quinta-feira, 2 de julho de 2015

PT é malsucedido na tentativa de impedir depoimentos de Pessoa, Costa e Youssef à Justiça Eleitoral, que apura se campanha de Dilma cometeu crime.

Sei lá quem anda orientando o PT no mundo das leis, né? Parece que, depois da morte de Márcio Thomaz Bastos, a coisa destrambelhou. Por que digo isso? A coligação “Com a Força do Povo” entrou com um pedido no TSE para impedir que Ricardo Pessoa, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa prestassem depoimento na ação que apura se houve irregularidades na campanha à reeleição de Dilma.
E entrou com um pedido com base em que argumento? Não sei. As três personagens, em processos de delação premiada, afirmam que o esquema de corrupção que vigia na Petrobras alimentava partidos políticos com dinheiro ilegal — ainda que “legalizado” na forma de doações regulares de campanha.
Ricardo Pessoa, dono da UTC, por exemplo, diz ter doado R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma depois de “gentilmente convencido” por Edinho Silva, que lhe lembrou os muitos contratos que mantinha com a Petrobras.
Os outros dois personagens deixaram claro o trânsito do dinheiro sujo por partidos políticos como PT, PP e PMDB. Será que personagens como essas não deveriam ser ouvidas?
O pedido foi, obviamente, negado. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otavio Noronha, lembrou que não se pode impedir um juiz de coletar provas. Escreveu, informa a Folha: “O destinatário da prova é o juiz, ele que sabe se precisa ou não ouvir testemunha”.
*Por Reinaldo Azevedo

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Impeachment x Maioridade Penal.



Oportunistas de todas as matizes, cujo objetivo é enfraquecer uma Oposição com 51 milhões de votos, jogando-a para uma derrota certa, questionam porque o impeachment de Dilma não é pedido na Câmara dos Deputados. Afinal de contas, de 65% dos brasileiros apoiam a saída da presidente, a vitória seria fácil, ultrapassando com folga os 342 votos necessários para o impedimento.
Chamam os líderes de covardes, fracos, medrosos. É a ruidosa e ruinosa minoria que se intitula "de direita" e "conservadora" que alimenta o ódio da esquerda, num Fla x Flu interminável nas redes sociais. Ontem, estes gênios da raça levaram uma lição de como funciona a democracia no país e especialmente de como se move a Câmara dos Deputados. Ontem, com quorum de 490 deputados (em 513), a Câmara rejeitou a PEC da redução da maioridade penal, defendida por 87% dos brasileiros, segundo pesquisas publicadas. A votação final foi 303 a favor, 184 contra. Faltaram 5 votos para a aprovação. O balcão de negócios de um  processo de impeachment é incomensurável, o que não acontece na votação de redução de maioridade. Fica a lição para os apressadinhos e para os que contestam diariamente a Oposição sobre as suas estratégias para afastar Dilma. Fica o recado: sosseguem o facho e deixem a Oposição trabalhar. Não temos um parlamento confiável. Temos um parlamento venal, corrupto na sua maioria, dominado por emendas e nomeações. O caminho do impeachment passa pelo Judiciário e só depois pelo Legislativo.

Por 5 votos, Câmara rejeita redução da maioridade penal para crimes hediondos. Projeto original que reduz em todos os casos ainda vai à votação.



Sessão extraordinária para discussão e votação da PEC da maioridade penal (PEC 171/93)
Foi rejeitado o texto de autoria da comissão especial sobre o tema. Em data a ser definida, os deputados ainda poderão votar o texto original da proposta, que reduz a maioridade para todos os tipos de crimes. Plenário teve debate acirrado sobre a PEC. Na votação, foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308.

(Agência Câmara) O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, na madrugada desta quarta-feira (1º), o texto da comissão especial para a PEC que reduz a maioridade penal (PEC 171/93). Foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308. Foram 184 votos contra e 3 abstenções. A discussão, no entanto, ainda não se encerrou, avisou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele lembrou que o Plenário ainda tem de votar o texto original da proposta ou outras emendas que tramitam em conjunto. 

“Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”, disse Cunha.

Ainda não há data para a retomada da discussão. Eduardo Cunha disse que a proposta poderá voltar à pauta na semana que vem ou, se isso não for possível, no segundo semestre. Antes do recesso, o Plenário ainda precisa votar o segundo turno da PEC da Reforma Política.

