segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dilma no circo da ONU.

O Brasil é a maior diversão. Na pantomima da Assembléia Geral da ONU, o país apareceu de novo com uma novidade.
Depois do presidente-operário, a presidente-mulher. Mais um número infalível. Nunca antes na história da ONU uma mulher abriu a sessão da Assembléia Geral etc etc.
E quem é esse grande ícone feminino que entrou para a história da diplomacia internacional?
Segundo a revista “Newsweek”, em matéria de capa, Dilma Rousseff é uma comandante tão severa que já teria feito burocratas do Estado caírem no choro.
A revista americana diz também que a temida presidente brasileira espanou os corruptos e os substituiu por pessoas de sua confiança, sempre lideradas por outras mulheres.
“Não mexam com Dilma” é o título da reportagem. Mas poderia ser também: “A Mulher Maravilha da Newsweek”.
Melhor não contrariar. Não daria para botar a super Dilma na capa se a história fosse contada direito: os corruptos demitidos eram as “pessoas de sua confiança”, ou da confiança de seu padrinho.
E a mulher escolhida por Dilma para liderar seu governo era Erenice, a rainha do tráfico de influência.
A comandante durona que, na literatura da “Newsweek”, leva marmanjos às lágrimas, na vida real é a presidente desnorteada, que dedica seu primeiro ano de governo à partilha de cargos entre os companheiros – e nas horas vagas demite os que a imprensa desmascara.
Em Brasília, Dilma declarou que a limpeza não seria pautada pela imprensa. Em Nova York, declarou que a imprensa é vital para a limpeza.
No Brasil, seu partido ruge pelo “controle social” da mídia e ela se cala. Na ONU, se apresenta como militante da liberdade de expressão.
É um conto de fadas que o circo da diplomacia internacional adora.
Dilma Rousseff se encaixou com perfeição na Assembléia Geral da ONU. Numa reunião tradicionalmente inútil, fez seu discurso tradicionalmente insípido.
Dentre as pérolas de estadista-mulher estava um diagnóstico, por assim dizer, sensível da crise mundial: a falta de soluções “não é por falta de recursos financeiros” dos países ricos, “é por falta de recursos políticos”.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O corno e a barba.

Júlio está no motel com a amante, curtindo o pós-transa, quando ela resolve interromper o silêncio:
- Júlio, por que você não corta essa barba?
- Ah... se dependesse só de mim... Você sabe que minha mulher seria capaz de me matar se eu aparecesse sem barba... ela me ama assim !
- Ora, querido - insiste a amante - Faça isso por mim, por favor...
- Não sei não, querida.... sabe, minha mulher me ama muito, não tenho coragem de decepcioná-la...
- Mas você sabe que eu também te amo muito... pense no caso, por favor...
O sujeito continua dizendo que não dá, até que não resiste às súplicas da amante e resolve atender ao pedido.
Depois do trabalho ele passa no barbeiro, em seguida vai a um jantar de negócios e quando chega em casa a esposa já está dormindo.
Assim que ele se deita, sente a mão da esposa afagando o seu rosto lisinho e com a sua voz sonolenta diz:
- Zezão!!! Seu Louco, você ainda está aqui?  Vai logo embora lindo ... Que o barbudinho cornudo  já está pra chegar !!!

Os militares dão aula de democracia, especialmente às esquerdas!

General Ademar e Reinaldo Azevedo: terceira vez no Comando Militar do Sudeste.
A quantidade de bobagens que a petralhada é capaz de produzir é uma coisa formidável! Participei ontem do V Ciclo de Palestras de Comunicação Social do Comando Militar do Sudeste. “V”, entenderam? O evento acontece há cinco anos! É a terceira vez que estive lá: falei no de 2009 e recebi uma condecoração em 2010, o que muito me honra. Gosto de estar entre pessoas decentes, que seguem a Constituição e as leis. É inútil me procurar em marchas da maconha, por exemplo… “Palestra para militares, é? Estava tentando convencê-los a dar um golpe?”, provocou um bobalhão.
A ironia é tão cretina que talvez não merecesse estar aqui. Mas ela vem bem a calhar. Quis a evolução da vida política e social brasileira que o ambiente militar seja hoje mais pluralista e aberto à divergência do que as nossas universidades, especialmente as públicas, onde grupelhos se impõem pela força, pela violência, pela intimidação, silenciando o contraditário. Sabem o que isso significa? E reproduzo aqui a minha fala final no evento desta terça, parafraseando Talleyrand sobre os Bourbons: os militares podem não ter esquecido nada, mas aprenderam coisas novas; as esquerdas autoritárias não esqueceram nada, mas também não aprenderam nada,
Eu era apenas um dos convidados. Na segunda, falaram o chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, o general Carlos Alberto Neiva Barcellos; o jornalista Carlos Nascimento, do SBT; o jornalista e escritor Laurentino Gomes e o presidente do Instituto Vladimir Herzog, Nemércio Nogueira. Na terça, além deste escriba, estiveram lá o publicitário José Luiz Martins; o vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Audálio Dantas, e o jornalista e comentarista esportivo Sílvio Luiz. Amanhã, se não houver mudança na programação, estão previstas as presenças de Felipe Bueno, diretor de jornalismo da Rádio Sulamérica Trânsito; Marcelo Rezende, jornalista da TV Record; Hans Donner, diretor de Arte da Rede Globo, e Sandra Annemberg, jornalista e apresentadora da Rede Globo; na quinta, Heródoto Barbeiro, jornalista e apresentador da Record News.
Como se nota, há profissionais de áreas distintas da imprensa e que não comungam na mesma igreja de pensamento. A platéia é formada por oficiais do Exército e por estudantes de várias faculdades de jornalismo. O genral Ademar da Costa Machado Filho, comandante militar do Sudeste, deu uma aula de espírito democrático e civilidade: “Eu costumo dizer, Reinaldo, que aqui não existe hierarquia para as idéias; a hierarquia existe e é aplicada quando tomamos uma decisão, mas eu costumo sempre ouvir a minha equipe”. Eis aí! Quem dera se pudesse respirar essa esfera nas universidades brasileiras, não é mesmo?
Sobre o que eu falei?
O título da minha palestra é longo, quase uma dissertação, sugerido por mim, como ficará claro: “Pluralismo, na imprensa, não significa verdade relativa. A verdade segue sendo uma só”. Como o nome sugere, critiquei a grande confusão que se faz no jornalismo brasileiro hoje em dia entre “outro lado” e “outro-ladismo”. É evidente que pessoas que estejam sendo acusadas de um crime ou de um ato ilícito devem ser ouvidas para apresentar a sua versão. Isso não quer dizer, no entanto, que a verdade seja uma questão de ponto de vista. A gente pode até não conhecê-la, mas ela existe.
O “outro-ladismo” é a manifestação viciosa, perniciosa, do “outro lado”. Há um exemplo escancarado no dias que correm. Quantas reportagens vocês já leram em que Marina Silva aparece afirmando que a proposta de Aldo Rebelo para o novo Código Florestal anistia desmatadores? No fim do texto, na hipótese benigna, registra-se: “Rebelo nega”. Notem: se um diz a verdade, o outro mente. É simples assim. Que tal ler o que diz o documento? Ou há anistia ali ou não há. Não basta ao jornalista ouvir “um lado”, ouvir o “outro lado” e dar a coisa por encerrada. Quem ler o código vai constatar que ele NÃO PROPÕE A ANISTIA COISA NENHUMA! Também não aumenta o desmatamento, como dizem. É matéria de fato, não de gosto. E é uma obrigação do jornalista trabalhar com os fatos. Ou seja: Aldo não mente!
Foi um bate-papo proveitoso, divertido, com intervenções inteligentes dos estudantes e dos militares presentes. Chamam a atenção, em particular, a cultura, o bom humor e a conversa agradável de jovens oficiais, muito distantes do sectarismo rombudo e ignorante daquela meia-dúzia, que tem mais ou menos a mesma idade dos soldados, que costuma tiranizar as universidades brasileiras com suas idéias “revolucionárias” para o século… 19!
Saúdo, mais uma vez, o general Ademar. Estivesse ele numa das nossas tristes universidades, constataria que, por lá, se pratica o contrário do seu lema: as idéias é que têm hierarquia, e ela só não se mostra na hora de tomar decisões.
São os militares dando aula de democracia às nossas esquerdas.

