quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A VIDA É CURTA E PASSAGEIRA.







A VIDA É CURTA E PASSAGEIRA.

I
Todo vício é uma pura asneira,
fique logo atento e saia dessa,
a vida é curta e passageira,
o resto, amigo, não tem pressa.

II
A prática de esportes é salutar,
desenvolve o corpo e a mente,
deixa você muito mais contente,
com um coração forte para amar.

III
Os órgãos funcionam plenamente,
o sangue flui mais em todo corpo,
e você fica mais jovem e contente,
e uma boa aparência no seu rosto.

IV
Envelhecer nunca foi nenhum defeito,
cuidar do corpo é uma prática milenar,
com boa saúde sempre existe um jeito,
e um coração feito sempre para amar.

V
Os anos enrugam a nossa pele,
não se irrite amiga, fique calma,
mas renunciar ao seu entusiasmo,
faz enrugar até a própria alma.

VI
Esqueça os problemas, vá em frente,
sorria e ajude sempre o seu irmão,
tenha sempre limpa e sã a sua mente,
como também mantenha o corpo são.

VII
Para viver a vida com amor,
sexo também é uma condição,
alivia a mente e espanta a dor,
e sempre faz bem ao coração.

VIII
Amor é um livro,
sexo é esporte,
sexo é escolha,
amor é sorte.

IX
Estou aqui fazendo um teste,
Com rima, prosa  e  poesia,
Sou o MORAES DO AGRESTE,
Faço versos com alegria. 

X
M omentos de incerteza,
O país quer consciência
R ogo a DEUS que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
S em nunca pedir clemência.

XI
Irei parar por aqui,
Sou o MORAES para alguns,
Mas meu nome é JOSEMIR,
E nasci em Garanhuns.

Autoria: Josemir Moraes - MORAES DO AGRESTE (modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador).

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

SÃO FUDÊNCIO – O PROTETOR DO BRASIL



SÃO FUDÊNCIO – O PROTETOR DO BRASIL

I
Ele é o nosso querido e amado santo,
Irá para o céu pelos feitos aqui na terra,
Não é novidade, nem causa espanto,
Vem de um país que a beleza encerra.
II
Coisas que eu até me encanto,
Nesse país tropical e belezas mil,
Ver Lulinha chegar até ser santo,
Como o nosso “Protetor do Brasil”.
III
Escolha do nome com cautela e silêncio,
Com aval de brasileiros - quase 200 mil,
Luiz Inácio vai chamar-se SÃO FUDÊNCIO,
Nosso querido santo - O PROTETOR DO BRASIL.
IV
Lá no céu vai cumprir bem a sua missão,
Que aqui na terra fez de modo magistral,
Criar um mensalão com propina e petrolão,
Corrupção, cachaça, putaria e carnaval.
V
Tudo não passa de sua ideia e aí se encerra,
Será logo expulso mesmo sem entrar no céu,
Vem embora correndo e vai vagar na terra,
Sem lugar para comandar um novo escarcéu.
VI
Já não pode morar em seus sítios e fazendas,
Ilhas, mansões, apartamentos e até tendas,
Mentir, enganar e sonegar as suas Rendas,
Obstruir processos na justiça com contendas.
VII
Esse é o final de um mito farsante e imaginário,
Que planejou tudo com muita antecedência,
Conduzir o país para o comunismo e a falência,
Quando um dia assumisse no Brasil, a presidência.
VIII
Estou aqui fazendo um teste, 
Com rima, prosa  e  poesia, 
Sou o MORAES DO AGRESTE,
Faço versos com alegria. 
IX
omentos de incerteza,
O país quer consciência
R ogo a DEUS que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
S em nunca pedir clemência. 
X
Irei parar por aqui,
Sou o MORAES para alguns,
Mas meu nome é
 JOSEMIR,
E nasci  em Garanhuns.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Onde estão os médicos cubanos?

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Eu sou a águia!

Bonito enredo em forma de poema, rima e verso. 

Evoca o infinito, a natureza e toda sua beleza. 

Fala de poesia, amor, mitologia e universo. 

É lindo, amável  e emociona com certeza. 




Josemir Moraes

"QUEIRAM OU NÃO QUEIRAM, OS JUIZES, A NOSSA ESCOLA É DE FATO A CAMPEÃ!"


