segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Fifa teme que suspeita atrapalhe as negociaçõe​s da Copa

Funcionário da Fifa comenta o envolvimento de Orlando Silva em escândalo. O ministro do Esporte, Orlando Silva, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, na abertura do Seminário das Sedes da Copa do Mundo, no Hotel Grand Bittar, em Brasília - (André Coelho/Agência O Globo)
"Se já estávamos preocupados com o andar do processo, agora o cenário pode ser ainda mais difícil", disse um funcionário da Fifa
Funcionários da cúpula da Fifa temem que a grave suspeita de corrupção envolvendo o ministro do Esporte, Orlando Silva, complique de vez as negociações finais sobre o formato da Copa do Mundo no Brasil.
Em entrevista publicada na edição de VEJA desta semana, um militante do PC do B revela detalhes de um esquema que pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos.
Ele conta que Orlando Silva chegou a receber, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério do Esporte, remessas de dinheiro vivo provenientes da quadrilha.
O Segundo Tempo foi criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas.
"Verdade ou mentira, essa história não poderia ter vindo em pior momento", afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo um alto funcionário da cúpula da Fifa, que pediu anonimato ao comentar o teor da entrevista do militante do PC do B a VEJA.
"Se já estávamos preocupados com o andar do processo, agora o cenário pode ser ainda mais difícil", disse.
O temor da Fifa, que também enfrenta polêmicas internas de corrupção, é de que todas as decisões que estão pendentes do governo acabem sendo adiadas diante da fragilização do principal interlocutor entre o Palácio do Planalto e Zurique, o próprio Ministério do Esporte.
Nas últimas semanas, os diversos escândalos de corrupção no governo já haviam sido alvo de comentários e preocupações dentro da Fifa.
A cúpula da entidade alerta que não tem qualquer posição sobre a veracidade das denúncias e insiste que "todos são inocentes até que se prove o contrário".
Mas o que a entidade teme é que o assunto crie distúrbios em relação ao trabalho que deve ser feito. Há poucos dias, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, criticou os organizadores brasileiros. Em um evento em Moscou, pediu que os russos "não repitam" os erros do Brasil ao organizar a Copa de 2018.
Negociação
Na terça-feira, em Zurique, o comitê da Fifa encarregado da Copa de 2014 se reúne para chancelar decisões críticas sobre os locais das partidas, estádios e local de abertura do Mundial.
O anúncio oficial será divulgado no final da semana. Nos bastidores, uma série de compromissos legais entre o Brasil e a entidade serão alvo de negociações. Há duas semanas, a presidente Dilma Rousseff esteve reunida com Valcke, em Bruxelas.
Na ocasião, ficou estabelecido que o projeto da Lei Geral da Copa seria modificado. No formato que estava, a Fifa estimava que perderia até 1 bilhão de dólares em renda com ingressos, patrocinadores e contratos comerciais.
Dilma aceitou fazer algumas mudanças, reduzindo os prejuízos da Fifa. Mas bateu o pé em uma série de assuntos, como a meia-entrada para idosos.
Nesta semana, advogados e negociadores tentariam aproximar as posições, com a esperança de que, depois do anúncio das cidades sedes, a Fifa pudesse finalmente revelar a patrocinadores e empresas envolvidas no evento o formato final da Copa.
Com o novo escândalo, a preocupação da Fifa é de que essa negociação fique em segundo plano.

Os esportes de Agnelo, Orlando e Dias.

(Casa do PM João Dias Ferreira, do PCdoB, que delata um esquema de corrupção do Ministério dos Esportes)
“O lugar mais escuro do inferno está reservado para o que se mantém neutro em tempo de crise.", imortalizou Dante Alighieri.
Cá nessas terras morenas de CorruPTópolis, o lugar mais alto do pódio da corrupção está reservado para o desgoverno das Trevas. O penúltimo grande novo escândalo (sempre tem o próximo) desta versão do desgoverno é protagonizado, mais uma vez, por Orlando Silva, o ministro dos esportes, aquele da tapioca, da merenda do Terceiro Tempo, a herança maldita de Looola, o ExPirado e Agnelo, o atual governador do Distrito Federal.
 O esporte preferido dessa gente - uso do dinheiro público para fins absolutamente privados - é garantia de medalha de ouro nas Olimpíadas que eles mesmos "organizam".
Mais uma vez, matéria da revista Veja traz as confissões de João Dias, aliado de Agnelo e Orlando Silva, militante do PCdoB. Quando era só mais um, era meu vizinho. Dois sobrinhos eram alunos de sua academia. Policial militar, lutador exímio de artes marciais, não só "enricou" (como se diz no dialeto populacho aqui pelo DF) como está, por isso mesmo, enrolado até todos os fios de cabelo com a máfia de desvio de recursos do esquema ONGs (duas do próprio) + Ministério dos Esportes + PCdoB.
Em tempos de Copa do Mundo e Olimpíadas, os olhos do mundo não se fecharão para esse (mais esse) escândalo. A FIFA já observa o que a nossa imprensa genuflexa voluntária chama de "polêmica", mas que nós, pessoas normais e sem medinho da cara feia da gente feia que nos desgoverna, chamamos mesmo de corrupção engendrada, sistematizada e grotescamente escandalosa.
Conhecendo bem os batidores da política nacional, fico a imaginar, cá com meus botões, o que levou João Dias a abrir o bico agora.
 Porque há anos ele próprio se beneficia do esquema criminoso de uso indevido de dinheiro público.
Especulo que obviamente, como é alvo de uma série de investigações, internas da Polícia Militar, outras envolvendo suas ONGs e uma investigação da Polícia Civil em pleno curso, o companheiro de primeira hora de Agnelo, Orlando Silva e sabe-se lá mais quem do PCdoB do DF e nacional foi deixado na chapada.
E todo mundo sabe que todo mundo sabe que companheiro não se deixa na chapada. Peixe não é abandonado para morrer afogado. É sempre assim...
Mas espero que a delação de Dias, provavelmente premiada em pelo menos uma das frentes em que é investigado, não atrapalhe as outras.
Principalmente aquela que ainda nem foi destacada ainda, cujo elemento é o principal suspeito.
Nem todo mundo é do tipo que esconde bem suas pás.
Vem aí o quarto tempo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Dilma acha a vassoura ou será assediada pela sujeira

