terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Show de cinismo.






Diante de plateias amestradas, que ovacionam até ponto, vírgulas e reticências, ninguém é mais falante do que Lula. Cercado por devotos genuflexos, todos exibindo a cara deslumbrada de presidiário transferido sem escalas da cela para o set de um filme pornô, ninguém fabrica mais bravatas por minuto do que o ex-presidente. Reverenciado por bajuladores vocacionais, que começam a gargalhar antes do início da piada, ninguém é mais valente do que o inventor do Brasil Maravilha. Só havia gente assim na festa organizada pelo PT para celebrar os 10 anos da chegada ao poder. E o palanque ambulante sentiu-se como pinto no lixo.

“Todas as coisas que eles pensaram em fazer nós fizemos melhor”, caprichou na abertura do cortejo de bazófias. “Eles”, como sabem os ouvintes castigados pela discurseira interminável, são Fernando Henrique Cardoso, a elite golpista, a mídia reacionária, os granfinos paulistas, os loiros de olhos azuis e todos os demais viventes que se negam a engrossar a seita lulopetista. “As coisas” são boas ideias do governo FHC prostituídas pelo Bolsa Família, o maior programa oficial de compra de votos do mundo.

Em seguida, como faz desde 1976, o animador de comício desdenhou da oposição: “Eles estão inquietos, sem valores e sem propostas”. (De valores e propostas Lula entende, sobretudo quando envolvem contratos com a base alugada). Depois, atacou o senador Aécio Neves, gabou-se de eleger qualquer poste e, claro, criticou FHC ─ sem se atrever a soletrar em voz alta a sigla que está para o SuperLula como a kriptonita verde para o Super-Homem. “Vou dizer apenas que a resposta que o PT deve dar a eles ─ e eles podem se preparar, podem juntar quem quiserem ─ é a reeleição da presidente Dilma em 2014”.

As salvas de palmas animaram campeão da gabolice a cruzar a fronteira da prudência. “Nós não temos medo da comparação, inclusive no debate da corrupção”, escorregou na areia movediça o recordista mundial de escândalos por mandato. Risonhos na plateia, os mensaleiros José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha aplaudiram com especial intensidade a ousadia do chefe. Mas os três sabem com quem estão lidando. É possível que Lula faça duas ou três visitas dominicais à cadeia que hospedará os companheiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Mas antes disso terá esquecido o que disse na festa do PT.

Ele foge de comparações com FHC como o vampiro foge da claridade. Se não temesse o duelo penosamente desigual entre um homem que pensa e sabe e uma figura que pensa que sabe, teria topado em fevereiro de 2010 o debate imediatamente aceito por Fernando Henrique. À época, o ministro da Propaganda, Franklin Martins, informou que um presidente não poderia debater com um ex-presidente. Fora do gabinete há mais de dois anos, Lula segue refugando o convite ─ que será reapresentado pela coluna já nesta quinta-feira.

É improvável que crie agora a coragem que faltou quando o Brasil ignorava a existência de Rosemary Noronha. Depois do escândalo protagonizado pela primeiríssima amiga, o medo certamente aumentou. A Polícia Federal revelou há 90 dias que o escritório da Presidência da República em São Paulo fora doado por Lula a uma quadrilheira juramentada. Faz 90 dias que o protetor de Rose e seus comparsas não abre a boca sobre o assunto. Nesta quarta-feira, ao propor que a comparação entre os governos do PT e do PSDB inclua a taxa de roubalheira, tornou obrigatória a incorporação à pauta de perguntas para as quais não tem resposta.

Não lhe será difícil fugir outra vez do debate com FHC. Mas não conseguirá escapar da hora da verdade enquanto existirem jornalistas que não temem rosnados, prezam a independência e jamais renunciarão ao compromisso com a verdade.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Nunca em 500 anos da história deste país.




ABC fecha 52 mil vagas na indústria; 33 mil só no setor metalecânico.

O ABC paulista, berço do sindicalismo brasileiro pós-ditadura viu suas indústrias fecharem 52 mil postos de trabalho formais e informais em 2012, enquanto os serviços passavam a responder, pela primeira vez na história, por mais da metade do saldo de empregos da região.

O corte foi quase quatro vezes maior que o executado em todas as fábricas da região metropolitana de São Paulo, que inclui os sete municípios que formam o ABC.

A região metropolitana perdeu 11 mil vagas na indústria, de acordo com a pesquisa de emprego e desemprego da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Não fosse o ABC, o nível de emprego metropolitano poderia ter ficado positivo em 41 mil postos no setor industrial.

"Foi, um período complicado em que passamos da euforia para a depressão várias vezes", diz Alexandre Loloian, coordenador de análises de pesquisa da Fundação Seade. O movimento de altas e baixas no ABC teve início em agosto de 2011, quando o governo começou a reverter a política econômica de contenção, na tentativa de retomar o crescimento da atividade por meio da redução dos juros e ampliação do crédito. O emprego industrial deu um salto, particularmente no ABC, onde foram abertas 40 mil novas ocupações. O nível de emprego industrial atingiu em dezembro um pico considerado fora do normal. Tanto que durou pouco.