Eu sou a Águia, fale de mim quem quiser
Mas é melhor respeitar, sou a Portela
Nessa viagem, mais uma estrela
Que vai brilhar no pavilhão de Madureira

Voar nas asas da poesia
Rasgar o céu da mitologia
E nessa Odisséia viajar
Meus olhos vão te guiar, na travessia
E no meu destino sem fim
Cruzar o azul que é tudo pra mim
Enfrentar tormentas e continuar, a navegar

Oh leva eu me leva, aonde o vento soprar eu vou
Oh leva eu me leva, sou livre aonde sonhar eu vou

Quisera ir ao infinito
Sentir lugares tão bonitos
Em terras mais distantes me aventurar
Sem saber se um dia vou voltar

E mais além, no elo perdido cheguei
No vai e vem, a chave da vida encontrei

Vou pedir passagemem
Busca do ouro
O seu brilho me fascina
Quero esse mapa da mina, pra achar tesouros
Abre a janela, pro mundo que Paulo criou
Do outro lado, alguém pode ver esse amor
Meus filhos vem me adorar
O Samba reverenciar

Lula grava vídeo onde diz que o PT é mais. Só faltou dizer mais corrupto, mais ladrão.


Em vídeo divulgado nesta quarta-feira, 10, no qual comemora o aniversário de 36 anos do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que o partido atravessa dificuldades momentâneas e manifesta o desejo de que, no ano que vem, ao comemorar 37 anos, a legenda esteja mais forte do que hoje.

“Se Deus quiser, apesar de toda dificuldade momentânea, (o PT) vai continuar a ser o grande partido da história deste país”, diz Lula. “Vamos torcer para que quando comemorar 37 anos de idade (em 2017) estejamos mais fortes do que hoje”, complementa o ex-presidente.

No vídeo de pouco mais de três minutos, Lula não cita as investigações das quais é alvo sobre um apartamento tríplex no Guarujá e um sítio de veraneio em Atibaia, e, sem mencionar nomes ou casos específicos, admite de forma genérica erros cometidos por petistas.

“É certo que não fizemos tudo o que tínhamos que fazer. É certo que cometemos erros e quem comete erros paga pelos erros que cometeu, é certo que um partido com esta quantidade de filiados tem gente mais à esquerda, mais à direita, mais ao centro. O PT não é uma seita”, diz Lula.

O ex-presidente pede que a população “faça uma reflexão” sobre a importância histórica do PT – ao qual se refere mais de uma vez como o mais importante partido do Brasil – e enumera exemplos inovadores do chamado “modo petista de governar”, como o orçamento participativo.

Segundo Lula, a importância histórica do PT decorre do fato de o partido ter sido o primeiro a “dar voz ao povo” brasileiro, trazendo setores antes excluídos para a vida política nacional. “Nossos adversários conservadores não aceitam”, disse o petista. (Estadão)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Por quê Lula não dá explicações diretas ao povo?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

PRECONCEITO COM LULA POR SER NORDESTINO?








MENTIRA! Não existe nada de preconceito contra ninguém. Vocês ficam inventando factoides com o fim de desviar a verdade dos fatos e atos contínuos de corrupção, praticados pelo Lulinha paz e amor.
Qual é a elite preconceituosa que está contra Lula? 
Qual é o membro da cúpula petista que não pertence a elite rica do país?
Existem negros como chefões desse partido político, digo, dessa Organização criminosa, como falou um ministro do STF?
A verdade é que os petralhas destilam veneno contra os seus adversários políticos e todos que discordam das falcatruas e atos de corrupção dessa organização criminosa sofisticada. 
Os petralhas são acostumados a acusar os outros daquilo que praticam e são especialistas em dossiês fajutos contra os seus opositores. 
E o Lulinha vai assumir o papado (Luiz 51), pousando de homem mais honesto do mundo? 
Será o novo presidente de Venceslau no interior de São Paulo ou Papuda?