 
As coisas ficaram definitivamente complicadas para o comunista sem multidões Orlando Silva, ministro do Esporte e homem-chave — deveria ser ao menos — na organização da Copa de 2014. A presidente Dilma Rousseff pode prestar um favor à moralidade pública e à competição com um único ato: a demissão de Silva, que tem de ir cantar em outra freguesia. Será uma decisão tardia. Deveria ter sido demitido por Lula. Jamais deveria ter sido reconduzido por ela própria.
Vocês se lembram daquele imbróglio envolvendo o PCdoB e ONGs de fachada que recebiam uma bolada do Programa Segundo Tempo e não prestavam serviço nenhum? Alguns militantes do partido foram presos. Entre eles, estava o policial militar João Dias Ferreira. Em entrevista à VEJA desta semana, ele dá detalhes de como funcionava (funciona ainda?) um esquema instalado dentro do Ministério do Esporte que pode ter desviado R$ 40 milhões em 8 anos.
Mas isso ainda é muito pouco.
O chefe do rolo, ele garante, é o próprio Orlando Silva.
João Dias afirma que, quando secretário-executivo do Ministério — o titular era Agnelo Queiroz, do PT, atual governador do Distrito Federal —, O MINISTRO RECEBEU PESSOALMENTE SOMAS DE DINHEIRO NA GARAGEM DO MINISTÉRIO.
Ele diz que, na gestão Agnelo, que também se beneficiava da maracutaia, o programa Segundo Tempo já funcionava como caixa dois do PCdoB.
A roubalheira era simples e eficiente. As ONGs só recebiam o dinheiro mediante uma taxa previamente negociada, que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O PC do B indicava tudo: de “fornecedores” a pessoas encarregadas de dar notas fiscais frias para justificar despesas fictícias.
O próprio João Dias, amigão de Agnelo, controlava duas entidades, que receberam R$ 3 milhões. Segundo o inquérito, dois terços desse dinheiro desapareceram.
Quando foram presos, os militantes do PC do B deram algumas pistas sobre o funcionamento do esquema.
João Dias ficou de bico calado.
Agora decidiu falar.
Ele dá o nome do homem que fazia a coleta e levava dinheiro para o ministério, inclusive para o agora ministro. Trata-se de Célio Soares Pereira, que também fala a VEJA. O relato sobre uma ocorrência de 2008 impressiona: “Eu recolhi dinheiro com representantes de quatro entidades aqui do Distrito Federal que recebiam verba do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão. Eram maços de notas R$ 50 e R$ 100″.
Por que agora?
E por que Ferreira resolveu romper o silêncio? Leiam um trecho da reportagem de Rodrigo Rangel:
A lua de mel do policial com o ministério e a cúpula comunista começou a acabar em 2008, quando passaram a surgir denúncias de irregularidades no Segundo Tempo. Ele afirma que o ministério, emparedado pelas suspeitas, o deixou ao léu. “Eu tinha servido aos interesses deles e, de repente, quando se viram em situação complicada, resolveram me abandonar. Tinham me prometido que não ia ter nenhum problema com as prestações de contas.”
O policial diz que chegou a ir fardado ao ministério, mais de uma vez, para cobrar uma solução, sob pena de contar tudo.
No auge da confusão, ele se reuniu com o próprio Orlando Silva.
“O Orlando me prometeu que ia dar um jeito de solucionar e que tudo ia ficar bem”, diz. O ministro, por meio de nota, confirma ter se encontrado com o policial. Diz que o recebeu em audiência, mas nega que soubesse dos desvios ou de cobrança de propina. “É uma imputação falsa, descabida e despropositada. Acionarei judicialmente os caluniadores”,afirmou o ministro em nota.
Dinheiro na campanha do Apedeuta
Leiam na edição impressa a íntegra da reportagem, de seis páginas. Entre outras coisas, João Dias revela que repassou, em 2006, R$ 1 milhão da dinheirama para a campanha presidencial de Luiz Inácio Apedeuta da Silva. Dinheiro dos impostos. Dinheiro dos pobres.
O policial afirma que, numa das idas ao ministério para tentar resolver seus problemas, foi recebido pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Júlio Cesar Filgueira, também do PC do B: “Eu fui lá armado e dei umas pancadas nele. Dei várias coronhadas e ainda virei a mesa em cima dele. Eles me traíram”.
Filgueira admite o encontro, mas nega ter apanhado…
O fato é que, vejam lá, ele conseguiu parte do que queria com ou sem os sopapos.
Credibilidade?
Já posso ouvir certo alarido: “Que credibilidade tem alguém com esse perfil?” Ora, a pergunta não deve ser feita à reportagem de VEJA, mas ao agora governador Agnelo Queiroz e a Orlando Silva. Do primeiro, o policial é amigo; do segundo, é correligionário. Tanto o ministro como um secretário da pasta o receberam em gabinete.
Se João Dias é bandido, temos um ministro e um secretário que se encontram com bandido, certo?
VEJA cumpre o seu papel: contar o que sabe.
De resto, não há dúvida de que o Programa Segundo Tempo era uma pilantragem controlada pela turma do PC do B. Agora é um militante do partido e um ativo participante do esquema quem diz: o chefe é Orlando Silva.
É evidente que o ministro não tem condições de continuar na pasta. Moralmente, já não tinha desde o ano passado, quando o esquema foi revelad. A (des)organização da Copa do Mundo de 2014 prova, também, que ele é incompetente. A partir de agora, corre o risco de ter seu tempo tomado pela necessidade de se defender.
A República e o próprio torneio podem arcar com esse custo?
Não faltam motivos, como a gente vê, para que a população saia às ruas com uma vassoura na mão.
Está na hora de Dilma descobrir onde esqueceu a sua.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Persona non grata.