A proposta rejeitada reduziria de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, como estupro, latrocínio e homicídio qualificado (quando há agravantes). O adolescente dessa faixa etária também poderia ser condenado por crimes de lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte e roubo agravado (quando há uso de arma ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias). O texto original, que pode ir à votação, reduz a maioridade para 16 em todos os casos.

A decisão apertada – faltaram 5 votos para aprovar a proposta – foi recebida com gritos por deputados e manifestantes das galerias, que cantaram “Pula, sai do chão, quem é contra a redução” e outras palavras de ordem. A sessão chegou a ser suspensa pelo presidente da Câmara para que as galerias fossem esvaziadas.

O relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF), lamentou o resultado. “Infelizmente, nós perdemos. Eu fico triste, como parlamentar, e mais ainda como cidadão”, disse o deputado.
Bessa avaliou que as chances de vitória na PEC original são reduzidas. “O acordo foi feito com base nesse substitutivo”, explicou.

Reforma do ECA
O debate da PEC foi acirrado. Foram mais de três horas de discussão em um Plenário dividido, mas com uma opinião em comum: todos os discursos reconheceram que o Brasil enfrenta problemas no controle da criminalidade e que o Congresso precisa ampliar o debate.

Para os deputados contrários à PEC, a solução não está no julgamento de menores entre 16 e 17 anos como adultos, mas na revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para aumentar o tempo de internação do jovem infrator no sistema atual de medida socioeducativa.

Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), a revisão do ECA deve ser prioridade da Câmara. “Agora é dialogarmos para, imediatamente, colocarmos em funcionamento a comissão especial de reforma do ECA. O governo apresentou uma proposta que amplia o prazo de internação, coloca mais rigidez para quem utiliza menores para cometer crimes contra a vida e separa os que cometem crimes contra a vida dos demais”, disse.

O deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) lembrou que, nos últimos dez anos, o Congresso aprovou diversas leis aumentando o tempo de pena de diversos crimes, mas ainda assim a violência não diminuiu. “O que reduz a violência é a certeza da aplicação dessa pena. Para oferecer ao Brasil uma solução adequada, é preciso fazer um diagnóstico. E vai se chegar à conclusão de que ela é fruto da exclusão”, disse.

Para o líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), uma reforma no ECA poderia garantir a aplicação mais rápida de uma pena ao adolescente infrator, já que o processo é mais rápido do que o previsto no Código Penal. “Se punido pelo Código Penal, um jovem poderia estar solto em um ano e meio por progressão da pena, mas, se mudarmos o ECA, ele poderá cumprir pena de até 8 anos”, disse. Domingos Neto afirmou ainda que a mudança legal precisa vir acompanhada de investimentos do governo federal nas instituições de internação.

Defesa da PEC
Defensores da redução da maioridade se ampararam nos casos de crimes violentos entre jovens de 16 e 17 anos para pedir a redução da idade mínima. Para o deputado Capitão Augusto (PR-SP), os jovens que seriam afetados pela proposta são “marginais”, não “garotos inocentes”. “O ECA é fraco, não pune, tanto é que, após atingir a maioridade penal, esse marginal sai com ficha limpa, independentemente dos crimes bárbaros que tenha praticado”, disse.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), destacou que o foco da proposta era punir crimes contra a vida. “É um texto que tem equilíbrio, propõe a redução apenas para os casos graves, sobretudo os crimes contra a vida. Suprimir uma vida é injustificável na idade e na classe social que for”, disse.

Deputados também citaram pesquisa do Instituto Datafolha que apontou 87% da população favorável à redução da maioridade penal. "É um desejo do povo brasileiro. Quase 90% da população brasileira, nas pesquisas, exige essa redução”, disse o relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF).

Participação intensa
A disputa sobre a PEC da Maioridade Penal começou no início da semana, quando estudantes contrários à PEC se instalaram no gramado do Congresso Nacional. Os estudantes acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a presença nas galerias do Plenário. Nesta terça-feira, houve tumulto entre manifestantes, parlamentares e policiais legislativos em alguns pontos da Câmara dos Deputados.

O acesso às galerias foi autorizado a um número reduzido de pessoas, por meio de senhas distribuídas por partidos. Manifestantes favoráveis e contrários acompanharam toda a votação de maneira pacífica, munidos de cartazes e camisetas.

