sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Petralhas tentam censurar a Rede Globo.



A emissora Rede Globo foi acusada ontem, quarta-feira, de infringir a Lei Geral das Eleições após dedicar um especial de 18 minutos sobre o “mensalão” durante a programação do Jornal Nacional de terça-feira. A ação foi efetuada pela ONG Movimento dos Sem Mídia, que entrou com representação contra a emissora junto à Procuradoria Geral Eleitoral e ao Ministério das Comunicações sob a acusação de prática de partidarismo.

A Lei 9.504/97 prescreve em seu artigo 45, que a partir de 1º de julho em ano de eleições, TVs e rádios estão vedados a veicular notícias com “propaganda política, ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus orgãos ou representantes”. Ainda no mesmo artigo, no inciso IV, proíbe “dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação”.

COMENTO: A começar pelo nome "movimento sem mídia", já se presume tratar-se de uma entidade "petralha", como assim chamaria o mestre Reinaldo Azevedo.

Querer um país sem mídia é desejar um retrocesso inconcebível a sociedade. Coisa de esquerdista de "meia tijela". Meros militantes e socialistas de botequim e baderna.

A reportagem da TV Globo fez uma espécie de resumo da Ação Penal 470, e seus réus, já condenados.

Por "mera coincidência" os condenados pertencem a partidos políticos que fazem a base de apoio do Governo Lula/Dilma, incluindo-se o PT, associados a aliados que os auxiliaram na formação de uma "sofisticada organização criminosa" como afirmou o Ministério Público.

Os esquerdistas, leia-se também petistas, querem o controle da mídia a qualquer preço. Só que, por enquanto, tem usado nosso dinheiro ( o dinheiro dos nossos impostos ) para apregoar boa performance de uma gestão pública temerária para os destinos do país.

MAIS UM APAGÃO DA DILMA









Por cerca de seis horas, todo Nordeste Brasileiro ficou completamente sem energia elétrica. O apagão, desde o Estado da Bahia, prejudicou milhares de empresas e causou transtornos e caos a milhões de habitantes do Nordeste Brasileiro.

Este é quarto apagão neste mês, o segundo de maior proporção.

O Sistema Nacional do Operador de Energia Elétrica ainda não definiu qual a desculpa esfarrapada que dará. Alega, inicialmente, um curto-circuito.

Ora se um curto-circuito abala quase todo sistema, se uma falha em um gerador também causou um apagão na semana que passou, o que aconteceria se houvesse escassez nos reservatórios em razão da seca? O país pararia? Voltaria aos anos 30?

Imaginem os senhores que a "Presidenta" usou e abusou do apagão ocorrido em 1999, no Governo Governo Fernando Henrique, causado pela seca em reservatórios de hidroelétricas.

Providências foram tomadas pelo Governo, na época. Foram feitos ajustes importantes, mas tal fato foi utilizado na campanha Presidencial de Lula e Dilma, esta última chegando a afirmar que jamais haveria apagão no Brasil, em sua gestão.

Esqueceu a pseuda "gerentona" que gestão de um Sistema de Energia Elétrica precisa de gente capacitada e não de discursos vazios, recheados de hipocrisia.

Hoje pela manhã, o apresentador do programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo de TV, tentou minimizar afirmando que o "sistema é enorme e difícil de administrar".

É sim. Tudo no Brasil parece ser difícil de administrar, sobretudo quando os gestores são incontestávelmente incapazes e falastrões.

O governo brasileiro precisa deixar de lado as "bravatas", respeitar o povo,  o patrimônio público e trabalhar pelo país, não se limitando às ações populescas  eleitoreiras.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

LULA E O MENSALÃO






                                               O PAI  DO MENSALÃO

Os partidos da oposição já estão preparando um requerimento ao Ministério Público (MP) pedindo a retomada de investigações contra esquema do mensalão. A ideia é que as denúncias de envolvimento do ex-presidente Lula sejam devidamente observadas pelo MP. "O tribunal fez a sua parte, deu um passo importante no combate à impunidade no País", disse o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR). "Mas todos sabem que o mensalão não é só o que foi julgado, é muito mais e precisamos alargar o processo para alcançar a totalidade dos responsáveis pelo esquema", justificou.
Por outro lado, a caça a LULA não é mais que obrigação da oposição. Deixar passar em branco a traição desse rato de esgoto que presidiu o Brasil e chefiou o Mensalão, é o mesmo que lhe conferir outro diploma de doutor "honoris causa", dessa vez por extrema desonestidade para com os eleitores que o elevaram ao mais alto cargo da República. Os oposicionistas, se não quiserem se transformar em eterno peso morto dentro do Congresso, terão que mostrar para que servem e a que vieram, do contrário se demitam coletivamente. Todos sabem que não haveria Mensalão sem a permissão peremptória de Lula. Ele foi quem autorizou tudo, confiante em sua imagem de "homem probo" passada aos tolos quando de suas investidas contra os oposicionistas do PFL, a quem fingia combater. Temos que desmascarar essa ferida brava perante o mundo. Fazer ver aos seus admiradores que ele não é quem aparenta ser.
Pelo  comportamento estranho e inadequado ao escolher os seus representantes; pelas decisões tomadas e apoio a  transgressores delinquentes do poder central , o povo brasileiro é considerado o mais sem vergonha da Terra e o Brasil  realmente não é um país sério, com externou Charles Degaulle. Os cargos de confiança  dos governos petralhas são ocupados  principalmente pelos companheiros que não são eleitos e os eleitos mais espertos. Os mais espertos e competentes, no linguajar da turma,  são àqueles que cometem mal-feitos de toda espécie e não são descobertos. Se o Marcola e Fernandinho Beira-Mar fosse filiado ao PT e tivesse solto, mesmo não sendo políticos, com certeza teriam um cargo no alto escalão do poder. Pensando bem, eles sabem tudo sobre crime, por que não aproveitá-los no Ministério da Justiça. Por oportuno, são características atinentes ao governo do Partido dos Trabalhadores, a proteção de criminosos nacionais e internacionais, vagabundos, delinquentes diversos e adimiração por diversos ditadores facínoras em atividade.
Lula e seus quadrilheiros debochados e sem moral fazem o que querem com o Brasil, porque os filhos dessa terra são desprovidos de vergonha na cara. Não existe outra forma de me referir aos brasileiros sem generalizar, pois sei que alguns de nós (eu inclusive) já votamos em gente que não merecia nossos votos.  Não consigo entender como vilões desse naipe, após constatadas e provadas suas safadezas, ainda gozam da confiança de uma parcela imensa da população brasileira. Esses brasileiros são feitos da mesma matéria podre que esses desgraçados e pensam igual a eles. Como exemplo atual  vejamos o caso de São Paulo,  em que um sujeito  por nome de HADDAD, candidato a prefeito, com grande chance de ser eleito, quando ministro da educação, transformou o MEC numa cloaca a céu aberto  e idealizou o KIT GAY, símbolo da destruição da família brasileira e é respeitado como se fora uma pessoa de grandes qualidades. 
Políticos como Marta Suplicy, àquela do relaxa e goza;  Paulo Maluf, campeão de processos na justiça nacional e internacional; José Dirceu, chefe da quadrilha dos mensaleiros; José Genoino, o guerrilheiro de festim e tantos outros petralhas, são endeusados e admirados por parcela  cega e incauta da população brasileira.
Vivemos   e convivemos nos dias de hoje em  uma sociedade em que existe uma  verdadeira inversão de valores entre os seus componentes. Senão vejamos:
Políticos do naipe de José Serra, considerado pessoa do bem, com uma sólida estrutura familiar, religiosa e cultural, além de ser um eterno ficha limpa e homem probo, é rejeitado por grande parcela de votantes de São Paulo, creio eu, apaninguados e adimiradores dos petralhas. 
 Um Ficha Limpa, conduta ilibada, eterno defensor da família brasileira,  espírito patriótico, defensor da ética, da moral e dos bons costumes, o Deputado Federal Jair Bolsonaro  é odiado pelos  esquerdopatas, petralhas e todos mensaleiros, haja vista não ter medo de apontar e divulgar nos meios de comunicação as  trampolinages, traquinagens, falcatruas e todo tipo de corrupção praticada pelos canalhas que estão do poder.
Pois bem,  pelo visto vivemos em nosso país um momento de incoerências; inversão de valores; falta de confiança e credibilidade nas instituições  e em nossos chefes; perda da auto-estima e desmotivações. Quando um Presidente da República, Sr Lula, chega a dizer que não estudou, foi apenas torneiro mecânico e  se tornou presidente, sinalizou para que exista uma desmotivação para  com àqueles  que estudam.  Mesmo assim, esse chefe corpto e mentor do mensalão, organização criminosa jamais vista desde o descobrimento do Brasil,  é adorado pela massa desprovida de conhecimento  e votante, pelo seu populismo e pelas suas bravatas mentirosas, promessas não cumpridas e bolsas  esmolas oferecidas em troca de votos, com o fim da permanência  no poder.