Petistas pedem a Dilma que Marta não seja candidata em SP.
Lideranças do PT de São Paulo pediram a Dilma Rousseff que ela faça um "apelo" a Marta Suplicy para que não concorra à prefeitura da capital paulistana em 2012, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta quarta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A presidente diria publicamente que "precisa" de Marta no Senado.
Isso daria à petista um discurso para desistir de disputar as prévias do partido contra Fernando Haddad, lançado pelo ex-presidente Lula para concorrer ao cargo.
Também pretendem concorrer, além de Haddad e Marta, o deputado Jilmar Tatto, o senador Eduardo Suplicy e o deputado Carlos Zarattini.

Lula, um ser desprezível que a história se enarregará de esquecer.

A democracia teve no PT – e particularmente em Lula – um adversário importante em momentos cruciais da história do Brasil. Esse é o partido que não participou do colégio eleitoral que pôs fim ao regime militar; que se negou a homologar a Constituição de 1988; que se recusou a dar sustentação ao governo de Itamar Franco; que sabotou – e cabe a palavra - todas as tentativas de reformar o país empreendidas por FHC e que, agora, se esforça para censurar a imprensa.
A sorte foi, sem dúvida, generosa com Lula caso se considere a sua ação efetiva para a consolidação da democracia política. Seus hagiógrafos tendem a superestimar a sua atuação como líder sindical, ignorando a sua histórica irresponsabilidade no que respeita aos marcos institucionais, que são aqueles que ficam e que compõem o molde no qual a sociedade articula as suas diferenças.
Com o desaparecimento de Lula do cenário político, meu brinde vai para a democracia, que sobreviveu às ações deletérias de um líder e de um partido que se esforçam de modo metódico para solapá-la em nome de suas particularíssimas noções de Justiça.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nossa Senhora Aparecida, Dom Sebastião Leme e os 80 anos da estátua do Cristo Redentor.