"Criou-se uma expectativa absolutamente irreal e a ocupação cresceu muito", conta Loloian. "Chegou no primeiro trimestre de 2012 e deu aquela capotada, porque não se confirmou a retomada." Em março, as fábricas da região já tinham eliminado 58 mil vagas, 18 mil além das que tinham sido abertas. A situação se complicou, também, porque o emprego industrial no ABC está concentrado nos setores que mais sofreram com a crise mundial, como o metalmecânico, que reúne de fabricantes de máquinas para escritório a veículos e autopeças e máquinas e equipamentos.

Responsável por 58% da ocupação na indústria no ABC, o setor metalomecânico fechou 33 mil postos de trabalho em 2012. Na Região Metropolitana de São Paulo, cuja estrutura industrial é mais diversificada, o emprego ficou praticamente estabilizado. Perto de 38% dos empregos da região metropolitana estão nesse setor.

Na avaliação de Paulo Francini diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ABC tem o azar de ter uma concentração de setores industriais que mais perdem na atual conjuntura. "Temos um ambiente que é de pobreza, e dentro da pobreza tem a miséria. Pobreza é o Estado de São Paulo, que perdeu milhares de empregos. A miséria são as áreas, como o ABC, que concentram os setores que mais perderam."

*Fonte: O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

YOANI SÁNCHEZ E BOLSONARO MOSTRAM A VERDADE DE CUBA

PERFIL PSICOPATOLÓGICO - A ESQUERDOPATIA


                                  PERFIL PSICOPATOLÓGICO DE UM ESQUERDOPATA

O esquerdista é um doente mental que precisa de ajuda e não sabe! Um sujeito miserável que necessita da piedade humana. Mas cuidado com ele! Por ser um ser desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero, malvado, perverso e cruel: todos os sinônimos são verdadeiros mas, insuficientes para definir seu verdadeiro perfil psicopatológico, ele é perigoso e letal!!!

É um sociopata camuflado, um sociopata, que imagina ser Deus e centro do mundo! Na sua imaginação acha que é capaz de solucionar todos os problemas da humanidade e do mundo manifestado, mas que na verdade quer solucionar os seus próprios, que projeta nos outros na ilusão de ser altruísta.
É um invejoso nato! A inveja é a sua marca registrada. Sente um ódio doentio e permanente pelas pessoas de sucesso, notadamente aquelas realizadas financeira e economicamente. O sucesso alheio corrói suas entranhas! É aquele sujeito que passa pelo bosque e só vê lenha para alimentar a fogueira de seu ódio pelo sucesso alheio.

É um fracassado em todos os sentidos! Para justificar o seu fracasso busca desesperadamente culpados para a sua incompetência pessoal, profissional e humana. No seu conceito, a culpa é sempre dos outros, nunca atribuída a ele mesmo. É um sujeito que funciona como uma refinaria projetada para transformar insatisfações pessoais e sociais em energia pura para promover a revolução proletária.

É um cínico! Não no conceito doutrinário de uma das escolas socráticas, mas no sentido de descaramento. Portanto, um sujeito sem escrúpulos, hipócrita, sarcástico e oportunista! Pra justificar seu fracasso e sua incompetência pessoal, se coloca na condição de defensor do bem-estar da sociedade e da humanidade, quando na verdade busca atender seus interesses pessoais, inconfessos.

Para isso, se coloca na postura de bom samaritano e entra na vida das pessoas simples e desprovidas de conhecimentos, com seu discurso satânico! É um ateu! Devido a sua psicopatologia, já comentada anteriormente, destitui Deus e se coloca no lugar d’Ele para distribuir justiça, felicidade e bem-estar social, solucionar todos os problemas do mundo e da humanidade, dentre outros quejandos. É um indivíduo que tem a consciência moral deformada e deseja, acima de tudo, destruir todos os valores cristãos e construir um mundo novo, segundo suas concepções paranóicas.

É um narcisista! A sua única paixão é por si mesmo, embora use da artimanha para parecer um sujeito preocupado com os outros. No fundo não passa de um egoísta movido pelo instinto de autoconservação.
É um niilista! Um sujeito que renega os valores metafísicos divinos e procura demolir todos os valores já estabelecidos e consagrados pela humanidade para substituí-los por novos, originários de sua própria demência. Assim, ele redireciona a sua força vital para a destruição da moral, dos valores cristãos, das leis etc. Sua vida interior é desprovida de qualquer sentido, ele reina no absurdo. É o “profeta da utopia” e o “filósofo do nada”.

É um genocida cultural! Na sua vasta ignorância da realidade do mundo manifestado, o esquerdista acha que o mundo é a expressão das idéias nascidas de sua mente deformada e assim se organiza em grupos para destruir a cultura de uma sociedade, construída a custa de muitos sacrifícios e longos anos de experiência da humanidade.

Agora que você conhece algumas características do esquerdista, fica um aviso: jamais discuta com um deles, porque a única coisa que ele consegue falar é chamá-lo de reacionário, nazista, capitalista e burguês! Ele repete isso o tempo todo e para todos que o contradizem, pois a única coisa que sua mente deformada consegue assimilar, são essas palavras. Com muito custo ele consegue pronunciar mais um ou dois verbetes na mesma linha aos já descritos, todos para desqualificá-lo e assim expressar a sua soberba.
Esses conceitos atribuídos a um esquerdista se aplicam em gênero, número e grau aos socialistas, marxistas, leninistas, stalinistas, trotskistas, comunistas, maoístas, gramscistas, fidelistas, chevaristas, chavistas, Lullo-PeTistas; e aos demais membros da família dos moluscos cefalópodes!

Para alguns, o perfil acima pode parecer um pouco agressivo, porém, caso seja visto com cuidado, dá para perceber que as características do perfil que foram citadas estão bem de acordo com a análise feita durante todos os últimos anos. Uma das características mais interessantes é justamente o hábito doentio que têm ao chamar de "reacionário, nazista, capitalista e burguês" até mesmo as pessoas que sequer conhecem, mas que discordem deles.



"OREMUS"







SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pelo Marcos Valério e o Banco Rural ///

Pela casa de praia do Sérgio Cabral ///

Pelo dia em que Lula usará o plural ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pela jogada milionária do Lulinha na Telemar ///

Pelo dia em que, finalmente, Dona Marisa vai falar///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pela "queima de arquivo" de Toninho e Celso Daniel ///

Pela compra de dossiê em quarto de hotel ///

Pelos "hermanos compañeros" Evo, Chaves e Fidel ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pela volta LULAL do "caçador de marajás" ///

Pelo Duda Mendonça e os paraísos fiscais ///

Pelo Galvão Bueno que ninguém agüenta mais ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pela família Maluf e suas contas secretas ///

Pelo dólar na cueca e pelo partido-arapuca ///

Pela mãe do presidente Lula, que nasceu analfabeta ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pela invejável "cultura" do ministro Gil///

Pela quadrilha do partido que nos fudeu///

Pela infinita bondade do comandante Zé Dirceu ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pela eterna desculpa da "herança maldita"///

Pelo "chefe" Lula abusar da birita ///

Pelo penteado da companheira Benedita ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pela refinaria brasileira

Que hoje é boliviana ///

Pelo "compañero" Evo,

Que nos deu uma banana ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

E TENDE MUITA PIEDADE DE NÓS, SENHOR!

Pelo site do 247///

Que esculhamba, grita, ralha///

Mas é refúgio de petralha///

Pelo Ali Babá e sua quadrilha ///

Pelo Zé consultor e o Sarney com sua filha ///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!

Pelo novo prefeito dos 16 pontos///

Pra conter a enchente e o alagamentos///

Se piada é coisa de cumpadi,///

E a mentira é coisa de HADADI,///



SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!///

Para que possamos ter muita paciência ///

Para que o povo perca a inocência ///

E proteste contra essa indecência ///

SENHOR, DAÍ-NOS A PAZ!///

Mas uma apropriação indébita do PT.



               Foi FHC que abriu os portos   

 
A presidente Dilma Rousseff assinou medida provisória autorizando a privatização dos portos, mais uma louvável decisão que vem somar-se à privatização dos aeroportos. O objetivo é modernizar esses dois setores que, fechados aos investimentos privados, pararam no tempo e são em grande parte responsáveis pelo alto custo das exportações brasileiras que perdem espaço em um mercado retraído e altamente competitivo.


Tudo começou com Fernando Henrique Cardoso. De fato, a ideia e a iniciativa de abrir, de privatizar os portos foi de Fernando Henrique não como presidente, mas, anteriormente, atuando como senador e depois como ministro da Fazenda de Itamar Franco. Todos reconhecem que a Lei 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, inaugurou uma nova fase no sistema portuário brasileiro, e seu artífice maior se chama Fernando Henrique Cardoso. Ministro, foi o ex-presidente que na época teve a coragem de promover a privatização dos portos nacionais, enfrentando uma das maiores corporações públicas do País, para não dizer um dos seus grandes antros de corrupção. Foi dele também a iniciativa histórica de tirar da Petrobrás o monopólio de exploração, que estava inscrito na Constituição.

Vitória da persistência. Agora que temos a abertura dos portos decretada por uma medida provisória, a coluna conversou com o ex-presidente.

Como foi a sua luta pela privatização dos portos, que podemos chamar de vitória quase isolada sua?

"Quando fui eleito presidente, nos meus dois mandatos implementei o Programa Integrado de Modernização Portuária (Pimop), estruturado em torno de 13 objetivos, derivados da Lei 8.630/1993. Dessa maneira, embora enfrentando enormes resistências políticas lançadas ou encampadas pelo PT, completamos a primeira etapa da reestruturação da administração portuária brasileira", diz Fernando Henrique.

