terça-feira, 14 de junho de 2011

Qual o ponto fraco do governo Dilma?

Quem acompanha as vicissitudes das mudanças em três ministérios, com pouco mais de cinco meses de governo (uns 10% do mandato), provavelmente dirá que é a coordenação política.
O governo perdeu seu primeiro ministro (Antonio Palocci), afastou o responsável pelas Relações Institucionais (Luiz Sérgio), premiando-o com o ministério da Pesca, e nomeando uma senadora com cinco meses de mandato para a chefia da Casa Civil e uma ex-senadora, que até havia pouco comandava a Pesca, para o ministério de Relações Institucionais.
Nesse processo, a presidente desgrudou-se precocemente do seu antecessor, arranhou a bancada do seu partido na Câmara, tornou-se mais dependente do seu aliado principal, o PMDB, e trouxe para suas mãos a tarefa de negociar projetos e nomeações com o Congresso e os partidos, com vistas a revitalizar o processo de loteamento político herdado do governo anterior.
São quatro consequências de efeitos incertos, mas dificilmente positivos para os rumos do seu mandato. 
A fraqueza maior do atual governo, no entanto – o que certamente reforça suas dificuldades políticas –, é não saber bem a que veio, o que quer, para onde vai.
Até agora não mostrou capacidade para estabelecer objetivos verdadeiros, antecipar-se aos problemas, planejar, fazer acontecer além da comunicação e da publicidade.
Recebeu essa herança do governo anterior e reforçou-a.
O demonstrativo dessa tese está nos tropeços da infraestrutura – aeroportos, portos, estradas, energia – ou nas frustrações da Saúde, do Saneamento e da Educação (cujo ministério dedica-se a fazer trapalhadas e a tentar consertá-las).
Essas políticas sociais universais são indispensáveis ao combate estrutural à pobreza, apesar de terem sido escanteadas nos últimos oito anos.
Coisas como “Brasil sem Miséria” e “Programa de Vigilância de Fronteiras” ou algo assim, por exemplo, são puros factóides destinados a ganhar um passageiro espaço gratuito nos jornais de TV.
O único programa interessante até agora anunciado – a ver se sai do papel e dos comerciais – é o Pronatec, voltado ao ensino técnico. Interessante se realizado, mas não original: trata-se de um “Ctrl C/Ctrl V” do Protec, apresentado pela oposição na campanha do ano passado e satanizado pela candidata do PT.
*Por José Serra

Se o PAC fosse privado, a "gerenta" seria colocada no olho da rua. Virou a "presidenta" da República.

Da Folha de São Paulo:

O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) concluiu apenas metade do que estava previsto em seu lançamento nas áreas em que os recursos eram aplicados pelo governo ou por estatais. É o que aponta o TCU (Tribunal de Contas da União) em seu relatório sobre as contas do governo de 2010. Segundo o TCU, a média de execução orçamentária do programa chegou a 88%, mas esse percentual só foi alcançado por causa do desempenho do setor privado, que superou o previsto.

De acordo com o órgão, em três setores (saneamento, habitação popular e recursos hídricos) o PAC - programa gerenciado em quase todo o governo passado pela atual presidente, Dilma Rousseff- concluiu menos de 10% do previsto. Quando o programa é dividido por áreas, apenas 4 entre as 16 conseguiram finalizar 2010 com desempenho acima do previsto -o que, segundo o TCU, denota eficiência no gasto.Entre elas, três funcionam com recursos públicos usados pela iniciativa privada (total ou parcialmente): rodovias, habitação de mercado e recursos do Fundo da Marinha Mercante. Em estradas, o governo encerrou 2010 anunciando ter concluído obras num total de R$ 43 bilhões. Mas R$ 19 bilhões são concessões de rodovias, com obras feitas ao longo de 25 anos -de acordo com o TCU, R$ 2,2 bilhões foram de fato gastos.