A Igreja Católica, no Rio de Janeiro, e seu povo, no dia em que a estátua do Cristo Redentor completa 80 anos, não prestou uma homenagem digna da luta, tenacidade e fé de Dom Sebastião Leme, bispo que com sua coragem, lutou para a construção do maior símbolo católico do Estado e do Brasil.
O povo tem que saber que a estátua é uma obra da Igreja Católica no Brasil - a ela pertence - com o esforço de seus líderes e de seus fiéis.
A pregação, com a simplicidade e mensagem comum aos acomodados, nada acrescentou a história da Igreja, justo não só no dia do aniversário da construção da estátua como no dia da proclamação de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
Foi o próprio Dom Sebastião Leme que olhando para o povo exclamou: "Creio que para um povo moreno, como o brasileiro, Nossa Senhora Aparecida seja a santa ideal para ser a sua padroeira".Talvez, literalmente, não tenha sido assim suas palavras, mas traduzia isto mesmo que acima expressei.
O bispo, corajoso e defensor da Igreja e fé que abraçara, não temeu enfrentar a República Velha, sob a influência maçônica-anti-clerical, que não disfarçava seu afastamento da Igreja Católica, e inaugurou a estátua do Cristo Redentor , praticamente, intimando a participação do Governo ditatorial de Getúlio Vargas.
E lá estava Vargas e seu corpo diplomático. O ditador, mansamente, ouviu de Dom Sebastião Leme em seu discurso, claro e direto, diante de todo staf governamental e uma multidão de cerca de meio milhão de pessoas: " Ou este governo respeita a Igreja Católica ou este mesmo povo, que aqui está, não legitimará o governo".
Cabra macho este Dom Sebastião! Está faltando gente assim no Brasil onde a "presidenta" demonstra não crer em Deus e seu governo professa, em sala de aula, ideologia comunista agnóstica e o simplismo no aprendizado, "formando" uma geração desinformada (ou no mínimo mal informada),  despreparada para o futuro.
Resta-nos, creio, ao professar nossa fé em Cristo e N.S. Aparecida, rogar a Deus que este "povo moreno", como diria Dom Sebastião, tenha um futuro melhor, com mais fé, mais atenção dos governantes e mais respeito.
Que Deus nos abençoe e nos proteja. Amém.

domingo, 9 de outubro de 2011

Corrupção nas barbas do Lula e debaixo do tapete da Dilma.

As obras de restauração do Palácio do Planalto, concluídas em agosto de 2010, ainda sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, foram superfaturadas, o governo sabia disso e nada fez, segundo reportagem publicada na edição desta semana da revista Veja. A reportagem informa que uma nota técnica da Secretaria de Controle Interno da Presidência, de outubro de 2010, alertava que o custo do empreendimento saltou de R$ 78 milhões, na época da licitação, em maio de 2009, para R$ 112 milhões, sem que fossem apresentados documentos que comprovassem os serviços incluídos no projeto ao longo da execução. Conforme a revista, a nota técnica indica que o governo pagou R$ 5,5 milhões a mais que o devido à empresa Porto Belo Construções, responsável pelas obras. Mesmo assim, o governo nada teria feito a respeito. A Secretaria de Comunicação da Presidência informou que a nota técnica foi encaminhada à Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa e à Comissão de Obra do Exército. A assessoria da Defesa, por sua vez, informou que o caso está sob análise de auditores internos, de acordo com a revista.(Do Estadão)

Os discursos internacionais da Dilma Dinamite.


O discurso de Dilma no exterior é simplesmente para atingir o público interno.

Quer mostrar serviço e vender uma imagem do que não somos, nem temos.

Financeira, tecnologica e socialmente, conforme os índices internacionais, estamos entre os piores.

Tentando esbanjar dinheiro, ajudando financeira e politicamente países subdesenvolvidos, governados por ditadores, corruptos, populistas e sanguinários.

Também tratando todos brasileiros de otários, sem solução para nossos problemas internos e procurando exercer uma liderança mundial. Onde e quando?

Se estamos aplicando dinheiro e apoiando ditaduras de países subdesenvolvidos e pobres. Para que?

Para ocupar posições hegemônicas no contexto internacional? Aliadando-se às ditaduras?


Que evolução para o povo brasileiro!

Que inteligência são esses caras do PT e ainda pensam que o Brasil é país de idiotas, prontos para sustentar financeira e politicamente o terceiro mundo, de ditadores e populistas. Onde faltam os principais meios de desenvolvimento, tais como democracia, liberdade e escola, mas que reinam bolsas diversas para manutenção do Status Quo. Às custas do povo brasileiro?

PQP, onde chegamos com essas idéias, posturas e insanidades desse homem chamado de Lula, guiado pela topeira Top-Top Garcia.

Assim são discursos, também os da Dilma, para o consumo interno, para uma nação com elevado percentual formada por uma massa ignara e eleitora do PT.

Essa copa do mundo vem como uma luva, para manutenção do pão-e-circo dos tempos do Nero, do império romano, cujos investivementos serão elevados, desviados e desnecessários, com fins e objetivos do Projeto do PT

Financial Time: A Tia Dilma dá conselhos à União Européia de Nações.


Subject: Fwd: Financial Times ironiza governo brasileiro.

Texto reproduzido no Financial Times ironiza mania do governo

brasileiro de sair distribuindo conselhos ao mundo

Pois é… Nem todo mundo cai na conversa, não é? E certa saliência

arrogante já começa a chamar a atenção. A Reuters publicou uma espécie
de editorial, reproduzido no site do Financial Times, que ironiza os
conselhos da “Tia Dilma” (aqui, em inglês) para a União Européia:
“Dilma: agony aunt to the EU”. Mais ou menos isso: “Dilma: os
conselhos da tia”.

Logo no primeiro parágrafo, uma paulada: o texto lembra que a líder do

país que está em 152º no ranking do Banco Mundial (do melhor para o
pior…) das nações com o pior e mais pesado sistema tributário tenta
dar conselho aos outros. Pois é… A carga deve fechar 2011 em 36,5% do
Produto Interno Bruto (PIB). E a Rousseff do Brasil já avisou: mais
dinheiro pra saúde só com mais impostos.

