Copom decidiu, por unanimidade, intensificar, neste momento, o ajuste da taxa Selic e elevá-la em 0,50 p.p., para 11,75% a.a., sem viés.

Considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques."(Estadão)

Comprovado! PT desviou mais de R$ 100 milhões da Petrobras, segundo documentos apresentados por empreiteiros extorquidos pelo partido do petrolão.


Os empresários Augusto de Mendonça e Júlio Camargo, diretores da empreiteira Toyo Setal, afirmaram em delação premiada à Polícia Federal que o PT foi o partido mais beneficiado pelas propinas pagas pelo "clube" de empreiteiras que dominavam os maiores contratos da Petrobras. ÉPOCA teve acesso aos depoimentos. 

Os delatores deram detalhes minuciosos sobre os pagamentos e o esquema de corrupção na estatal. Os pagamentos eram feitos de três formas: “parcelas em dinheiro”; remessas em contas indicadas no exterior; doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores – PT”, disse Augusto no depoimento. Ele afirmou que o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitou que ele fizesse doações ao PT. "As quais foram feitas entre os anos de 2008 a 2011", diz o depoimento. Segundo ele, o PT foi o partido mais beneficiado pelos pagamentos. Seu colega Júlio Camargo disse à polícia que as doações eleitorais não "se tratavam de valores repassados a título de propina".  Há detalhes da conta indicadada por Duque no exterior. Chama-se "Marinelo".

É a primeira vez que empreiteiros admitam ter pago propina ao PT por contratos na Petrobras. Augusto afirma que, para fazer as doações pedidas por Duque, procurou João Vaccari, vice-presidente de Finanças do PT. "Conversou pessoalmente com João Vaccari no escritório deste, no Diretorio do PT em São Paulo/SP, no ano de 2008, e disse que gostaria de fazer contribuições ao Partido dos Trabalhadores e perguntou a ele como elas poderíam ser feitas", diz o depoimento. Augusto afirma que doou R$ 4 milhões ao PT entre 2008 a 2011.

Os pagamentos ao PT no exterior foram feitos, segundo Augusto, em uma conta chamada "Marinelo", indicada por Renato Duque. Em um contrato de R$ 2,8 bilhões firmado com a Petrobras para obras na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), no Paraná, Augusto afirmou que seu colega Júlio Camargo pagou R$ 20 milhões para a "Marinelo". 

Em outra obra, na Estação de Compressão de Gás de Cabiúnas, no Rio de Janeiro, a propina ficou entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, segundo Augusto. Nesta ocasião, a transferência foi de R$ 2 milhões. Metade desse dinheiro saiu de uma conta no banco Safra Panamá, de uma empresa de fachada de Augusto, e também foi para a Marinello.

Os valores pagos em dinheiro eram entregues pelo próprio Augusto em um escritório em São Paulo a um emissário de Duque, que ele identifica apenas como “Tigrão – um homem “moreno, 1,70 a 1,80, meio gordinho, idade aproximada de 40 anos”. Os pagamentos no exterior foram feitos em uma única conta. “As doações oficiais (ao PT) foram feitas entre os anos de 2008 a 2011”, disse Augusto. 

Só em um contrato obtido na reforma da Refinaria do Paraná (Repar), a propina paga pela Setal chegou a R$ 60 milhões. Neste caso, para justificar a saída do dinheiro sujo, a Setal fez contratos simulados de prestação de serviços de aluguéis de equipamentos e terraplenagem com as empresas de fachada “Legend, Soterra, Power, SM Terraplenagem e Rockstar”.
 
Augusto afirma que, a partir de 2004, as empresas que faziam parte do que ele chama de “clube” passaram a pagar comissões de 2% para obter contratos na Diretoria de Serviços, comandada desde 2003 por Renato Duque, apadrinhado pelo PT e indicado pelo então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Augusto afirma que negociou pagamentos de propina diretamente diretamente com Duque e com o gerente da área de Engenharia, Pedro Barusco. Tudo foi dito por Augusto sob o regime da delação premiada, acertada entre sua advogada, Bedatriz Catta Preta, e o Ministério Público Federal no Paraná. 