A maior crítica do relatório, contudo, está no setor de habitação de mercado -como são chamados os financiamentos obtidos por famílias e empresas para comprar ou construir imóveis. Sozinho, esse setor concluiu R$ 217 bilhões, sendo responsável por quase metade de todos os gastos do PAC anunciados pelo governo (R$ 444 bilhões). "A dificuldade reside em aceitar esses valores como tendo sido aplicados na infraestrutura brasileira, porque eles não o foram de fato", diz o relatório do TCU.

Já no setor habitacional, que era de responsabilidade efetiva do governo, o PAC teve seu pior desempenho.A previsão em 2007 era que governo gastasse R$ 16,9 bilhões nessa área, mas conseguiu concluir apenas 2%, atingindo 24 mil famílias. Os valores não incluem o Minha Casa, Minha Vida, criado depois do PAC. A análise específica desse programa mostra que o governo conseguiu chegar à meta de 1 milhão de contratos. Ainda assim, só 238 mil unidades ficaram prontas -das quais 92 mil são para famílias que recebem até três salários mínimos. O relatório também mostra que os problemas que o país vive com aeroportos poderiam ter sido resolvidos pelo PAC, em 2007. Dos R$ 3 bilhões para reformas no setor, apenas 10% tinham gastos encerrados em 2010.

A favelização dos nossos índios.

Artigo publicado na Folha de São Paulo, intitulado "Questão indígena":

A QUESTÃO indígena no país, quando do julgamento do caso da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima, foi objeto de um novo ordenamento. Dando ganho de causa a alguns grupos indígenas, o Supremo Tribunal Federal, ao mesmo tempo, estabeleceu um conjunto de diretrizes que deveria passar a orientar o processo de identificação e de demarcação de terras indígenas. Duas questões se impõem aqui: a avaliação do que está acontecendo em Roraima e se essas novas orientações estão ou não sendo efetivamente seguidas pela Funai (Fundação Nacional do Índio). Quando da demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol, ela foi saudada pelos ditos movimentos sociais como uma grande solução, que equacionaria todos os problemas.Vozes mais sensatas já advertiam para os problemas daí decorrentes, como o abandono de populações mestiças e de brancos, deixando indígenas desempregados (edição de 1º deste mês, de "Veja").

No entanto, as vozes da Funai, do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e de ONGs nacionais e estrangeiras foram mais fortes, impondo uma situação que está se traduzindo pelo desamparo dessa região.Apostaram tudo na questão fundiária, como se fosse possível reverter a aculturação e a miscigenação indígenas, de séculos, e os índios pudessem voltar a ter uma vida igual à dos seus antepassados, anterior ao contato com os "brancos". O problema essencial dos indígenas não é fundiário, mas social. Hoje, possuem terras, porém faltam saúde, emprego, agricultura, pontes e estradas. Muitos dos indígenas, antes empregados, vivendo numa sociedade culturalmente mesclada e matrimonialmente miscigenada, migraram para as favelas de Boa Vista. Em vez da volta a uma utopia de uma comunidade originária, observamos o aumento da miséria e o deslocamento para áreas urbanas.

Os agricultores que foram desapropriados não tiveram suas posses e títulos de propriedade reconhecidos. O governo muito alardeou que eles seriam justamente indenizados, mas a realidade é bem outra. Suas terras foram consideradas como "tradicionalmente indígenas", o que significa que o valor da indenização já não se faria pelo valor da terra nua, mas somente pelas benfeitorias. Ficaram sem terras e sem dinheiro. As questões mais urgentes das populações indígenas dizem respeito à saúde, à educação, ao trabalho e à moradia, em condições que lhes permitam uma plena integração à sociedade. Necessitam de igualdade de oportunidades. Seu problema é social, exigindo políticas públicas adequadas, sem as quais tudo ficará reduzido a uma questão meramente fundiária, que já exibe sua falta de sustentação.

