segunda-feira, 4 de junho de 2012

Fala Cachoeira!

A falsa classe "média" petista.

 

Com renda de R$ 800, Cleriston Dantas, de 24 anos, diz que não viveria com R$ 291 em São Paulo  (Foto: Gabriela Gasparin/G1)
Há quase dois anos, Cleriston Rodrigues Dantas, de 24 anos, deixou a cidade de Tucano, no interior da Bahia, para trabalhar em São Paulo. Com a renda mensal de cerca de R$ 800 que recebe como auxiliar de limpeza, Cleriston faz parte da classe média brasileira, de acordo com os novos critérios do governo, divulgados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).
Estudo da pasta define como classe média no país famílias em que a renda por pessoa seja entre R$ 291 e R$ 1.019. Segundo o governo, esse universo representa 54% da população do país.
De acordo com o relatado por Dantas, contudo, seu salário só dá para fazer o básico. Dos R$ 800, R$ 350 vão para pagar sua parte no aluguel de R$ 1.000 de um imóvel que divide com o irmão e a cunhada na cidade de São Paulo. O resto vai para gastos com alimento, transporte, água e luz. Para o lazer, ele revela que "às vezes dá um jeitinho", como parcelar no cartão de crédito.
Se os R$ 800 já dão na risca, com R$ 291 ao mês, a faixa mínima por pessoa para se enquadrar na classe média, segundo o governo, Dantas afirma que não conseguiria viver na capital paulista. “Se fosse para eu trabalhar com esse salário aqui, eu ficava na Bahia”, revela. “Lá a gente vive de plantar feijão, milho, essas coisas. Eu nunca calculei quanto eu ganhava por mês lá, mas mais do que R$ 291 eu ganhava”, afirma, ressaltando, contudo, que os gastos no interior baiano eram menores, porque vivia na casa dos pais

domingo, 3 de junho de 2012

Assassinos da honra.

Falei num dos posts... sobre a operação contra Gilmar Mendes, que os petistas estão tentando liderar nas redes sociais. No Radar, informa Lauro Jardim o que segue. Volto em seguida:
Um dos principais incentivadores da mobilização petista contra Gilmar Mendes nas redes sociais, o deputado Amauri Teixeira falava grosso, ontem, no plenário da Câmara, ao defender Lula dos “ataques” de Mendes:
- O Gilmar Mendes não tem bala na agulha para atirar no Lula. É ao contrário: ele é que vai sair baleado dessa história toda.
Voltei
Amauri Teixeira é deputado do PT da Bahia. Reparem o verbo a que recorre: “balear”. A palavra costuma frequentar o vocabulário de jagunços e pistoleiros. Assassinar a honra de pessoas que considera adversárias ou inimigas tem sido um dos esportes prediletos do petismo nos últimos, deixem-me ver…, TRINTA E UM ANOS!!!
Mas não se esqueçam: o partido não só mata, também colabora para a ressurreição dos mortos. Collor é um exemplo.
*Por Reinaldo Azevedo

Revista Time critica o ‘retorno infeliz’ do Cara.

Chamado pelo presidente americano Barack Obama de “o cara” e “o político mais popular da Terra”, o ex-presidente Lula ficou mal na foto da revista americana Time, uma das mais importantes do mundo, que chegou às bancas.
A reportagem “Um ex-presidente faz retorno infeliz à cena” relata a briga dele com o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que pode dar em nada ou...tudo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