Só lembrando os crimes do Lula, vamos ficar nos recentes:
1- Usar a máquina pública em favor dele e da sua família.
2- Ser o líder do Foro de São Paulo, criador do bolivarianismo na América Latina na Venezuela, Argentina, Equador e Bolívia.
Submeter o Brasil a um órgão de decisão externo, o que é um crime e pode resultar em fim do PT.
3- Segundo Marcos Valério, Lula pessoalmente negociou doações com um Banco Português de R$ 8 milhões, valor que alimentou o esquema de compra de votos e propinas generalizadas, além de ter alimentado as próprias campanhas do partido. Corre uma investigação na PF sobre o tema.
4- É o principal responsável pelo Petrolão, produzindo a mudança no marco regulatório que deu mais poder a Petrobrás, definiu a política de grandes refinarias e impediu o TCU de fiscalizar as obras quando o negócio começou a cheirar mal.
Só no negócio que Lula fechou com Chávez, a parceria em Abreu e Lima, gerou mais de R$ 30 bilhões de prejuízo. A Venezuela abandonou o negócio e nunca foi cobrada da multa que teria que pagar por conta disso.
5- Cobrou palestras, consultorias e benesses das construtoras, como a finalização de um Triplex da Bancoop no Guarujá, enquanto milhares de mutuários da cooperativa petista tomaram calote.
6- A sua amante praticava tráfico de influência num órgão ligado a própria presidência da República.
7- A última revelação é de um sítio de Lula no interior de São Paulo construído pela OAS e em nome de um sócio do filho dele.
8- Incitou uma guerra civil defendendo o uso de uma instituição paramilitar ligada ao PT para fustigar cidadão livres que protestavam contra o governo.
Esses são apenas alguns crimes.
O maior de todos é irreparável: servir de exemplo para milhões de brasileiros como o alcoólatra vagabundo que nunca estudou ou trabalhou na vida e chegou a ser presidente. O grande malandro que "deu certo".
Fomentar a divisão por renda, raça ou ideologia no país.
Enaltecer a mediocridade.
Por que esse cachaceiro lastimável não está preso ainda?
Quanto mal ele ainda fará ao país até que tenha que acertar as contas com a justiça?

Autoria: Josemir Moraes

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

De promessas vãs fez-se o desengano (Ou como Dilma atravessou o samba)

Dilma Rousseff (Foto: Antônio Lucena)

O Grêmio Escola de Samba O Povo Unido Jamais Será Vencido saúda este mui nobre e tropical ajuntamento e pede passagem.
Não esperem um desfile de luxo, não mesmo. Afinal, foi-se o tempo do carnaval patrocinado por bicheiros, empresas privadas e estatais.
Tem ditador africano capaz de meter a mão no bolso e financiar escola que cante as belezas do seu país. Mas isso é como acertar a megasena acumulada.
A vida transcorreu confortável até meados do ano passado. Destaques, figurantes, passistas e músicos acreditaram que tudo ficaria melhor caso reelegessem a diretoria da escola.
Deu no que sentem na pele. E já não mais escondem. Agora, a palavra de ordem é austeridade.
Menos purpurina.  Menos paetê.  Menos espelhos. Menos penas de pavão. De volta à realidade ingrata.
Quarta-feira de cinzas é todo dia.
Se o carro abre-alas apresentar algum defeito, relevem, por favor. Se a comissão de frente errar o passo, não pensem em sabotagem. Poderá ser descuido.
Se a certa altura do desfile o samba atravessar, paciência. Não cobrem perfeição de quem se sente enganado.
Se faltar harmonia, perdoem. O mal estar é geral. E para escapar de hostilidades, a presidente da escola saiu de férias.
Preferiu manter distância da muvuca. Que perigo correria se fosse reconhecida na rua... Pois já não conta com a confiança dos seus súditos.
Sabia de tudo, mas finge que não. É culpada pela maioria dos malfeitos que se sucederam. Mentiu sem pudor ao acenar com desfiles superiores aos mais recentes. Fez a Nação de boba.
Quando celebrou sua reeleição, prometeu que tudo faria para doravante ser uma pessoa melhor.
Quero ser “uma pessoa ainda melhor do que tenho me esforçado para ser”, prometeu solene e modesta, ora vejam.
E na hora se impacientou com o barulho daqueles que comemoravam felizes sua vitória. Falou em diálogo pelo menos meia dúzia de vezes. 
Uma delas: estou “disposta a abrir um grande espaço de diálogo com todos os setores da sociedade para encontrarmos as soluções mais rápidas para os nossos problemas”.
Papo furado! Desde então não se notou nenhuma mudança nela. Chegou a passar pouco mais de 30 dias sem dirigir uma única palavra ao seu vice. Nem mesmo por telefone.
Diz que manda na escola com a ajuda do resto da diretoria. Balela pura! Manda sozinha. Ou tenta.
Trata-se da mesma personalidade irascível de antes. Que devota um indisfarçável desprezo pelos aliados.
Entre relacionar-se com seus semelhantes, que não sabe e não gosta, e apelar para a propaganda, que vê como uma poção mágica, decidiu chamar o marqueteiro.
É postura arrogante de quem subestima a inteligência alheia. Não é a única pessoa a proceder assim. Seu antecessor na presidência também procede, embora seja simpático e bom de gogó.
Em caso de emergência, se faltar quem puxe o samba, ele puxa à vontade. Se deixarem, puxará em qualquer situação.
Na comunidade, só se comenta as broncas que ele costuma dar na sua sucessora. Comenta-se também a irritação da sucessora com a deslealdade do ex, que deixa vazar de propósito tudo o que sente e acha do comportamento dela.
O ex não engoliu o fato de ter perdido a chance de reocupar um lugar que era seu por merecimento. E teme que uma nova administração medíocre da sucessora possa aposentá-lo para sempre.
De resto, está em pânico com o risco de ser apontado como o chefe da gangue que tungou a escola em milhões de dólares. Sem que a sucessora tenha suado a camisa o bastante para defendê-lo.

Então vejamos: 
Esse é o carnaval de Dilma, longe dos holofotes e dos sambódramos do país. No Brasil o povo gosta de comemorações de todo tipo. Comemoram posse de síndico, chefe de quarteirão, vitória de presidentes de clubes de peladas, etc. Comemoram vitórias e derrotas, alegrias e tritezas, união e separação, nascimento e morte de desafetos. Com isso, o povo comemora e brinca o caranaval, apesar do momento difícil  que o país e seu povo está vivendo no momento, em termos de corrupção e outros males nocivos à família, à sociedade e ao país. O carnaval é uma festa de todos e para todos, menos de Dilma, que não pode aparecer em público, pelas asneiras e erros cometidos no seu medíocre desgoverno.

Lula está puto da vida, afirma amigo.

Prefeito de São Bernardo e um dos principais aliados de Lula, Luiz Marinho diz que já foi ao sítio de Atibaia convidado pelo ex-presidente e que os donos “disponibilizaram” a propriedade para o petista, o que significa, no seu entender, entregar a chave, permitir que o local seja mobiliado e dar prioridade de compra a quem usa. A entrevista foi publicada por O Globo.

O senhor já foi lá no sítio de Atibaia?
Eu já fui, conheço o sítio.
Há notícias de que a Odebrecht fez obras lá.
Eu desconheço.
O sítio está em nome de amigos da família, mas o Lula foi lá ao menos 111 vezes.
Não sei se foi 111 vezes ou 2 mil vezes. Eu não contei. Do que eu conheço, tem duas pessoas que compraram o sítio e disponibilizaram para ele usar, com comprovação de fontes pagadoras. Portanto, não tem absolutamente nenhum problema. Rigorosamente, hoje, o sítio não é dele. O sítio é de amigos.
Mas ele usa o sítio regularmente.
Vamos imaginar que eu tenho uma casa na praia e disponibilize para você usar todo final de semana, alguém tem alguma coisa ver com isso? É o caso do sítio.
Mas disponibilizar quer dizer o quê? Dar a chave?
Toma (faz o gesto de entregar a chave). Pode mobiliar, é tua. Se um dia você resolver comprar, eu te vendo. Se não, um dia meu filho vai exercer o poder de herança.
Mas por que alguém fez um favor desses para o ex-presidente?
Aí você tem que perguntar para as pessoas que fizeram. O problema é que não estão atrás da verdade. Estão atrás de encontrar um jeito de mostrar que o Lula está envolvido na Lava-Jato.
Mas o dono não quer falar.
Tem que falar.
A Odebrecht e o pecuarista José Carlos Bumlai são suspeitos de fazer uma obra de R$ 500 mil no sítio. Estão fazendo um favor indiretamente para o presidente Lula?
É suspeito? Busque provar primeiro para depois falar e criminalizar alguém.
Mas vamos supor que fique provado que as empresas tenham feito a obra.
Tem que observar qual foi a relação, o que houve. A gente não sai falando fulano matou alguém sem ter prova.
Quando o senhor foi ao sítio, por quem foi convidado?
Eu já fui convidado pelo Bittar (Fernando Bittar, dono da propriedade no papel) e já fui convidado pelo Lula.
No apartamento do Guarujá, a OAS fez uma obra que favoreceria o ex-presidente Lula.
O que ele comprou e declarou foi uma cota. Quando ele foi visitar, disse: “eu não quero porque tem três andares com uma escadinha horrorosa. Eu estou ficando idoso”. Ele contou isso para a gente e brincou: “Pô, é um muquifo. Não é o que eu sonhava, agora estou numa dúvida cruel, não sei se fico ou não". E, curiosamente, depois da visita, começaram a pintar (as notícias) e ele decidiu não ficar. Qual o problema?
Mas a OAS fez obras para adequar o imóvel às necessidades do Lula.
E cobraria pela obra. Portanto, não tem nenhum crime aqui.
Como o senhor vê a Lava-Jato?
O lado bom é que mostra que as instituições brasileiras são sólidas, mas vejo exagero na forma como estão conduzindo os processos. Há excesso da Polícia Federal, do Judiciário, dos promotores e há erros cometidos. Quem cometeu erro tem que pagar.
Como o senhor avalia o caso do ex-ministro José Dirceu, que admitiu em depoimento que recebia favores de operadores do esquema?
Precisa aprofundar a relação que isso tem nas decisões de eventuais obras. Se influenciou, virou crime. Se não influenciou, não virou nada. Agora, toda e qualquer relação virou crime. Isso é um absurdo.
Mas um homem público não deveria evitar essas coisas?
O ministro José Dirceu recebeu isso após sair do governo. Qual o crime que tem nisso?
O mesmo raciocínio valeria para o Lula?
O mesmo vale para qualquer cidadão, vale para o Fernando Henrique, que fez uma reunião com empresários, ainda no poder, no Alvorada, e definiu a captação de milhões para o Instituto Fernando Henrique. Tem algum processo? Contra o PT é uma lógica, contra o PSDB é outra por parte da imprensa, do Judiciário e do Ministério Público.
A popularidade do Lula tem caído. Acredita que vai se recuperar?
O Lula não está indo a atividades e eventos. O Pelé hoje não é mais visto como o Pelé da década de 70 porque faz muito tempo que ninguém o vê jogar. O Lula está meio parado e sendo bombardeado. Então, é evidente que a popularidade cai. Agora, isso vai passar. Tenho certeza.
Mas ele se abate com as suspeitas levantadas contra ele?
Quem não fica puto da vida sendo xingado todo dia, injuriado, caluniado, difamado? Ele está puto da vida. Mas pode ficar sossegado que o Lula não vai dar um tiro no ouvido.
O Lula vai ser candidato em 2018?
Hoje, Lula é candidato. Se perguntar, ele vai dizer que não. Mas não existe no panorama do partido outra candidatura. Isso explica muitas coisas que estão falando sobre o Lula.
Muita gente fala que o governo perdeu conexão com a base petista por causa das medidas econômicas. O senhor sente isso no ABC?
A presidente Dilma tem algumas dificuldades no jeito que toca a gestão. Ela gosta muito de descer aos detalhes das questões. Acho que se os ministros pudessem falar mais das suas áreas e a presidente rodasse o país, o clima melhoraria.
A presidente tem que delegar?
Tem que delegar mais.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O inimigo do Brasil.


“Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa.” 
(Schopenhauer)
São cerca de 30 anos em que Lula age contra os interesses nacionais, prejudicando o país, perpetuando nossas misérias e corroendo nossas instituições republicanas.
Menino de família pobre chega do Nordeste e acaba se tornando operário no ABC paulista, até virar líder de um partido de esquerda temido pelas “elites”. Insiste em virar presidente e, após três tentativas fracassadas, consegue, para finalmente realizar o sonho da “justiça social”. É uma narrativa sedutora demais, não só para “intelectuais” inspirados em Rousseau que precisam de mascotes para aplacar suas angústias existenciais; mas para muita gente.

Agora a máscara de Lula caiu para a maioria. Mas muitos repetem que ele foi corrompido pelo poder, que sua “pureza” se perdeu. Novamente, trata-se de uma narrativa sedutora, para que os românticos possam preservar as ilusões. Lula não mudou tanto no poder; este apenas revelou sua essência. A própria sede insaciável pelo poder demonstrava o que estava por trás, e não era o desejo de ajudar os pobres.

Alguns podem achar que isso é chutar cachorro morto, mas discordo. Primeiro, pois já faço tais críticas há mais de década; segundo porque Lula ainda não está morto politicamente. Continua vivo, ameaçando voltar em 2018, causando estragos ao país, o que parece ser sua grande vocação.

Senão, vejamos: já no começo da vida de metalúrgico, Lula percebeu que trabalhar dava... trabalho. Preferiu o caminho das bravatas, incitando greves, tentando paralisar o país como se a pressão sindical fosse mesmo benéfica aos trabalhadores. Mas todas as “conquistas trabalhistas” verdadeiras são fruto do avanço capitalista, não de máfias sindicais inspiradas na luta de classes marxista. Basta comparar a qualidade de vida dos trabalhadores de países mais liberais com a dos brasileiros, que vivem numa verdadeira república sindical.

Depois, com o PT, Lula descobriu novamente o caminho do “quanto pior, melhor”. Quanto mais seu partido atrapalhava o país, melhor era para seu projeto pessoal de poder. O PT lutou contra todas as reformas importantes das últimas décadas. Plano Real, que derrotou a inflação (agora de volta); Lei de Responsabilidade Fiscal, que tentou trazer o bom senso de qualquer dona de casa para a gestão pública; privatizações, que tornaram os serviços melhores e bem mais acessíveis (linha telefônica era declarada como patrimônio no Imposto de Renda); etc.

Quando finalmente chegou ao poder, Lula teve um lapso de bom senso e preservou as conquistas que seu partido tinha dificultado ou quase impedido. Mas foi por pouco tempo. Logo seu lado populista falou mais alto, e um oportunismo pérfido fez com que todos os pilares fossem derrubados em prol de seu projeto de poder. Tivemos o mensalão, depois o petrolão, e seu governo “fez o diabo” para que sua criatura fosse eleita e reeleita. Todos sabiam quem realmente mandava.

Sim, é verdade que a economia cresceu bem por um período, mas, como os economistas sérios cansaram de avisar, isso se deu a despeito de Lula, não por causa dele. Não houve “avanços sociais” como boa parte da imprensa ainda insiste. O que aconteceu foi o fenômeno China, puxando o preço das commodities e enchendo os cofres do governo. Lula pegou esse bilhete de loteria e usou para a compra de votos, para fomentar uma bolha artificial, para endividar o Estado e as famílias brasileiras.

Em resumo, são cerca de 30 anos em que Luiz Inácio Lula da Silva age contra os interesses nacionais, prejudicando o Brasil, perpetuando nossas misérias e corroendo nossas instituições republicanas. E não pense que é exagero: o poder de um indivíduo, para o bem ou para o mal, não pode ser desprezado. Thatcher e Reagan fizeram muito para salvar seus respectivos países, enquanto Fidel Castro, camarada de Lula, destruiu e escravizou uma nação inteira por mais de meio século!

Nada disso seria possível, vale notar, sem a ajuda dos “intelectuais”, que sempre alimentaram o monstro. E isso inclui Fernando Henrique Cardoso. O sociólogo deixou seu lado marxista falar mais alto e ficou animado com a chegada do “homem do povo” ao poder. Mesmo depois de ser massacrado pela campanha de difamação petista, continuou com postura pusilânime, sem reagir à altura. A falta de uma oposição verdadeira deixou o caminho livre para as mentiras e o cinismo de Lula e seu PT.

Agora o ex-presidente pode acabar preso. Está todo enrolado com a Justiça. Seria um momento histórico para o país: do messianismo populista ao cárcere. Tenho certeza de que o Brasil iria parar, e as ruas seriam tomadas por gente esperançosa. Lula não virou; ele sempre foi o inimigo do Brasil.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

José Dirceu, corrupto, condenado e preso, tenta reativar calúnia da Lista de Furnas, montada pelo PT em 2006 contra Aécio.