Ela compreendia, entre outros aspectos a) a implantação do modelo de Autoridade Portuária; b) a desestatização da exploração das operações portuárias transferindo-a para o setor privado, através de operadores portuários de cais público, e de terminais de uso público e terminais de uso privativo (exclusivos e mistos); c) a implantação dos Conselhos de Autoridade Portuária (CAP) em todos os portos organizados; d) a implantação de um Programa de Harmonização das Atividades dos Agentes de Autoridade nos portos e terminais portuários (Prohage).
Estavam assim, sob a liderança do ex-presidente Fernando Henrique, lançadas bases sólidas para desenvolver um processo de modernização dos portos brasileiros, solucionando um dos maiores gargalos da logística nacional. "Faltava continuar avançando e as sugestões nesse sentido foram repassadas por minha equipe aos representantes do governo entrante de Lula."
Dez anos de atraso. "Mas, infelizmente, nada se fez no governo Lula, abandonando-se o Programa Integrado de Modernização Portuária. Como resultado, a administração portuária brasileira continua burocratizada e carente de agilidade, não se tendo notícia de nenhum esforço sistemático do governo a respeito desse assunto."

Agora, passados dez anos, o governo de Dilma Rousseff anuncia que vai retomar a agenda perdida da modernização dos portos iniciada por FHC. Tomara que seja pra valer.
Fernando Henrique lembra à coluna que as carências na área portuária levaram, segundo a Fundação Dom Cabral, o Brasil a ocupar a 123.ª posição entre 134 países no ranking de qualidade dos portos (2009). "A excessiva burocracia coloca o Brasil na 61.ª pior posição no ranking do Banco Mundial de tempo para liberação da entrada e saída de navios nos portos, com 5,8 dias, enquanto na China o tempo é de 0,4 dia, na Alemanha 0,7 dia e nos Estados Unidos 1,1 dia."

O que mais preocupa Fernando Henrique é a gestão delegada dos portos. "Identifica-se uma predisposição do governo em revogar os convênios de estadualização ou municipalização, embora ninguém tenha reunido dados suficientes para demonstrar que a gestão delegada a Estados e municípios tenha sido pior do que a federal. Ambas se equivaleram, no bem e no mal. Pode-se inclusive afirmar que os portos melhor administrados estão entre os delegados a Estados e municípios: São Francisco do Sul, São Sebastião, Suape e Itaqui."
E, na conversa com a coluna, Fernando Henrique eleva o tom: "A trágica politização da Autoridade Portuária, uma doença quase secular da administração pública dos portos continua aberta. E, como se não bastassem os preconceitos alimentados pelos segmentos corporativos ainda enquistados na máquina pública, existem grupos proeminentes do setor privado que, há muitos anos, pelejam pela transformação desse Conselho no próprio Conselho de Administração das Companhias Docas. Nada mais absurdo."
Por fim, o decreto 6.620, de rara infelicidade, além de ter introduzido, de forma confusa, definições e exigências relativas à "carga própria", não previstas na Lei 8.630, agravou o quadro de insegurança regulatória dos últimos dez anos. Para o ex-presidente, se Dilma quiser, realmente, impulsionar o crescimento econômico, terá de avançar na gestão portuária seguindo os princípios básicos propostos pelo governo anterior. Na verdade, nos padrões da época (1993), sua atuação significou uma pequena revolução, enfrentando os monopólios corporativos, descentralizando a gestão, para abrir os portos às empresas privadas.Fernando Henrique deu o primeiro passo, Lula parou e até voltou atrás, e Dilma diz que a abertura dos portos e a privatização são irreversíveis. Só que já estamos atrasados em mais de uma década. E os que não querem mudar nada ainda estão aí.

*Por: ALBERTO TAMER, em O Estado de S.Paulo


COMENTO: Para mim não é novidade. O PT se apropria das idéias e iniciativas alheias a todo tempo e ainda faz "carnaval". Qualquer que seja a inciativa do governo petista ( sempre fulcrada em idéias e/ou iniciativas do PSDB ) o PT faz barulho, uma propaganda estridente com apoio de toda a imprensa "grata" ao governo pelas poludas verbas publicitárias.

A oposição não abre a boca, cala-se diante do cinismo e da mentira deslavada dos petralhas. Enquanto isso o PT faz festa querendo se perpetuar no poder. Oposição precisa mais de Chacrinha do que de Maquiavel: “Quem não se comunica se trumbica”

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

OS DONOS DO SENADO



A Murici dos Calheiros, em Alagoas, tem vários recordes. O mais triste é o de analfabetismo: mais de 40% da população entre os 26 mil habitantes. O senador é produto desta miséria


Artigo – Marco Antonio Villa

A República brasileira nasceu sob a égide do coronelismo. O federalismo entregou aos mandões locais parcela considerável do poder que, no Império, era exercido diretamente da Corte. Isto explica a rápida consolidação do novo regime justamente onde não havia republicanos. Para os coronéis pouco importava se o Brasil era uma monarquia ou uma república. O que interessava era ter as mãos livres para poder controlar o poder local e exercê-lo de acordo com seus interesses.