Citado por Augusto, o gerente Pedro Barusco também celebrou um acordo de delação premiada. Ele se comprometeu a devolver cerca de US$ 100 milhões. Preso desde 14 de novembro, na sétima fase da Operação Lava Jato, o ex-diretor Renato Duque deve ser solto a qualquer momento, por uma decisão favorável tomada ontem pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.

Os delatores dizem que começaram a participar de licitações dirigidas na Petrobras ainda nos anos 90. Somente empreiteiras que integravam o que definiram como "Clube"- um cartel de 16 empresas - ganhavam os contratos na estatal. Como ambos não ocupavam funções de comando naquele momento, disseram ao MP não ter condições de detalhar as fraudes. Em seguida, porém, ambos subiram na hierarquia do Clube - e essa ascensão coincidiu com a eleição de Lula para a Presidência da República, em 2003.

A partir de 2004, segundo os delatores, a relação do cartel, e em especial com a Diretoria de Serviços da Petrobras, ocupada por Renato Duque, indicado pelo PT, tornou-se organizada, sistemática e profundamente corrupta. Uma relação sustentada pelo pagamento de propinas a ele, Duque, e ao caixa 2 do PT. Duque e a estrutura da Petrobras comadanda por ele azeitavam os contratos para o clube; e o clube, em troca, pagava uma taxa - a propina - pelos contratos.

Em nota, a defesa de Renato Duque nega as acusações e desqualifica os depoimentos dos delatores. “As delações de Julio Camargo e Augusto Ribeiro são caluniosas. Os delatores, que são criminosos confessos, visam a, com as falsas acusações, receber um prêmio ao final, traduzido em isenção ou redução drástica de pena. Renato Duque nega as acusações e irá se defender de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro”, afirma o advogado Alexandre Lopes. O PT ainda não se manifestou.

A advogada Beatriz Catta Preta, que defende os empresários Augusto Mendonça e Júlio Camargo, afirmou que a divulgação pela Justiça Federal do contéudo das deleções premiadas de seus dois clientes era uma providencia esperada. "É um direito das pessoas citadas terem acesso a esse conteúdo para poder se defender", afirmou. Catta Preta disse que as declarações de Mendonça e Camargo são apenas o início da delação premiada e que ambos continuarão a colaborar com as autoridades.

Mendonça afirmou, por exemplo, que o esquema ilegal na Petrobras tinha regras e que ao longo do tempo elas foram aprimoradas. “(As regras) chegaram a ser escritas como se fossem um regulamento de campeonato de futebol”, disse. O empresário afirmou que um papel que continha essas regras foi destruído quando a Lava Jato foi deflagrada. Ele se comprometeu a escrevê-las.

Aécio desmancha mentiras eleitoreiras de Dilma no plenário do Congresso. E gruda na testa do deputado e senador que votar a favor do PLN 36 o seu preço de venda: R$ 748 mil!

Aécio Neves, em pronunciamento no plenário do Congresso Nacional, na sessão que irá tentar votar o criminoso PLN 36, que acaba com a Lei de Responsabilidade Fiscal e apaga o crime de Dilma Rousseff, relacionou as várias mentiras da então candidata, saindo aplaudido de seu contundente discurso. Irretocável. 


ATUALIZANDO:

O presidente nacional do PSDB e candidato derrotado nas eleições, senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um duro discurso inflamado, afirmando que cada parlamentar da base aliada tem um "preço" para votar a favor da proposta que muda a meta fiscal de 2014. Ele disse que Dilma coloca o Congresso de "joelhos e de cócoras".

Aécio disse que estava se referindo ao fato de a presidente Dilma Rousseff ter condicionado a liberação de verba para pagamento das emendas parlamentares à aprovação da proposta que permite ao governo descumprir a meta fiscal de 2014. Dilma editou decreto liberando uma verba de R$ 444,7 milhões para as emendas, o que dá uma cota individual de R$ 748 mil para cada um dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores). 

O discurso do tucano provocou gritos, aplausos e vaias dos parlamentares dos partidos da base. — Não foi a verdade, a sinceridade que venceu essas eleições. Hoje, a presidente da República coloca de cócoras esse Congresso, ao estabelecer que cada parlamentar tem um preço. Cada um vale R$ 748 mil! Isso é uma violência jamais vista nesta Casa! Estarei vigilante. É triste hoje! — disse Aécio Neves, aos gritos, enfático e tendo a voz abafada por aplausos e protestos dos governistas, acrescentando: — Hoje, a presidente da República coloca de joelhos a sua base no Congresso.

Aécio subiu à Tribuna para fazer um discurso citando as declarações da presidente Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral, sobre o desempenho da economia. O líder tucano disse que a presidente mentiu ao dizer que a economia estava indo bem e que a meta fiscal deste ano seria cumprida. — E, infelizmente, nas eleições não foi a verdade que prevaleceu, E, se estamos votando uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, é que não foi dada à população a oportunidade de conhecer a verdade do que ocorre no Brasil.

O Congresso está hoje ferindo de morte um dos principais pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal — disse Aécio. Ele lamentou ainda que as galerias estivessem vazias e lembrou dos tumultos da noite anterior. — E que tivéssemos aberto as galerias (ontem) sem que precisássemos presenciar as cenas que presenciamos — disse ele.

Derrotado em outubro como candidato PSDB à Presidência, Aécio disse que a "democracia tem nas eleições o seu momento mais sublime" e passou a listar as promessas de Dilma na área econômica. — Lembro que, no dia primeiro de outubro, a presidente disse: temos um desempenho fiscal inquestionável. Mentiu a presidente da República, ou desconhecia a realidade fiscal do país? — acusou Aécio, acrescentando:

— Hoje, o governo reeleito anuncia a intenção de promover um choque fiscal que pode chegar a 96 bilhões. E repito o que disse a presidente no dia 6 de agosto, na CNA: acredito que teremos condições de cumprir o superávit previsto no início do ano. E disse ainda: eu não mudo dos direitos trabalhistas nem que a vaca tussa, e (agora) anuncia que abono salarial serão revistos — provocou Aécio. (O GLOBO)

"Essa é a casa da democracia", protesta Aécio contra a tentativa de deixar o povo fora das galerias na votação do PLN 36.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta terça-feira (2) os brasileiros que foram ao Congresso protestar contra o PLN 36, projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e livra a presidente Dilma Rousseff de cumprir a meta fiscal de 2014.

Após uma tumultuada sessão, que acabou com o manifestantes retirados à força por ordem do presidente Renan Calheiros, Aécio afirmou que a base da presidente Dilma cometeu um grave equívoco ao impedir o acesso do público às galerias da Câmara.

“Esta é a casa do povo. E o PT tem que aprender a conviver novamente com o povo nas galerias. A população brasileira acordou. A verdade é que existe um Brasil diferente, que hoje o PT e seus aliados ainda não perceberam”, afirmou Aécio Neves.

Para Aécio, o erro começou com a tentativa da base governista de votar o projeto longe dos olhos da população. “As pessoas estão participando do que está acontecendo no Brasil. Elas querem saber e algumas querem vir aqui no Congresso Nacional. Vamos fechar as galerias para atender a uma base que quer votar escondido uma proposta desta gravidade com estas consequências para o país? Não, esta é a casa da democracia”, ressaltou.

Logo no início da sessão, o presidente nacional do PSDB protestou contra a medida, sugerindo que as senhas distribuídas e não usadas por partidos da base do governo fossem disponibilizadas para o público que ficou do lado de fora.