O PT está fedendo...

Direção nacional ignora PT em Alagoas - que está fedendo
Brasília – A situação do PT em Alagoas repercute aqui como a comprovação de quem já havia, com bastante antecedência, alertado à direção nacional petista sobre a vocação que o partido alagoano tem para ser eternamente pequeno.
É por isso que a direção nacional do PT não dá a mínima para o partido em Alagoas; é como se o PT não existisse em Alagoas.
Não elegeu vereador em Maceió, não tem mais base em Arapiraca e o único prefeito que elegeu é acusado de corrupção e crime de mando.
E para completar tem a desastrada declaração do deputado Ronaldo Medeiros, que na tentativa de defender o ex-deputado Paulão na questão do indiciamento na "Operação Taturana", além de faltar com a verdade, ele expôs publicamente as vísceras podres do partido – que está fedendo.
O PT em Alagoas, quem diria, foi parar na vala comum.

O nome da corrupção é...


Desde o último dia 7 de setembro, protestos contra a corrupção mais ou menos espontâneos têm ocorrido em todo o país. Em diversos lugares, cidadãos cansados de serem feitos de idiotas pelas "otoridades" resolveram sair às ruas e protestar, sem bandeiras partidárias, contra a ladroagem que impera no Planalto. Já está sendo organizado um protesto em várias cidades para o próximo dia 12 de outubro.
A notícia em si é animadora, e parece demonstrar que parte da população brasileira, diante do silêncio cúmplice e covarde da oposição (?), decidiu responder a pergunta do correspondente do jornal espanhol El Pais, Juan Arias ("Por que não reagem?"), e finalmente despertou de anos de letargia. Já estava mais do que na hora de sacudir o marasmo e o conformismo e dizer um basta à roubalheira, à lambança e à cafajestagem, que nos últimos anos atingiram níveis de descaramento sem precedentes. Trata-se de algo importante, também, por romper o monopólio das ruas pela esquerda, que dura, no Brasil, uns quarenta anos, no mínimo (pela primeira vez, não vejo bandeiras vermelhas numa manifestação política). Mas há uma pegadinha aí.
A pegadinha consiste no fato de que, até agora, não se deu nome aos bois. Fala-se em corrupção em termos genéricos e abstratos, de forma vaga, não se ligando a coisa a partidos ou a pessoas. Tirando algumas vagas e tímidas citações a Lula e a Zé Dirceu, não vi nenhum manifestante defender claramente a punição de fulano ou beltrano. Não vi ninguém, por exemplo, denunciar a farsa que é o PAC, ou o escoadouro de dinheiro público que serão as obras para a Copa do Mundo, ou o festival de absurdos que virou o MEC sob o inacreditável Fernando Haddad (que até "kit-gay" já quis enfiar goela abaixo de criancinhas nas escolas). Nessas condições, as marchas contra a corrupção correm o risco de virar algo parecido com uma "marcha contra a violência" ou uma "marcha pela paz" - ou seja: algo até bem-intencionado, mas absolutamente inútil. Ou, então, cairão na generalização resignada de que "é assim mesmo", "somos todos corruptos", "não tem jeito" etc.
É preciso deixar bem claro: a corrupção, no Brasil, tem cara, nome e sobrenome. E a corrupção na atualidade se chama Dilma Vana Rousseff. Assim como, até ontem, atendia pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva, o Apedeuta.