MAIS COMISSÃO DA VERDADE - LULA NA CADEIA




Lula, está posto, se considera acima das leis, a exemplo do que se viu ontem no SBT — e a própria direção da emissora, por óbvio, pensa o mesmo. Estão todos mal-acostumados, não é mesmo? Silvio Santos saiu da quebra do Panamericano, com um rombo no mercado de R$ 4,3 bilhões, sem ter de gastar nem uma daquelas notas de R$ 50 que costuma distribuir a suas “colegas de trabalho” nas gincanas dominicais. Lula, mais de uma vez, mandou a lei às favas para fazer negócios que eram do interesse de seus aliados. O caso da compra do Brasil Telecom pela Oi foi a evidência mais escandalosa. O BNDES entrou para garantir no negócio quando a lei ainda proibia a operação. Não aconteceu nada!
Quero aqui corrigir uma expressão que empreguei em texto anterior — vou corrigir o original —, em que afirmei que Lula, por conta do assédio a Gilmar Mendes, tem de ser processado por “obstrução da Justiça”. A essência da coisa está correta e o artigo do Código Penal também: o 344. Alertaram-me um amigo advogado e muitos leitores que o nome não é “obstrução da Justiça”, não, mas “coação no curso do processo”. O condenado — pela Justiça, não por mim — pode pegar de um a quatro anos de cadeia. Aliás, na denúncia feita ao Ministério Público, esse foi um dos crimes apontados pelas oposições.
Alguns vagabundos estão dizendo que defendi a prisão sumária de Lula. Não conseguindo contestar o que escrevo, resolvem me atribuir o que não escrevi — sob as ordens de quem manda: José Dirceu. Prisão fora da lei é coisa do tempo em que Mino Carta defendia a ditadura. Acho que Lula tem de estar sujeito às consequências previstas para qualquer um que transgrida o Artigo 344 do Código Penal, a saber:
Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Bala paulistinha e tratamento VIPSó para lembrar. Lula foi preso nos estertores da ditadura, em 1980. Ficou 30 dias no Dops. Felizmente, a polícia não encostou a mão nele, nos seus companheiros ou no “Menino do MEP”. Abaixo, segue uma entrevista que concedeu a Augusto Nunes em 1997. Ele dá detalhes dos dias que passou na prisão. Revela que foi tratado de “forma excepcional”; que “havia um tratamento humano”, que o então delegado Romeu Tuma, contra a lei, o tirava da cadeia de madrugada para visitar a mãe doente; que o policial arrumou para ele um dentista de madrugada e que o pobre profissional estava muito nervoso, com receio de alguma imperícia que pudesse lhe render alguma acusação por parte da imprensa…
Que bom que foi assim! Por conta desses 30 dias — e a criação do PT já estava adiantada —, Lula recebe hoje uma pensão mensal de quase R$ 7 mil. Na entrevista, o folgazão também conta como furava uma greve de fome marcada pelos companheiros: tinha escondido um pacote de balas Paulistinha.
Isso é apenas a verdade, contada pelo próprio Lula. Ele é, sob qualquer critério que se queira, um milionário — especialmente num país em que um rendimento de R$ 301 mensais já confere a alguém a condição de “classe média”. Um pouco de decoro e bom senso o obrigaria a doar esses R$ 7 mil a crianças pobres. Mas quê!!! O homem tem o que eu chamaria de concupiscência do heroísmo.
Caso Lula seja processado e condenado por “coação no curso do processo”, segundo a lei, que seja preso, a exemplo do que aconteceria a qualquer brasileiro. E sem privilégios. Segue entrevista feita pelo meu caríssimo amigo Augusto Nunes.
Por Reinaldo Azevedo

PPS recorrerá à Justiça Eleitoral contra exibição de entrevista de Lula com Haddad no SBT