Mesmo durante as ditaduras do Estado Novo e militar, o poder local continuou forte, intocado. A centralização não chegou a afetar seus privilégios. Se não eram ouvidos nas decisões, também não foram prejudicados. E quando os regimes entraram em crise, na “nova ordem” lá estavam os coronéis. Foram, ao longo do tempo, se modernizando. Adaptaram-se aos novos ventos econômicos e ao Estado criado a partir de 1930.

O fim do regime militar, paradoxalmente, acabou dando nova vida aos coronéis. Eles entenderam que o Congresso Nacional seria — como está sendo nas últimas três décadas — o espaço privilegiado para obter vantagens, negociando seu apoio a qualquer tipo de governo, em troca da manutenção do controle local. Mais ainda, a ampliação do Estado e de seus recursos permitiu, como nunca, se locupletar com os bancos e empresas estatais, os recursos do orçamento federal e, mais recentemente, com os programas assistenciais.

A modernização econômica e as transformações sociais não levaram a nenhuma alteração dos métodos coronelísticos. A essência ficou preservada. Se no começo da República queriam nomear o delegado da sua cidade, hoje almejam uma diretoria da Petrobras. A aparência tosca foi substituída por ternos bem cortados e por uma tentativa de refinamento — que, é importante lembrar, não atingiu os cabelos e suas ridículas tinturas, ora acaju, ora preto graúna.

Não há nenhuma democracia consolidada que tenha a presença familiar existente no Brasil. Melhor explicando: em todos os estados, especialmente nos mais pobres, a política é um assunto de família. É rotineiro encontrar um mesmo sobrenome em diversas instâncias do Legislativo, assim como do Executivo e do Judiciário. Entre nós, Montesquieu foi tropicalizado e assumiu ares macunaímicos, o equilíbrio entre os poderes foi substituído pelo equilíbrio entre as famílias.

Um, entre tantos tristes exemplos, é Renan Calheiros. Foi eleito pela segunda vez para comandar o Senado. Quando exerceu anteriormente o cargo foi obrigado a renunciar para garantir o mandato de senador — tudo em meio a uma série de graves denúncias de corrupção. Espertamente se afastou dos holofotes e esperou a marola baixar.

Como na popular marchinha, Renan voltou. Os movimentos de protesto, até o momento, pouco adiantaram. Os ouvidos dos senadores estão moucos. A maioria — incluindo muitos da “oposição” — simpatiza com os seus métodos. E querem, da mesma forma, se locupletar. Não estão lá para defender o interesse público. E ridicularizam as críticas.

Analiticamente, o mais interessante neste processo é deslocar o foco para o poder local dos Calheiros. É Murici, uma paupérrima cidade do sertão alagoano. Sem retroagir excessivamente, os Calheiros dominam a prefeitura há mais de uma década. O atual prefeito, Remi Calheiros, é seu irmão — importante: exerce o cargo pela quarta vez. O vice é o seu sobrinho, Olavo Calheiros Neto. Seu irmão Olavo é deputado estadual, e seu filho, Renan, é deputado federal (e já foi prefeito). Não faltam acusações envolvendo os Calheiros. Ao deputado estadual Olavo foi atribuído o desaparecimento de 5 milhões de reais da Assembleia Legislativa, que seriam destinados a uma biblioteca e uma escola. A resposta do Mr M da política alagoana foi agredir um repórter quando perguntado sobre o sumiço do dinheiro. E teve alguma consequência? Teve algum processo? Perdeu o mandato? Devolveu o dinheiro que teria desviado? Não, não aconteceu nada.

E a cidade de Murici? Tem vários recordes. O mais triste é o de analfabetismo: mais de 40% da população entre os 26 mil habitantes. De acordo com dados do IBGE, o município está entre aqueles com o maior índice de incidência de pobreza: 74,5% da população. 41% dos muricienses recebem per capita mensalmente até um quarto do salário mínimo. Saneamento básico? Melhor nem falar. Para completar o domínio e exploração da miséria é essencial contar com o programa Bolsa Família. Segundo o Ministério de Desenvolvimento Social, na cidade há 6.574 famílias cadastradas no programa perfazendo um total de 21.902 pessoas, que corresponde a 84,2% dos habitantes. Quem controla o cadastro? A secretária municipal de Assistência Social? Quem é? Bingo! É Soraya Calheiros, esposa do prefeito e, portanto, cunhada de Renan.