Que fique claro que o governo Dilma Rousseff não passa de uma continuação do mandarinato lulo-petista, que a "presidenta" durona e competente é apenas um mito criado pelos mesmos que criaram o mito Lula. Nada mais cínico, nesse sentido, do que a idéia da "faxina" nos ministérios que estaria sendo feita por Dilma, o que não passa de mais uma invenção da imprensa companheira (invenção, aliás, negada pela própria Dilma). Vários ministros já caíram e outros, provavelmente cairão, mas é como se Dilma, que os nomeou, não tivesse nada a ver com o riscado.
Já vi esse filme. Assistimos, durante oito anos, à comédia do presidente que, diante dos descalabros planejados na sala ao lado, não sabia de nada, não via nada (isso foi antes de se dizer “traído” e que “todos fazem igual”). Agora temos a presidente-faxineira (a gerente ultra-competente, pelo visto, não cola mais, assim como a lenda da presidente "intelectual" que falsificou o próprio currículo e incapaz de lembrar o título e o autor do último livro que leu). Blindada, com certeza. Ninguém se dá conta de que a corrupção é a própria alma do governo Dilma, e que qualquer um que for indicado para participar desse governo deve ser colocado de antemão sob suspeita.
Pior: há o risco de a causa ser sequestrada pelos mesmos que deveriam estar na berlinda. Vamos lembrar. A "luta contra a corrupção" ou pela "ética na política" sempre foi uma bandeira da esquerda no Brasil. Foi no impeachment de Collor, em 92, que o PT se fortaleceu e surgiu, de fato, para a política nacional (antes, era o partido dos sindicalistas barbudos e socialistas, para quem combater a corrupção era coisa da pequena burguesia moralista). Depois, na CPI dos anões e em todas as outras que se seguiram, os petistas e seus clones esquerdistas emergiram como os vigilantes da moral e dos bons costumes, os únicos bons e puros em meio a um mar de ladrões.
No decorrer dos anos, o partido se especializou em destruir reputações alheias enquanto erguia seu próprio mito, e tratava de preparar o caminho para o assalto (literal e figurado) ao Estado. Tudo isso apenas como um instrumento para chegar ao poder: uma vez alcançado o objetivo, o partido tratou logo de jogar a bandeira da ética na lata do lixo, pois não mais lhe servia. Hoje, a UNE, que esteve à frente dos protestos vinte anos atrás, virou uma repartição chapa-branca, e dedica-se a fazer "protestos a favor" (não me surpreenderia, aliás, se organizasse um ato "contra a corrupção"...). O líder dos estudantes “carapintadas” que saíram às ruas pedindo o impeachment de Collor, o ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindbergh Farias, é um dos frequentadores do cafofo de Zé Dirceu em Brasília, e o partido das vestais está de braços dados com Maluf, Sarney e Collor. (E não venham me dizer que a Rainha Muda é "prisioneira" da base alugada ou coisa parecida: ninguém é prisioneiro porque quer.)
Collor só caiu porque os brasileiros foram às ruas contra ele, Collor, e não contra a "corrupção". Enquanto os que marcham não se derem conta que Dilma Rousseff é apenas a gerente da roubalheira, insistindo em não ligar o criador à criatura, nada vai acontecer. Até que tomem consciência de que é preciso dar nomes aos bois e às vacas, vão ficar enxugando gelo e correndo atrás do próprio rabo, até serem enganados de novo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Elle quer macular a democracia.

O ex-presidente Lula se reuniu, nesta segunda (12), com líderes do PT para conversar sobre o andamento da reforma política no Congresso. O anteprojeto de lei, que tem como relator o deputado Henrique Fontana (PT), presente na reunião, deverá ser votado na comissão especial que discute o tema na Câmara no próximo dia 21. Ao comentar o relatório, apresentado por Fontana no dia 17 de agosto, Lula ressaltou que o financiamento público exclusivo de campanha é fundamental para o aperfeiçoamento da democracia brasileira, e considerou um avanço a proposta do relator de adotar o sistema eleitoral proporcional misto. Segundo ele, é importante porque fortalece os partidos e qualifica a democracia ao manter a possibilidade do eleitor votar em seu candidato, além de escolher a lista de um partido. O encontro ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo. Além de Fontana, estiveram presentes o líder da bancada Paulo Teixeira, e os deputados Érika Kokay e Ricardo Berzoini. Também compareceram o secretário-geral do partido, Elói Pietá, entre outros. ( Texto CH )

Para que serve nossos impostos?

