sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

O MEU LIMOEIRO


O MEU LIMOEIRO 

Numa casa onde morei,
Nos anos que já se vão,
No momento me lembrei
De um velho pé de limão.

Nele às vezes eu subia,
E sentia um bem-estar,
Creio em uma amizade,
entre nós não tinha par.

Dos frutos que botavam,
Eu fazia uma limonada.
Todos amigos gostavam,
Era uma festa animada!

Aquele velho pé de limão,
No quintal de minha casa,
Era uma fonte de sombra,
Onde eu sempre brincava.

Nesta pequena poesia,
Ponho todo meu afeto,
Lembrando do limoeiro,
Muito velho e discreto.

Às vezes passo por lá,
Tenho muita recordação,
Do meu tempo de menino,
E do saudoso pé de limão.

Foi lá naquele belo limoeiro,
Que eu conheci a Mariflor.
Eu não quero ter desespero,
Nem lembrar daquele amor.

Menina bonita, bela e bacana,
Com um corpo muito bem feito.
Um mulherão para quem ama,
Jamais ninguém botou defeito.

Esse namoro logo acabou,
Eu fiquei sofrendo demais.
Logo encontrei outro amor,
Para a alegria do MORAES.

Hoje eu guardo na mente,
Os momentos de alegria,
Em que eu vivia contente,
Era bem feliz e não sabia.

Paixão é normal em adolescente,
A gente sofre, chora e sente dor,
Luta, ama, perde e fica ausente,
Pela ingratidão de um falso amor.

Essa historinha é verdadeira,
Aconteceu lá em Garanhuns.
Lá na bela Suíça brasileira,
Terra dos Guarás e Anuns.

Estou fazendo um teste,
Com rima, prosa e poesia,
Sou o MORAES do agreste,
Faço os versos com alegria.

Irei terminando por aqui,
Sou o MORAES para alguns,
Mas, meu nome é JOSEMIR,
E nasci lá em Garanhuns.

Autoria: Josemir Moraes - (Oficial do Exército, Bacharel em Direito, outros, modesto escriba, compositor, afilhado de poeta e caboclo sonhador).

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