“Eu presidi essa Casa durante dois anos. Quando havia isso, os partidos que pegavam as senhas e não as distribuíam, nós liberávamos a galeria para aqueles que quisessem participar das sessões. Infelizmente, o ato truculento da Mesa do Congresso Nacional acabou prejudicando o próprio governo”, lamentou.

ChantagemAécio também criticou o decreto da presidente Dilma que vincula a liberação de R$ 444 milhões em emendas parlamentares à aprovação do PLN 36. “É como se a presidente tivesse colocado um cifrão na testa de cada parlamentar dizendo “vocês valem R$ 700 mil reais cada um”. Isso não engrandece o parlamento”, disse.

O povo e a Oposição unidos impediram que fraude fiscal de Dilma fosse aprovada pelo PT, PMDB e base alugada. Luta continua.

O governo fracassou nesta terça-feira na sua quarta tentativa de votar a proposta que permite o descumprimento da meta fiscal de 2014. Um clima de guerra se instalou na sessão do Congresso, com brigas e xingamentos entre manifestantes, parlamentares e seguranças nas galerias da Casa, o que levou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) a suspender os trabalhos.

Após dias de rebeldia entre os aliados, os principais partidos da base entraram em acordo para ajudar o Palácio do Planalto a aprovar a medida. Porém, a oposição, com ajuda de um grupo que acompanhava a sessão nas galerias da Câmara e gritava palavras de ordem contra parlamentares da base, conseguiu impedir a análise do projeto.

Após mais de uma hora de confusão, Renan interrompeu os trabalhos e remarcou a sessão para as 10h de hoje. O cancelamento foi uma vitória da oposição. Como faltam ser apreciados os vetos presidenciais, há o risco de a votação da mudança da meta fiscal só ocorrer no dia 9.

Visivelmente ainda irritado, o presidente do Congresso criticou a atuação dos manifestantes e chegou a sugerir que seriam manifestantes "assalariados". Muitos manifestantes aditiram serem ligados ao PSDB. - Suspendemos a sessão. Esse é um caso único na história do Congresso nacional: 26 pessoas, presumivelmente assalariadas, obstruíram os trabalhos do Congresso. Isso demonstra a absoltua responsbailidade que a oposiçao tem com o fato. São 26 pessoas assalariadas que paralisam o Congresso nacional. Que democracia é essa que eles pedem e cobram diariamente? São 26 pessoas instrumentalizadas, provocando o Congresso, tumultuando. Não dá para trabalhar e conduzir uma sessão desta forma - desabafou Renan.— Vinte e seis pessoas instrumentalizadas, provocando o Congresso, tumultuando. Não dá para trabalhar e conduzir a sessão dessa forma — disse Renan.

O plenário da Câmara, onde ocorrem as sessões do Congresso, virou um verdadeiro ringue. Enquanto nas galerias havia enfrentamento entre seguranças, manifestantes e parlamentares da oposição, alguns deputados e senadores trocavam xingamentos no plenário, a poucos metros de Renan, que parecia atônito com o tumulto.

A confusão começou quando ele mandou esvaziar as galerias, por volta das 19h45m. Nesse momento, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra Renan e o PT. — Ditador (para Renan)! O PT roubou! Vai para Cuba! — gritavam os manifestantes nas galerias.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e a senadora Vanezza Grazziotim (PCdoB-AM), que estavam discursando, entenderam que foram xingadas de vagabundas. Jandira exigiu providências. — Não ouvi, mas a deputada disse que estavam nos chamando de vagabundas. E a deputada Manoela D´Ávila (PCdoB-RS) contou que havia uma manifestante nos chamado de safadas — disse Vanessa.— Chamar de vagabunda é inadmissível! Minha proposta é que se esvaziem as galerias. Que se respeitem os parlamentares! — disse Jandira.

