sábado, 18 de outubro de 2014

Oposição: reconhecimento da roubalheira da Petrobras por Dilma é confissão de culpa. Assim como dar uma de "mulherzinha" é truque para conquistar eleitorado feminino.



A oposição entendeu que as declarações da presidente Dilma Rousseff sobre a crise na Petrobras é um reconhecimento tardio da presidente sobre o escândalo que atinge a estatal. O coordenador da campanha do senador Aécio Neves (PSDB), o também senador Agripino Maia (DEM-RN), classificou a afirmação de Dilma como uma confissão de culpa. Para ele, a presidente reconheceu a corrupção somente agora por uma questão eleitoral.

— É uma confissão de culpa do petismo em relação à Petrobras. Todos os posicionamentos do governo e da presidente em relação a esse tema são sempre tardios, como foi a demissão de Paulo Roberto Costa. Demissão que se deu nos termos que o Brasil inteiro sabe, com o reconhecimento dos grandes serviços prestados por ele — disse Agripino Maia. — Até hoje, os fatos relatados não foram objeto de providências enérgicas do governo. Somente agora, às vésperas das eleições é que a presidente está reconhecendo o dolo praticado pelo petismo. Tudo isso tem um sentido eleitoral, é claro — completou.

O deputado Rubens Bueno (PPS-PR) criticou Dilma, dizendo que as declarações dela vieram após anos e anos de desvios bilionários na Petrobras. Ele cobrou que a presidente seja responsabilizada, lembrando que, ao longo dos últimas 12 anos, ela teve alguma ligação com a estatal, seja como ministra de Minas e Energia, ministra da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, ou presidente da República.

— Nesses 12 anos, só agora admite desvios na Petrobras? Por que não tomou providências na época? Todos queremos que ela seja responsabilizada por isso. Foi responsável como ministra, como presidente do Conselho, e como presidente da República, que ficou ao longo do tempo blindando de toda a forma as investigações — disse Bueno.

O coordenador da campanha de Marina Silva, Walter Feldman, afirmou que o fato de Dilma Rousseff ter admitido que houve desvio de dinheiro em esquema de corrupção na Petrobras seria devido à impossibilidade de negar fatos “evidentes”. Feldman disse ainda que a petista vive um momento de “confusão”, por defender o combate à corrupção como candidata, mas não tê-la combatido como presidente.

— O primeiro ponto é que é impossível negar um fato tão evidente. A Petrobras se transformou no segundo sistema de mensalão da história brasileira. Seria muito estranho um dirigente negar fatos tão evidentes. Agora, há uma tentativa de mostrar que ela tem algum envolvimento com o combate à corrupção, que ela diz fazer como candidata, mas que não fez como presidente. A presidente Dilma vive um momento confuso existencial: ela não sabe se age como candidata ou como presidente — afirmou Feldman.

A coordenação jurídica da coligação de Aécio Neves apresentou neste sábado na Procuradoria Geral Eleitoral uma representação pedindo abertura de processo contra a Dilma pela veiculação de um filmete acusando Aécio de desrespeitar mulheres. Em entrevista coletiva, a presidente disse que Aécio a teria desrespeitado por tê-la chamado de “leviana” em um debate televisivo, assim como à candidata do PSOL Luciana Genro, derrotada no primeiro turno. Dilma afirmou tratar-se de uma fala que não seria “correta para mulheres".

Essa tentativa de Dilma de criar um embate de gênero com o candidato Aécio Neves (PSDB) provocou indignação em pessoas próximas a Marina, candidata derrotada no primeiro turno e que agora apoia o tucano. Auxiliares de Marina afirmam que a campanha petista está mirando os votos femininos que foram para a ex-senadora no primeiro turno e, para isso, tentam construir uma imagem de Aécio como antagonista dos direitos das mulheres.