Efeito colateral – a O diretório paulista do PPS anunciou que ingressará no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra a participação do ex-presidente Luiz Inácio da Silva e de Fernando Haddad no “Programa do Ratinho”, do apresentador Carlos Roberto Massa, levado ao ar na noite de quinta-feira (31) pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Em nota, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), considera que Lula “dá uma demonstração ao país de seu total desprezo pelas leis e pelo estado de direito” e critica o empresário Silvio Santos, dono da emissora, pelo favor prestado ao PT ao arrepio da legislação eleitoral, no âmbito das eleições municipais proíbe propaganda eleitoral gratuita antes de 24 de agosto.
Como informou o ucho.info na manhã desta sexta-feira (1), Lula novamente posou de vítima, dramatizando ao máximo o tratamento contra um câncer na laringe a que se submeteu, apenas para tentar garantir um melhor desempenho de Fernando Haddad em sua campanha rumo à prefeitura paulistana. Haddad, que tem irrisórios 3% de intenção de voto, continua agindo como um ventríloquo do ex-presidente, pois até agora não apresentou qualquer proposta aos eleitores da maior cidade brasileira que não tivesse alguma referência aos governos de Lula e Dilma Rousseff.
Confira abaixo a nota divulgada pelo PPS
“Mais uma vez, o ex-presidente Lula dá uma demonstração ao país de seu total desprezo pelas leis e pelo estado de direito. Ao levar seu candidato a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ao programa do Ratinho, no SBT, Lula não procurou nem mesmo fingir seu claro propósito: fazer propaganda eleitoral antecipada a favor de seu escolhido. Mas o fato de isso ter acontecido em um canal de televisão aberto torna a situação ainda mais grave.
Nunca é demais lembrar, e por isso é tudo tão previsível, que o senhor Sílvio Santos – o célebre dono do canal de televisão em tela ex-controlador do Banco PanAmericano – quisesse agraciar o ex-presidente que tanto o ajudou.
Apresentei um projeto de lei que acaba com o conceito de propaganda extemporânea. Mas enquanto esse projeto não for aprovado, o que o ex-presidente e seu candidato – com o auxílio do SBT – fizeram é um ilícito eleitoral. A lei não permite que um pré-candidato, acompanhado de seu principal cabo eleitoral, transforme um programa de televisão em um palanque de campanha.
O Diretório do PPS de São Paulo está ingressando com medida judicial no Tribunal Regional Eleitoral para que mais uma desfaçatez do ex-presidente Lula seja exemplarmente punida. A igualdade entre os candidatos a prefeito está ameaçada. Esperamos que a Justiça Eleitoral cumpra o seu papel com o rigor que o caso exige.
Brasília, 1º de junho de 2012.
Roberto Freire
Presidente do PPS”

Apedeuta linguarudo e sua corja.

 

Charge original www.sponholz.arq.com
O jornalista Fábio Pannunzio, da TV Bandeirantes, publicou em seu blog que o encontro entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o ex-presidente Lula chegou à imprensa um mês depois de ter acontecido porque o petista vazou a conversa para um amigo que tem em comum com o integrante do STF. Segundo o repórter da Band, a informação chegou a Mendes, que decidiu revelar os detalhes do caso para a revista Veja.

Ao Comunique-se, Pannunzio diz que atualmente está difícil publicar críticas a Lula, por mais que os argumentos sejam embasados em informações previamente apuradas. Os ataques em seu blog são incansáveis, conta. Para ele, existe uma campanha que visa desmoralizar qualquer ato negativo ao ex-presidente. Ele atribui parte desta “manifestação” ao que chama de “Besta”, termo que criou para a “blogosfera estatal”.

“Foi Lula em pessoa quem cometeu a indiscrição de falar sobre a conversa com Gilmar Mendes, descendo ao nível dos detalhes que agora estão expostos por iniciativa do ex-presidente do STF. Esta é a razão oculta por trás da ‘inconfidência’ do ministro Gilmar Mendes. E também a justificativa para a incapacidade do ex-presidente da República de fazer um desmentido cabal, como o assunto exigiria caso o magistrado pudesse ser desmentido”, publicou Pannunzio nessa segunda-feira, 29.

Ao abordar a reunião entre Lula e o ministro, Pannunzio ressalta que não se trata de opinião, mas de informação que conseguiu apurar. De acordo com o jornalista, Mendes ficou espantado com o vazamento da informação de que tinha se encontrado com o ex-presidente na casa do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim. No blog, o profissional da Band garante que se a notícia não vazasse, a entrevista do ministro do STF à Veja e a outros veículos de comunicação não aconteceria.

Pannunzio encerra o texto relatando que não há como o ex-presidente se defender e negar a pressão sobre Mendes para adiar a votação do julgamento do mensalão. “Não pode (negar). Há testemunhas muito bem identificadas no caminho da informação que transitou entre o escritório de Jobim e as páginas de Veja. Se alguém falou demais, não foi Gilmar Mendes. Foi Lula. Simples assim. Quem fala demais dá bom-dia a cavalo. Deu no que deu”.