Os seguranças foram às galerias para retirar os manifestantes, a maioria ligada ao PSDB, e usaram até uma arma que dá choque. Os líderes dos partidos de oposição, então, subiram para proteger os manifestantes, e começou a briga. Os mais exaltados eram os deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO), líder da Minoria no Congresso, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Fernando Francischini (SD-PR) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) — este, o mais irritado, que chegou a empurrar e dar cotoveladas num segurança: — Me solte que eu sou deputado! — gritava. 
Uma idosa de 79 anos, Ruth Gomes de Sá, afirmou ter sido agredida pelos seguranças. — Eles me deram uma gravata! — disse a aposentada, que disse ser ligada ao PSDB. 

Num dos momentos mais tensos , os deputados Felipe Maia (DEM-RN) e Assis Melo (PCdoB-RS) trocaram acusações e empurrões. Assis teve que ser contido por colegas do partido e Maia, pelos correligionários democratas, inclusive seu pai, o senador Agripino Maia (DEM-RN). Outro embate ocorreu entre Domingos Sávio (PSDB-MG) e Amauri Teixeira (PT-BA). — Disse ao Amauri que ele era gordo, mas não era dois! — contou Sávio, que está usando muletas por ter operado um dos joelhos.

Os manifestantes, parte deles convocada pelo deputado Izalci (PSDB-DF), registraram boletim de ocorrência por terem sido agredidos. O governo terá dificuldade para conseguir quorum hoje. — Foi uma vitória nossa (da oposição) — admitiu o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA).

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) reagiu. - O senador Renan aceitou que partidos da base, em especial o PT, deixassem as galerias vazias, ao não distribuírem as suas senhas. Esse sim, um acinte, um desrespeito ao Congresso Nacional. Ao impedir o povo brasileiro de participar desta sessão, radicalizou-se o clima. E é uma ilusão porque o povo está participando nas redes sociais, em casa, nas universidades e vai participar cada vez mais. Faltou a meu ver, aqui hoje, respeito à democracia - disse Aécio. (O Globo)

Que dívida tem Zavascki com José Dirceu?


O ministro Teori Zavascki, do STF, encarregado do caso do Petrolão, concedeu habeas corpus a Renato Duque, cujo assistente na Petrobras vai devolver mais de R$ 250 milhões. Foi este ministro quem votou para livrar José Dirceu da acusação de formação de quadrilha. Duque é indicação do mensaleiro petista na estatal. Zavascki não liberou os motivos pelo qual deu liberdade ao maior suspeito de distribuir propinas para o PT. Será apenas gratidão a José Dirceu? A matéria a seguir é da Folha de São Paulo.

O relator dos processos da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Teori Zavascki, acatou um pedido da defesa do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e determinou sua libertação. 

Preso desde o dia 14 na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, Duque poderia deixar o local a qualquer momento. Até a conclusão desta edição, não havia saído. Teori determinou ainda apreensão do passaporte do ex-diretor e que ele fique no Rio, ao alcance da Justiça. 

Renato Duque é suspeito de participar de um esquema que envolvia formação de cartel por empreiteiras, fraude em licitações e desvio de recursos para benefício dos envolvidos e agentes políticos. Ele foi indicado à diretoria de Serviços da Petrobras pelo PT. Segundo o também ex-diretor Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Lava Jato, o partido ficava com 3% dos contratos da área.
Durante as investigações, um dos ex-subordinados de Duque, Pedro Barusco, admitiu ter US$ 97 milhões no exterior. Ele se comprometeu a devolver o valor dentro de um acordo de delação premiada.

Em interrogatórios feitos pela PF, Duque negou participação no esquema. A empreiteira Galvão Engenharia enviou à Justiça, no último dia 24, comprovantes de que pagou R$ 8,8 milhões em propina à empresa de consultoria do engenheiro Shinko Nakandakari. Segundo a empresa, Shinko era encarregado de recolher o dinheiro como "emissário" da diretoria de Serviços sob o comando de Duque. 