— Vir agora com uma posição de vítima por ter ouvido o que todos os brasileiros pensam dela é mais uma vez tentar mudar a realidade. Se tem algo que ela não pode chamar para si é o fato de ser mulher, até porque ela nunca aplicou. Isso é queixa dos próprios auxiliares dela, que dizem que ela é grossa, deselegante e insensível no trato — afirma Walter Feldman.

— Esse embate de gênero só faz sentido na cabeça dela. Como eles não têm limites, tentam explorar isso. Quem é vítima de Dilma são todos os brasileiros, homens e mulheres, que acreditaram que ela, por ser mulher, teria uma gestão mais sensível aos problemas e diferenças do país. Ela tem se mostrado a figura mais autoritária à frente de um governo, superando qualquer homem — completou Feldman. — Se for homem, pode ser leviano; se for mulher, não pode? É estranho tentar polarizar o debate dessa forma. (O Globo)

Paulo Roberto Costa deu propina de R$ 1 milhão para Gleisi Hoffmann



O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ao Ministério Público Federal que o esquema de corrupção na empresa estatal repassou R$ 1 milhão para a campanha da ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senadonas eleições de 2010, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo". Eleita para o Senado naquele ano, Gleisi licenciou-se para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil com a posse da presidente Dilma Rousseff. Nas eleições deste ano, Gleisi concorreu ao governo do Paraná e terminou a disputa em terceiro lugar. 

Segundo o jornal, Costa disse que a campanha de Gleisi recebeu ajuda a pedido do doleiro Alberto Youssef, apontado como operador de um esquema que teria desviado recursos da Petrobras para partidos políticos. Pegos na Operação Lava Jato, os dois estão colaborando com as autoridades em troca de redução de suas penas. 

Youssef era parceiro do deputado federal André Vargas, que fazia parte do mesmo grupo político de Gleisi e do marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Vargas deixou o PT este ano depois que veio a público o seu envolvimento com o doleiro. A senadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não conhece Alberto Youssef nem Paulo Roberto Costa, e que todas as doações para sua campanha estão na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral.

Segundo o jornal, Costa afirmou às autoridades que o repasse de R$ 1 milhão à campanha de Gleisi pode ser comprovado por anotações em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal. Paulo Bernardo afirmou que não conhece Youssef. "Chance zero de Youssef pedir para fazer uma doação para Gleisi", disse. "Ele não a conhece e não me conhece. A troco de quê vai fazer isso?"(Folha Poder)

RELEMBRE DA SENADORA TENTANDO IMPEDIR A CPI DA PETROBRAS. 
Gleisi Hoffmann vai para o embate com Aécio Neves e se dá mal - CPI da P...

A PRÁTICA DOS PETRALHAS - ACUSAR OS OUTROS DAQUILO QUE PRATICAM.



No debate desta quinta, Dilma tentou ligar Aécio Neves à bebida. E se deu mal. Era decisão partidária. Lula fizera o mesmo num comício, há três dias. Quem diria, né? O poeta da cachacinha virou um moralista! E que se note: Lula gosta mesmo é de uísque, que ele bebia à farta na Fiesp, quando negociava uma coisa com os empresários e falava outra em assembleia para a “peãozada”. Um verdadeiro artista na arte da dissimulação. Sempre foi.
Em 2004, Larry Rohter, correspondente, então, no New York Times no Brasil, escreveu que o homem gostava de uma cachacinha. O chefão petista deu ordens para expulsá-lo do Brasil. A esquerda herbívora e carnívora babou de patriotismo.
Para muita gente, segue inesquecível a solenidade de posse de Nelson Jobim no Ministério da Defesa, em 25 de julho de 2007. O chefão petista estava num daqueles dias, digamos, cheios de alegria. Ao se despedir de Waldir Pires, o ministro que saía, disse com voz bem característica que o homem, coitado!, estava cansado… Ao saudar o titular que chegava, afirmou que resolveu nomeá-lo porque este estaria em casa, sem fazer nada, enchendo o saco da mulher. Era mesmo um gigante da institucionalidade!
Mas a gente sabe como são os moralistas, não é? Um repórter estrangeiro afirmar, em tom cordial, sem viés de denúncia, que Lula toma uma cachacinha é um crime contra a pátria. Lula sacar a acusação contra um adversário é coisa de poeta. Nojo!