Num país sério, os estupradores da lei eleitoral sairiam algemados do SBT

Foi um comício ilegal estrelado por um pecador sem remédio nem limites, permanentemente empenhado em desmoralizar as normas que regem eleições no Brasil.

Por Augusto Nunes - Veja Online

A captura do achacador de juízes do Supremo libertou o atropelador da legislação eleitoral. Nesta quinta-feira, com a cumplicidade militante do apresentador do Programa do Ratinho, Lula deixou em casa o chantagista a serviço da quadrilha do mensalão para incorporar num estúdio do SBT, durante 40 minutos, o animador de palanque a serviço de si próprio e de companheiros do PT. O que se viu na tela foi mais que propaganda eleitoral antecipada. Foi um comício ilegal estrelado por um pecador sem remédio nem limites, permanentemente empenhado em desmoralizar as normas que regem eleições no Brasil.

Na primeira parte da afronta transmitida ao vivo, o protagonista do espetáculo do deboche deixou claro que transforma até câncer em instrumento de caça ao voto. O relato da temporada no hospital foi enfeitado por um fundo musical de teatrão, mensagens açucaradas, cenas do filme “Lula, o Filho do Brasil”, depoimentos lacrimosos e reportagens pautadas pela sabujice. “Ele foi um grande presidente para nós brasileiros, que o adoramos, o amamos”, derramou-se, por exemplo, o ex-jogador Ronaldo. Há poucos anos, o Fenômeno aposentado só achava que “ele bebe pra caramba”.

Num dos vídeos que escancararam o crime premeditado, a locutora caprichou no fecho glorioso, ilustrado por imagens do herói que acabara de nocautear a doença: “Parecia a fênix renascendo das cinzas. O homem está de volta. E com a corda toda”. Ratinho deu-lhe mais corda ainda: por que a saúde não é tão boa?, quis saber o anfitrião da farra eleitoreira. Por culpa da oposição, garantiu Lula sem ficar ruborizado. Se o imposto do cheque não tivesse acabado, mentiu, os pacientes do Sírio Libanês hoje estariam morrendo de inveja dos fregueses do SUS.

Animado com a sintonia da dupla, Ratinho fez a proposta ao vivo: “Vamo montá um programa de entrevistas, Lula? Teve um monte de jornalista que bateu em você, vamo dá o troco neles”. O convidado gostou da ideia. ”Um dia desses vocês vão se surpriendê, que eu vou vir aqui trabalhá com o Ratinho”, ameaçou, olhando para a plateia. Foi a senha para o início da segunda parte do show repulsivo, concebida para resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% nas pesquisas.

“Por que você escolheu o Haddad?”, cochichou Ratinho. Close no ex-ministro da Educação, risonho na fila do gargarejo. “Acho que São Paulo precisa do Haddad”, comunicou o palanque ambulante. Outro close na salvação dos paulistanos. “Vem pra cá, Haddad”, ordenou Ratinho, que retomou o tema que o preocupa enquanto o candidato se ajeitava na poltrona: o que pode fazer um prefeito para melhorar a saúde?

“As coisas que dependem do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, que é gerar emprego e distribuição de renda, isso está sendo feito”, declamou Haddad. Na maior cidade brasileira, ensinou, a saúde só não é de primeiro mundo porque o prefeito é do PSD e o governador é do PSDB. O padrinho aparteou o afilhado para jurar que nunca antes neste país houve um ministro da Educação tão competente. Quem construiu uma escola por dia é capaz de inaugurar um hospital por mês já no primeiro ano de governo.

Liquidada a questão municipal, começou a sucessão presidencial. Lula será candidato em 2014?, passou a bola Ratinho. “A única hipótese de eu sê candidato é a Dilma não querê se candidatá, eu não vô deixá que um tucano dirija esse país”, devolveu Lula. “O Zé Serra tá ralado”, chutou Ratinho de bico. Só na prorrogação o apresentador pareceu lembrar que andou lendo alguma coisa sobre Lula e Gilmar Mendes. O que houve mesmo?, perguntou.

“Quem inventou a história que prove a história”, cortou o lobista dos mensaleiros. Ratinho completou de canela: “”Quem gosta de você, gosta de você. Quem não gosta de você, não gosta de você. Quem é indiferente, vai ser indiferente”. Tradução: quem tem chefe não pode deixar de aplaudi-lo mesmo que apareça nu no Parque do Ibirapuera, com uma carabina engatilhada e avisando aos berros que vai liquidar a tiros a herança maldita legada por FHC. Lula, é verdade, não fez isso. Fez coisas piores.

Num país sério, a dupla sairia algemada do SBT por determinação da Justiça eleitoral. Nestes trêfegos trópicos, o ex-presidente continua fazendo impunemente o que quer. A apresentação de Lula e Ratinho começou com todo mundo cantando o hino do Corinthians. Deveria terminar com a chegada de um batalhão da polícia. Como isto é o País do Carnaval, só não terminou com a entrada de um batalhão de mulatas por falha da produção

quinta-feira, 31 de maio de 2012

“Phoda-se” o Brasil


Não há mais dúvida sobre a tentativa indecorosa de Lula em interferir no julgamento do mensalão. O assédio do ex-presidente foi confirmado por alguns outros ministros do Supremo e sua atitude não deveria ser surpresa a ninguém.
Em seu primeiro ano de governo, ao ser informado que a Constituição não o permitia expulsar do país um jornalista norte-americano que relatou seu apreço pelo álcool, Lula exclamou: “foda-se a Constituição”. Essa expressão foi a que regeu seus dois governos, aliás, foi a regente de sua vida.
...
Lula não tem noção de moral ou de ética simplesmente por não ter sido programado para isso. Lula não recebeu referência desses conceitos básicos. Para Lula, transgredir regras é “driblar o destino”, é “se dar bem”, “ser esperto”.
Há tempos que me convenci que Luiz Inácio é um salafrário congênito. Foi programado desde antes da concepção para ser um delinqüente. Para sua família, achado nunca foi roubado. E o produto de um roubo, se usado para fins eleitos pela família como nobres, é perdoado e exaltado.
...
Lula não driblou seu destino, como gosta de afirmar sua malta. Ele forjou uma vida se apossando do que não é dele. Foi programado para isso. Para não ter caráter e “foda-se” o resto.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mensalão: ratos começam a pular do barco.

 
Apesar de publicamente vestir a camisa de Rui Falcão para defender Lula nesse rolo com o STF, uma parcela considerável de petistas no Congresso reconhecia ontem a “trapalhada” de Lula ao tentar pressionar Gilmar Mendes e outros ministros a adiarem o julgamento do Mensalão. Um dos mensaleiros à espera de julgamento, João Paulo Cunha dizia “estar confuso” sobre o que pensar em relação a Lula e a Gilmar: – Acho que o Lula não seria inocente de chegar cobrando declaradamente alguma coisa, mas o ministro Gilmar Mendes é um ministro preparado. Eu diria até que o mais preparado do Supremo. Na avaliação de Cunha, Mendes não teria motivos para inventar um encontro tão escabroso como o ocorrido no escritório de Nelson Jobim. Para Cunha, ao tentar ajudar, Lula acabou contribuindo para jogar ainda mais luz sobre o Mensalão e ajudou a incendiar os ânimos dos ministros do STF às vésperas do julgamento. (Radar On Line)

Novo ataque de Gilmar, inquérito federal e quebra de sigilo da Delta transformam Chefão Lula em vidraça

 
 
O casebre do Doutor Chefão $talinácio começa a desabar. Primeiro, porque o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, resolveu declarar guerra total à Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo, porque o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, vai pedir a abertura de um inquérito para investigar como Lula promoveu tráfico de influência e tentativa de extorsão contra Gilmar Mendes, para tentar postergar o julgamento do Mensalão. Terceiro, porque a CPI do Cachoeira acabou quebrando o sigilo financeiro da matriz da Delta – o que pode envolver Lula com negócios da empreiteira que faturava alto com o PAC (Programa de Aceleração da Corrupção).

