O casebre do Doutor Chefão $talinácio começa a desabar. Primeiro, porque o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, resolveu declarar guerra total à Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo, porque o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, vai pedir a abertura de um inquérito para investigar como Lula promoveu tráfico de influência e tentativa de extorsão contra Gilmar Mendes, para tentar postergar o julgamento do Mensalão. Terceiro, porque a CPI do Cachoeira acabou quebrando o sigilo financeiro da matriz da Delta – o que pode envolver Lula com negócios da empreiteira que faturava alto com o PAC (Programa de Aceleração da Corrupção).
O primeiro tiro contra Lula é pesado demais. Em entrevista a O Globo, Gilmar Mendes denunciou que Lula promove uma “sórdida ação orquestrada para enfraquecer o Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e estabelecer a nulidade da Corte”. Gilmar também criticou e provocou um desgaste que pode ser fatal para Nelson Jobim, o promotor do encontro entre ele e Lula: “O Jobim disse que o relato era falso. Eu disse: “Não, o relato não é falso”. A Veja compôs aquilo como uma colcha de retalhos, a partir de informações de várias pessoas, depois me procuraram. Óbvio que ela tem a interpretação. O fato na essência ocorreu. Não tenho histórico de mentira”.
O segundo tiro contra Lula também pode ter sérias conseqüências, já que ele não tem mais imunidade e nem foro privilegiado. Judicialmente, está frágil como alguém que se pensa um Deus, mas é acometido de um virulento câncer. DEM, PSDB, PPS e PSOL entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República para denunciar que Lula cometeu três crimes - tráfico de influência, corrupção ativa e coação no curso do processo judicial -, na reunião em que pediu a Gilmar Mendes o adiamento do mensalão. O procurador-geral Roberto Gurgel já avisou que encaminhará o caso para a procuradora-chefe da Procuradoria da República do Distrito Federal, Ana Paula Mantovani.
O terceiro tiro contra Lula já está programado, se a petralhada não conseguir desarmar, A quebra de sigilo do escritório central da Delta Construções, no Rio de Janeiro, pode revelar alguns documentos que comprometam Lula e seu parceirão, o governador Sérgio Cabral. A oposição aposta que uma rigorosa investigação sobre o presidente licenciado da construtora, Fernando Cavendish, também atingirá Cabral e, por extensão, Lula. Ontem, na votação sobre a quebra do sigilo da Delta, ficou claro um racha na base alugada (ops, aliada). O PMDB foi contra, acompanhado do blindador-mor de Lula e Cabral, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Já os petistas apoiaram a quebra, que seria inevitável, já pensando em usar politicamente, em futuro próximo, as valiosas informações que possam ser obtidas.
No íntimo, é a Presidenta Dilma Rousseff quem deve estar gostando desse tríplice ataque contra Lula. Embora ainda lhe pareça fiel, Dilma corta dobrados com as ações políticas de bastidores do “presidente paralelo” da República Sindicalista do Brazil. Para sorte dela, além de desgastado pelo tratamento pesado contra o câncer de laringe e as seqüelas da quimio e radioterapias, Lula tem cometido erros táticos primários – como a pressão para criar uma CPI que agora pode se voltar contra ele e as articulações no Judiciário para postergar e tentar sair vencedor no julgamento do Mensalão – onde só não entrou como réu por um milagre inexplicável.
De pedra e cara de pau, Lula agora é uma frágil vidraça, com fortes indicações de que acabará quebrada. Como não conta mais com o foro privilegiado, terá de responder por suas marcadas nos tribunais. Embora tenha maioria no STF, para onde indicou seis dos atuais 11 ministros, Lula terá enfrentar a ira de outro inimigo, além de Gilmar Mendes.
Por ironia, o maior desafeto interno de Gilmar na Corte também espera a hora de dar o troco em Lula. Joaquim Barbosa até hoje não engole a arapuca que identifica ter sido armada pelo Palhaço (ops, Palácio) do Planalto para desestabilizá-lo, naquele episódio da fotografia do chopp em um bar de Brasília, quando estava de licença médica.