Aécio processa Dilma por calúnia e difamação. Até onde vai a falta de ética e decência desta senhora?



O candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves, decidiu neste sábado (18.out.2014) processar sua adversária no segundo turno, Dilma Rousseff por “por injúria e difamação”, segundo informou a assessoria do tucano.

A razão que levou Aécio a decidir processar Dilma foi o mais novo comercial da petista, que foi ao ar hoje. Trata-se de uma peça de 30 segundos no qual um locutor diz que “Aécio tem mostrado dificuldades em respeitar as mulheres”. O material é criminosamente editado por Dilma, omitindo o que foi dito ante das palavras do tucano, com a nítida intenção de enganar o eleitor desavisado.

A campanha tucana também está entrando ainda hoje, neste sábado, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para requerer a retirado comercial dilmista do ar. No filme de 30 segundos, o marketing de Dilma escolhe cenas de Aécio falando de forma dura contra Luciana Genro (PSOL) e contra a própria petista, e termina perguntando se “você acha que um candidato a presidente pode agir desta maneira?''

CONHEÇA BEM A CANDIDATA DILMA

DESCONCERTADA

É o Sartorécio! Aécio passa Dilma entre os gaúchos.


Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira (17) aponta os seguintes percentuais de votos válidos na corrida presidencial apenas com eleitores do Rio Grande do Sul:
  • Aécio Neves (PSDB) - 51%
  • Dilma Rousseff (PT) - 49%
O resultado mostra a tendência de que o eleitor de Sartori (PMDB), que está com 60% contra 40% do petista Tarso Genro, descarregue votos no tucano. A pesquisa foi encomendada pelo Grupo RBS. Para calcularesses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. 

Votos totais
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada com eleitores do RS são:
  • Aécio - 44%
  • Dilma - 43%
  • Brancos e nulos - 7%
  • Não sabe ou não respondeu - 6%
O Ibope entrevistou 1.008 eleitores em 60 municípios do estado entre os dias 14 e 16 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número RS-00029/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-01107/2014.

PT quer proibir pesquisa em Minas.


A campanha da presidente Dilma Rousseff pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que uma pesquisa de intenções de voto encomendada pelo PSDB não seja divulgada. A pesquisa é realizada pelo instituto GPP Planejamento e Pesquisa e tem previsão de divulgação para amanhã (17).

O pedido foi protocolado no início da noite desta sexta-feira (17) e distribuído ao ministro Admar Gonzaga. A alegação da campanha petista é de que há suposta irregularidade na pesquisa, que tem abrangência específica no Estado de Minas Gerais. Os advogados apontam ausência de indicador dos fatores de ponderação por grau de instrução e grau econômica.

Em liminar, a campanha de Dilma pede que a pesquisa, que foi registrada no último dia 13, não seja publicada. A pesquisa da GPP não é a primeira a ser questionada pelo PT. Em decisões liminares anteriores, os ministros do TSE já determinaram que o Instituto Paraná e que o Sensus Data World Pesquisa e Consultoria enviassem à campanha de Dilma informações sobre as pesquisas realizadas, mas os questionamentos foram feitos após a divulgação dos resultados.(Estadão)

Cuba infiltra militares comunistas entre os membros do "mais médicos".