Que povo é esse? Acorda, Brasil! Mostra a tua cara!



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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pena de mais de 40 anos de prisão faz com que silêncio de Marcos Valério valha muito dinheiro.

Cornucópia do crime – O Supremo Tribunal federal ainda precisa colher o voto do ministro Marco Aurélio Mello no caso da condenação de Marcos Valério Fernandes de Souza por evasão de divisas, mas o publicitário mineiro já foi apenado com quarenta anos e um mês de prisão em regime fechado. A dosimetria da pena do operador do Mensalão do PT é um balizador do que enfrentarão os outros 24 condenados, cujas penas serão fixadas nos próximos dias.
A difícil situação de Marcos Valério aponta para um risco crescente que passa o Partido dos Trabalhadores, pois o publicitário, que no passado teria pedido à cúpula da legenda R$ 200 milhões pelo seu silêncio, pode revelar o que muitos ainda não sabem. Entre os futuros alvos de Valério está o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que continua negando a existência do mensalão e afirmando que entrou para história pela porta da frente.
Se o PT comprará o silêncio de Marcos Valério não se sabe, mas fato é que diante de tão dura pena a pedida deve ser bem maior. Mesmo que quisesse aceitar a proposta do operador do Mensalão do PT, a legenda não teria como disponibilizar tanto dinheiro, mesmo que no exterior. Por conta disso, é preciso que as autoridades policiais e judiciais fiquem atentas, pois empresários que escaparam do indiciamento no caso do mensalão já teriam sido procurados para um eventual pagamento.
Enquanto nada disso acontece, o PT tem despachado o ex-presidente Lula para diversas cidades brasileiras que terão segundo turno, no afã de conquistar uma resposta ainda maior, mesmo que mentirosa, para o maior escândalo de corrupção da história nacional. Lula disse recentemente que já foi julgado na reeleição em 2006 e na eleição de Dilma, mas esse discurso não passa de mais um embuste da usina de mitomania do ex-metalúrgico.

Você acredita em pesquisas?


                       Piada seríssima                     

      "As pesquisas são realmente manipuladas e não refletem a tendência do eleitorado".


Um amigo realizou levantamento por conta própria e concluiu que a próxima Presidente da República vai ser a mãe dele.

O pesquisador amador telefonou para 8.253 pessoas, entre 2h e 4h horas da madrugada, e perguntou:

- Em quem você vai votar para presidente em 2014?

Todos os entrevistados responderam:

- Na PQTP..., FDP...!

ABAIXO A CORRUPÇÃO

Foto

Bronca ao povo brasileiro





AQUELES QUE NÃO APOIAM ESSA IDEIA SÃO CORRUPTOS

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Envolvimento de Lula no MENSALÃO

 

Não importa qual tenha sido a participação de Marcos Valério no MENSALÃO. Caso não houvesse políticos corruptos, ele jamais teria chance de se "abastecer". Além disso, quem ignorou o compromisso que deveria ter com o país e com os brasileiros foram os políticos.  O pessoal do PT - L.I. inclusive - cometeram crime muito maior com a Nação.
 
 
 
Evandro Éboli, O Globo - Blog do Noblat 
 
Em memorial de defesa apresentado nesta segunda-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, faz ataques do PT e cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos protagonistas políticos do mensalão.
 
 
Leonardo afirma que a base de sustentação do então governo petista, com o surgimento do escândalo, deslocou o foco para Valério. No memorial, o nome de Lula e de Valério aparecem sempre em maiúsculas.
 
 
"A classe política que compunha a base de sustentação do Governo do Presidente LULA, diante do início das investigações do chamado “mensalão”, habilidosamente, deslocou o foco da mídia das investigações dos protagonistas políticos (Presidente LULA, seus Ministros, dirigentes do PT e partidos da base aliada e deputados federais), para o empresário mineiro MARCOS VALÉRIO, do ramo de publicidade e propaganda, absoluto desconhecido até então, dando-lhe uma dimensão que não tinha e não teve nos fatos", afirmou Marcelo Leonardo no documento. 

Resposta à Carta de Miruna Genoino, filha de José Genoino


Sou o Lúcio Reis e, no decorrer desta missiva, você saberá mais detalhes quem sou eu.

Louvo, sem dúvida seu amor filial, pois se todos os bandidos do mundo não tivesse quem os amasse, muitos problemas de rebelião não existiriam, pois não haveria quem levasse a eles, serra, celulares, armas e outros objetos com os quais mantem suas atividades criminosas e tentam escapar do cárcere e, em seu gesto ao escrever essa carta aberta aos brasileiros e portanto, a mim também, em tentar colocar na face e no caracter de José Genoino, seu pai, o que no fundo e pelo amor que sente por ele, é essa figura que você emoldura e portanto que assim ele efetivamente fosse como cidadão brasileiro da fração que cultiva o bem e o respeito a todos.