O senador é produto desta miséria. Em 2007, quando da sua absolvição pelo plenário do Senado (40 votos a favor, 35 contra e seis abstenções), seus partidários comemoraram a votação como uma vitória dos muricienses. Soltaram rojões e distribuíram bebidas aos moradores. E os mais fervorosos organizaram uma caravana a Juazeiro do Norte para agradecer a padre Cícero a graça alcançada…

Porém, o coronel necessita apresentar uma face moderna. Resolveu, por incrível que pareça, escrever livros. Foram quatro. Um deles tem como título “Do limão, uma limonada”. Pouco antes de ser eleito presidente do Senado, a Procuradoria-Geral da República o denunciou ao STF por três crimes: falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. Haja limonada!

Marco Antonio Villa é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos, de São Paulo

Porque Yoni Sanchez é vaiada pelos petistas?



Foto:Hans von Manteuffe/O globo



Yoani Sanchez foi recebida em Recife pelo documentarista Dado Galvão, em meio a protestos

Depois de mais de cinco anos e 20 tentativas frustradas de deixar Cuba, a blogueira e dissidente Yoani Sánchez conseguiu no domingo viajar ao exterior. Chegando ao Brasil na manhã desta segunda-feira, a cubana foi recebida por protestos de pró-castristas em Pernambuco e na Bahia.

Em Salvador, seu segundo destino, a ativista teve que deixar o aeroporto por uma saída alternativa, após cerca de 20 manifestantes realizarem um ato no setor de desembarque do local. Eles levavam cartazes com os dizeres "Viva a Fidel" e gritavam frases como "Yoani, vendida aos yankees".

COMENTO: A esquerda brasileira, leia-se os petistas militantes "porra-louca", e só eles , teriam coragem, mesmo sem motivos, para se esgoelar contra presença de Yoani no Brasil. Mero jogo de cena. Petista é assim: sempre fazendo ceninha. São calhordas e neste episódio, meros figurantes canastrões.

Queiramos ou não, sendo usada ou não pelo governo cubano para seu próprio benefício e falsa propaganda de uma fase de liberdade (ainda que tardia e meramente ilustrativa) a presença da blogueira deixa um certo e mínimo rastro de esperança de liberdade. Pelo menos o direito de ir e vir a um outro país, mesmo que governado por esquerdistas "porra-louca" ela conseguiu.

Vaiar porquê? Eu posso até não gostar do Fidel Castro, de seu irmão "babão", de seus seguidores e/ou admiradores, posso não desejá-los no poder, lutar para tirá-los de lá pelo voto, mas não me dou ao esforço de protestar contra os mesmos com vaias. Para esste tipo de gente não precisamos de esforços para derrotá-los. Apenas a nossa força pela união democrática e nosso precioso silêncio os estasiam.

São, afinal, na minha humilde opinião, uns imbecís.

Bom dia ricaços!





Agora somos um país rico!

O governo federal considera como extremamente pobres, miseráveis ou na pobreza absoluta as famílias cuja renda mensal por pessoa seja inferior a R$ 70,00.

E nesta terça-feira (19) anunciou uma espécie de "ampliação" do programa Bolsa Família, para que as famílias enquadradas na faixa de renda acima, tenham um complemento de forma a alcançar a renda per capita de R$ 70,00.

Enfim, o governo ach que soluciona, ou como diz Dilma " começa a solucionar" o problema da miséria no país.

Tão fácil hein? Mas porque ninguém teve essa idéia antes? Basta complementar até 70 Reais a renda per capita do brasileiro para adentrarmos ao primeiro mundo e srmos um país rico.

Rico sim! Não é este governo que diz que "país rico é país sem pobreza"?

Dilmão resolveu o problema com uma canetada.

Bom dia ricaços!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

PT: UM PARTIDO DESONESTO





O PT e a desonestidade como essência e método. Ou: Não adianta! O que define a vida de Lula é tentar eliminar FHC da história

A desonestidade intelectual no PT é um método. Mais do que isso: é uma essência. O partido dará início aos tais seminários para comemorar os dez anos no poder. Leio na Folha de hoje o que segue. Volto em seguida.
A comparação de dados com as gestões do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) na Presidência vai nortear os seminários que o PT fará, a partir desta quarta-feira, para exaltar os dez anos do partido à frente do Palácio do Planalto. O PT elaborou o documento confrontando indicadores sociais e econômicos do governo “neoliberal” do PSDB aos dos mandatos “desenvolvimentistas” de Lula e Dilma Rousseff, estrelas do evento inaugural, em São Paulo, onde a cartilha será distribuída. “O objetivo, além de resgatar o que foi realizado nos últimos dez anos, é comparar e mostrar como o Brasil mudou a partir de um outro modelo de desenvolvimento”, diz o presidente do PT, Rui Falcão.
Serão usados dados oficiais de órgãos como o Banco Central e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na lista, índices de inflação, desemprego, dívida pública, desigualdade e o valor do salário mínimo. Após o seminário de quarta, debates ocorrerão em dez Estados até maio, sempre com a presença de Lula. A ida de Dilma a todos os atos ainda não está confirmada.

