sábado, 20 de abril de 2013

Educação: precisamos melhorar e muito!

 

. Alunos respondiam à prova munidos de guarda-chuvas numa sala de aula repleta de buracos no teto.

A educação no Brasil, infelizmente, ainda não é prioridade para os nossos governantes. Nossa educação de base é muito precária e o investimento dedicado a ela é muito baixo. Como reflexo, temos um dos piores índices mundiais neste assunto.

Recentemente o Fórum Econômico Mundial apresentou alguns dados muito negativos para o Brasil: em uma pesquisa realizada com 144 países, o Brasil figura na 60a posição em nações preparadas para aproveitar as novas tecnologias. Quando o assunto é a educação em específico, ficamos na 116a posição, situação que nos coloca em pior desempenho comparado com países como Azerbaijão. Para um país que está entre as sete maiores economias do mundo, este número é muito preocupante.

Sabemos que em torno de 70% da nossa população é analfabeta funcional, ou seja, são pessoas que conseguem ler um texto, porém não tem capacidade de interpretar o seu conteúdo. Uma nação com esta característica é um prato cheio para governos populistas e assistencialistas.

Sabemos que o caminho para nos tornarmos cada vez melhores é a educação. Os países desenvolvidos com altas taxas de desenvolvimento humano, possui uma população extremamente educada. São exemplos: Irlanda, Dinamarca, Suécia e Noruega. E não precisemos ir ao extremo, analisando apenas países europeus. Olhemos o crescimento exponencial como China e Coréia do Sul que estão tendo nos últimos anos. Além de serem países que investem muito em tecnologias, são nações que priorizam muito a educação, principalmente nos primeiros anos escolares.

Além do analfabetismo funcional que impera no Brasil, falta interesse e inciativas públicas para melhorar o segmento. Precisamos qualificar e remunerar melhor os professores, melhorar as estruturas físicas das escolas públicas, investir em tecnologias e estimular continuamente as crianças ao estudo.

Se tivéssemos uma boa educação pública de base, o governo não precisaria ter o projeto de cotas. Sem as cotas, além do estado economizar milhões de reais, também evitaria o clima discriminatório que tal sistema evoca.

Uma coisa é certa, precisamos melhorar e muito a nossa educação. Figurar no cenário mundial como um dos países com a pior educação no mundo não condiz com a meta que queremos alcançar como nação. Precisamos qualificar nossa população para um dia, quem sabe, servimos de exemplo mundial. Isso seria muito bom, uma pena é que esta possibilidade esteja muito distante.


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