O texto lembra que tem sido prática constante do governo brasileiro

distribuir conselhos ao mundo. E cita o caso do ministro Guido
Mantega: “Depois de ter sido alçado à fama graças a seu discurso sobre
‘guerra cambial’, Mantega propôs, no mês passado, um plano meio maluco
de resgate da Zona do Euro pelos BRICs”. E o texto emenda: “O problema
é que ele não consultou os outros países, como a China, que detém a
maior parte dos títulos da dívida”. Segundo o texto da Reuters, até os
nativos por aqui ficaram surpresos que o Brasil se oferecesse para
salvar economias como a da Itália, cujo PIB per capta é o triplo do
seu próprio…

O conselho, afirma o editorial, “além de irrealista, soou hipócrita”,

uma vez que Dilma falou “sobre a necessidade de combater o
protecionismo” uma semana depois de ter elevado o IPI de carros
estrangeiros em “gritantes 30 pontos percentuais”. Também ironiza a
censura do Brasil aos países que mantêm desvalorizadas sua moeda,
lembrando as constantes intervenções do Banco Central no mercado de
câmbio.

O texto até dá uma colher de chá ao governo. Lembra que, embora seja

fácil zombar desses conselhos, eles vêm num momento de estabilidade do
país. Conclui: “Com um dos sistemas financeiros mais saudáveis do
mundo, grande capacidade para implementar medidas anticíclicas de
estímulo à economia e reservas cambiais sólidas, não é de estranhar
que o Brasil se sinta no direito de sair dando conselhos por aí, ainda
que malucos”.

O antipetista

O PT subiu a rampa do Planalto, em 2003, com a imagem de exercitar a ética na política. Quadros da legenda, é verdade, em administrações municipais e estaduais, haviam mantido contato com o reprovável costume de buscar em prestadores de serviços públicos recursos “não declarados” para financiar atividades político-eleitorais.
Mas, àquela altura, nada que pudesse manchar o partido, nivelando-o a alguns outros, conhecidos por atrair financiadores com o aceno de generosos contratos de obras públicas no futuro.
O escândalo do mensalão, em 2005, trincaria de forma irremediável aquela imagem, até porque não se tratou só de captação de dinheiro “não declarado” — não bastasse isto também ser crime —, mas de desvio de recursos públicos para gastos políticos privados, por meio da lavanderia financeira de Marcos Valério.
Tratava-se de azeitar com dinheiro sujo a aliança parlamentar de apoio ao governo Lula.
Os detalhes, revelados pela revista “Veja”, da investigação do Ministério Público de São Paulo sobre como a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) operava no financiamento oculto da campanha de Lula em 2002 reforçam a percepção de que o partido já havia mergulhado fundo no submundo financeiro da política e da corrupção.
As investigações detectaram também desvios para o orçamento particular de diretores petistas da cooperativa. O trabalho do MP paulista, conduzido pelo promotor José Carlos Blat, atinge o novo tesoureiro do PT, João Vaccari, presidente do Bancoop naqueles tempos, e que se encontraria em ascensão para ser o responsável pelo caixa da campanha de Dilma Rousseff. Não mais será.
Restam também estilhaços para outros petistas ilustres, como Ricardo Berzoini, ministro do Trabalho quando, de acordo com “Veja”, para evitar a quebra do Bancoop, a pedido de Vaccari, ajudou a montar uma operação de socorro à cooperativa que, na prática, transferiu parte do rombo para fundos de pensão de estatais administrados por militantes do partido.
A peculiaridade do caso é que sindicalistas petistas prejudicaram companheiros, aqueles que confiaram sua poupança para ter a casa própria via Bancoop e perderam tudo. Sequer pode ser alegada uma suposta “ética proletária” para “expropriar” a burguesia em prol de uma justa causa popular.
E não adianta o partido utilizar o conhecido truque da vitimização, denunciando uma fantasiosa “guerra de extermínio” contra a legenda. Balela. Se existe algum exterminador antipetista, ele pode ser encontrado entre militantes que executam com método e competência o trabalho de pulverização ética da legenda.
*Editorial de O globo, via blog do Ricardo Noblat

Dilma tem de ressarcir aos cofres públicos sua viagem à Bulgária, a sua “Mombaça”


Tá bom!
Ninguém diz, digo eu.
A Bulgária era o país mais atrasado da Europa Comunista.
Agora, é o país mais atrasado da Europa pós-comunista.
Dilma tem todo o direito de tirar uns dias de férias para conhecer a terra de seu pai e se encontrar com parentes.
Mas que o faça com o seu dinheiro, não com o nosso.
José Sarney não tinha vice porque ele próprio era originalmente o vice.
Quando se ausentava do país, como aconteceu em 1989, numa viagem à Europa, assumia o comando do país o presidente da Câmara - à época, Paes de Andrade.
Na interinidade, o homem não teve dúvida: encheu o avião presidencial de convidados e autoridades do governo e rumou para Mombaça, no Ceará, a sua terra natal.
A Bulgária é a Mombaça de Dilma.
O que ela foi fazer lá, com o avião lotado de autoridades?
Fernando Pimentel, ministro da Indústria e Comércio, tenta explicar: “É claro que ainda não temos números de investimento. Estamos aqui para ver quais são as oportunidades”.
Ah, bom!
Antes de haver qualquer prospecção de encarregados de negócios, o negócio é ir lotando o avião e pronto!
Não dá!
Trata-se de uma viagem pessoal.
Os brasileiros não têm nada com isso.