O primeiro tiro contra Lula é pesado demais. Em entrevista a O Globo, Gilmar Mendes denunciou que Lula promove uma “sórdida ação orquestrada para enfraquecer o Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e estabelecer a nulidade da Corte”. Gilmar também criticou e provocou um desgaste que pode ser fatal para Nelson Jobim, o promotor do encontro entre ele e Lula: “O Jobim disse que o relato era falso. Eu disse: “Não, o relato não é falso”. A Veja compôs aquilo como uma colcha de retalhos, a partir de informações de várias pessoas, depois me procuraram. Óbvio que ela tem a interpretação. O fato na essência ocorreu. Não tenho histórico de mentira”.

O segundo tiro contra Lula também pode ter sérias conseqüências, já que ele não tem mais imunidade e nem foro privilegiado. Judicialmente, está frágil como alguém que se pensa um Deus, mas é acometido de um virulento câncer. DEM, PSDB, PPS e PSOL entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República para denunciar que Lula cometeu três crimes - tráfico de influência, corrupção ativa e coação no curso do processo judicial -, na reunião em que pediu a Gilmar Mendes o adiamento do mensalão. O procurador-geral Roberto Gurgel já avisou que encaminhará o caso para a procuradora-chefe da Procuradoria da República do Distrito Federal, Ana Paula Mantovani.

O terceiro tiro contra Lula já está programado, se a petralhada não conseguir desarmar, A quebra de sigilo do escritório central da Delta Construções, no Rio de Janeiro, pode revelar alguns documentos que comprometam Lula e seu parceirão, o governador Sérgio Cabral. A oposição aposta que uma rigorosa investigação sobre o presidente licenciado da construtora, Fernando Cavendish, também atingirá Cabral e, por extensão, Lula. Ontem, na votação sobre a quebra do sigilo da Delta, ficou claro um racha na base alugada (ops, aliada). O PMDB foi contra, acompanhado do blindador-mor de Lula e Cabral, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Já os petistas apoiaram a quebra, que seria inevitável, já pensando em usar politicamente, em futuro próximo, as valiosas informações que possam ser obtidas.

No íntimo, é a Presidenta Dilma Rousseff quem deve estar gostando desse tríplice ataque contra Lula. Embora ainda lhe pareça fiel, Dilma corta dobrados com as ações políticas de bastidores do “presidente paralelo” da República Sindicalista do Brazil. Para sorte dela, além de desgastado pelo tratamento pesado contra o câncer de laringe e as seqüelas da quimio e radioterapias, Lula tem cometido erros táticos primários – como a pressão para criar uma CPI que agora pode se voltar contra ele e as articulações no Judiciário para postergar e tentar sair vencedor no julgamento do Mensalão – onde só não entrou como réu por um milagre inexplicável.

De pedra e cara de pau, Lula agora é uma frágil vidraça, com fortes indicações de que acabará quebrada. Como não conta mais com o foro privilegiado, terá de responder por suas marcadas nos tribunais. Embora tenha maioria no STF, para onde indicou seis dos atuais 11 ministros, Lula terá enfrentar a ira de outro inimigo, além de Gilmar Mendes.

Por ironia, o maior desafeto interno de Gilmar na Corte também espera a hora de dar o troco em Lula. Joaquim Barbosa até hoje não engole a arapuca que identifica ter sido armada pelo Palhaço (ops, Palácio) do Planalto para desestabilizá-lo, naquele episódio da fotografia do chopp em um bar de Brasília, quando estava de licença médica.

Além de se cuidar contra si mesmo, Lula deve se preparar para as pedradas nunca antes levadas na história deste País... Lula hoje dará uma palestra bem remunerada em Brasília e deve aproveitar para botar mais fogo na polêmica...

Os três amigos

Nesse caroço tem angu. O que foram Lula e Gilmar fazer, na mesma hora, no escritório de Jobim? Quem pediu a Jobim esse encontro não pode ter sido Gilmar, mas Lula. E para quê? O mesmo Jobim que blindou Lula quando era presidente do STF. Foi quando Paulo Okamoto, do PT, pagou despesas de Lula com dinheiro do contribuinte que foi parar na conta dele, Okamoto. Jobim não permitiu que fossem quebrados os sigilos bancário e telefônico de Okamoto, como queria a oposição no Congresso. Isso poderia ter levado ao impeachment de Lula. (Álvaro Pedreira de Cerqueira

Porque Gilmar resolveu falar?

Saiba por que Gilmar Mendes resolveu revelar À ‘VEJA’ o assédio que sofreu de Lula
O que você vai ler abaixo não é inferência, interpretação, nem opinião. É informação. Este ‘post’ vai revelar o motivo pelo qual o ministro Gilmar Mendes decidiu contar à Revista VEJA detalhes da insidiosa conversa com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva ocorrida no dia 26 do mês passado. Desde que a revista chegou às bancas, três perguntas recorrente e importantes permaneciam sem resposta: 1ª - Por que Gilmar Mendes resolveu agir dessa forma? 2ª - Por que o atraso de um mês entre o fato e a versão apresentada pelo ministro? 3ª – Gilmar tem como provar que ouviu de Lula o que disse ter ouvido no escritório de Nelson Jobim? Uma parte das respostas está contida na entrevista na entrevista concedida hoje ao Jornal Zero Hora. Disse o ministro: “Fui contando a quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês (jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso”. Em seguida, a entrevista envereda pela seara de outros assuntos — as intrigas da CPI do ‘Cachoeira’. A repórter pergunta a Gilmar Mendes: “Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira”? Ao que o ministro responde: “Isso.Alimentando isso”.
Alimentando isso
Não era o que o ministro queria dizer. Se tivesse sido questionado, teria contado que foi procurado por duas importantes jornalistas dias atrás para saber da mesma história. Espantou-se com o vazamento. Apesar de constrangido, ele havia decidido falar sobre o assunto apenas com alguns de seus pares, pessoas discretas que jamais revelariam a conversa constrangedora. E mantê-la longe dos jornais. Essas jornalistas são profissionais respeitabilíssimas. Ocupam posições importantes em uma empresa não menos. A estória chegou a elas por intermédio de uma fonte crível que preza da amizade de ambos, Gilmar e Lula. Sabe como a fonte ficou sabendo do diálogo? Lula contou. Isso mesmo. Foi Lula em pessoa quem cometeu a indiscrição de falar sobre a conversa com Gilmar Mendes, descendo ao nível dos detalhes que agora estão expostos por iniciativa do ex-presidente do STF. Esta é a razão oculta por trás da “inconfidência” do ministro Gilmar Mendes. E também a justificativa para a incapacidade do ex-presidente da República de fazer um desmentido cabal, como o assunto exigiria caso o magistrado pudesse ser desmentido. Não pode. Há testemunhas muito bem identificadas no caminho da informação que transitou entre o escritório de Jobim e as páginas de VEJA. Se alguém falou demais, não foi Gilmar Mendes. Foi Lula. Simples assim. Quem fala demais dá bom-dia a cavalo. Deu no que deu.

A seita lulopetista-apedeuta em busca de uma saída.

"Para reanimar o chefe em apuros, nada melhor que encomendar mais um recorde aos comerciant​es de porcentage​ns.
Podem apostar: a seita lulopetista já encomendou a alguma loja de estatísticas outra “pesquisa” concebida para comunicar ao país, ainda na primeira semana de junho, que a popularidade do Supremo Pastor subiu mais um pouco e já se aproxima dos 100% (ou 103%, se computada a margem de erro para cima).
Imediatamente, jornalistas amestrados verão nos resultados a confirmação de que brasileiro não dá maior importância a miudezas políticas.
Estupros do Estado de Democrático de Direito, por exemplo.
Como até devotos delirantes desconfiam que o chefe foi longe demais na conversa com o ministro Gilmar Mendes, o comerciante de porcentagens encarregado do serviço terá de premiar o freguês com algum brinde espetacular.
Desta vez, não basta jurar que o índice de aprovação do governo Dilma Rousseff ultrapassou a fronteira dos 90%.
Para que o rebanho volte a acreditar que Deus, que é brasileiro, resolveu voltar ao país natal disfarçado de Lula, chegou a hora de resgatar Fernando Haddad do buraco dos 3% e instalar o poste de topete na faixa dos dois dígitos.
Os analistas estatizados saberão enxergar no fenômeno mais uma prova de que Gilmar Mendes mentiu."