Sua carta em defesa de seu genitor é o atestado da imagem que ele gerou em seu subconsciente, através das informações que lhe passou na versão dele mas que, ao longo dos anos, os atos de seu genitor contados pela historia contemporânea e pela realidade dos anos mais recentes foram se contradizendo, posto que ao longo do tempo que se passou até aqui, ele nada fez por merecer e ainda prossegue enganando e quem sabe, até traindo sua dedicação e respeito pelo ídolo que você criou, mesmo no fundo, sabendo, sê-lo de pano.

Pelo que escreveu, você não é analfabeta e com certeza, ficou diferenciada das milhares de crianças que até hoje, lá no nordeste de onde seu pai saiu, ainda padecem de sede e da ausência de oportunidade de educação digna e que as tornem realmente cidadãos e cidadãs úteis a sociedade e que tenham a liberdade de se sustentarem por si próprios.

Mirna Genoino, nas décadas de 60, 70 e 80 e que inserem fatos históricos ocorridos aqui na região norte e que foram intitulados guerrilha do Araguaia, seu pai foi participe dela como guerrilheiro e quem sabe você só conheça a versão dele e daqueles que com ele tentaram pelas armas subverter a ordem, a liberdade do povo brasileiro, não com o emprego do voto mas com arma em punho e sem dar ao cidadão o direito de opção da escolha. A justificativa também é que os militares no poder deram um golpe de estado e atropelaram o estado e suas instituições legais. 
 
Mas, não é e nem foi bem assim. Havia e há uma Constituição no Brasil e nela as forças armadas são sua guardiã e defensoras da integridade dos cidadãos que constituem a Nação Brasileira e das instituições que lhe dá o statu a forma de estado.

As forças do Brasil, não saíram dos quartéis, simplesmente para evitar a marcha de Genoino e seus pares com o intuito de rasgar a Carta Magna. Foi o povo que rogou em via pública que a baioneta detivesse a fúria e contivesse os arrombadores dos dispositivos legais, a soberania e principalmente a família nacional verde e amarela.

Hoje a realidade mostra que seu pai e alguns pares dele, não prestaram para o Brasil à época do governo dos militares e também não serviram a quando de governos civis, posto que lá atras, usaram armas para balburdia e confusão e hoje a cadeira e a caneta no poder para a corrupção.

O que seu pai e seus companheiros guerrilheiros pretendiam, era transformar nosso País num satélite da União Soviética e coloca-lo na mesma condição da Ilha de Fidel, implantando aqui, portanto uma ditadura, que aí sim, o povo saberia efetivamente o que é esse regime, pois mesmo tomando ciência do que há em Cuba, jamais sentiu na pele o que é e como é lá.

Para financiar esse projeto, o que planejaram e executaram? Assaltos, sequestros com emprego de arma de fogo pesada e fuzilando inocentes que foram ao lugar certo – agência bancária fazer alguma movimentação – mas na hora errada, ou seja, quando terroristas, comparsas de seu pai assaltavam o estabelecimento de crédito para capitalizar o bando que se instalaria aqui no norte e na fuga pais de família ficaram na linha de fogo entre a policia e os bandidos e, prematuramente subiram.
Aliás, não lhe parece haver alguma semelhança hoje com tanta onda de explosão de caixas eletrônicos com banana de dinamite, com os assaltos havidos la atrás, inclusive na casa do Ademar de Barros, quando milhões foram roubados?

Mimi, como carinhosamente ele lhe trata, seu pai veio do sertão do Ceará e por certo conheceu e conhece a miséria que aflige aquela gente humilde e sofrida e isto desde a década de 60 e portanto há mais, aliás muito mais, de meio século, Aliás, não apenas seu pai mas também, o “doutor honoris causa” e amicíssimo dele o Lulla, sabem mais do que eu o inferno que é aquilo lá.

Cara Miruna, seu pai como deputado e o grande amigo dele, cercado de ministros com origem e histórico idêntico ao de José Genoino, como a atual Presidente, portanto pertencentes a dois poderes constituídos da República Federativa do Brasil, estiveram no poder com a administração do PT sob a batuta deles durante oito anos, dois mandatos do metalúrgico e mais dois anos com a Dilma. Não lhe parece que, se ao invés de terem roubado os milhões que roubaram do erário e portanto dinheiro do povo, inclusive da gente humilde do nordeste, e tivessem aplicado, investido em solução definitiva contra a seca, hoje você teria razão de sobra para uma carta com esse teor e ao invés de ser você, seria o povo da caatinga e do mandacaru e os brasileiros de bem que estariam louvando e agradecendo ao seu pai e aos companheiros dele. Mas não! Para ratificar que eram bandidos e assaltantes do dinheiro dos impostos do cidadão, seu tio protagonizou uma das cenas mais degradantes do caracter humano bandido travestido de político escondendo produto de roubo na cueca. É bem verdade, em Brasília isso se tornou marca registrado dos delinquentes no poder, pois a sociedade toda viu dinheiro sendo escondido em meias, bolsas, paletos e etc...Ou seja, nãohavia preocupação nenhuma com a gente humilde de face enrugada pelo escaldante sol e solo esturricado, pois meliantes não tem pena e não livra a cara de ninguém e, para ratificar que a má conduta era normal, até o Lulinha virou magnata de milhões da noite para o dia ou vice versa e, ainda teve o aprove-se do pai. Quando a imprensa noticiou, ofenderam-se, assim como agora você se sente agredida mas, a justiça não lhes deu ganho de causa e assim ratificou a maracutaia e tramoias que catapultaram o filho do expresidente a um bem sucedido homem de negocios.

A realidade é que, a quadrilha acreditou piamente na impunidade. Não fosse o acidente de percurso chamado Roberto Jefferson, sabe-se lá como estaríamos agora, pois não se esqueça que o coitadinho de seu pai, não tem aposentadoria pelo INSS e assim, não passou a sofrer o desconto em seu ganho mensal, após décadas de trabalho e, para bancar os absurdos gastos do congresso, inclusive com a aposentadoria de seu querido genitor, os velhinhos aposentados(as) e as pensionistas do Instituto, voltaram a sofrer desconto em seu ganhos e com a aprovação de seu pai também. Não lhe parece uma incoerência entre o fato e o que ele lhe disse querer melhorar a vida das pessoas.

O que de verdade eles não contaram é que no caminho tinha uma pedra preciosa saída das Minas Gerais, de onde eu também vim e que, mesmo ele sendo pobre, optou por estudar e pegando como arma a caneta e o lápis, matou sua sede de conhecimento enfiando a cara nos livros e tornando-se Ministro do STF e que hoje é orgulho para a Nação Brasileira do bem. Acho que já deve ter visto as manifestações nas redes sociais via internet.

Seu pai e todos que com ele, pegaram em armas, tiveram a chance de efetivamente produzir em prol de toda a sociedade, através de ideias e a caneta na mão. Mas não, optaram pelo projeto de governo de se perpetuarem no poder, contraditoriamente aos princípios da democracia que diz implicitamente que a mesma será mais forte quanto mais alternância no poder houver, pois assim novas ideias somarão na construção. Ou seja, eles são democratas de araque, ou como se diz vulgarmente, são democratas do paraguaia, onde produtos são falsificados.