Parlamentares também se utilizaram de cartazes para expressar a opinião. Os deputados do Psol levantaram cartazes dizendo “Redução não é a solução”, enquanto o deputado Silas Freire (PR-PI) levou uma faixa para dizer que a redução é uma resposta a crimes como o estupro de meninas no Piauí. Vários deputados também usaram camisetas declarando a posição.

O verme.



Esse verme que não sabe quando parar, se reuniu em Brasília na ausência de sua criatura e em uma reunião que durou 4 horas, com a proibição de celular para não haver vazamentos do que falaram, deve ter orientado bem seus asseclas. Será que ele não se toca que o povo em sua maioria não o suporta mais?

Esse verme é o maior culpado do que o Brasil vive hoje. Por ganância e a megalomania que tem por PODER ele não desiste, - CABE A TODOS NÓS IMPEDIR QUE O PROJETO DE PODER DELES ARRUÍNEM O NOSSO FUTURO E O DOS NOSSOS FILHOS...
Deixe um recado pra esse verme!

Os bandidos venceram. Estão bem representados no Congresso.


Contra a vontade de 87% dos brasileiros, a Câmara dos Deputados rejeitou o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduziria a maioridade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes graves.
Para ser aprovado, eram necessários 307 votos a favor, mas “somente” 303 deputados votaram sim, contra 184 que votaram não, em discursos recheados das mentiras e demagogias de sempre, como mostrei aqui e aqui.
Os bandidos venceram por causa de 5 votos. Estão bem representados no Congresso.

PSOL

PT é malsucedido na tentativa de impedir depoimentos de Pessoa, Costa e Youssef à Justiça Eleitoral, que apura se campanha de Dilma cometeu crime.

Sei lá quem anda orientando o PT no mundo das leis, né? Parece que, depois da morte de Márcio Thomaz Bastos, a coisa destrambelhou. Por que digo isso? A coligação “Com a Força do Povo” entrou com um pedido no TSE para impedir que Ricardo Pessoa, Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa prestassem depoimento na ação que apura se houve irregularidades na campanha à reeleição de Dilma.
E entrou com um pedido com base em que argumento? Não sei. As três personagens, em processos de delação premiada, afirmam que o esquema de corrupção que vigia na Petrobras alimentava partidos políticos com dinheiro ilegal — ainda que “legalizado” na forma de doações regulares de campanha.
Ricardo Pessoa, dono da UTC, por exemplo, diz ter doado R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma depois de “gentilmente convencido” por Edinho Silva, que lhe lembrou os muitos contratos que mantinha com a Petrobras.
Os outros dois personagens deixaram claro o trânsito do dinheiro sujo por partidos políticos como PT, PP e PMDB. Será que personagens como essas não deveriam ser ouvidas?
O pedido foi, obviamente, negado. O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otavio Noronha, lembrou que não se pode impedir um juiz de coletar provas. Escreveu, informa a Folha: “O destinatário da prova é o juiz, ele que sabe se precisa ou não ouvir testemunha”.
*Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 30 de junho de 2015

Delação premiada – Dilma ataca a Lei nr 12.850, que ela própria sancionou.


DILMA DESCUMPRE ÀS LEIS POR AÇÃO E OMISSÃO.