Os advogados de Duque não haviam tido acesso à integra da decisão de Teori. "Mesmo sem ler, posso dizer que representa, sem dúvida, o reestabelecimento de rumos. O devido processo legal, sem punições antecipadas e prisões sem processos, sempre foi resguardado pelo Supremo", disse o defensor Renato de Moraes à Folha

Alexandre Lopes, outro advogado, disse acreditar que Teori não avaliou o questionamento da competência do juiz Sergio Moro, da Justiça Federal de Curitiba, em tocar os processos da Lava Jato.
Lopes, que já havia tentando libertar Duque por meio de pedidos ao Tribunal Federal do Paraná e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), vem questionando a competência de Moro para atuar no caso. Para ele, o caso deveria tramitar na Justiça de Brasília ou do Rio, sede da Petrobras, não no Paraná. Advogados também argumentam que, devido à participação de autoridades com prerrogativa de foro, o processo todo deveria ser analisado pelo STF.

"Babá" Costa do Petrolão revela que denunciou 40 ladrões do PT, PMDB e PP.

A DUPLA DO BARULHO  - AMIGOS DE LULA E DILMA
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa surpreendeu os integrantes da CPI criada pelo Congresso para investigar a estatal ao quebrar o silêncio e confirmar que entregou dezenas de políticos em seus depoimentos à Justiça, mantidos sob sigilo pelo Supremo Tribunal Federal.Sem entrar em detalhes para não comprometer o acordo de delação premiada, Costa fez um "esclarecimento inicial" nesta terça (2), na sessão em que foi convocado para acareação com outro ex-diretor da estatal, Nestor Cerveró. 

Preso durante a Operação Lava Jato, que desvendou o maior esquema de corrupção envolvendo a petroleira, Costa só foi solto depois de fazer o acordo e admitiu que entregou "algumas dezenas" de políticos ao ser questionado pelos integrantes da CPI. 

Após a sessão, confidenciou a dois deputados o número de políticos que citou. Um dos que ouviu o dado foi Julio Delgado (PSB-MG). "Eu perguntei: como é isso, quantos são?'. Ele me disse que são de 35 a 40 do PP, PMDB e PT." 

O delator disse que chegou a ficar "enojado" com o que ocorria na estatal e que a corrupção está espalhada pelo país. "O que acontecia na Petrobras acontece no Brasil inteiro: nas rodovias, ferrovias, nos portos, aeroportos, nas hidrelétricas. Isso acontece no Brasil inteiro. É só pesquisar." Ele não falou sobre a acusação, que fez à Justiça, de que Cerveró recebia propina. O ex-diretor da área internacional negou: "É uma ilação". 

Costa fez um breve histórico de sua entrada por concurso na estatal, em 1977, mas admitiu ter chegado ao alto escalão graças a indicações políticas --foi diretor de Abastecimento de 2004 a 2012.Ele, que cumpre prisão domiciliar, diz estar "profundamente arrependido". "Desde o governo Sarney, governo Collor, governo Itamar, governo Fernando Henrique --todos--, governo Lula, governo Dilma, todos os diretores da Petrobras e diretores de outras empresas, se não tivessem apoio político, não chegavam a diretor! Isso é fato. Pode ser comprovado." 

E continuou: "Infelizmente, aceitei. Se pudesse, não faria isso. Esse cargo me deixou onde estou hoje", disse. Ele chegou a dizer que sonhava em ser presidente da Petrobras e que passou a sentir ojeriza do esquema do qual participava. Foi, segundo diz, quando enviou à Casa Civil, em 2009, e-mail com questionamento feitos pelo TCU (Tribunal de Contas da União). 

O e-mail foi revelado pela revista "Veja". Na época, Dilma Rousseff chefiava a Casa Civil. À CPI Costa negou que o envio ocorreu por interesses escusos ou porque queria interferência do Executivo. "Nessa época, eu já estava enojado. Aquele processo estava me enojando. [O objetivo] foi alertar de que estávamos com problemas", disse.  "Queria que ele explicasse o que é o enojamento' e por que não tomou nenhuma ação para desenojar' o processo", afirmou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). 

