sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O QUE IREI FAZER?



O QUE IREI FAZER?

Meu cordel foi censurado,
pelos corruptos do poder,
estou muitíssimo acabado,
e não sei mais o que fazer.

Só tenho vontade de dormir,
vivo com muita ansiedade,
sem saber até para onde ir,
sofro com o peso da idade.

Essa censura acaba a gente, 
não posso mais dá opinião,
nem falar mal do presidente,
nem tampouco de corrupção.

Agora quebraram os meus pés,
com essa disfarçada ditadura,
se contraditar, recebo um revés,
e jamais nessa vida, tenho cura.

Já não tenho nenhuma paciência,
para ouvir só mentiras todo o dia,
de maus políticos e sem decência,
com atos de arrogância e covardia.

Não comento algo que me fere,
nem aquilo que me desagrada,
notícia ruim logo se transfere,
como um boi longe da boiada.

O mundo dá muitas voltas,
e estou também voltando,
depois de muitas revoltas,
não sofrer demais amando.

Agradarei quem me agrada,
só amarei a quem me ama,
abraçarei a pessoa amada,
se for carinhosa e bacana.

O que irei fazer sem escrever?
Ficarei com tédio e depressão,
sem divulgar os males do poder,
sem os motivos e qualquer razão.

É amanhecer e esperar escurecer.
Irei procurar outra coisa pra fazer,
aguardando o que vai acontecer,
e depois voltar de novo a escrever.

M omentos de incerteza,
O país quer consciência,
R ogo a Deus que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
S em nunca pedir clemência.

Estou aqui fazendo um teste,
com rima, prosa e poesia,
sou o MORAES do agreste,
faço versos com alegria.

Irei parar por aqui,
Sou o MORAES para alguns,
Mas meu nome é JOSEMIR,
E nasci em Garanhuns.
Autoria: Josemir Moraes - MORAES DO AGRESTE (Oficial do Exército, Bacharel em Direito, outros, investidor - ramo imobiliário, modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador).

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