Além de se cuidar contra si mesmo, Lula deve se preparar para as pedradas nunca antes levadas na história deste País... Lula hoje dará uma palestra bem remunerada em Brasília e deve aproveitar para botar mais fogo na polêmica...
O primeiro tiro contra Lula é pesado demais. Em entrevista a O Globo, Gilmar Mendes denunciou que Lula promove uma “sórdida ação orquestrada para enfraquecer o Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e estabelecer a nulidade da Corte”. Gilmar também criticou e provocou um desgaste que pode ser fatal para Nelson Jobim, o promotor do encontro entre ele e Lula: “O Jobim disse que o relato era falso. Eu disse: “Não, o relato não é falso”. A Veja compôs aquilo como uma colcha de retalhos, a partir de informações de várias pessoas, depois me procuraram. Óbvio que ela tem a interpretação. O fato na essência ocorreu. Não tenho histórico de mentira”.
O segundo tiro contra Lula também pode ter sérias conseqüências, já que ele não tem mais imunidade e nem foro privilegiado. Judicialmente, está frágil como alguém que se pensa um Deus, mas é acometido de um virulento câncer. DEM, PSDB, PPS e PSOL entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República para denunciar que Lula cometeu três crimes - tráfico de influência, corrupção ativa e coação no curso do processo judicial -, na reunião em que pediu a Gilmar Mendes o adiamento do mensalão. O procurador-geral Roberto Gurgel já avisou que encaminhará o caso para a procuradora-chefe da Procuradoria da República do Distrito Federal, Ana Paula Mantovani.
O terceiro tiro contra Lula já está programado, se a petralhada não conseguir desarmar, A quebra de sigilo do escritório central da Delta Construções, no Rio de Janeiro, pode revelar alguns documentos que comprometam Lula e seu parceirão, o governador Sérgio Cabral. A oposição aposta que uma rigorosa investigação sobre o presidente licenciado da construtora, Fernando Cavendish, também atingirá Cabral e, por extensão, Lula. Ontem, na votação sobre a quebra do sigilo da Delta, ficou claro um racha na base alugada (ops, aliada). O PMDB foi contra, acompanhado do blindador-mor de Lula e Cabral, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Já os petistas apoiaram a quebra, que seria inevitável, já pensando em usar politicamente, em futuro próximo, as valiosas informações que possam ser obtidas.
No íntimo, é a Presidenta Dilma Rousseff quem deve estar gostando desse tríplice ataque contra Lula. Embora ainda lhe pareça fiel, Dilma corta dobrados com as ações políticas de bastidores do “presidente paralelo” da República Sindicalista do Brazil. Para sorte dela, além de desgastado pelo tratamento pesado contra o câncer de laringe e as seqüelas da quimio e radioterapias, Lula tem cometido erros táticos primários – como a pressão para criar uma CPI que agora pode se voltar contra ele e as articulações no Judiciário para postergar e tentar sair vencedor no julgamento do Mensalão – onde só não entrou como réu por um milagre inexplicável.
De pedra e cara de pau, Lula agora é uma frágil vidraça, com fortes indicações de que acabará quebrada. Como não conta mais com o foro privilegiado, terá de responder por suas marcadas nos tribunais. Embora tenha maioria no STF, para onde indicou seis dos atuais 11 ministros, Lula terá enfrentar a ira de outro inimigo, além de Gilmar Mendes.
Por ironia, o maior desafeto interno de Gilmar na Corte também espera a hora de dar o troco em Lula. Joaquim Barbosa até hoje não engole a arapuca que identifica ter sido armada pelo Palhaço (ops, Palácio) do Planalto para desestabilizá-lo, naquele episódio da fotografia do chopp em um bar de Brasília, quando estava de licença médica.
Além de se cuidar contra si mesmo, Lula deve se preparar para as pedradas nunca antes levadas na história deste País... Lula hoje dará uma palestra bem remunerada em Brasília e deve aproveitar para botar mais fogo na polêmica...
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