Costa não deu novos detalhes sobre sua delação. Repetiu, porém, que confirma tudo o que foi dito, segundo ele, em mais de 80 depoimentos. Disse que virou delator para "deixar a alma mais pura" e atendendo ao apelo da família. "Perguntaram: Por que só você, cadê os outros? Você vai pagar sozinho?'" 

A disposição dele em falar animou a oposição. O deputado Izalci (PSDB-DF), questionou se o ex-presidente Lula e a presidente Dilma foram informados sobre os desvios. Costa disse que, por ele, nunca. Aproveitou para desmentir que Lula o chamasse de Paulinho: "É folclore". Cerveró repetiu o roteiro de sua primeira fala à CPI, em setembro. Voltou a dizer que não sabia nada sobre a existência de um cartel de empresas, de superfaturamento em obras e propina.(Folha de São Paulo)

Depoimento explosivo! Paulo Roberto Costa enrola vida de Dilma na CPI da Petrobras.


DILMA SABIA TUDO
Atenção! Fato novo! Paulo Roberto Costa enviou o e-mail para a presidente Dilma Rousseff por determinação dela, que ocupava a Casa Civil, com o conhecimento de José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras. 
Fato novo 2! Paulo Roberto Costa afirma que enviou o e-mail no sentido de solicitar que as irregularidades fossem cessadas e que Dilma Rousseff, hoje presidente da República, por conseguinte, foi informada e não tomou providências. O depoimento é explosivo! O depoimento é altamente comprometedor!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SUBORNO, CORRUPÇÃO, CHANTAGEM.


Suborno e corrupção escancarado. Dilma oferece 750 mil para quem votar a favor da lei que a isenta do calote para que ela não seja caçada. 
Doou nossa grana para outros países, financiou obras nos países da pátria grande, construiu hospitais em outro país enquanto os pagadores de impostos ficam no chão feito animais que irão para o matadouro e tem que aguardar mais de 1 ano para fazer um exame.

Para pagar esse "suborno" teremos que nos prostituir para os estrangeiros para pagar essa safadeza para os safados que se venderem. Se eles aceitarem não nos restará outra alternativa a não ser sair do país.

Chupa Brasil.....
ESSE É UM QUADRO TRISTE, MAS VOCÊ CONCORDA E GOSTA -  SEI QUE VOTOU EM DILMA.
Dinheiro para COMPRAR Deputados tem de sobra!

Dinheiro para CUMPRIR com nossos DIREITOS CONSTITUCIONAIS, sempre FALTA!
"Né"  Dilma ?

FORA ESCÓRIAS!  FORA BANDIDOS!  FORA DILMA !! FORA LULALADRÃO!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

BNDES BANCOU AEROPORTO… EM MOÇAMBIQUE


BNDES BANCOU OBRA DE US$ 144 MILHÕES DA ODEBRECHT EM MOÇAMBIQUE
NewsAvia - Aeroporto-de-Nacala Obras
Obras do aeroporto de Nacala, em Moçambique. Foto: NewsAvia
Dilma esqueceu a promessa de construir 800 aeroportos regionais no Brasil, mas não a prioridade de atender sempre a Odebrecht: garantiu 144 milhões de dólares para a obra do aeroporto de Nacala, norte de Moçambique. Ofereceu dinheiro barato do BNDES, com prazo de avô para tataraneto, sob a condição de a obra ser entregue a EMPRESA brasileira – a Odebrecht, é claro. A inauguração será sábado (13).
A Odebrecht ganhou a obra em Moçambique sem licitação. O BNDES entrega o dinheiro diretamente à EMPRESA e não ao país financiado. Leia na Coluna Cláudio Humberto.
Fernandes Arquitetos - Aeroporto Nacala Mocambique
Projeto do aeroporto de Nacala é da Fernandes Arquitetos Associados, o mesmo escritório que realizou o projeto do Estádio do Maracanã. Foto: Fernandes Arquitetos.

A arte de seguir em frente