Negar, jogar pedra no Judiciário é o” jus esperneandi” que a democracia faculta, diferentemente do que aplica em seu país o amigo de seu pai, do Lula, do Dirceu, da Dilma e etc...o Fidel e o Raul Castro, quando quem protestar, preso vai ficar.

Sou parte de uma prole de sete filhos, de pai funcionário público e mãe que em casa atuava para nos criar, como cozinheira e lavadeira de roupa nos intervalos para descansar. Meu pai entrou no órgão publico no inicio da década de 50 e pelo e no mesmo órgão, após cumprir todo o tempo de serviço necessário para aposentadoria, tendo feito jus a duas licenças premio, pois atuação exemplar, foi aposentado e com seu trabalho honesto e sem tirar nenhum tostão de ninguém, cumpriu sua missão aqui na terra e agora juntamente com minha mãe, em algum lugar de sossego devem estar, pois não tinham e fizeram qualquer ato que desabonasse a conduta deles. Portam, portanto, certificação de país honrados e dedicados. Por isso até e também, em homenagem a eles, tomei a presente iniciativa.

O povo brasileiro atravessa um estágio de total desrespeito as leis e a itens de higiene. Ninguem respeita idoso e nem criança, assaltos ocorrem em volume assustador, sinais de trânsito são avançados, motoristas embriagados matam estupidamente. Esse efeito Miruna, pode ser reflexo dos desmandos e atropelos cometidos por seu pai e comparsas no exercício do poder e representação popular. Ou seja deram o mau exemplo e assim a sociedade se acha no direito também de descumprir o que a lei define, pois quem as faz, não cumpre.
Não sei se os netos que se refere, são seus filhos. Mas, de uma realidade podemos afirmar! Com a condenação de seu pai e dos que com ele enveradaram pela senda do crime que levou a Ação Penal 470, possivelmente o Brasil retome a estrada da ética, da decência, da moralidade e acima de tudo da honestidade nos poderes republicanos e quem sabe, no futuro os netos do Genoino, já possam morar num País com mais igualdade, mais oportunidade para muitos e principalmente que aquela gente humilde do nordeste, possa efetiva e concretamente ver correr de suas torneiras água que lhe tire da face as profundas rugas da aridez, molhe o solo que lhes dará o alimento e não mais necessitem acreditar em falsos profetas e salvadores da pátria.

Que outras famílias deste País continental, não precisem continuar atadas aos cabrestos das bolsas assistenciais e assim tenham, condições de educarem suas proles, alimentarem seus estomagos e todos possam ter o discernimento de escolher seu representante livremente sem o pesadelo de ver o beneficio social ser-lhe cortado, posto que doado por quem se encontrar na administração da Nação.

E então, poder-se-ia dizer que o crime de seu pai e dos parceiros dele não foi em vão, pois com a condenação deles, inaugurou-se ou descobrimos novamente a Terra de Santa Cruz, onde se plantando tudo dá.
Por isso, por fim a condenação dessa quadrilha, só pode ser razão de satisfação para quem efetivamente ama esta Pátria com o coração.
Lúcio Reis

A condenação do PT



O julgamento do mensalão atingiu duramente o Partido dos Trabalhadores. As revelações acabaram por enterrar definitivamente o figurino construído ao longo de décadas de um partido ético, republicano e defensor dos mais pobres.
Agora é possível entender as razões da sua liderança de tentar, por todos os meios, impedir a realização do julgamento. Não queriam a publicização das práticas criminosas, das reuniões clandestinas, algumas delas ocorridas no interior do próprio Palácio do Planalto, caso único na história brasileira.
Muito distante das pesquisas acadêmicas — instrumentalizadas por petistas — e, portanto, mais próximos da realidade, os ministros do STF acertaram na mosca ao definir a liderança petista, em 2005, como uma sofisticada organização criminosa e que, no entender do ministro Joaquim Barbosa, tinha como chefe José Dirceu, ex-presidente do PT e ministro da Casa Civil de Lula.
Segundo o ministro Celso de Mello: “Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder.” E concluiu: “É macrodelinquência governamental.” O presidente Ayres Brito foi direto: “É continuísmo governamental. É golpe.”
O julgamento do mensalão desnudou o PT, daí o ódio dos seus fanáticos militantes com a Suprema Corte e, principalmente, contra o que eles consideram os “ministros traidores”, isto é, aqueles que julgaram segundo os autos do processo e não de acordo com as determinações emanadas da direção partidária.
Como estão acostumados a lotear as funções públicas, até hoje não entenderam o significado da existência de três poderes independentes e, mais ainda, o que é ser ministro do STF.
Para eles, especialmente Lula, ministro da Suprema Corte é cargo de confiança, como os milhares criados pelo partido desde 2003. Daí que já começaram a fazer campanha para que os próximos nomeados, a começar do substituto de Ayres Brito, sejam somente aqueles de absoluta confiança do PT, uma espécie de ministro companheiro. E assim, sucessivamente, até conseguirem ter um STF absolutamente sob controle partidário.
A recepção da liderança às condenações demonstra como os petistas têm uma enorme dificuldade de conviver com a democracia.
Primeiramente, logo após a eclosão do escândalo, Lula pediu desculpas em pronunciamento por rede nacional. No final do governo mudou de opinião: iria investigar o que aconteceu, sem explicar como e com quais instrumentos, pois seria um ex-presidente.
Em 2011 apresentou uma terceira explicação: tudo era uma farsa, não tinha existido o mensalão. Agora apresentou uma quarta versão: disse que foi absolvido pelas urnas — um ato falho, registre-se, pois não eram um dos réus do processo. Ao associar uma simples eleição com um julgamento demonstrou mais uma vez o seu desconhecimento do funcionamento das instituições — registre-se que, em todas estas versões, Lula sempre contou com o beneplácito dos intelectuais chapas-brancas para ecoar sua fala.
As lideranças condenadas pelo STF insistem em dizer que o partido tem que manter seu projeto estratégico. Qual? O socialismo foi abandonado e faz muito tempo. A retórica anticapitalista é reservada para os bate-papos nostálgicos de suas velhas lideranças, assim como fazem parte do passado o uso das indefectíveis bolsas de couro, as sandálias, as roupas desalinhadas e a barba por fazer.
A única revolução petista foi na aparência das suas lideranças. O look guevarista foi abandonado. Ficou reservado somente à base partidária. A direção, como eles próprios diriam em 1980, “se aburguesou”. Vestem roupas caras, fizeram plásticas, aplicam botox a três por quatro. Só frequentam restaurantes caros e a cachaça foi substituída pelo uísque e o vinho, sempre importados, claro.
O único projeto da aristocracia petista — conservadora, oportunista e reacionária — é de se perpetuar no poder. Para isso precisa contar com uma sociedade civil amorfa, invertebrada. Não é acidental que passaram a falar em controle social da imprensa e... do Judiciário. Sabem que a imprensa e o Judiciário acabaram se tornando, mesmo sem o querer, nos maiores obstáculos à ditadura de novo tipo que almejam criar, dada ausência de uma oposição político-partidária.
A estratégia petista conta com o apoio do que há de pior no Brasil. É uma associação entre políticos corruptos, empresários inescrupulosos e oportunistas de todos os tipos. O que os une é o desejo de saquear o Estado.
O PT acabou virando o instrumento de uma burguesia predatória, que sobrevive graças às benesses do Estado. De uma burguesia corrupta que, no fundo, odeia o capitalismo e a concorrência. E que encontrou no partido — depois de um século de desencontros, namorando os militares e setores políticos ultraconservadores — o melhor instrumento para a manutenção e expansão dos seus interesses. Não deram nenhum passo atrás na defesa dos seus interesses de classe. Ficaram onde sempre estiveram. Quem se movimentou em direção a eles foi o PT.
Vivemos uma quadra muito difícil. Remar contra a corrente não é tarefa das mais fáceis. As hordas governistas estão sempre prontas para calar seus adversários.
Mas as decisões do STF dão um alento, uma esperança, de que é possível imaginar uma república em que os valores predominantes não sejam o da malandragem e da corrupção, onde o desrespeito à coisa pública é uma espécie de lema governamental e a mala recheada de dinheiro roubado do Erário tenha se transformado em símbolo nacional.