terça-feira, 29 de maio de 2012

LULA TENTA OBSTRUIR A JUSTIÇA

STF tem de se reunir imediatamente para dar uma resposta à Nação. Ou: O que Lula fez dá cadeia! Chama-se “obstrução de justiça”

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem de fazer imediatamente uma reunião administrativa, dar consequência ao julgamento do mensalão, oferecer a ajuda que se fizer necessária ao ministro Ricardo Lewandowski — um dos que já foram assediados por Luiz Inácio Lula da Silva — e emitir um “Comunicado à Nação” rechaçando a tentativa do ex-presidente de chantagear, intimidar e constranger os ministros da corte suprema do país. Ou o tribunal se dá conta da gravidade do ato e do momento ou corre o risco de se desmoralizar.
Os jornalistas de política de Brasília não podem nem devem quebrar o sigilo de suas fontes, mas também eles têm uma obrigação institucional, com a democracia: revelar que sabiam, praticamente todos eles, do assédio que Lula fazia a ministros do STF. A história estava em rodas de conversa, em todos os cafezinhos, em todos os jantares, em todos os bares. O que não se tinha era a prova ou alguém que decidisse quebrar o silêncio, a exemplo de Gilmar Mendes. O ministro fez bem em comparecer ao encontro. Fez bem em ouvir o que ouviu. Fez bem em advertir o presidente do Supremo, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União. Fez bem, finalmente, em confirmar a história que VEJA apurou e falar tudo às claras.
Ok, vá lá… Se Nelson Jobim nega que a história tenha acontecido, a imprensa tem de registrar. Mas há de buscar uma forma — como fez o repórter Jorge Moreno, de O Globo, de circunstanciar o desmentido — que, no seu texto, vale por uma confirmação. Afinal, se Jobim tivesse endossado a acusação de Mendes, ninguém menos do que o grande Lula estaria lascado. Aquilo a que se assistiu na sala do ex-ministro do STF e ex-ministro de Lula chama-se, entre outras coisas, “obstrução de justiça”, o que pode render, em caso de condenação, de um a quatro anos de cadeia, segundo o que caracteriza e prevê o Artigo 344 do Código Penal, a saber:
Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:Pena — reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Única saídaReflitam um pouco: a única saída que tem Lula é a negativa de Jobim. Sem ela, estaria obrigado, nesta segunda, a vir a público para, mais uma vez, pedir desculpas à nação — a exemplo do que fizera em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão. Lula, na sua ousadia tresloucada, ficou, se vocês perceberem, nas mãos de Jobim. Assim, vivemos essa realidade algo surrealista: Jobim nega, ninguém acredita, mas isso impede o agravamento da crise — ou, pensando bem, impede que a situação beire o insustentável. Não restaria outro caminho que não processar o ex-presidente da República.
O Supremo não pode se contentar com o que seria, então, uma mera guerra de versões e deixar tudo por isso mesmo. Até porque, reitero, É DE CONHECIMENTO DE CADA JORNALISTA DE BRASÍLIA A MOVIMENTAÇÃO DE LULA. Todos sabem que ele vem assediando os membros do STF. Nem mesmo o esconde. Os nomeados por ele próprio ou por Dilma, segundo seu discurso boquirroto, lhe deveriam obrigações — e não posso crer, escrevo sem cinismo nenhum, que ministros e ministras a tanto se prestem. Os que não nomeou estariam sujeitos a outra abordagem, como foi o caso de Gilmar, que assistiu àquilo que os dicionários definem como “chantagem”.
É chegada a hora de o Supremo Tribunal Federal deixar claro que não passarão. E tem de fazê-lo hoje.