Ministro pagou governanta com verba pública por 7 anos
O ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB),usou dinheiro público para bancar o salário da governanta de seu apartamento em Brasília.
O pagamento é irregular: foi feito de 2003 a 2010, quando Novais era deputado federal pelo PMDB do Maranhão.
A empregada Doralice Bento de Sousa, 49, recebia como secretária parlamentar na Câmara, nomeada por Novais. 
O jornal Folha de São Paulo apurou que ela não dava expediente no gabinete de Novais nem no escritório político no Estado de origem, precondições para o uso de verbas parlamentares para pagar assessores.
Dora fazia tarefas no apartamento de Novais: cozinhava, organizava a casa e chefiava a faxina das diaristas.
Ela dormia com alguma frequência na casa de Novais e acompanhava a família ao Rio, onde o ministro tem um apartamento, e ao Maranhão. (Folha)

Corrupção na saúde do Brasil.

BRASÍLIA - Nos últimos nove anos, o governo federal - que tem defendido novas fontes de financiamento para a Saúde - contabilizou um orçamento paralelo de R$ 2,3 bilhões que deveriam curar e prevenir doenças, mas escorreram pelo ralo da corrupção. Esse é o montante de dinheiro desviado da Saúde, segundo constatação de Tomadas de Contas Especiais (TCEs) encaminhadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), entre janeiro de 2002 e 30 de junho de 2011. A Saúde responde sozinha por um terço (32,38%) dos recursos federais que se perderam no caminho, considerando 24 ministérios e a Presidência. Ao todo, a União perdeu R$ 6,89 bilhões em desvios. (O globo)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os 8 escândalos do governo Dilma...

Casa Civil
O ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci deixou o cargo no dia 7 de   junho em meio a enorme pressão para explicar como seu patrimônio foi   multiplicado por 20 entre 2006 e 2010. No dia anterior, a Procuradoria-Geral   da República tinha decidido arquivar o processo contra o ministro. A crise   envolvendo Palocci dividiu a base aliada e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da   Silva foi a Brasília para tentar articular a aliança PT-PMDB, abalada pela   crise.
Relações Institucionais
Em 10 de junho, Dilma encerrou a crise da queda de Antonio Palocci   mudando o titular da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), pasta   responsável pela relação do governo com o Congresso, muito criticada durante   aquela crise. A atuação do então ministro da SRI, Luiz Sérgio, era considerada   pífia. Dilma nomeou para o cargo Ideli Salvatti, até então ministra da Pesca.   Para diminuir as reclamações do PT, Dilma trocou os ministros: para o lugar de   Ideli na Pesca, foi Luiz Sérgio.
Aloprados
Em entrevista à revista "Veja", o ex-diretor de gestão de riscos do Banco   do Brasil, Expedito Veloso, disse que o ministro da Ciência e Tecnologia,   Aloizio Mercadante, estava envolvido na fabricação de um falso dossiê contra   seu adversário tucano, José Serra, na campanha pelo governo de São Paulo em   2006. A ministra Ideli Salvatti e a ex-senadora Serys Slhessarenko também   teriam tido conhecimento prévio do dossiê preparado pelos "aloprados" do   partido.
IME
A Procuradoria de Justiça Militar do Rio de Janeiro apresentou denúncia   contra seis militares do Exército e nove civis pelo desvio de recursos   públicos em licitações realizadas pelo Instituto Militar de Engenharia (IME),   no final de junho. Uma força-tarefa foi criada para investigar o caso depois   de uma série de reportagens do GLOBO.
Transportes / Nascimento
Após reportagem do GLOBO sobre o crescimento de 86.500% do patrimônio do   filho do ministro Alfredo Nascimento, ele foi demitido por Dilma em 6 de   julho. Dias antes, a revista "Veja" mostrara esquema de superfaturamento e   propina nos Transportes.
Trasportes / DNIT
Até agora, chegam a 27 os servidores demitidos na pasta, a maioria deles   indicados do PR. Além do ministro Alfredo Nascimento, a faxina de Dilma   derrubou, por exemplo, o diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, afilhado   político do senador Blairo Maggi (PR-MT); o presidente da Valec, José   Francisco das Neves, o Juquinha, homem de confiança do deputado Valdemar Costa   Neto (PR-SP), secretário-geral do partido; José Henrique Sadok de Sá e   Hideraldo Caron, diretores do Dnit.
Agricultura
A crise começou quando Oscar Jucá Neto foi demitido da direção da   Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal ligada à Agricultura.   Após ser denunciado por desvio de dinheiro, ele acusou o ministro da   Agricultura, Wagner Rossi, de oferecer propina em troca de silêncio. Rossi   negou as acusações. Três dias depois, nova denúncia destacou a atuação do   lobista Júlio Fróes, que teria uma sala no ministério e distribuiria propina a   servidores. Ele teria o incentivo do secretário executivo da pasta, Milton   Ortolan, que pediu demissão.
Turismo
A Polícia Federal prendeu 35 pessoas suspeitas de desviar recursos   destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. O   secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, é um dos detidos na   operação batizada de Voucher. O ex-secretário executivo da pasta e   ex-presidente da Embratur, Mário Moysés, que já foi chefe de gabinete de Marta   Suplicy, também foi preso. Os peemedebistas defenderam o ministro Pedro Novais   e cobraram responsabilidade do PT.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/info/escandalos-governo-dilma/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Cadê nosso petróleo?



Na realidade, tenho que excluir "nosso", pois só será meu após pagar por ele, e pagar caro. Na época do  desgoverno Lula, a Petrobrás descobria um novo poço de petróleo por semana. Era papo furado? Será que a fonte secou? Tenho a nítida impressão que tudo aquilo, do pré-sal, petróleo não passava de "factóides" e "embromação". Este país realmente não é sério. Acorda, Brasil.

Kadafi,o açougueiro da Líbia!



O Estadão publicou nesta data, que foram encontrados mais de 50 corpos queimados, num depósito próximo a um  quartel do exército,  prol do ditador Kadafi. Vemos então,  à maneira como esse  tirano desgraçado tratava os seus opositores. O que me deixa mais enraivado, é saber que esse açougueiro era apoiado pelo  amigo, Lulinha caninha, que inclusive chamou-o de irmão. Esse "mané" só presta mesmo pra apoiar "gente ruim". Que os miseráveis, sanguinários e truculentos ditadores  que ele apoia e apoiou durante o seu desgoverno e ele próprio, tenham o mesmo fim do Kadafi. Quem vota nesse verme para ser o chefe dessa nação, deveria pagar muito caro pela falta de discernimento e compostura. Contra fatos não existem argumentos. Fora petralhas!

CORDEL CAPAS DE REVISTA (BATTISTI E DIRCEU)


                                                         
Ninguém me leve a mal
Que ando ruim da vista
Mas nas capas de revista
Lá das bancas de jornal
Parecia até competição
Numa o italiano terrorista
Noutra o “chefe” do mensalão

Olhei e me enraiveci
Como as coisas são erradas
Trabalhamos feito idiotas
E usam o nosso dinheiro
Pra sustentar esse condenado
Que matou compatriotas
Belo par de companheiros

O italiano tem documento
De cidadão brasileiro
Talvez ganhe um monumento
O que me deixa surpreso
Se lá ele seria preso
Aqui bem junto ao mar
Refestela-se a descansar

Como é normal essa gente
O outro bem falante
Também se diz inocente
De cabelos faz implante
À espera de sua condenação
Mas a todos garante
Decerto não terá prisão

O que não dizem do Brasil
Lesados aqui e vítimas da Itália
Que somos filhos de vadia
Comprados por alguns mil
Não espero ação divina
Na verdade é sempre falha
A justiça, se tardia

Super Sarney.

É um ladrão?
É um facínora?
É um delinquente?
Não, é o SuperSarney, defensor do Estado fraco e dos políticos oprimidos pela decência.
Enquanto senadores batem boca, governo bate cabeça e deputados batem carteira, o Sarney recebe mais de R$ 60.000,00 de salários, e o povo quer que ele bata as botas!
Para Sarney, não existe teto:
- Sou um sem-teto. Quem precisa de teto é pobre – disse o SuperSemVergonha. (Eramos6)

Collor aumenta rigor para acesso a documentos secretos do governo.

Do que será que elle tem medo?
BRASÍLIA. Relator na Comissão de Relações Exteriores, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) fez profundas alterações no projeto aprovado na Câmara que cria a Lei de Acesso à Informações. Collor tirou poderes da Comissão de Reavaliação de Informações, dificultou a publicação na internet de documentos que deixam de ser sigilosos, restringiu o pedido de acesso às informações e ainda criou mais uma classificação de documentos, a "confidencial". Pedido de vista coletivo feito ontem, na comissão, transferiu a votação para a semana que vem. A proposta ainda mantém o sigilo eterno de documentos ultrassecretos, como previa a proposta original do Executivo.
Para justificar os obstáculos à liberação dos documentos na internet, Collor disse que seria a "verdadeira oficialização do Wikileaks". "Preocupou no projeto o excesso em se tornar públicas informações eminentemente sigilosas em qualquer nação do globo... Seria a oficialização do wikileaks, que tantos desconfortos gerou entre as maiores democracias do planeta", argumentou Collor no seu parecer.
Collor quer que os documentos desclassificados sejam publicados no Diário Oficial. "Vai proporcionar mais clareza, confiabilidade, igual publicidade e menor possibilidade de ações de hackers".
A classificação "confidencial", que incluiu, vai proibir a divulgação de documentos por dez anos. As outras três classificações foram mantidas: ultrassecreta (25 anos), secreta (15 anos) e reservada (5 anos).

domingo, 28 de agosto de 2011

Celso Arnaldo radiografa Dilma: ‘Estamos diante de uma pessoa dramaticamente incapaz de dar forma a uma única ideia’

Da Roma antiga, que ela não saberia localizar no mapa ou na História, a São José do Rio Preto, onde há poucos dias chamou as crianças de um conjunto habitacional de “esses pequenininhos brasileiros, esses brasileirinhos e essas brasileirinhas”, as palavras desordenadas vão saindo aos solavancos, num diapasão de agonia, escoltadas pateticamente por gestos bruscos, mímicas de esforço e esgares atônitos, como se estivessem sendo trazidas a fórceps de um arquivo morto que há anos não é consultado e onde o material de pesquisa está todo embaralhado.
Pessoas têm ou não o dom da palavra – e não tê-lo não desmerece nem os políticos, que vivem sob permanente demérito. Um Jânio, um Lacerda, um Covas, mesmo um Arthur Virgílio só ocorrem raramente — geralmente há apenas um único grande tribuno em cada legislatura ou em cada governo. Mas até os maus oradores têm lampejos: um chiste de cordel, uma tirada vulgar mas sagaz, um pensamento isolado que soa genuino e original, uma admissão autodepreciativa mas comovente. Com Dilma isso nunca acontece.
Se apenas não possuísse o dom da palavra, a presidente Dilma estaria plenamente absolvida. Teria certamente seus bons momentos, como todos têm. Mas ela nunca teve nenhum, pelo menos em público. Nunca lhe ouvi uma frase inteligente, um raciocínio límpido, um jogo de palavras com sentido lógico e algum requinte metafórico, um recurso dialético, um cacoete de estadista, um pensamento superior sobre o Brasil e suas mazelas.
Ao se expressar sobre virtualmente qualquer assunto, dos estádios de futebol aos mamógrafos, passando por todos os grandes temas nacionais, ela se mostra sempre muito abaixo da linha da pobreza de expressão. Ao que tudo indica, não apenas uma pobreza vernacular, gramatical, sintática, lógica, metafórica, criativa – mas, possivelmente, a do pensamento insuficiente que precede a má palavra.
Dúvidas ainda? O discurso da presidente Dilma, na entrega de unidades do Parque Residencial Esperança, em São José do Rio Preto, é um resumo da obra. Vá ao vídeo, disponível nesta coluna, e aperte play num momento a esmo – das primeiras palavras, a 43min30s (“Bom dia, boa tarde”), às ultimas, à 1h50s (“Um abraço a todos e a todas”). Da saudação à despedida, qualquer agrupamento de palavras pinçado da fala oca e disforme impediria uma pessoa, mesmo que ungida por José Sarney, a exercer um cargo de quinto escalão no governo. Numa empresa de porte médio, tal pessoa não resistiria 30 segundos à frente do encarregado do RH. Um trecho desse discurso ou de qualquer entrevista de Dilma reproduzido numa prova de redação habilitaria o candidato a figurar nas folclóricas antologias de “pérolas do ENEM” que circulam pela internet.
Mas essa Dilma, cuja capacidade de presidir um país é posta em xeque por nós sempre que abre a boca, é tão clandestina quanto a Estela dos anos de chumbo. Hoje ainda repercutindo um resto de glória pela falsa cruzada de limpeza ética, a grande mídia releva ou não enxerga o despreparo generalizado dessa outra Dilma – aqui e ali, noticia um lapsus linguae num discurso, um Agnelo Queiroz que se torna Agnelo Rossi (mix referencial-freudiano de um cardeal com um ladrão), uma Itapira que vira Itupeva. Mas duvido que qualquer um de nossos maiores articulistas políticos, como Fernando de Barros e Silva, Dora Kramer e Eliane Cantanhêde, tenha se dado ao trabalho de ouvir com atenção, sem a cabeça do copidesque, um único dos 500 vídeos com falas de Dilma disponíveis no site do Planalto e nesta coluna.
Se a ouvissem como se deve ouvir um presidente da República — uma pessoa que, sempre que fala, se dirige à História –, talvez não mais sobrevivesse aquela Dilma de Ilíada gerada pelos subterrâneos da Casa Civil: a gerente de múltiplas e modernas competências, com uma biblioteca na cabeça, onde também está instalada uma planilha sobre-humana com números, cálculos e projeções de todos os programas do governo Lula, do qual se fez passar gostosamente, por quase oito anos, como sua principal CEO.
Ouça-se um discurso ou uma coletiva, conclua-se sem esforço ou má vontade: estamos diante de uma pessoa dramaticamente incapaz de dar forma a uma só ideia, se as tem, e dona de uma incultura geral inusitada para sua faixa de educação formal – um fenômeno complexo e instigante.
Quando se processou nela a aquisição de linguagem, houve uma ruptura traumática? Se leu tudo o que apregoa ter lido, por que não assimilou nada? Por que não consegue sequer reproduzir, sem erros grosseiros, máximas, ditados e aforismos que já fazem parte da psique popular? E por que não aperfeiçoa o discurso com a repetição de pensamentos obsessivos? (Há quase dois anos, em eventos ligados ao Minha Casa Minha Vida, ela tenta elucubrar o conceito, de resto completamente dispensável, por óbvio, de que é bom ter casa própria – e quem ouvir o grotesco discurso de São José do Rio Preto desta semana irá preferir continuar pagando aluguel ou morar de favor. A bola da vez são “os 190 milhões de brasileiros”, a cada dia, coitados, envolvidos em pensamentos mais toscos).
Não contando a fase de campanha, já dura oito meses, ininterruptos sequer por uma frase de três palavras, a mais constrangedora exposição pública via oral de um presidente da República. O fato de o blog do Planalto reproduzir as falas presidenciais sem nenhum retoque, e nenhum pudor, é apenas a negação da língua como metáfora.
Ao ver a foto do trio sinistro de personagens do jantar do Palácio Jaburu, tão magnificamente descrito por Augusto Nunes, a conclusão só pode ser: uma imagem vale mais do que mil palavras, mesmo que péssimas.