Marco Antonio Villa é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos

Para inocentar culpados, um hipócrita de carteirinha acusa o Supremo de hipocrisia.


                                O MAIOR HIPÓCRITA DE TODOS OS TEMPOS                 



 Inconformado com a condenação dos companheiros bandidos pelo Supremo Tribunal Federal, Lula repete de meia em meia hora seu diagnóstico sobre o julgamento do mensalão: “É uma hipocrisia”. O ex-presidente nunca escondeu que foge de leituras como o diabo da cruz, o vampiro da claridade e Dilma Rousseff da verdade. Pode-se deduzir, portanto, que nunca viu um dicionário a menos de um metro de distância.

Se provavelmente ignora a grafia da palavra que anda recitando, Lula decerto desconhece seu significado. Alguma alma caridosa deveria fazer-lhe o favor de contar que, segundo o Aurélio, hipocrisia quer dizer fingimento, falsidade; fingir sentimentos, crenças, virtudes, que na realidade não possui. Derivada do latim e do grego, a palavra se aplicava originalmente à representação dos atores que usavam máscaras de acordo com o papel interpretado.

Em 1997, por exemplo, Lula usava a máscara de chefe da oposição quando foi incluído no elenco de 52 protagonistas da História do Brasil entrevistados para um documentário patrocinado pelo BankBoston e produzido pela TV1. Numa das salas do Museu do Ipiranga, conversei por mais de uma hora com o então presidente de honra do PT. Ainda convalescendo da derrota que lhe impusera Fernando Henrique Cardoso três anos antes, já estava em campanha para o duelo de 1998.

Fiel ao script ditado pela máscara da vez, o entrevistado caprichou na pose de campeão da ética e da modernidade, pronto para erradicar a corrupção, o populismo e outras pragas que sempre infestaram a política brasileira. O vídeo mostra o que Lula disse sobre Jânio Quadros, FHC e o Congresso. “Enquanto o povo gostar de políticos como o Jânio, nós não saímos do atraso”, começa a discurseira. Confira três trechos:

SOBRE JÂNIO: “Sabe, o populista barato, o autoritário, o que acha que as pessoas tem que ter um chefe que mande, que dê ordem, que use a chibata, sabe, que não tem respeito pelas pessoas, que grita com o jornalista, que ofende os adversários… Eu, pela minha formação política, jamais me prestaria a ser um político desse tipo”.

SOBRE FERNANDO HENRIQUE: “Quando é que a pessoa começa a ficar ditador? É quando a pessoa se sente superior aos demais…sabe, quando a pessoa se sente superior às instituições, às organizações da sociedade civil, quando a pessoa começa a entender que não precisa ouvir mais ninguém, quando a pessoa só tem boca, não tem ouvido, a pessoa começa a ficar com atitude de ditador”.

SOBRE O CONGRESSO: “Eu acho que o parlamento brasileiro funciona como uma espécie de bolsa de valores. A verdade é que as pessoas de boa índole, as pessoas sérias, as pessoas comprometida com as suas concepções ideológica são minoritárias no Congresso. Aquilo é um balcão de negócio”.
Passados 15 anos, o entrevistado incorporou o que Jânio tinha de mais detestável, enquadrou-se no figurino que atribuiu equivocadamente a FHC e faz o que pode para tornar o Congresso mais cafajeste do que era em 1997. O farsante que agora acusa o STF de hipocrisia é um perfeito hipócrita. Mas este talvez hoje seja um dos seus traços menos repulsivos. Os outros são muito piores.

sábado, 20 de outubro de 2012

DE CATADOR DE ESTRUME A LATIFUNDIÁRIO

JOSÉ GENOINO - O GUERRILHEIRO DE FESTIM

Cearense de Quixeramobim, Genoino entrou aos 22 anos no PC do B e participou da Guerrilha do Araguaia. Ficou preso entre 1972 e 1977, foi um dos fundadores do PT e cumpriu seis mandatos como deputado federal do partido, do qual se tornou presidente. Deixou o comando do PT em 2005, no início da crise do mensalão. Foi assessor especial do Ministério da Defesa. É suplente de deputado e tem 66 anos.

José Genoino diz que não prejudicará companheiros - Clayton de Souza/AE
 
José Genoino diz que não prejudicará companheiros.
Cercado por livros no pequeno escritório, instalado no quarto dos fundos de sua casa, o ex-presidente do PT José Genoino diz que lutará "todos os dias, semanas, meses e horas" para provar sua inocência no processo do mensalão. Na primeira entrevista exclusiva concedida desde que foi condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Genoino afirma, porém, que sua estratégia de defesa não aponta o dedo para companheiros. "Nunca entreguei ninguém na minha vida. Nem no pau de arara. Muito menos num processo que virou um grande espetáculo midiático", argumenta.

Acompanhado de seu advogado, Luiz Fernando Pacheco, o ex-presidente do PT recebeu o Estado em sua casa, no Butantã, na sexta-feira. Em quase duas horas de entrevista, fumou dez cigarros, ficou com a voz embargada em alguns momentos e citou passagens do livro Memórias de um Revolucionário, com páginas marcadas em papel amarelo nas quais escreve palavras como "Verdade", "Coragem" e "Totalitarismo".
Ex-guerrilheiro do Araguaia e deputado federal por 24 anos, até 2010, Genoino carrega um terço nas mãos para diminuir a tensão. "Quem tem a consciência do inocente não se curva, não se dobra", diz. Para ele, as crises na seara política não serão resolvidas pelo Judiciário. "A Justiça trabalha, muitas vezes, com o retrovisor. A política trabalha com o para-brisa."

O sr. foi condenado por corrupção ativa pelo STF, acusado de participar de esquema para desviar recursos públicos e comprar apoio político no governo Lula. Disse que a Corte errou, mas que interesse o STF teria em condená-lo sem provas?
Foi uma condenação injusta porque se baseou na tirania da hipótese pré-estabelecida. Eu era presidente do PT e participava de todas as reuniões políticas do PT e com partidos da base aliada. Essa minha função de presidente do PT é que me levou a essa injustiça monumental. Eu não cuidava das finanças do partido e a minha relação com a política é pública e transparente. Dizer que eu participei de corrupção ativa é uma grande injustiça. Em juízo, o tesoureiro informal do PTB, Emerson Palmieri, disse que nunca participou de reunião envolvendo dinheiro. Vadão Gomes disse que ouviu falar, mas em juízo não confirmou. E o Roberto Jefferson, dependendo do dia e do local, afirmava uma coisa ou outra. No meu modo de entender é a ideia de verossimilhança. Usam-se deduções. Era possível ou impossível? O julgamento penal precisa se basear em provas concretas.

O relator do processo, Joaquim Barbosa, votou por sua condenação no crime de formação de quadrilha, mas o revisor, Ricardo Lewandowski, o absolveu e ainda não há conclusão. Para Barbosa, o sr. era "interlocutor político do grupo criminoso" comandado pelo então chefe da Casa Civil José Dirceu. Como o sr. responde a essa acusação?
Chamar o PT e os militantes do PT de quadrilha é algo muito grave, na minha avaliação. Era minha tarefa defender o governo Lula, a relação com os movimentos sociais e a unidade da bancada num momento difícil. Que associação ilícita? É um absurdo falar isso. A minha associação foi em 1968 com o movimento estudantil. Na guerrilha, no PC do B, cinco anos preso, na fundação do PT, deputado, constituinte, 24 anos de mandato. Sempre defendi, inclusive quando estava na oposição, que a política se baseia em disputa e negociação. Muitas vezes fui posição minoritária no PT. Nunca tratei de dinheiro, de pagamento, de qualquer atividade criminosa. Participei de negociações políticas. Misturar negociações políticas, articulações e alianças com crime significa criminalizar a política. Eu não aceito essa acusação de ter integrado quadrilha. O PT não é um partido de quadrilheiro, de mensaleiro. Isso é uma afronta à nossa história. O PT precisava fazer aliança ao centro para ganhar a eleição e para governar.

Na política, os fins justificam os meios?
Os métodos que construímos, a vitória do Lula e a sustentação do governo foram democráticos, transparentes e de negociação. Não tem essa de que os fins justificam os meios. Se queremos construir uma coisa grandiosa, temos de ter atitudes e meios grandiosos.

O sr. afirma que os empréstimos feitos ao PT pelo Banco Rural e pelo BMG existiram, mas tanto o STF como a Justiça Federal em Minas sustentam que essas operações eram fictícias. O sr. assinava os papéis sem ler?
Esses empréstimos se constituem, na minha modesta compreensão jurídica, em atos jurídicos perfeitos. A minha função na presidência do PT era política e cada secretaria tinha a sua responsabilidade. Eu assinava os empréstimos porque eram legais, necessários e foram apresentados a mim pelo tesoureiro (Delúbio Soares), que era o secretário de Finanças. Os dois empréstimos foram feitos porque o PT precisava resolver problemas financeiros imediatos. Eu os avalizei na condição de presidente do PT, sem nunca ter feito qualquer conversa ou negociação com os bancos, até porque nunca estive nesses bancos. Registrei os empréstimos na prestação de contas do PT, que está no Tribunal Superior Eleitoral, de 2004, 2005 e 2006. Quando eu deixei de ser presidente do PT, os empréstimos foram cobrados judicialmente. Eu não tinha bens. Minha conta foi bloqueada e só foi aberta porque era conta salário. Eu procurei o deputado Ricardo Berzoini, que era presidente do PT, e disse que os dois empréstimos estavam na prestação de contas do partido. Ele iniciou, então, uma negociação com os dois bancos. O PT começou a pagar os empréstimos em 2007 e terminou em 2011. Os empréstimos não são falsos nem fictícios. Pagamos com renovações e com documentos assinados pelos advogados dos bancos e chancelados pelo Judiciário.


Domínio do fato é aplicável a Lula?


O que se discute aqui é o óbvio: se a teoria do domínio do fato serve para incriminar José Dirceu, a fortiori (com maior razão), também serve para incriminar Lula.

Desde o início do julgamento do mensalão, percebe-se nítida divergência entre o relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandwski. Contudo, na parte em que trata do acusado José Dirceu, a divergência ficou bem mais acentuada. O voto do relator é parecido com uma peça acusatória. Por outro lado, o voto do revisor nada se diferencia de uma peça defensiva. Peço venia aos dois ministros, mas estou apenas constatando uma realidade que, aliás, será consignada no livro que lançarei em breve.

O relator afirma que há provas abundantes da culpa de Dirceu. Em sentido contrário, o revisor diz que não há prova alguma. A realidade é que a prova técnica contra Dirceu é extremamente frágil. Nesse diapasão, pela ótica dos princípios que norteiam o processo penal, o revisor tem razão, mormente porque, Jefferson, que poderia ser utilizado como testemunha ou delator, beneficiado pela delação premiada, foi incluído no processo como acusado, fragilizando por demais o viés probatório da revelação que fez sobre o esquema criminoso. Ocorre que o cenário delitivo é gigantesco e aí fica difícil não enxergar a lógica, isto é, a ação dos que estão por trás dos executores.

Aliás, a ministra Rosa Weber, invocando "a lógica autorizada pelo senso comum", ressaltou que na Justiça Trabalhista ela proferiu diversos votos, sob a inspiração de Malatesta, no sentido de que "o ordinário se presume, só o extraordinário se prova". Conquanto esse entendimento possa ter agasalho nas lides laborais, em matéria penal, ao meu sentir, ele acutila os princípios da verdade real, presunção de inocência e in dubio pro reo.

Em socorro ao raquítico quadro probatório, que poderia ser derrubado pelo princípio do in dubio pro reo, os ministros que fazem divergência ao revisor invocaram a teoria do domínio do fato, importada do direito alemão. Ocorre que a teoria do domínio do fato não dispensa prova, caso contrário, estar-se-ia institucionalizando a punição pela simples relação hierárquica.

Assim, por exemplo, o chefe da repartição seria punido por crime ocorrido na sua área de atuação, independente da relação de causalidade, dolo ou culpa, bastando haver relação lógica de que ele, como chefe, teria o domínio da situação. Isso fere os princípios que norteiam a responsabilidade penal subjetiva. Daí a condenação de Dirceu surpreender muita gente, inclusive eu, que não acreditava que iria acontecer, mas que hoje é uma realidade, diante dos três votos nesse sentido e da predisposição condenatória de outros ministros.