(…)

 
Voltei

É impressionante! Lula existe para tentar se provar melhor do que FHC e para destruir a obra do antecessor. A esses seminários, vocês verão, comparecerão muitos “intelectuais do partido” — como se essas coisas pudessem se juntar numa só pessoa… Tivessem um mínimo de vergonha na cara e respeito pela academia (a que muitos deles pertencem), jamais endossariam uma patuscada como essa. Por quê?

Justamente porque se trata de uma desonestidade com a história e com o pensamento. Antes que avance, lembro que o PT, nesse cotejo, costuma mentir bastante e trabalhar com dados selecionados, dando destaque apenas àqueles que lhe são favoráveis. ATENÇÃO! Ainda que dissesse só a verdade e ainda que todos os indicadores fossem favoráveis ao petismo, faz sentido comparar os dois períodos? A resposta, obviamente, é “não!” Qual era a realidade do país quando cada um deles chegou ao poder?

Se Lula tivesse vencido a eleição de 1994, por exemplo, o Plano Real teria ido para o vinagre, e Deus sabe em que estado miserável estaríamos hoje. As condições, muito especialmente as externas, em que FHC governou foram muito mais inóspitas do que as destes dez anos de petismo, por exemplo. A balança comercial sorriu para PT não porque o Brasil começou a exportar muito mais, mas porque o preço das commodities disparou.

Uma coisa é recompor o valor real do salário mínimo, por exemplo, como fez FHC, no curso de um esforço para debelar a inflação; outra, distinta, é manter essa recomposição com as principais variáveis da inflação já domadas. O assunto é longuíssimo. Teremos muitas outras oportunidades de voltar ao tema à medida que as mistificações forem sendo propagadas. Notem bem: partidos têm todo o direito — e até o dever — de puxar a brasa para a sua sardinha. Mas é preciso um mínimo de decoro nessas coisas.

A rigor, o PT jogou no lixo o seu próprio programa quando chegou ao poder, fazendo do estelionato eleitoral uma categoria de pensamento, e governou, como disse então Luiz Carlos Mendonça de Barros, com o software que roubou do inimigo. O país começou a se encalacrar sob a gestão de Guido Mantega porque a realidade do mundo mudou, e os petistas não conseguiram criar o seu próprio software. Eram e são muito mais talentosos como piratas — inclusive da biografia alheia.

Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bento XVI renuncia ao papado


Papa Gaio XIII

Segundo os Arapongas especialmente contratados pelo "O Mascate" para cobrir os assuntos da igreja católica diretamente do Vaticano, a renúncia de Bento XVI se dá após uma reunião entre o Papa e o EX- presidente Defuntus Santificadus.

Pelo que foi apurado o EX-presidente pediu opara o Papa deixar o cargo para que "JELUS" assuma o trono de Pedro. Afinal, Deus é brasileiro e quer seu filho na direção da igreja.

Na idéia de Dom Sebentus, nada melhor do que "ELE" mesmo para recolocar a ordem na igreja e trazer mudanças nuncaantesvistanahistóriadestemundo. Até "santinhos" com a imagem milagreira de Dom Sebentus já foram confeccionados, como mostra a imagem acima.

E já prometeu a canonização de São Delúbio, São Dirceu, São Cunha, e São Genoíno o patrono dos alcaguetes.

E entre as inovações, o novo Papa, promete que fará a troca do símbolo máximo do cristianismo que é a cruz, por algo mais moderno, tipo assim....uma estrela vermelha estilizada. Promete ainda a mudança da sede da igreja do Vaticano para Brasília. E a criação de mais 40 ministérios eclesiáticos para colocar a cumpanherada vendilhã do templo e falsos profetas.

Substituirá a tradicional Bíblia pelo novo testemento vermelho, e distribuirá o Bolsa Óstia, e o programa de Transposição do rio Jordão.

Jelus ainda pretende manter uma duplicidade de cargo, caso haja vacância também na IURD, se o Bispo Pedir Mais Cedo renunciar em favor do "Bispo Sebentus".

E já estão encaminhadas as negociações com os budistas, os Islamitas, e até com os Tibetanos, pois a divindade suprema Jelus, pretende também assumir a direção dessas religiões.

Com uma aprovação popular beirando a casa dos 3.000.000%. Fica praticamente confirmada a posse de Jelus ainda esta semana.

O novo Papa, será conhecido após a votação feita por urnas eletrônicas em vez de fumaça branca. Coisa assim... políticamente correta, para ajudar a combater a poluição no planeta. E garantir a eleição, pois, como sabemos, urna eletrônica brasileira, não tem milagre que dê jeito.

Em uma declaração exclusiva ao O Mascate, Jelus disse que abre mão da "corrida" pelo cargo de secretário geral da ONU, e até renuncia a indicação ao Nobel da paz em nome de sua indicação ao Papado.

E o novo Papa, conhecido pela sua parlapatice e verborragia, irá adotar o nome de, Papa Gaio XIII.

Oremos...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Detalhes do perfil conivente e corrupto de um governo incompetente, inerte e imoral

 


 UM GOVERNO DE CORRUPTOS
  
Perderam a vergonha – Quando teve a vitória confirmada nas urnas, Dilma Rousseff disse que seu governo seria formado por técnicos e que o combate intransigente à corrupção seria uma prioridade. A mentira se consumou muito antes de Dilma assumir o poder central, pois concordou em manter na chefia de gabinete do escritório paulistano da Presidência da República a namorada do seu antecessor, Rosemary Noronha. O que é amoral, não sem antes ser criminoso.

Como se fosse pouco, a “Marquesa de Garanhuns” (a genial citação é da socióloga Maria Lucia Victor Barbosa), nomeou o ex-marido, José Claudio Noronha, para o conselho de algumas estatais (Brasilprev e a outrora Aliança do Brasil). Na condição de suplente de conselheiro, Noronha, o ex-marido, nunca trabalhou ao longo de três anos e meio, mas recebeu nesse período R$ 132 mil, o que mensalmente representa pouco mais de R$ 3 mil.

Tirante o imundo enredo de novela mexicana da pior qualidade, o favor que Dilma fez a Lula, mantendo Rosemary Noronha no cargo até a deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, é café pequeno.

A corrupção maior campeia na Esplanada dos Ministérios, loteada de maneira acintosa para substituir o esquema do Mensalão do PT. Em outras palavras, mudou-se a forma de pagamento, mas a compra de parlamentares continua até hoje.

Em alguns momentos, Dilma Rousseff ensaiou lampejos de moralidade administrativa, demitindo alguns ministros e integrantes da máquina federal que acabaram transgredindo além do limite fixado pelo Palácio do Planalto. Entre os demitidos estava o então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, presidente nacional do Partido da República, legenda que por conta da retaliação oficial deixou a base aliada, mas não se furtou de votar a favor do governo.

O mesmo Alfredo Nascimento agora é cortejado por Dilma Rousseff, que pretende reincorporar o PR ao governo, até porque a neopetista está de olho na reeleição. E por causa desse objetivo, de lado ficam a moralidade e a promessa de combater a corrupção. Dilma acena com a possibilidade de entregar o Ministério dos Transportes ou da Agricultura para o partido que é comandado efetivamente por Valdemar Costa Neto, deputado federal por São Paulo e condenado no processo do Mensalão do PT. A perda de mandato, que será consumada com o trânsito em julgado da sentença condenatória que consta na Ação Penal 470, em tramite final no Supremo Tribunal Federal, não tirará de Costa o seu poder de mando no partido.
Ainda que enfrentando a resistência das bancadas do partido no Senado e na Câmara dos Deputados, o senador Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, é um dos cotados pelos palacianos para vestir a fantasia de ministro depois do Carnaval. Maggi, para quem não sabe, é o padrinho político de Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Dnit, que foi ejetado do cargo no meio de um escândalo de corrupção, mas ameaçou o Planalto com a possibilidade de revelar, na CPI do Cachoeira, o que sabe sobre os imbróglios envolvendo o governo e a Delta Construção. Ficou na promessa.
Como afirmamos em matérias anteriores, a presidente Dilma Rousseff não está preocupada com a crise econômica que coloca o Brasil à beira do precipício e corrói a dignidade e o salário dos brasileiros, mas focada no projeto de reeleição em 2014. O objetivo do núcleo duro do governo é empurrar a atual situação até a próxima eleição presidencial, uma vez que o prazo de validade da mentira expirará longo em seguida.
O Brasil clama por mudanças, por faxina política, mas o conluio patrocinado pelos donos do poder caminha na contramão. Mantém o status quo e enlameia ainda mais a política nacional. Mesmo assim, alguns abusados conseguem falar em novos e melhores tempos.



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Melô do Bolsa-Família

Dívida pública federal ultrapassa a marca dos R$ 2 Trilhões.




A Secretaria do Tesouro Nacional informou que a dívida pública federal (que inclui os endividamentos interno e externo) subiu 7,55% em 2012, para R$ 2 trilhões.

O crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$ 141 bilhões.

Em 2011, registrou o crescimento de 10,17%, ou R$ 172,3 bilhões, para R$ 1,86 trilhão.

Segundo a Secretaria, o crescimento da dívida pública em 2012 está relacionado, principalmente, à apropriação de juros no valor de R$ 207,9 bilhões.

Outros fatores que contribuíram para o aumento foram a capitalização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 45 bilhões, e a emissão de R$ 21,1 bilhões para capitalizar o Banco do Brasil (R$ 8,1 bilhões) e a Caixa Econômica Federal (R$ 13 bilhões).

Somente a injeção de recursos nos bancos públicos, por meio da emissão de títulos da dívida do governo, somou R$ 66,1 bilhões em 2012 - o que equivale a 46,8% de todo o crescimento da dívida pública no período - que somou R$ 141 bilhões.

*Fonte: Jornal do Brasil.

A arte de seguir em frente