A "presidenta Búlgara do Brasil"

Dilma a 1,99 nas bancas búlgaras.
Na viagem ao país de Petar Roussev, Dilma nem desconfiou que o grande caçador de cretinices acompanhava a comitiva presidencial e acabou capturada em Gabrovom a Itu, da Bulgária. Vejam parte do histórico relato do nosso enviado especial à Bulgária, Celso Arnaldo Araújo.
Apesar da natural falta de jeito, os passos tentam ser solenes e sincopados – é a presidente, ao som do hino nacional búlgaro, seguindo os três soldadinhos de chumbo que carregam uma coroa de flores com as cores da bandeira brasileira, para ser depositada no túmulo do soldado desconhecido, na capital Sófia. Ela se detém ao final do tapete vermelho, aguardando a colocação da corbeille. E então recomeça a marcha em direção à oferenda. Ao chegar, ajeita alguma coisa no arranjo floral e curva a cabeça, em reverência. Recompõe-se, espera sete segundos e abaixa a cabeça uma segunda vez, um tanto hesitante – o cerimonial não explicou direito se eram uma, duas ou três vezes e o intervalo entre elas. E então faz meia volta, agora em silêncio respeitoso – a banda marcial recolheu os instrumentos. Só se ouvem então os passos do meio salto agulha da “presidente búlgara do Brasil” — como ela mesma gostou de se intitular na visita histórica à terra de Petar Roussev — de retorno à passarela rubra. Em 1min25s, o registro de um momento histórico.
“Никога в историята на тази страна” (Nunca na história deste país) um presidente brasileiro colocou flores no túmulo do soldado desconhecido da Bulgária (um jornalista jocoso, cobrindo a viagem de Dilma, chegou a perguntar a um colega: haveria, por acaso, algum soldado búlgaro conhecido?). Aliás, em toda a história da nossa República, nenhum presidente brasileiro fez qualquer coisa na Bulgária. E é provável que não volte a fazer.
...
Gabrovo, com 60 mil habitantes, aos pés dos Balcãs, é uma espécie de Itu búlgara. Se a cidade paulista ganhou fama folclórica por sua mania de grandeza, Gabrovo se notabilizou pela sovinice de seus habitantes. Ali, um sujeito estava com uma piada engatilhada para contar à presidente – pena que não teve chance.
Um gabroviano vai para o céu e começa um diálogo com Deus, que também é de Gabrovo, pelo menos antes do comunismo:
– Meu Deus, o que é para o senhor dois mil anos?
– Um minuto – Ele responde.
– E 500 mil euros?
– Dez cêntimos de euro.
– Senhor, dai-me 10 centavos.
– Espere um minuto.
Pode não ser um humor muito afiado, mas, por essas e outras, Gabrovo se consagrou – entre os que já ouviram falar em Gabrovo — como a cidade mais engraçada da Bulgária. Lá tem até um salão de humor, equivalente ao de Piracicaba. Donde, Ziraldo na delegação presidencial. Brasil e Bulgária são sempre vizinhos nos stands de diversos salões de humor internacionais – quando nada, porque, pela ordem alfabética, Bulgária fica colada ao Brasil, já que em Brunei não existe humor. Daí talvez se explique o bom humor permanente da presidente Dilma.
Sob um sol radiante, centenas de habitantes de Gabrovo ocuparam o pátio do colégio Vassil Aprilov, onde Petar Roussev acabou seus estudos em 1918. Todos queriam ver e escutar a “presidente búlgara do Brasil”. Ela foi conhecer o colégio e, na saída, falou de sua emoção.
– A sra, engasgou?, pergunta um repórter que percebeu a dificuldade de Dilma em concluir seu pensamento durante o pequeno discurso que fez na escola do pai.
– Engasguei, parei de falar, não conseguia, não conseguia formular, porque é uma coisa impressionante você tá no lugar que seu pai estudou.
Pedro Rousseff não parou de estudar quando foi para o Brasil – só assim se explica por que a presidente Dilma também engasgue e não consiga formular um único pensamento no Brasil.
Um repórter quer saber como recebeu a manifestação espontânea do povo búlgaro nas ruas.
– Não entendo tudo o que falam, como ocês podem sabê, mas as expressões afetivas são universais.
Se não entende tudo, entende um pouco? Mais ou menos:
– Agora, na verdade, cê veja, eu falo duas palavras: falo “baglodariá” e falo agora uma que eu esqueci.
Provavelmente, esqueceu de duas, “Zdraveite, gvardeyci”, que poderia ser traduzido livremente em dilmês por:
– Oi, guardas.
Quanto a “baglodariá”, cartas para a redação.