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que vai "interpelar" Fernando Moura por citar seu nome em delação premiada. Moura disse ter ouvido do ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas Dimas Toledo que Aécio fazia parte de esquema na empresa semelhante ao da Petrobrás. De acordo com o senador, esta é uma tentativa de "envolver o PSDB e o meu nome nos escândalos investigados pela Operação Lava Jato".

"Estou sendo alvo de declarações criminosas feitas por réus confessos e que se limitam a lançar suspeições absurdas, sem qualquer tipo de sustentação que não a afirmação de que 'ouviu dizer'", afirmou Aécio.

De acordo com Moura, na conversa com ex-diretor de Furnas, ele teria dito: “Na oportunidade, ele (Dimas) me colocou, da mesma forma que eu coloquei o caso da Petrobrás, em Furnas era igual. Ele falou ‘vocês nem precisam aparecer aqui, vocês vão ficar é um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio.”

Declaração do senador Aécio Neves
 
Quero manifestar a minha mais profunda indignação com as reiteradas tentativas que têm sido feitas para envolver o PSDB - e o meu nome em particular - nos escândalos investigados pela Operação Lava Jato. 

Pretendo interpelar o lobista Fernando Moura para que confirme a citação feita ao meu nome em seu depoimento. Também interpelarei o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo para que, mesmo já tendo desmentido enfaticamente os fatos citados, ele se manifeste oficialmente sobre o assunto.

Estou sendo alvo de declarações criminosas, feitas por réus confessos e que se limitam a lançar suspeições absurdas, sem qualquer tipo de sustentação que não a afirmação de que “ouviu dizer”. Afirmativas graves estão sendo feitas sem um indício, sem uma prova, uma evidência.

A reputação de pessoas sérias não pode ficar refém de interesses inconfessos.

No caso do depoimento do lobista Fernando Moura chama atenção as inúmeras contradições em que ele tem incorrido e que vêm sendo tratadas pela imprensa. Basta dizer que ele não havia sequer mencionado meu nome em depoimento anterior.

É preciso que se investigue a fundo para que sejam reveladas as verdadeiras motivações das falsas acusações.

A tentativa de afundar a todos no mar de lama no qual hoje estão atolados os principais dirigentes do PT é parte de uma estratégia que busca unicamente diminuir aos olhos dos brasileiros a enorme dimensão dos graves crimes cometidos pelo partido e seus aliados. 

Continuarei com a determinação de sempre, apoiando a operação Lava Jato e lutando contra aqueles que se apoderaram do Estado Nacional para manter um projeto de poder que tanto mal vem fazendo ao Brasil e aos brasileiros. 

Treze advogados deixam a defesa de empresário delator ligado ao PT.


Foto: Gabriela Bilo/Estadão
Fernando Moura no dia de sua prisão. 
Treze advogados que formavam a defesa do empresário Fernando Moura, ligado ao PT e delator da Operação Lava Jato, deixaram o caso nesta quinta-feira, 28. Em dois documentos anexados aos autos, os criminalistas não explicaram o motivo da saída.
Fernando Moura foi preso em 3 de agosto, na deflagração da Operação Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato. O empresário firmou acordo de delação premiada e foi solto.
“Vimos, por meio desta, notificar Vossa Senhoria da renúncia ao ‘mandato-que nos foi outorgado por procuração “ad judicia”, para o fim de representá-lo na Ação Penal n.º 5045241-84.2015.4.04.7000, bem como no Termo de Acordo de Colaboração Premiada, ambos em trâmite perante a 13ª Vara Federal da Subsecção Judiciária de Curitiba, Estado do Paraná”, diz o documento.
Na sexta-feira, 22, Fernando Moura prestou depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato na primeira instância. Durante a audiência, o empresário pôs em dúvida trecho de suas próprias afirmações que constavam de sua delação premiada assinada em meados de 2015. Fernando Moura corre o risco de perder seu acordo de colaboração.
Durante o interrogatório, o empresário foi confrontado pelo juiz Sérgio Moro com o que havia dito em sua delação premiada, em agosto. Em determinado momento, o magistrado citou trecho de declaração de Fernando Moura no acordo de colaboração. “O declarante tem conhecimento que esse arranjo entre Etesco e Renato Duque permitiu que a Etesco fechasse diversos contratos milionários com a Petrobrás; que a Etesco, que era uma empresa de pequeno e médio porte passou repentinamente a ficar como um player entre as gigantes da construção.”
“Falei isso?”, questionou Fernando Moura.
“Falou”, respondeu Moro.
“Assinei isso?”, perguntou o empresário, rindo. “Devem ter preenchido um pouquinho mais do que eu tinha falado. Mas se eu falei, eu concordo.”
“Não, não é assim que a coisa funciona”, repreendeu Moro.
“Se eu falo e depois é colocado no papel, eu nem leio. Eu até pergunto para o advogado, ‘é isso aqui?’. Falou: ‘é'”, afirmou.
Assinaram a renúncia os advogado Pedro Ivo Gricoli Iokoi, Adriano Scalzaretto, Bruno Magosso de Paiva, Bruno Lambert Mendes de Almeida, Caio Nogueira Domingues da Fonseca, Ana Carolina Pastore Rodrigues, Marcella Kuchkarian Markossian, Felipe Ferreira de Camargo, Mariana Badaró Gonçalles, Giovanna Zanata Barbosa, Anna Cristina Guimarães Souza, Raul Abramo Ariano e Ligia Lazzarini Monaco.
Segundo o documento anexado aos autos, o empresário tem 10 dias para constituir novo advogado. A reportagem fez contato com o criminalista Pedro Ivo Iokoi. O advogado afirmou que não vai comentar a renúncia.

Aprovação do Governo Dilma "derrete" no Brasil inteiro.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Microcefalia. Números como esses não nascem do acaso. Nascem do descaso, afirma Aécio.


Coluna publicada por Aécio Neves hoje, na Folha de São Paulo.
 
"Eu tinha tantos planos para ele." O desalento de um pai, na semana passada, ao ser informado de que seu filho recém-nascido era portador de microcefalia traduz o sofrimento das famílias já afetadas pela epidemia do vírus zika que, tendo o Brasil como epicentro, amedronta o mundo. 
Quem mantém viva no coração a memória do instante do nascimento dos próprios filhos, pode avaliar bem o tamanho da dor. Já são mais de 4 mil casos suspeitos. A perspectiva é muito pior. Milhares de brasileiros sem autonomia, inteiramente dependentes, para sempre, da atenção familiar e da proteção do poder público. É uma tristeza sem fim. Chegamos a esse ponto por descuido e incompetência. 
Números como esses não nascem do acaso. Nascem do descaso. O vírus zika sem controle retrata o fracasso das políticas públicas de saúde. Ações do governo são fundamentais, mas seria ingênuo supor que, nesse estágio, seriam suficientes para debelar a epidemia. Essa luta exige comprometimento efetivo de toda a nação. Precisamos de uma grande mobilização que envolva, além do Poder Executivo em todas as esferas, empresas, instituições de pesquisa, escolas, universidades, igrejas, Forças Armadas, além da sociedade civil. 
Muitas vezes incorremos no Brasil em uma distorção do conceito do que é responsabilidade pública: se é pública, parece ser de ninguém quando, na verdade, é de todos. Temos, nesse desafio, uma responsabilidade coletiva. 
O Congresso também precisa dar a sua contribuição. Se o governo falhou ao não prevenir a tragédia, que possamos somar forças no seu enfrentamento. Precisamos implementar ações objetivas de apoio às famílias vítimas da microcefalia e debater, com urgência, medidas efetivas que vão desde a ampliação do prazo de licença maternidade, ao suporte financeiro e ao apoio às instituições que podem ajudar essas crianças e seus responsáveis diretos a construírem a nova vida familiar. 
Não podemos permitir que essas crianças sejam relegadas à sombra da omissão do poder público, quando deixarem de ser manchete de jornal. O debate deve ultrapassar a fronteira da generalidade e alcançar a dimensão concreta da realidade. Números aterrorizantes de estatísticas precisam ganhar rostos e nomes. Precisamos ter coragem de enfrentar perguntas difíceis. Onde esses pequenos brasileiros vão se tratar? Onde famílias de baixa renda encontrarão recursos e apoio para rotinas que serão marcadas por tantas dificuldades? 
Milhares de crianças serão para sempre o retrato da incompetência do governo. Que possam ser acolhidas e se transformar também no testemunho da dimensão da solidariedade brasileira. Como pais e como país, devemos isso a cada uma delas.