Como disse em artigo anterior, o STF pode tudo, uma vez que é a última instância na dicção do direito. Assim, pragmaticamente, é despiciendo discutir o acerto ou erro da decisão condenatória, que ora se vislumbra. O que se discute aqui é o óbvio: se a teoria do domínio do fato serve para incriminar José Dirceu, a fortiori (com maior razão), também serve para incriminar Lula. Nesse sentido, como o relator consignou que o "elevadíssimo cargo" que era ocupado por Dirceu lhe conferia o domínio do fato. Por razão maior, o cargo máximo que era ocupado por Lula lhe coloca em situação de responsabilidade superior.

Aliás, se em relação a Dirceu, o depoimento de Jefferson não foi confirmado por outras testemunhas, o mesmo não aconteceu em relação a Lula. Segundo o voto do relator, o depoimento de Jefferson, dando conta de que informara ao ex-Presidente a existência do mensalão, teve ampla confirmação. Vejamos trecho do voto: "A testemunha (refere-se a Arlindo Chinaglia) também confirmou que participou de reunião em que o acusado ROBERTO JEFFERSON informou ao Presidente Lula sobre a existência dos pagamentos. Aliás, todos os interlocutores citados por ROBERTO JEFFERSON - Senhores Arlindo Chinaglia, Aldo Rebello, Walfrido dos Mares Guia, Miro Teixeira, Ciro Gomes e o próprio ex-Presidente da República - confirmaram que foram informados, por ROBERTO JEFFERSON, nos anos de 2003 e 2004, sobre a distribuição de dinheiro a parlamentares para que votassem a favor de projetos do interesse do Governo. Portanto, muito antes da decisão de ROBERTO JEFFERSON de delatar publicamente o esquema." Isso desmente o ex-Presidente Lula de que "não sabia de nada" sobre o mensalão.

O ministro Joaquim Barbosa também consignou no voto que "o senhor Ricardo Espírito Santo Salgado, presidente do banco Espírito Santo, afirmou que manteve várias reuniões, diretas e pessoais, com o próprio Presidente da República." Ora, o que o presidente de um banco privado faria em reunião direta e pessoal com o Presidente da República?

A resposta a esse questionamento pode ser vista em outro trecho do voto do relator: "Roberto Jefferson disse em depoimento prestado à PF e confirmado em juízo, o seguinte: Que José Dirceu afirmou ao declarante que o PT estaria sem recursos para cumprir o acordo, uma vez que a PF havia prendido 62 doleiros. Que em um encontro ocorrido no início de janeiro de 2005, o então ministro afirmou que havia recebido, juntamente com o Presidente Lula, um grupo da Portugal Telecom; com o Banco Espírito Santo, que estaria em negociações com o Governo brasileiro. Que José Dirceu afirmou que haveria a possibilidade de que referido grupo econômico pudesse adiantar cerca de oito milhões de euros, que seriam repartidos entre o PT e o PTB."

O nome do ex-Presidente Lula está em várias partes do voto do relator, de forma a não deixar dúvida alguma de seu envolvimento com o esquema criminoso. Mas não é só isso. Ao contrário de Dirceu, que não praticou nenhum ato material, pelo menos não deixou rastro disso, Lula praticou atos materiais, que se enquadram como uma luva nos artigos 13 e 29 do Código Penal. Senão vejamos. Duas foram as principais fontes de recursos do mensalão. A primeira está relacionada aos contratos fraudulentos com as empresas de publicidade de Valério.

Para viabilizar a contratação de tais empresas, foi editado o decreto 4.799/2003, que além de afastar o incômodo da licitação, permitindo a contratação direta, conferiu poderes a Valério para funcionar como uma espécie de administrador de recursos públicos. Esse decreto foi assinado pelo ex-Presidente Lula, a mando de quem não se sabe, mas a assinatura é dele.

Outra importantíssima fonte de recursos do mensalão veio de empréstimos consignados em folha de pagamento a aposentados do INSS. Primeiro foi editada a Medida Provisória 130, que criou os empréstimos. Assim, que foi publicada a MP, o banco BMG, envolvido no esquema, procurou habilitar-se para fazer tais empréstimos. Contudo, não obteve êxito, porque um inconveniente parecer da Procuradoria Federal do INSS aduziu que os empréstimos somente poderiam ser realizados por bancos públicos, pagadores de benefícios previdenciários.

O empecilho foi superado com a edição do decreto 5.180, dispondo expressamente que mesmo banco privado, ainda que não fosse pagador de benefício previdenciário, poderia se habilitar. Graças à explicação do referido decreto, o BMG logrou êxito à habilitação. Tanto a medida provisória como o decreto foram assinados pelo ex-Presidente Lula, a mando de quem não se sabe, mas a assinatura é dele.

Além da assinatura do "democrático" decreto, que inclusive levou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a representar criminalmente contra o ex-Presidente, arquivada pelo então procurador-geral da República Antonio Fernando, Lula enviou mais de dez milhões de cartas (assinadas por ele) a aposentados, anunciando a "novidade" dos empréstimos, o que fez o BMG, com apenas dez agências, faturar três bilhões de reais, superando a Caixa Econômica, com suas duas mil agências. Vale lembrar, que o BMG "emprestou" bastante dinheiro ao PT, sem qualquer garantia.

Dispõe o artigo 13 do Código Penal: "O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido." Considerando que as duas principais fontes de recursos do mensalão decorreram de atos praticados por Lula, não resta dúvida de que, se não fosse ele, o resultado não teria ocorrido (como ocorreu).

Assim, de acordo com o artigo 29 do Código Penal que dispõe: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.", Lula teria que ter sido acusado, nem precisaria invocar a teoria do domínio do fato, porquanto a conduta dele está inserida na cadeia de causalidade, sendo que há provas abundantes disso, inclusive do dolo.

A propósito, por causa dessa aberrante omissão, representei contra o ex-procurador-geral da República (PGR) Antonio Fernando, autor da denúncia do mensalão, a fim de que fosse apurado crime de prevaricação, por ele ter deixado Lula fora da acusação, não obstante o ex-Presidente ter praticado atos escandalosamente destinados a fomentar o esquema criminoso. A representação foi arquivada, sem que o mérito tenha sido enfrentado.

No ano passado, representei ao PGR, Roberto Gurgel, apontando fatos que indicam o envolvimento do ex-Presidente Lula no esquema do mensalão, que inclusive sustentam ação de improbidade contra ele, em trâmite na 13ª Vara Federal do Distrito Federal. Recentemente, Gurgel arquivou a representação, alegando que os fatos nela contidos são objetos de apuração no inquérito policial 2.474, que tramita no STF desde março de 2007.

Agora, com a condenação de Dirceu que, por diversas vezes, falou que nada fazia sem o conhecimento e a anuência de Lula, bem como as várias passagens do voto do relator, apontando o envolvimento direto do ex-Presidente, sem contar que na teoria do domínio do fato, Lula estava acima de Dirceu, não tem como deixá-lo impune.

Lula não é uma entidade para ficar incólume à lei nem é um idiota, para não responder pelos seus atos, porquanto, ainda que não tivesse discernimento algum, deveria ser submetido à medida de segurança, nos termos do artigo 97 do Código Penal.