Um picareta em atividade.

 


Qualquer cidadão, na condição de contribuinte,  é obrigado a declarar todos os anos, perante a Receita Federal, o seu imposto de renda.
Qualquer comerciante honesto ver parte de seus lucros saírem pelos ralos dos  diversos impostos,  criados e descontados por um sistema corrupto de cobrança, implantado em nosso país. Qualquer cidadão é taxado  e ver  todos os meses  em seu contracheque,  a alta retenção de imposto na fonte.
O que dizer de um ex-presimente caloteiro que ganha a vida usufruindo da desgraça alheia, recebendo retorno em dinheiro de  empresários milionários, que ele patrocinou  e favoreceu em seu desgoverno, via BNDES. Um governo desse  quilate, só contribuiu  para a formação de uma geração de corruptos. Assim sendo, será que Lulinha paz e amor recolhe corretamente ao Fisco os impostos determinados por lei, referente às suas reles palestras pelo mundo afora. Investigue e comprove a picaretagem desse senhor esperto.
                               


sábado, 8 de outubro de 2011

Brasil e Turquia repetem a parceria para garantir o triunfo no campeonato do ridículo

No campeonato do ridículo, o Brasil Maravilha registrado em cartório é sempre um fortíssimo candidato ao título. Torna-se imbatível quando joga em parceria com a Turquia, confirmou Dilma Rousseff nesta sexta-feira. A última façanha da dupla ocorreu em maio de 2010, quando o presidente Lula e o primeiro-ministro Recep Erdogan baixaram no Irã para fechar um acordo com os aiatolás atômicos. A maluquice foi pulverizada pelas potências de verdade e os negociadores trapalhões tiveram de engolir o fiasco sem engasgos. Na passagem por Ancara, ao lado do colega turco Abdullah Gil, Dilma resolveu liquidar com um falatório a crise econômica internacional. Tem tantas chances de sucesso quanto a missão Lula-Erdogan em Teerã.
Em 2008, o reconstrutor do País do Carnaval ordenou a Barack Obama que proibisse o tsunami financeiro de cruzar o Atlântico. Dilma acaba de ordenar aos governantes europeus que deem um jeito nos problemas que andam criando. Depois de dar um pito nos países desenvolvidos, a presidente búlgara do Brasil torturou o tradutor com palavrórios desconexos, a gramática com pontapés na concordância e a Europa com conselhos sem pé nem cabeça ─ concebidos, presume-se, para ensinar ao inexperiente Velho Mundo o que devia ter sido feito e o que é preciso fazer agora.
Reproduzidos sem correções, os trechos em itálico dão uma ideia do que foi a aula em dilmês castiço. “Os europeus não definiram os modelos de regulação capazes de resolver a pesada dívida soberana que pesa sobre seus própios bancos” (…) A Turquia e o Brasil têm sabido resisitir à crise porque aposta no fortalecimento dos seus mercados domésticos, porque aposta na expansão dos investimentos industriais, agrícolas e de infraestrutura. (…) E também tem estrutura de coordenação. (…) Todos nós devemos discutir como fazer para superar essa fase, que é uma fase grave das crise internacional até porque, indiretamente, ela afeta todos nós. Somos países muito similares e, como disse os que me antecederam, complementares“.
Em maio de 2010 depois do fiasco no Teerã, escrevi neste espaço que o problema não é o complexo de vira-lata diagnosticado  por Nelson Rodrigues. Essa disfunção só deu as caras por aqui entre 1950, quando a derrota na final contra o Uruguai transformou o brasileiro no último dos torcedores, e 1958, quando a Seleção triunfou na Copa da Suécia. O problema destes trêfegos trópicos é o oposto do complexo de vira-lata: é a síndrome de com-o-Brasil-ninguém-pode.
Aprende-se ainda no útero que a nossa bandeira é a mais bonita do mundo, embora ninguém se atreva a sair por aí tentando combinar camisa azul, calça verde e paletó amarelo. Aprende-se no berço que o nosso hino é o mais bonito do mundo, muitos sustenidos e bemóis à frente da Marselhesa. Aprende-se no jardim da infância que Deus é brasileiro. Portador da síndrome em sua forma mais aguda, Lula botou na cabeça que um país assim merecia um governante que pode tudo.
No cérebro do ex-presidente, a área reservada à acumulação de conhecimentos é um terreno baldio. Por não ter assistido a uma só aula de geografia, precisa de ajuda para localizar o Oriente Médio no mapa-múndi. Mas achou que podia encerrar com duas reuniões confrontos sobre os quais nada sabe. Por nunca ter lido um livro de história, ignora que o Irã é a antiga Pérsia, confunde o xá com chá, não faz a menor ideia de quem foi Khomeini. Desconhece o passado que produziu os ahmadinejads do presente. Mas tratou como amigo de infância um psicopata sem remédio.
O Brasil é uma procissão de primitivismos. Há mais de 12 milhões de analfabetos, o sistema educacional não educa, a rede de saneamento básico atende a metade das moradias, cicatrizes apavorantes percorrem o sistema de saúde, favelas miseráveis seguem penduradas em morros sem lei, milhares de quilômetros de fronteira estão fora do alcance do Estado, zonas de exclusão encolheram o mapa oficial em milhões de quilômetros quadrados, a violência é epidêmica, a corrupção endêmica e impune sangra os cofres públicos, a infraestrutura é de terceiro mundo, há uma demasia de carências a eliminar.
Não é pouca coisa, e não é tudo. O mundo vai descobrindo que a potência de araque não sabe sequer organizar uma Copa do Mundo. Faltam aeroportos modernos, a rede ferroviária em frangalhos é um problema secundário para quem vive brincando de trem-bala, os farsantes celebram proezas inexistentes e inauguram pedras fundamentais. Como Lula durante oito anos, há nove meses Dilma faz de conta que isso é conversa de inimigo da pátria, traidor da nação, gente que torce para que tudo dê errado.
Depois que Lula se promoveu sem concurso a conselheiro político do universo, só faltava a doutora em nada nomear-se consultora econômica do planeta. Depois da performance na Turquia, já não falta mais nada.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