A bobagem dita por Dilma Rousseff sobre a chamada delação premiada é maior do que parece. Como nós já vimos, ela disse nos EUA que não respeita delatores e lembrou que ela, mesmo sob rotura, não delatou ninguém. Pior ainda: resolveu evocar a sua condição de mineira para citar Joaquim Silvério dos Reis, o homem que traiu os inconfidentes. Entendi: vai ver João Vaccari Neto é Tiradentes; Renato Duque é Cláudio Manuel da Costa, e Nestor Cerveró, Tomás Antônio Gonzaga.
Já escrevi sobre as implicações lógicas da tolice. Há mais a dizer. A delação premiada está prevista na Lei 12.850, que foi sancionada por… Dilma Rousseff.
A “colaboração premiada” aparece no Inciso I do Artigo 3º da lei e é meticulosamente detalhada nos artigo 4º, 5º, 6º e 7º, a saber (em azul):
Art. 4º  O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:
I – a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;
II – a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;
III – a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;
IV – a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;
V – a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.
§ 1º  Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração.
§ 2º  Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).
§ 3º  O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.
§ 4º  Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:
I – não for o líder da organização criminosa;
II – for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.
§ 5º  Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.
§ 6º  O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.
§ 7º  Realizado o acordo na forma do § 6o, o respectivo termo, acompanhado das declarações do colaborador e de cópia da investigação, será remetido ao juiz para homologação, o qual deverá verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na presença de seu defensor.
§ 8º  O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais, ou adequá-la ao caso concreto.
§ 9º  Depois de homologado o acordo, o colaborador poderá, sempre acompanhado pelo seu defensor, ser ouvido pelo membro do Ministério Público ou pelo delegado de polícia responsável pelas investigações.
§ 10º  As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor.
§ 11º.  A sentença apreciará os termos do acordo homologado e sua eficácia.
§ 12º  Ainda que beneficiado por perdão judicial ou não denunciado, o colaborador poderá ser ouvido em juízo a requerimento das partes ou por iniciativa da autoridade judicial.
§ 13º  Sempre que possível, o registro dos atos de colaboração será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinados a obter maior fidelidade das informações.
§ 14º  Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.
§ 15º  Em todos os atos de negociação, confirmação e execução da colaboração, o colaborador deverá estar assistido por defensor.
§ 16º  Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador.
Art. 5º  São direitos do colaborador:
I – usufruir das medidas de proteção previstas na legislação específica;
II – ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais preservados;
III – ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores e partícipes;
IV – participar das audiências sem contato visual com os outros acusados;
V – não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito;
VI – cumprir pena em estabelecimento penal diverso dos demais corréus ou condenados.
Art. 6º  O termo de acordo da colaboração premiada deverá ser feito por escrito e conter:
I – o relato da colaboração e seus possíveis resultados;
II – as condições da proposta do Ministério Público ou do delegado de polícia;
III – a declaração de aceitação do colaborador e de seu defensor;
IV – as assinaturas do representante do Ministério Público ou do delegado de polícia, do colaborador e de seu defensor;
V – a especificação das medidas de proteção ao colaborador e à sua família, quando necessário.
Art. 7º  O pedido de homologação do acordo será sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que não possam identificar o colaborador e o seu objeto.
§ 1º  As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
§ 2º  O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.
§ 3º  O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia, observado o disposto no art. 5º.
Retomo
Dilma está, então, dizendo que a lei que ela própria sancionou não serve.
Esta senhora, definitivamente, não sabe mais o que diz. Acho que deveria voltar a consumir carboidratos. Vai ver está com baixa de glicose no sangue. Não é uma boa para quem gosta de fazer reflexões a céu aberto, como ela.

Delação premiada: Joaquim Barbosa enquadra Dilma na Lei que ela mesmo criou.

Delação premiada: Joaquim Barbosa enquadra Dilma na Lei que ela mesmo criou.

(Estadão) O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa reagiu nessa segunda-feira, 29, à fala da presidente Dilma Rousseff, que disse nos Estados Unidos que "não respeita delator". Sob o argumento que delação premiada "é um instituto penal-processual previsto em lei no Brasil", Barbosa disse que Dilma é mal assessorada e que um presidente não pode "'investir politicamente' contra as leis vigentes, minando-lhes as bases". Veja post sobre a Lei 12.850 publicado ontem por este Blog.

"Caberia à assessoria informar a Presidente que: atentar contra o bom funcionamento do Poder Judiciário é crime de responsabilidade!", afirmou Joaquim Barbosa em sua conta no Twitter.
 
Em uma série de nove mensagens, postadas na noite de segunda-feira (29), Barbosa criticou a presidente e sua equipe, que estão em visita oficial aos Estados Unidos. Lá, Dilma comentou pela primeira vez as acusações contidas na delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, em que seus ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Edinho Silva, Comunicação Social, são citados. "Zelar pelo respeito e cumprimento das leis do País: esta é uma das mais importantes missões constitucionais de um presidente da República", alertou Barbosa.
O antigo presidente do STF propõe ainda uma reflexão aos seguidores dele na rede social. "Vocês estão vendo o estrago que a promiscuidade entre dinheiro de empresas e a política provoca nas instituições?", questionou o ex-ministro.
 
Em palestra em São Paulo no meio de julho, Barbosa falou sobre corrupção e protestou contra a "relação umbilical existente entre empresas e Poder Público no Brasil. "Precisamos romper com esse capitalismo de compadres, essa história de não conseguir empreender sem ter uma 'verbinha' do governo".