Contudo, a Funai e os ditos movimentos sociais não extraem nenhuma lição do que está acontecendo, repetindo as mesmas fórmulas ultrapassadas e, mais do que isso, desconsiderando a súmula do STF que disciplina a política indigenista. Por exemplo, a Funai, com o apoio de ONGs nacionais e internacionais, não reconhece o "fato indígena", a saber, a ocupação efetiva dos indígenas em determinado território quando da promulgação da Constituição de 1988.Continuam identificando terras indígenas pelo país afora, a partir de um certo conceito de ocupação imemorial, em regiões que, de há muito, não são mais indígenas. Se assim não fosse, Rio de Janeiro e Salvador deveriam ser as primeiras terras indígenas a serem demarcadas.

Tampouco é respeitada a decisão do STF que não mais permite a ampliação de terras indígenas, pois as existentes, uma vez demarcadas, indiretamente também demarcaram as áreas limítrofes como não indígenas. Eventuais problemas demográficos remetem igualmente a problemas sociais, que deveriam ser enfrentados por políticas públicas, como a de compra de terras pelos governos estadual e federal. Os agricultores não podem ser as vítimas nem os responsáveis pela miopia dos órgãos públicos. Urge que as decisões do STF sejam respeitadas, sob pena de o Brasil continuar refém de problemas que só se multiplicam, produzindo insegurança jurídica e abandonando socialmente os indígenas. Uma súmula vinculante é cada vez mais necessária.

KÁTIA ABREU (DEM-TO), 49, senadora e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Marina Silva, que jamais negociou qualquer coisa, acha que os outros devem ter sabedoria para negociar.

É espantosa esta matéria do Estadão. Se existe alguém radical na política brasileira, incapaz de qualquer negociação, este alguém é Marina Silva. Quando teve que negociar no governo Lula, preferiu pedir demissão. Quando teve que negociar dentro do PT, abandonou a legenda. Quando teve que negociar no Código Florestal, armou uma rede de mentiras e de jogadas espúrias contra os produtores rurais e contra o próprio país, incentivando a discórdia e o radicalismo. Quanto está tendo que negociar com o Partido Verde, que a acolheu, está ameaçando sair para fundar um novo partido. Marina Silva é a coisa mais tosca, insensata e irredutível da política brasileira. É o sinônimo do radicalismo ideológico burro. Se há alguém que não tem moral para dar conselhos sobre negociação, este alguém é Marina Silva, uma pessoa de má índole, de má formação, dissimulada e falsa,  que envergonha a política, a ética, a democracia. Para ela, negociar é o outro lado ceder. Para ela, negociar é chantagear. Sempre. Hoje ela vai estar no Roda Viva. Observem que por trás da Santa Coitadinha da Floresta existe um ser mesquinho, que mede cada palavra em busca da desunião.Ao analisar Dilma, Ideli e Gleisi Hoffmann, em especial a última que é abertamente a favor do novo Código Florestal, a representante das ongs internacionais já joga as suas farpas e a sua intenção escancarada de dividir o governo federal. Desta vez, acreditem, não vai colar. A pitbull e a poodle, ao que tudo indica, não terão a mínima consideração pela surucucu do Acre.

A universidade brasileira no fundo do poço.

Temos uma das piores universidades do mundo. Ela está muito abaixo de outros indicadores em que o Brasil se destaca. Não temos uma única instituição entre as cem primeiras e apenas cinco entre as quinhentas. A posição é merecida. Nesta semana, dois fatos comprovaram ao mundo o baixo nível da nossa academia. A UNB, Universidade de Brasília, usou como tema da sua redação a tese de que o errado também é certo na língua portuguesa. Leia aqui. E ontem à noite a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ensinou, oficialmente, dentro do seu campus, como se cultiva um pé de maconha em casa. A chamada "Oficina de Cultivo de Cannabis" teve 60 "alunos" e foi ministrada pelo antropólogo Sérgio Vidal, autor do livro "Canabbis Medicinal - Introdução ao Cultivo Indoor". Nóis planta o que nóis fuma. E viva a academia brasileira.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O país que abriga bandidos?


Terroristas, assassinos, bandidos de todo o mundo: venham, o Brasil é de vocês!
Não é só no cinema que os criminosos fogem para o Brasil.
Terroristas islâmicos andam livremente por aí.
Achille Lollo, o terrorista italiano que ateou fogo a uma casa, matando crianças, até ajudou a fundar um partido político, o Psol (que também lutou por Battisti).
" Padre Camilo", delegado das FARC, também teve sua extradição recusada anos atrás.
Impunidade garantida.
Diante disso, a libertação de Cesare Battisti, por decisão do STF, não chega a causar espanto.
O lulismo transformou o país em covil de ladrões e assassinos.
P.S.: a Itália, que mantém tratado de extradição com o Brasil, deveria romper relações.

Dívida pública



Estão se engasgando com mosquito e engolindo elefante, só porque Palocci caiu por causas de uns míseros R$ 7 milhões!!! Eita, é zépovinho mesmo, no entanto neca para os R$ 1.700.000.000.000,00 ou seja apenas e tão somente R$ 1,7 trilhão que o trio Lula/Palocci e mantega tomaram emprestados em nome do zépovinho, do zémane, do Brasil e ninguém diz nada calado batento palmas para Lula porque não acharam onde foi parar todas essa dinheira de R$ 1.700.000.000.000,00 os tais R$ 1,7 trilhão, que entrou, tomou doriu, escafedeu-se e sumiu. Aí ninguém fala, ninguém viu!!! Pode? Claro, se um povo não tem cultura e muito menos educação, quanto mais nacionalismo para defender a Cidadania, sua Família! Culpa sua do voto errado. Lula onde foi parar os R$ 1.700.000.000.000,00?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

NO GOVERNO DOS MILITARES ERA ASSIM.

Ficheiro:Ernesto Geisel.jpg

Vários dos amigos leitores desse bloguinho devem lembrar do ocorrido no governo Geisel (1974-1979), quando um Senador da Arena, Wilson Campos, foi acusado de cobrar propinas no Nordeste, quando dirigia a Sudene. Geisel entregou ao Senado a responsabilidade de julgar e afastar o homem, mas os "nobres colegas" dele "investigaram" e não descobriram nada que o incriminasse. Mas ao que parece, já estava  tudo descoberto pelo  ético e moralista presidente. Assim que o Senado deu o veredito, inocentando o Senador, Geisel cassou o seu mandato na mesma hora, e acabou com possíveis ataques ao seu governo. Que bom que os governos atuais fossem rígidos com seus subordinados, embora não podendo cassá-los, mas poderiam, ao menos, demití-los ao primeiro sinal de improbidade e corrupção. O diabo é que hoje a maioria dos que estão no poder são  corruptos  e da mesma panela, e um tem medo de denunciar o outro.
Por oportuno, após a presidência,  Geisel passou a viver em um apartamento simples, residência na qual morou até a sua morte, ocorrida no dia 12 de setembro de 1996, aos 88 anos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Depois do reconhecimento da união gay pelo STF

Um casal gay adotou uma criança.
Durante o banho o ingênuo garoto fala pro pai:
- Puxa papai!!! Que pinto grande que o senhor tem!!!!
O pai com um brilho nos olhos, comenta:
- Vc ainda não viu o da mamãe!!!

NÃO TENHO VERGONHA DE SER NORDESTINA

Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.
Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri Paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para; ainda com os olhos tapados de remela, desabar pro curral e esperar pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.
Sou nordestina. Falo oxente, vote, e danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria-José! Proseio mi, a língua ligeira, que engole silabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o mais fiel retrato. Os amigos acham até engraçado e dizem sempre que eu “saí do mato, mas o mato não saiu de mim”. Não saiu mesmo! E olhe: acho que não vai sair é nunca”!
Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol… E mais uma ruma de comida boa, daquela que quando a gente termina de engolir o suor já está pingando nos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. E no outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na orêa de pau com café torrado em casa!
Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas e que também são minhas. Também estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural.
Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala.
Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som de xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio é bom demais. E fico nesse relabucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô negocio bom!
Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.
Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita.
Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludribiando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.
Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade. Para eles, ofereço estas linhas.

SHEILA RAPOSO

Pensam que somos idiotas


Já estava previsto há muito tempo que o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, mandaria arquivar a denúncia contra Antônio Palocci.

Desde as primeiras denúncias, sem examinar o caso, Roberto Gurgel já havia dito que não via nada de errado na conduta de Antônio Palocci.

Infelizmente ninguém vê nada de errado no tráfico de influência e na corrupção desenfreada que corrói as entranhas do Brasil.
Se fosse um Francenildo, Roberto Gurgel não só teria indiciado, como também já teria mandado para a penitenciária algemado.

Não podemos mais aturar este tipo de comportamento de nossas autoridades, que defendem corruptos e ladrões que estão no poder. A corrupção já está no sangue dessa corja que governa o nosso país e em uma grande parte do povo canalha. Só resta apelar para DEUS  e nada mais.

O PT APODRECEU O BRASIL.



 

ESSE PROCURADOR É PETISTA  E BAJULADOR  DO GOVERNO. ARQUIVOU AS DENÚNCIAS CONTRA PALOCCI EM TROCA DA SUA PERMANÊNCIA POR MAIS DOIS SANOS NO GOVERNO.

ESSE É O PAÍS MAIS CORRUPTO  DO PLANETA E EXALA UM ODOR IRRESPIRÁVEL.  O SEU POVO NÃO VIVE NA LAMA, MAS  VIVE NA MERDA, COMO AFIRMOU LULINHA 51 (O CACHACEIRO DE GARANHUNS).

COMPANHEIROS

Frases e fotografias que dão o tom da relação entre Lula e Fidel Castro ao longo dos anos

Publicada em 15/01/2008 às 20h30m
O Globo Online

Registro, sem data, de encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro em Osasco, São Paulo - Reprodução Os presidentes do Brasil e Cuba se cumprimentam no aeroporto de Havana, em setembro de 2003 - Arquivo

Lula e Fidel se divertem durante a posse do equatoriano Lucio Gutierrez, em Quito, em janeiro de 2003 - Arquivo Fidel Castro e Lula da Silva durante coltiva de imprensa no Hotel Nacional de Havana, em setembro de 2003 - Reuters
RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite de segunda-feira a Cuba para uma visita-relâmpago . Durante a viagem, que tinha como objetivo impulsionar a conclusão de acordos nos setores do petróleo, do comércio e cooperação, o brasileiro ainda se encontrou com seu amigo de longa data, Fidel Castro, que está afastado do poder desde 2006, por problemas de saúde.
(Leia também: Fidel Castro recebe Lula em Cuba )
A relação dos dois mudou bastante, nos últimos anos. De cego admirador do "comandante" e da sua Revulução de 1959, Lula chegou a lamentar, em 2006, logo após Fidel cair doente e se afastar do poder, que o presidente cubano "não tivesse feito o processo de abertura política enquanto ainda estava vivo".
Castro, que em diversas ocasiões defendeu Lula, dizendo acreditar em sua força e suas idéias, voltou sua artilharia contra o presidente brasileiro, entusiasta do etanol como fonte de energia alternativa, em meados de 2007.
Abaixo, alguns capítulos desta história, na maioria das vezes, de amor.
" Obrigado, Fidel Castro, obrigado por você existir (...) Embora seu rosto esteja marcado por rugas, Fidel, sua alma está limpa, porque você nunca traiu os interesses de seu povo "

"Ele saiu da Nicarágua ainda mais líder. Foi o dono da festa, a personalidade mais esperada, a que o povo mais queria ouvir. E, apesar das críticas, fez um discurso muito bom, que realmente atendia aos interesses do povo. Fez um discurso que era essencial"
Lula, então presidente do PT, em referência ao discurso proferido por Fidel Castro durante as comemorações pelo 1º aniversário da Revolução Sandinista, na Nicarágua, em julho de 1980.
"Cumprimentamos todo o povo cubano pela passagem de mais um 26 de julho, marco de esperança para todos os povos da América Latina"
Lula, em carta enviada a Fidel em julho de 1982, na qual defende o fim da resistência governamental à normalização das relações Brasil-Cuba.
"O regime cubano deveria servir de modelo para o Brasil. Cuba conseguiu resolver em 25 anos o que o Brasil não conseguiu em cinco séculos"
Lula, após visita da delegação petista a Havana, em julho de 1984.
" O regime cubano deveria servir de modelo para o Brasil "

"E tem uma coisa muito importante: aqui a democracia existe de verdade, por que o povo tem ampla participação"
Lula, na mesma ocasião.
"Já era tempo. Manter relações com Cuba é obrigação de qualquer governo que se diz democrático"
Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente do PT, em 26 de setembro de 1986, comemorando o reatamento das relações em Brasil e Cuba, cortadas em 1967.
"Se a minha proposta pode levar o Brasil a ser uma Cuba ou Nicarágua, a proposta dele (Fernando Henrique Cardoso), que é uma cópia do projeto neoliberal de Collor, está levando o país a ser uma Etiópia ou uma Somália"
Lula, presidente do PT e candidato à Presidência, em janeiro de 1994.
Lula visita Fidel em Cuba, em 27 de novembro de 2000 - Reuters
"Tenho absoluta noção das críticas que Cuba e o governo cubano recebem todos os dias de grande parte da imprensa. Mas vou dizer: obrigado, Fidel Castro, obrigado por você existir. A velhice é implacável, debilita nosso corpo e enruga a pele, mas a traição das idéias é pior, porque enruga a alma. Embora seu rosto esteja marcado por rugas, Fidel, sua alma está limpa, porque você nunca traiu os interesses de seu povo"
Lula, na abertura do Foro de São Paulo, que reúne os partidos de esquerda da AL, em Cuba, em dezembro de 2001
"Não vamos confundir a paixão da minha geração pela Revolução Cubana com qualquer aprovação ao regime cubano de hoje. Defendo liberdade religiosa, cultural, comercial e política"
Lula, em entrevista ao jornal "Washington Post", em 13 de novembro de 2002.
"Da mesma forma que os franceses não acabam com os subsídios agrícolas por causa de questões políticas, os EUA não acabam com o bloqueio a Cuba. Não é uma questão econômica. Qual é o peso de Cuba? Cuba quer invadir os EUA? Não. É por causa dos cubanos que estão em Miami. É uma questão política"
" Não vamos confundir a paixão da minha geração pela Revolução Cubana com qualquer aprovação ao regime cubano de hoje "

Luiz Inácio Lula da Silva, criticando o bloqueio econômico imposto pelos EUA a Cuba, em discurso na London School of Economics, em 14 de julho de 2003.
"Tenho posição pública sobre Cuba. Já disse, já discursei, tudo o que penso já foi dito, discursado e publicado. É só ver a diferença de organização do meu partido e do Partido Comunista Cubano. É só ver o que eu penso sobre sindicalismo. Nenhum chefe de Estado pode chegar no país ditando regra"
Lula, antes de visitar Cuba em 2003.
"Conversei quase duas horas com o presidente Fidel Castro sobre a questão dos prisioneiros de Cuba. Mas um chefe de Estado não pode dar palpite na política de outro país"
Luiz Inácio Lula da Silva, em 3 de outubro de 2003, evitando comentar sobre a política interna cubana e a questão das execuções de inimigos políticos do regime de Fidel Castro, após visita ao país e encontro com o comandante.
" Eu acredito em Lula "

"Eu acredito em Lula. E se ele tem dificuldade para governar é porque seu partido tem uma bancada pequena no Parlamento"
Fidel, em fevereiro de 2005, quando o PT tinha a maior bancada no Congresso.
"O PT errou. Aliás, companheiros do PT cometeram erros, mas não posso generalizar. Não é o PT inteiro que errou. Fidel Castro escreveu que a História um dia o absolverá. Eu não vou precisar esperar pela História. O povo vai me absolver agora"
Lula, admitindo erros do PT, mas defendendo seu governo, em agosto de 2006.
O bate-boca sobre as energias alternativas inspirou charge de Chico Caruso em 15 de maio de 2006
"Sou amante da Revolução Cubana. Só lamento que o Fidel Castro não tenha feito o processo de abertura política enquanto ele estivesse vivo..."
Lula, em 22 de outubro de 2006.
"Nenhum dos presentes ao encontro de Camp David respondeu à pergunta fundamental: de onde serão obtidos os 500 milhões de toneladas de milho e outros cereais?"
Fidel Castro, afastado do poder por problemas de saúde, vociferando contra a defesa que Lula faz do etanol, em 11 de abril de 2007

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PALOCCI, UM CADÁVER INSEPULTO!!!




A chafurdação cada vez maior e mais podre, saem do porco Palofi no gigantesco chiqueiro do Planalto.
A entrevista a TV GLOBOSTA foi um tiro pela culatra!
Em lugar de se “ limpar” o suíno político chafurdou ainda mais a lama, DA SUA IRRIQUIETA POSTURA a sua falaciosa conversa fiada a NADA e a NINGUÉM CONVECEU.. nem a ele mesmo! O ESCÂNDALO SE AGIGANTA A CADA DIA e com ele ARRASTA Dilma e seu governico...

O gordo porquinho rechochudo de ESCÂNDALOS cada dia arrasa ainda mais a sua gang ptralha, pois envolve o poderoso chefão Lulla Corleone a quem tem que intervir no mandarinato da marionete Dilma e assim desmoraliza de vez o que resta de aparências de “ética e honestidade” da corja.
O Brasil esta literalmente nas mãos de uma CORJA DE BANDIDOS!!! ISSO É BANDIDAGEM das mais baixas!!
O cara fica rico do dia para noite, bota no bolso 20 milhões e não diz nem a JUSTIÇA ou a quem quer que seja, quem foram seus “clientes”!!! ISSO é coisa de malandro safado, aqueles que quando chegam na delegacia após serem flagrados e presos com o produto do roubo, ao serem interrogados de quem ele roubou e quem receptou? o malandro safado diz “ se Eu falar Eu morro!”...
A mesma coisa desse porco Palofi, se ele falar cai o mundo!!!.. Pois deve ter sido pago por corruptores poderosos que obtiveram em troca GRANDES E ESTUPENDAS VANTAGENS DO GOVERNO-CORRUPTO QUE O PORCO PALOFI REPRESENTAVA/A!!! ISTO É OBVIO E EVIDENTE ATÉ UM CEGO ENXERGA ISSO!!!

E para confirmar o quanto este porcão é perigoso e trampulineiro esta aí A bombástica reportagem-denuncia( originada de “fogo mui amigo...”) da última VEJA que desmonta a cara lisa deste delinqüente com mais um MEGA ESCÂNDALO BANDALHEIRA DO MINISTRO DO CABARÉ COVIL PALOFI!

Por trás disso tudo, as mãos sujas e sibilinas da Madre Superiora e do Coringa da gang PMDBOSTA que vão desmontando o PêTê pedacinho por pedacinho... pois querem comerem sózinhos o Brasil e sabem que o poder DE FATO ESTÃO COM ELES! Estão espalhando a gangrena na gang ptralha para ao putrefar e necrosar os seus membros, e irem amputando eles um por um...com o apoio das sombras do camarada Dirkeunovich que quer ver seu inimigos internos caírem!

Dilmarionte está perdida e apela mais uma vez para seu títere Lulatan,(o leviatã do estado do crime) pede orientação para saber como demitir o petralha problemático. Enquanto isso o país esta parado, estarrecido, vendo o desmantelo e a bandalheira explicita expondo a verdadeira face horrenda da ditadura delinqüente de lulla da selva e suas gangs.

Palofí esta irremedialvelmente morto politicamente. Dilma apenas não sabe a hora de fazer o sepultamento...o cadáver insepulto teima em não ser enterrado! Mas morto está e assim será o FIM DE TODOS os que aprenderam e praticam o LULISMO pela CARTILHA CRIMINAL do lulla da selva, pois este, UM SINDICALISTA ANALFABETA E BOÇAL, não tem a inteligência e a vivência , a maquiavelidade em nível de excelência como a MADRE SUPERIORA, a verdadeira “DONA DO BRASIL” desde 1954!!

Estamos no meio da maior GUERRA DE GANGS DA HISTÓRIA MUNDIAL!!!
Aguardem mais novos e estrondosos desdobramentos!

“Sou laranja”, diz 'dono' do apartamento de Palocci. É seu atestado de óbito

Antônio Palocci morreu politicamente. Ele não é mais ministro da Casa Civil e não terá mais espaço na vida pública. Nunca mais, como diria o "Corvo", de Edgar Allan Poe. Seu atestado de óbito é a reportagem desta semana da revista Veja em que o representante comercial Dayvini Costa Nunes, dono do imóvel de luxo onde ele mora em São Paulo (outro, não aquele de R$ 6,6 milhões), diz ser "laranja". A demissão é questão de horas (talvez minutos).
Em seis páginas, repletas de documentos, a reportagem de Veja entrevista Dayvini Nunes, que seria o dono da Lion e, por sua vez, dono do apartamento de luxo em que Palocci vive com a família, no bairro de Moema.
- O senhor é empresário?, pergunta a revista, cuja reportagem é assinada por Leonardo Coutinho.
“Olha ao meu redor (bairro pobre do ABC). Sou pobre. Trabalho como representante comercial e ganho 700 reais por mês.”
- Já ouviu falar na emprea Lion?
“Não. O que é isso?”
- Oficialmente, o senhor é dono da empresa.
“Nunca assinei nada. Nunca me perdiram autorização e jamais emprestei documentos.”
- Como o senhor recebe a notícia de que há uma empresa registrada em seu nome?
“Estou assustado (...)”
- O senhor sabe que é dono de um apartamento de 640 metros quadrados em Moema?
“Como assim? Nunca tive bem algum. Mas você está falando que eu tenho um apartamento ‘da hora’ em Moema?
- Sim (...). Em 2008, o senhor recebeu uma hipoteca desse apartamento, em garantia de um crédito de 233.450 reais.
“Quanto?”
- Precisamente 233.450 reais.
“Nunca tive esse dinheiro”.
- O ministro Palocci mora nesse apartamento. O senhor sabe de quem se trata?
“É o ministro que está sendo investigado(...)? Então (o apartamento) deve ser coisa boa.”
- O senhor conhece o ministro Palocci, já falou ou teve contato com ele(...)?
“Nunca”.
Mas houve uma segunda entrevista de Veja com Dayvini.
- Um homem ligou dizendo ser seu tio. O que ele quer?
“Desde que você falou comigo, não consigo dormir, por causa dessas coisas que envolvem pessoas com quem não tenho como brigar, como o Palocci, entendeu? Eu não tenho como bater de frente com essas pessoas. Sou laranja.
- O seu tio disse que o senhor sabia que era laranja.
“Ontem, quando você chegou na minha casa, estava um pouco nervoso”.
- O senhor mentiu ontem ou está mentindo agora?
“Eu menti ontem”.
Conclusão: O ministro Palocci caiu – e, de novo, porque esteve envolvido com gente humilde!