Deputada comunista pode perder o mandato.

Vanessa Grazziottin corre risco de perder mandato
TSE julgará até o fim do ano ação que acusa a senadora amazonense de compra de votos. Se ela for cassada, voltará ao Senado um dos mais ferrenhos oposicionistas ao governo Lula: Arthur Virgílio
Eleita em outubro de 2010 com 672,9 mil votos, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) corre o risco de perder o mandato de senadora no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tramita contra ela um recurso contra expedição de diploma por abuso de poder econômico, compra de votos e captação e gasto ilícito de recursos de campanha. A expectativa é que até o fim do ano a ação seja julgada pelos ministros da corte eleitoral.
O recurso contra expedição de diploma, apesar de ser de autoria do Ministério Público Eleitoral (MPE), explicita uma briga política local. O autor da denúncia foi o candidato derrotado ao Senado pelo PSDB, Arthur Virgílio. Tentando a reeleição, Arthur teve desempenho nas urnas similar ao da comunista. Porém, por uma diferença de apenas 28,58 mil votos – 0,98% dos votos válidos – não conseguiu uma cadeira no Senado pelo estado.
Dias após a realização do primeiro turno, o tucano levou ao MPE sete pessoas que afirmaram, em depoimento, terem vendido seus votos em favor de Vanessa, de seus suplentes Francisco Garcia Rodrigues e Alzira Ferreira Barros, e do deputado estadual Eronildo Braga Bezerra. Todos eles faziam parte de uma coalizão de partidos que elegeu o ex-governador Eduardo Braga (PMDB-AM) ao Senado e reconduziu Omar Aziz (PMN) ao governo estadual.
De acordo com a representação do MPE protocolada no TSE, houve compra de votos e abuso de poder econômico pelo uso do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), vinculado à Secretaria de Produção Rural (Sepror). O órgão é responsável pelo programa Zona Franca Verde, que distribui sementes e implementos agrícolas (motores, kits ferramentas e pescador, entre outros) a agricultores do interior do estado.
Na visão da vice-promotora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que assina a denúncia, a distribuição das sementes e outros materiais pelo Idam teve como propósito beneficiar as candidaturas de Vanessa, Bezerra e de outros integrantes da coligação Avança Amazonas. Eronildes, o candidato a deputado estadual, que é marido de Vanessa, fez parte do governo Eduardo Braga até 31 de março de 2010.E ele era justamente o secretário da Sepror, a pasta responsável pelo programa que atualmente é questionado na Justiça Eleitoral.
Apreensão
Durante a campanha, houve a apreensão de R$ 88 mil em poder do presidente da Câmara de Vereadores de Amaturá, Siríaco Silva Gomes. Junto com o valor, havia material de campanha de Vanessa. Para o MPE, o dinheiro seria usado para o pagamento de eleitores. “Os indícios apontam para a existência de veementes indícios de corrupção eleitoral”, disse a vice-procuradora eleitoral no recurso.
Outra denúncia é o uso de cartões bancários e senhas de saque emitidas pelo Banco Bradesco para pagamento de cabos eleitorais. “Essa vitória, entre aspas, sequer foi comemorada porque eles sabem que não ganharam democraticamente”, disse Virgílio na época. O tucano, que não foi localizado pelo Congresso em Foco ontem (4), afirmou que recebeu denúncias de pagamento a cabos eleitorais, em troca de votos, de diversos municípios amazonenses.
Com Cármen Lúcia
Políticos ligados tanto à senadora quanto ao tucano evitam falar publicamente sobre o caso. Porém, nos bastidores, deixam claro que a vitória da comunista não foi bem digerida pelo adversário. Um parlamentar disse ao Congresso em Foco que as evidências de que houve corrupção eleitoral são grandes. “Acho que dessa ela não escapa”, disse o deputado. O processo está, neste momento, nas mãos da relatora, ministra Cármen Lúcia.