Para saber mais sobre a realidade do mensalão, que não sai nos boletins oficiais, vide os artigos: "Mensalão: o que poucos sabem, e o Brasil deveria saber"; "Lula, Dirceu e os Tuiuiús: a realidade oculta do mensalão", bem como outros artigos que estão no meu site www.manoelpastana.com.br

Manoel Pastana, Procurador da República no Rio Grande do Sul, é Autor do livro autobiográfico De Faxineiro a Procurador da República.

Filhos de Militares

                   COLÉGIO MILITAR DO RECIFE
 
Todos sabem que os filhos de militares têm uma capacidade quase camaleônica de se misturar ao novo meio. São geneticamente incentivados a  se adaptarem a tudo a sua volta, seja frio, calor, pobreza, riqueza, água, seca ou qualquer outra condição física, psicológica, geográfica, climática, financeira...

Para quem observa de fora, criticar tudo isso é muito fácil... ''Os pobres coitado filhos de militares não têm amigos e nem laços afetivos com lugar algum!'' Os pessimistas que nos desculpem, mas nossos laços afetivos são com o Brasil e nossos amigos estão espalhados por este imenso território nacional.

Quantas pessoas podem dizer que têm vivência nacional? Aprender sobre a Amazônia no meio da selva? Ouvir os dois lados da história e escolher em qual acreditar...Ter orgulho de ver seu pai tantas vezes tentar resolver os problemas de outros países e de nosso próprio país...

Quantas pessoas podem dizer que seu herói está dentro de casa? E não adianta tentarem comparar nossos sargentos, tenentes, capitães, majores e coronéis a simples pessoas fardadas...Pois eles mudam de casa, de cidade, de estado ou de país, mas o que realmente importa é a experiência que levam a cada mudança, a cada nova caminhada pelos trilhos das inúmeras transferência...

Os filhos de militares aprendem a amar distâncias, a entender o lado bom de tudo, a montar e desmontar uma casa em dois dias, a acolher até quem morou a vida toda na mesma casa, a conservar bom amigos com carinho, mesmo sem a presença física...

A cidade onde moramos pode não ser a melhor de todas, pode até ser a pior, mas dentro de casa, lá sim, está o melhor lugar do mundo e nós, filhos de militares, sabemos fazer o melhor lugar do mundo em qualquer canto onde estamos. Não importa onde estejamos, dentro da casa de militar sempre haverá um refúgio de carinho e amizade criado pelos nossos laços com o Brasil. As casas podem mudar, mas nossos lares são construídos em torno de uma família verde-oliva.

Os militares sabem que suas escolhas afetam a vida de suas famílias e sofrem ao ver seus filhos deixando os amigos, namorados e suas casas para trás, contudo compensam-nos com uma chuva de amor e carinho. Enganam-se os que acreditam que somos ''pobres filhos de militares''. Somos orgulhosos, gratos, felizes, ricos, privilegiados e, acima de tudo, amamos ter a vivência e a experiência conquistadas através das inúmeras mudanças que fazemos.

Somos privilegiados por chegarmos a algumas capitais do Brasil e sermos recebidos pelo Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB). Que militar nunca se emocionou quando o filho fez o juramento do aluno que diz ''Incorporando-me ao Colégio Militar e perante seu nobre estandarte, assumo o compromisso de cumprir com honestidade meus deveres de estudante, de ser bom filho e leal companheiro, de respeitar os superiores, de ser disciplinado e de cultivar as virtudes morais, para tornar-me digno herdeiro de suas gloriosas tradições e honrado cidadão da minha Pátria''? É um sentimento inimaginável e inesquecível, tanto para os alunos, quanto para os seus pais...

O estilo de vida que nossos pais nos proporcionam faz de nós cidadãos cuja bagagem cultural torna-se gigantesca e nos permite conhecer e desfrutar de várias situações inesquecíveis pelo Brasil afora...

Obrigada, pai, por ter escolhido ser militar!!!

Julyanna Morais Silva é filha do 1º Tenente Petronilio

SABUJOS DO PT

 
O STF , EM SUA HONRADA MAIORIA VAI DEMOLINDO INEXORAVELMENTE O ANTRO DE DELINQUENCIA PETISTA CHEFIADO PELO GANGSTER LULLA DA SELVA. PARA COMPROVAR SUA AÇÃO NEFASTA CONTRA AS INSTITUIÇÕES DE ESTADO , OS IGNOBEIS,VELHACOS E DESCARADOS APADRINHADOS SINISTROS DIGO MINISTROS LEWANDOBOLA E TOLLETI NOITE ESTÃO AGINDO COMO VERDADEIROS JAGUNÇOS A SERVIÇO DE LULLA ,O DONO DELLES, ESTÃO COMENTENDO ABSURDOS QUE EXTRAPOLAM TODA A CAPACIDADE DE CINISMO DE UM SER HUMANO!COMPROVANDO ASSIM A COOPTAÇÃO CRIMINOSA, A TENTATIVA DE GOLPE POR MEIO DE COMPRA DE TODAS AS AUTORIDADES PARA IMPLANTAREM DE VEZ A LULOCRÁCIA, A DITADURA DO CRIME LULISTA! ESTES 2 SINISTROS SÃO PIORES QUE BESTAS! SÃO VERDADEIROS MARGINAIS TOGADOS A SERVIÇO DO CRIME. CHEGAR AO PONTO DE VOLTAR ATRÁS E REVERTER O VOTO CONDENATÓRIO PARA ABSOLVER CRIMINOSOS DE ALTO COTURNO É A BAIXESA E A SUBSERVIENCIA EM SEU MAIS PUTREFATO ESTADO DE PREVARICAÇÃO E LENIENCIA COM O CRIME. UMA AFRONTA AO RELATOR DA AÇÃO E UM INSULTO A TODOS OS DEMAIS MAGISTRADOS QUE SEGUEM A LUZ CRISTALINA DAS PROVAS E DA APLICAÇÃO DA LEI! PIOR!!! É UM TAPA NA CARA DE TODA A NAÇÃO ESTES 2 CRÁPULAS INCOMPETENTES, INCAPAZES ATÉ PARA SEREM ADVOGADOS DE PORTA DE CADEIA DE CIDADE DO INTERIOR GUINDADOS PELO FAMIGERADO MAFIOSO LULLA DA SELVA A MAIS ALTA CORTE DE JUSTIÇA COM O FITO DE SE PROTEGER DA JUSTIÇA... E ASSIM AGORA ESTÃO AGINDO... PIORES QUE LACAIOS ,VIRA-LATAS AMESTRADOS QUE LATEM RAIVOSAMENTE CONTRA O BRASIL A MANDO DO SEU DONO, O NOBEL DO CRIME LULLA DA SELVA! LULLA VELHACO, O PIOR AINDA ESTÁ POR VIR. VOCE IRÁ OCUPAR EM BREVE A CADEIRA DE RÉU . AGUARDE! O DIA DAS BRUXAS VEM AHI!