Antonio Cruz ABr - Jair Bolsonaro
Deputado reeleito Jair Bolsonaro.
Informe reservado “Mensagem Direta de Inteligência” (MDI) ao ministro Celso Amorim (Defesa) atestou que a ditadura cubana infiltrou militares no programa Mais Médicos. A descoberta foi da Base de Administração e Apoio do Ibirapuera, do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, que recebe gente do Mais Médicos. Ouvido, um suspeito confessou ser capitão do Exército cubano, e que não está sozinho. Amorim nada fez.
Militares brasileiros desconfiaram do “médico” por seus hábitos de caserna (cama sempre arrumada, por exemplo). Era o capitão cubano.
A infiltração de militares no Mais Médicos repercutiu na Câmara. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer convocar Amorim a se explicar.
Bolsonaro avisa que não adianta Celso Amorim negar a existência do informe reservado que lhe foi enviado: ele obteve cópia do documento. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

Cale-se!


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

DILMA DIZ NÃO SABER SOBRE INDICAÇÃO DE COSTA PARA MINISTÉRIO.

COSTA AFIRMOU EM MENSAGEM PARA YOUSSEF TER SIDO CONVIDADO PARA MINISTÉRIO.
Publicado: 17 de outubro de 2014 às 15:02 - Atualizado às 15:03
Por: 
Paulo Roberto Costa (ABr) e Alberto Youssef (Aniele Nascimento/AE)
Ex-diretor da Petrobras afirmou em mensagem para Youssef ter sido convidado para assumir Ministério das Cidades (Foto: Aniele Nascimento/AE)
A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) disse não ter a menor ideia de quem teria indicado Paulo Roberto Costa para o Ministério das Cidades. O ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em troca de mensagens com o doleiro Alberto Youssef, ter sido convidado para o cargo, mas recusado o convite. “Ele jamais foi ministro do meu governo; no meu governo sou eu que convido”, afirmou, ao ser questionada por repórteres em breve coletiva de imprensa. “Ele não só não foi como deixou de ser diretor da Petrobrás e nunca foi pessoa de minha confiança”.
Segurança. Em ato de campanha nesta sexta-feira, na capital de Santa Catarina, Estado que recentemente sofreu uma onda de atentados a veículos de transporte coletivo e casas de policiais, Dilma prometeu enviar proposta de emenda constitucional ao Congresso para aumentar as atribuições da União no combate à criminalidade e aumento da segurança pública no País. “Não podemos aceitar que o crime organizado, em vésperas de eleições, faça ameaças veladas em alguns Estados”, afirmou, em breve entrevista coletiva. “Não podemos aceitar que governos estaduais fiquem sozinhos enfrentando organismos que não são locais, são nacionais”.
Recepção. Ao chegar, a presidente Dilma Rousseff mostrou-se comovida pela recepção que teve de militantes de diversos partidos que apoiam sua reeleição. “Vocês tocaram meu coração e muito me conforta, mas de forma muito intensa, essa recepção”, afirmou. A plateia ficou entusiasmada e cantou “Dilma, eu te amo”. A presidente respondeu “o bom de amar é que eu amo vocês”, e complementou: “a coisa mais triste é amor não correspondido”. O auditório, no qual cabem 4 mil pessoas em cadeiras móveis, estava lotado, com a maioria das pessoas em pé.
O governador reeleito Raimundo Colombo (PSD) reconheceu que, em 2010, fez campanha por um adversário de Dilma, José Serra (PSDB), mas destacou que o melhor sentimento que existe é o da gratidão, passando a enumerar obras que o governo federal fez ou está tocando no Estado, como duplicação de rodovias federais e sistema contra enchentes no Vale do Itajaí.
Em seu discurso, Dilma repetiu a citação de feitos dos governos petistas, como juros menores, redução do desemprego e ampliação de vagas nas universidades. Depois do evento em Florianópolis, Dilma seguiu para ato de campanha em Curitiba.  (Elder Ogliari/AE)

DIRETOR DO IPEA SE AFASTA APÓS PROIBIÇÃO DE DIVULGAR DADOS SOBRE MISÉRIA


IPEA IMPEDIU PUBLICAÇÃO DE ESTUDO SOBRE EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE MISERÁVEIS DURANTE ELEIÇÕES