Governo petista, que tanto criticava o PSDB pelas privatizações, cria “pacote de privatizações”

 

Pois é, na política tudo vale, criticar por criticar, oposição por oposição e mais do que tudo, PODER PELO PODER.
O PT, que tanto criticou ao longo de sua história todos os casos de privatização, agora inova e mostra que sim, a hipocrisia faz parte deste governo e cria o tal pacote de privatizações.
Pra ficar mais bonitinho e para tentar ofuscar o caráter privatizador das ações eles preferiram chamar de “concessões”.
O plano de concessões do governo prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões, sendo R$ 69,2 bilhões entre 2015 e 2018, e R$ 129,2 bilhões a partir de 2019. Os recursos estão divididos entre rodovias (R$ 66,1 bilhões), ferrovias (R$ 86,4 bilhões), portos (R$ 37,4 bilhões) e aeroportos (R$ 8,5 bilhões).
E por aí vai. O governo vai outorgar a empresas privadas a administração de: ferrovias, portos, rodovias, tudo vai entrando nesse pacote, e o governo vai delegando a iniciativa privada aquilo que ele diretamente deveria fazer pelo povo, mas com essas “concessões vai deixando claro que não tem competência para fazer. (Com informações: Contas Abertas)

SOMOS O PT E JÁ DEMOS O GOLPE COMUNISTA NO BRASIL !


Em jogo, a cabeça de Dilma.

Dilma Rousseff (Foto: Arte Antonio Lucena )
LULA QUER NEGOCIAR A CABEÇA DE DILMA

                               

O escândalo em torno da roubalheira na Petrobras subiu a rampa do Palácio do Planalto onde despacham o ministro da Secretaria de Comunicação Social Edinho da Silva, o ministro-chefe da Casa Civil da presidência da República Aloizio Mercadante, e a presidente da República Dilma Rousseff.
Em outro front, bateu à porta do Instituto Lula, na capital paulista, onde costuma ser encontrado o ex-presidente.
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De duas, uma. Ou o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, chefe do cartel de empreiteiras que roubou a Petrobras, é um delirante formidável ou fala a verdade.
Sua delação premiada contém detalhes capazes de causar inveja a bons romancistas. O que um delator conta à Justiça só vale se for provado. Se mentir, perderá o direito a uma pena menor. Qual a vantagem de mentir, portanto?
Pessoa disse que pagou propina a políticos de vários partidos e ao PT com dinheiro desviado de contratos superfaturados para a prestação de serviços à Petrobras.
Edinho, tesoureiro da campanha de Dilma no ano passado, tomou dinheiro de Pessoa. Bem como Mercadante, candidato ao governo de São Paulo em 2010. Bem como Lula, naturalmente, para a campanha que o reelegeu em 2006.
Dilma viajou de cabeça quente ao encontro de Barack Obama. Por sinal, sempre que o então presidente José Sarney viajava, Fernando Henrique Cardoso repetia: “A crise viajou”.
O comentário não se aplica a Dilma. A crise não é somente ela. A crise tem mais a cara de Lula e do PT. De Lula que inventou Dilma. Dele e do PT que protagonizaram até aqui os maiores escândalos da história do país.
O mensalão é a mais ruidosa obra do primeiro governo Lula. Virou trocado a se comparar com a roubalheira na Petrobras. Dilma não é inocente no caso da Petrobras.
Quem foi ministra das Minas e Energia, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e sempre fez questão de cuidar dela, não pode ser inocente. Lula, porém, por obra, graça ou omissão é o responsável por tudo.
Dilma não passa de uma gerentona sem talento, arrogante, refratária a pessoas em geral e dona de ideias econômicas ultrapassadas. Está sobrando na espaçosa cadeira que ocupa.
Para agravar a desdita dela – ou melhor: a nossa – é vítima de algo tão nativo como a jabuticaba. Pois Lula inverteu a ordem natural das coisas e age como o criador que tenta agora destruir a criatura.
Lula elegeu Dilma para mandar no governo dela e sucedê-la depois de quatro anos. Dilma nem deixou que ele mandasse tanto, nem renunciou ao direito de concorrer ao segundo mandato.
Há mais de um ano, Lula só faz criticá-la - ultimamente, porque teme ser preso e acha que Dilma nada faz para defendê-lo. Até que há 15 dias, Lula ultrapassou todos os limites. Declarou guerra a Dilma. Ele e o PT.
Procede como um implacável adversário dela, enfraquecendo-a – e ao seu governo - por toda parte. Emite sinais de que, no limite, poderá entregar a cabeça de Dilma para preservar a sua.
Não duvidem.  Lula é amoral, e dá provas disso com frequência. Se necessário, negociará com o PMDB e outros partidos aliados do PT a substituição de Dilma por Michel Temer, o vice-presidente.
Em 2018, se quiser ou se puder, tentaria voltar ao lugar de onde jamais gostaria de ter saído. (Saudades do sanduíche de ovo servido a qualquer hora da madrugada!) Afinal, foi nele ou a partir dele que descobriu os luxos que só as grandes fortunas proporcionam.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A MORTE NÃO MANDA AVISO.

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A morte do Cristiano Araújo e a morte de qualquer pessoa em evidência, sempre me faz pensar sobre a fragilidade da vida... Em como a vida é curta, em como a vida não espera. Calhou de ser um acidente, mas podia ter sido um tombo, um enfarto, um assalto. O cara era rico, famoso, jovem, tinha uma vida e uma carreira inteira pela frente, mas um acidente de carro tirou isso dele. De repente. 

Certamente ao ir para o show antes do acidente, ele não sabia que ...era o último show dele. Ele não sabia que horas depois iria falecer. Ele provavelmente tinha muitos planos, assim como nós. Será que se ele soubesse, seria tudo diferente? Esse texto nem é sobre ele em si, mas sim sobre o que esses acidentes me fazem pensar. Podia ser eu, podia ser você que tá lendo... A gente acorda sem saber se vai acordar de novo. Na vida nos prendemos muito a sentimentos que não trazem nada de bom. Orgulho, mágoa, raiva, ressentimento... Sentimentos que nos afastam de quem a gente ama, e de quem nos ama de volta.

Certamente ele tinha um amigo com quem ele estava brigado, certamente a namorada dele (que Deus a tenha também) podia ter algo pra falar que tava preso, certamente ele tinha problemas não resolvidos. E infelizmente vão continuar assim, porque a vida não espera.

Não podemos deixar nada pra depois, não temos esse luxo de esperar. É sempre tão bom falar tudo o que pensa, principalmente pra quem você ama. A gente nunca sabe se é a ultima vez que você vê alguém, se é sua última chance de dizer alguma coisa... Então apenas digam! Engulam o orgulho e todos os sentimentos ruins que habitam em você.

Libertem tudo isso, porque orgulho nunca levou ninguém a lugar nenhum, pelo contrário, só problemas e nada mais. 

Orgulho é  o principal causador de términos de enlaces matrimoniais, afastamentos, brigas e até de mortes... Se você tem algo a dizer a mim, fale. Se tiver algo a dizer a alguém, também fale. Se tiver algo a dizer para um familiar seu, apenas fale.

Não espere por uma chance inopinada ou uma casualidade futura,  para externar o seu pensamento e às vezes pedir perdão pelos erros cometidos, quando feriu  ou causou transtornos a quem você ama.  Não deixe nada pra semana que vem, porque a semana que vem pode nem chegar para você. Não tenha medo! ame as pessoas intensamente.


Impeachment em marcha!


Chora Dilma, e "pega o boné"...
Uma palavra pode resumir o clima em Brasília,  ontem à noite… PAVOR!
O facebook bloqueou o post original do Cristalvox sobre o assunto,  sob o argumento ainda não conhecido, talvez porque continha uma expressão que não era pavor e começa com T.
A viagem para os Estados Unidos de Dilma já colocou Joaquim Levy no Hospital com suspeita de embolia pulmonar…
Mas o fato da presidente Dilma  ter chamado  uma reunião de emergência que varou a madrugada, dá a exata dimensão da gravidade do conteúdo da Revista Veja desta semana. 12 páginas recheadas de pura nitroglicerina.  O núcleo antes chamado de DURO,  agora definido como “MOLE MOLE” porque meteu a mão na grana suja das empreiteiras,  ainda  está a procura de um factóide para desviar a atenção sobre as denúncias corrosivas de Ricardo Pessoa.
A Rede Globo silenciou no Jornal Nacional da sexta. Já vem, sistematicamente, tentando “secar” a Lava Jato. AS 12 páginas da Revista Veja derrubaram a República… E não foi  os Odebrechts abrirem a boca.

A Falência de uma Nação.



                    ESSE É O RETRATO DO NOSSO PAÍS.
Quem acreditava que a vergonhosa derrota de 7x1 para a Alemanha seria um recomeço da tragédia viu outra pior: a desclassificação para o Paraguai, nada mais humilhante e vexatória.

A corrupção leva, por certo, à falência de uma Nação moral e eticamente. Assim como na política, cuja bandeira traz denuncias diárias de desvios de dinheiro, na desmoralizada agremiação dirigida por dirigentes, sob suspeita, ou presos, o que mais de poderia esperar de uma seleção que foi campeã 5 vezes do mundo? Absolutamente nada.

As pedaladas do governo se confundem com as peladas dos campos
e estádios. Antigamente não tínhamos boas arenas. Hoje foram construídas, mas acabou o futebol. Jovens talentos com menos de 16 anos já entram para os grandes clubes dos países estrangeiros, enquanto
capengam pelos gramados iniciantes e antigos craques da bola, uma lástima.

Nossas lembranças do passado nada se comparam com o quadro atual, e nosso estágio de atraso. Em todos os setores do Brasil,da economia, da política, do futebol, dos serviços públicos, dos hospitais, planos de saúde, enfim o lucro fácil e as vantagens indevidas nos mostraram um caminho de trevas e absurdos.

O mais incrível é que perdem o jogo, mas saem sorrindo e dando tapinhas nas costas e se abraçando. E com a maior cara de pau vão dizer que o adversário jogou bem. Se continuarmos assim, evidente, nem para a próxima copa conquistaremos vaga.

Eis o retrato nu e cru de uma Nação forjada na corrupção, na perda de valores, na destruição da moral e de bases para que a sua juventude fosse
amparada e prestigiada com o leque de opções. E, seguindo o velho adágio, pior que está poderá ficar se o governo não atrapalhar

Porém quando interveio no futebol e colocou o patrocínio da CEF,
tirou a concorrência e o âmbito da competição. No exterior a maioria dos clubes é na forma de sociedade anônima. Tem uma média de publico de 60 mil pagantes por jogo. Aqui arruaças e brigas, com interdição da arena Fortaleza, falta de educação e cultura na população que sobrevive com bolsas sociais que cobrem as misérias e chagas de uma sociedade desunida e sem rumo certo para o próprio futuro.

De todos os ângulos que vemos, ainda forças do atraso querem proteger aos corruptos e defender com unhas e dentes suas gritantes falhas, como se fosse possível um deleite dessa natureza. Vejamos a grande diferença: os dirigentes presos na Suíça já estão à disposição da Justiça. Lá, diferente daqui, não há espalhafato ou briga ou prova extraprocessual, até
utilização de quatro instâncias para soltura do preso.

Nossa imprensa marrom faz muito barulho, e infelizmente a liberdade hoje, tão cara no passado, é trocada por vantagens e mais favores, empréstimos governamentais. Chegamos ao abismo, talvez, mas se não houver uma reviravolta no rumo da economia, controle da Selic, e investimento pesado na produção, ficaremos no atoleiro das más notícias.

Ganha-se muito no futebol para se jogar uma pelada. E olha que os jogadores ficam hospedados nos melhores hotéis, conforto, carro e avião, para enganar a Nação e ridicularizar o País. O pão e o circo acabaram definitivamente. A inflação e falta de emprego colocam em risco as conquistas do passado.

O futebol, que antes era o retrato de felicidade do povo, hoje está na UTI. E caso não reestruture tudo, desde a base, no direito de imagem, na profissionalização, concentrará vexames e exposições ao ridículo. Com dois técnicos gaúchos - Felipão e Dunga - já vivemos o mais dramático. O primeiro uma goleada inesquecível; o segundo perdendo para o Paraguai...

Do que seremos capazes no futuro? O preço de uma metástase da corrupção é a falência moral e de valores de uma Nação. Sem repensarmos o amanhã ético, decente e moralizante nos movimentaremos em areia movediça.

Acorda sociedade civil e se una para por fim à destruição mediante a descorrupção da Nação. Honestidade, já!