Favela Paraisópolis foto-govsp
O estudo ganha especial importância pois erradicar a Miséria foi uma das principais promessas do governo Dilma (Foto: Governo de SP)
Um dos diretores de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Herton Araújo se afastou do cargo após a cúpula do órgão impedir a publicação de um estudo inédito sobre a evolução no número de miseráveis no governo Dilma Rousseff durante período eleitoral.
O órgão só vai publicar os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, com informações do número de pobres e miseráveis do pais, depois do segundo turno.
A erradicação da miséria foi uma das principais promessas da administração de Dilma Rousseff e a expectativa é que, pela primeira vez desde 2003, a miséria parou de cair no ano passado.

Onda da Mudança - vamos pintar o Brasil de verde, amarelo e azul!

INFRAERO LIBERA LULA PARA POUSAR EM AEROPORTO FECHADO.


ÓRGÃO LIBERA LULA PARA POUSAR EM AEROPORTO FECHADO PARA FAZER COMÍCIO
"Fantasmas" teriam sido indicados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)
Infraero facilita viagem de Lula a compromisso eleitoral em Rio Branco (AC) (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)
A Infraero abriu uma breca para que uma aeronave particular usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pudesse pousar, nesta quinta-feira (16), em um aeroporto fechado em Rio Branco, no Acre. A permissão dada pelo órgão do governo federal facilitou a viagem de Lula para um evento eleitoral de apoio às candidaturas de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República e de Tião Viana (PT), que tenta se reeleger governador do estado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Desde a semana passada, nenhum voo estava autorizado a operar entre 8 hs e meia-noite, por causa de obras de manutenção e reparos na pista do aeroporto. Na véspera da visita do ex-presidente à capital do Acre, um aviso no sistema interno da Infraero liberou as pistas nesse horário, mas, de acordo com o jornal, apenas a aeronave de Lula utilizou-se do espaço entre 9h40 e 11h15 do horário local.
Questionada, a Infraero informou que foi aberta uma “janela” de três dias para suprir a demanda do tráfego aéreo regional. O órgão afirma que a medida não foi tomada em razão da chegada de Lula e que há outras janelas previstas até dezembro, mas não informou em quais datas. Os voos das companhias TAM, Gol e Azul, que operavam entre 12h e 15h, foram remanejados para a madrugada.

Agora todos pela mudança.


O primeiro ato público de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) foi marcado por trocas de elogios e uma declaração enfática de apoio e voto da ex-senadora para o tucano. O presidenciável classificou a aliança como um momento histórico para a política e o mais importante de sua "caminhada" até aqui. Aécio disse que Marina teve um gesto de "brasilidade" e "patriotismo" ao apoiar sua candidatura. 

Marina, que ficou fora do segundo turno, enalteceu a união em nome da "mudança". "Algo maior do que nós, só pode ser feito por todos nós. Tem que ter a humildade de entender que algo grandioso não se faz por um grupo, um partido ou uma pessoa", declarou a pessebista. O tucano ficou visivelmente emocionado ao agradecer o gesto. Disse que o fazia em seu nome e em nome de sua família, momento em que embargou a voz.

"A partir de agora você trabalha como um movimento da mudança, uma mudança que não é mudança pela mudança, mas é a mudança qualificada, que preserva as conquistas, que encara os desafios", disse Marina em evento em São Paulo, ao lado de Aécio. 

"É por isso que, neste momento, eu estou aqui como parte desse movimento que se dá em cima de um compromisso que, no meu entendimento, pode ajudar a melhorar o Brasil para todos nós e a unir o Brasil pelo bem de todos nós", acrescentou Marina, apontando compromissos assumidos por Aécio como a recuperação dos fundamentos macroeconômicos e a ampliação das políticas sociais. 

Marina participou com Aécio, nesta sexta, do primeiro evento público após ela ter declarado apoio formal ao candidato tucano no segundo turno da eleição contra a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT).