segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Não fuja de 2018, Aécio Neves.

    A MAIOR LIDERANÇA DAS OPOSIÇÕES NO BRASIL

AÉCIO NEVES: homem de fibra, educado, corajoso, inteligente, honesto e competente - um grande patriota e ainda será o nosso presidente.
'Combati o bom combate, cumpri a minha missão e guardei a fé'. - Aécio Neves, no discurso de encerramento da campanha, citando o apóstolo São Paulo.

A radiografia das urnas já foi feita e todos sabemos o conjunto de fatores que derrubou a esperança de um novo Brasil, nos condenando a quatro anos de aparelhamento do estado, corrupção e crescimento econômico pífio. Vamos torrar todas as nossas reservas para sustentar os pobres cada vez mais pobres e para financiar com subsídios baratos empresas cada vez mais sucateadas. Vamos seguir mascarando o desemprego e criando fantasiosos programas para maquiar nossos indicadores educacionais ( e não duvidem de um Pronatec 24 horas). Vamos assistir, novamente, o governo usar os nossos impostos para comprar a sua base de apoio no Congresso a um preço cada vez mais alto, pois agora há que se abafar o escândalo da Petrobras. Não se iludam. O doleiro morreu sim, morreu ontem, quando as urnas foram abertas já com Dilma reeleita. A partir de agora será apenas um fantasma escondido dentro das gavetas do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

O mais importante e o que ainda não foi dito é que depois de muitos anos o eleitor de oposição encontrou um candidato que o representasse: Aécio Neves.  E há fatos incontestáveis na sua performance. Começamos pelo day after. Basta andar pelasredes sociais para ver que o eleitor quer a continuidade de uma oposição corajosa como a feita por Aécio Neves durante a campanha, onde foi um leão e um verdadeiro herói lutando contra a mais suja e mentirosa cruzada contra a sua pessoa, a sua família e a sua biografia. O eleitor passou este dia de hoje dizendo em alto bom som: queremos o Aécio candidato para 2018, mas aquele corajoso no lugar do conciliador, aquele de peito aberto e não o de bastidor, aquele com o dedo em riste e não o do aperto de mão. Não, caro Aécio, a palavra não é união. A palavra é oposição. E ela está em suas mãos.

Ontem, antes mesmo da posse de Dilma para mais quatro anos, o PT lançou Lula para 2018. Ele já aceitou. Já está em campanha. Precisamos ouvir de Aécio Neves que ele é candidato para 2018, urgentemente. Imediatamente. Ele é o dono dos nossos sonhos e anseios. O PSDB precisa se organizar como partido lá na base. Alguém precisa correr o país para criar novas lideranças. Esse alguém é Aécio Neves. Há um imenso trabalho de organização dos sonhos do eleitor brasileiro e o maior deles é provar a 51 milhões de brasileiros que a Oposição das urnas também existe no Congresso Nacional e na relação diária com a sociedade. Nós não queremos união e diálogo. Nós queremos que os vencedores cumpram a suas promessas e que a Oposição fiscalize com rigor. Não temos obrigação alguma de garantir governabilidade para um governo corrupto. Não podemos ser os fiadores do desrespeito à democracia e da roubalheira aos cofres públicos. Precisamos de um líder e o nome dele é Aécio Neves. Não fuja de 2018, candidato. A bandeira está em suas mãos. Nós também guardamos a fé em você, candidato. Nós também lutamos o bom combate.

Solicitação: Solicito aos amigos e amigas divulgarem a presente crônica nas redes e distribuí-la para os conhecidos. Obrigado!

Luto.


Estamos de luto!
Faleceu mais uma grane oportunidade de mudarmos o país para melhor!
Agora teremos que "engolir! Fidel. Maduro, Evo Morales e outros comunistas e assassinos sanguinários usufruindo do dinheiro dos nossos impostos e nem podemos fazer nada, pois as nossas Forças Armadas, mesmo sucateadas e desprestigiadas estão de braços cruzados observando a democracia se esvair e essa gentalha cubanizar o Brasil!


Discurso de Dilma: O Povo não é Bobo, Abaixo a Rede Globo.


Dilma ouve a militância petista bradar contra a Imprensa, em silêncio obsequioso. E você cara pálida, assiste tudo isso e ainda aplaude e apoia esses vermelhos eternamente no poder? É brincadeira!

Ontem, durante o discurso da vitória, Dilma Rousseff mandou um recado muito claro para a Imprensa, por meio de uma respeitosa aprovação aos gritos da militância. Era o que vocês queriam para o bem do nosso país? 
Graças a Deus, não faço parte dessa turma e continuarei sempre com os meus ideais democráticos e a favor de uma imprensa livre, apontando as falcatruas, traquinagens e atos de corrupção de um governo corrupto, que instalou-se no poder. Ouçam.

Aécio sonhou, mas Minas não se cumpriu.

Não adianta. O fato da eleição é este. Os mineiros nos apontaram uma esperança para, em seguida, derrotar o nosso sonho. Não a totalidade dos mineiros, mas uma parte dos nossos irmãos outrora inconfidentes cometeu um terrível erro histórico, que custará muito caro ao resto do país. Os números não mentem, só mostram verdades inconvenientes.

Primeiro ponto: se Aécio Neves tivesse feito 62,76% em Minas Gerais estaria eleito presidente do Brasil. Teria feito 1.731.000 votos a mais e, evidentemente, tirado 1.731.000 votos de Dilma Rousseff.  Ela terminaria a eleição totalizando 52.770.000 votos. Ele somaria 52.772.000 votos, sendo eleito presidente da República.

Segundo ponto: Minas, mesmo assim, ainda teria dado menos votos ao mineiro Aécio Neves do que São Paulo, onde 64,31% dos paulistas sufragaram o tucano, dando um exemplo de maturidade política e de desapego a regionalismos. E mesmo em meio a uma enorme crise hídrica, causada pela falta de chuvas. Que crise Minas enfrenta para dar uma punhalada nas costas do seu mais dileto filho, esperança de metade do país em dias melhores? Nenhuma.

Terceiro ponto: não foram todos os mineiros que derrotaram Aécio, porque ele recebeu 48,36% dos votos no estado. Como precisaria de 62,76%, apenas 14,40% foram os responsáveis pela derrota do seu maior político. E, certamente, estes 14,40% não vivem de Bolsa Família, não moram no Vale do Jequetinhonha, não são pobres coitados que teriam motivos, por uma campanha suja e nojenta feita pelo PT, para não votarem em Aécio com medo de perder seus benefícios. Com toda certeza também não fazem parte do tradicional voto partidário petista. Mais certo é que façam parte da tradicional família mineira.

Portanto, nós brasileiros, não devemos culpar os nordestinos ou os beneficiários de programas sociais pela derrota de Aécio Neves. Pelo menos antes de condenar esta pequena parte de mineiros que não são petistas, que não são bolsistas, mas que devem carregar em si alguma herança genética de Joaquim Silvério dos Reis ou mesmo do carrasco que enforcou Tiradentes. 

A profunda tristeza que estava marcada no rosto de Aécio Neves, ontem à noite, não foi motivada por brasileiros. Estes só lhe deram alegrias. Foram estes mineiros, estes poucos mineiros que apequenaram a História de Minas e sangraram o seu coração. Carlos Drummond de Andrade, o mais mineiro de todos, escreveria ontem para Aécio: Nossa dor não advém das coisas vividas,  mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.Aécio sonhou, mas Minas não se cumpriu. Dói. Dói demais da conta. 

O voto ou a Bolsa.


À esquerda, o mapa das eleições de 2014. Azul é Aécio, vermelho é Dilma.

À direita, o mapa da Bolsa Família. Na cor vermelha, são estados onde pelo menos 25% da população recebe o benefício. Em azul, menos de 25%.

E, mesmo assim, Aécio Neves não venceu por muito pouco. É um herói.

domingo, 26 de outubro de 2014

O muito obrigado do Aécio.


 O discurso de Aécio, ao reconhecer que não venceu a eleição:

Meu boa noite a todos. E a minha primeira palavra é de profundo agradecimento a todos os brasileiros que participaram dessa festa da democracia.
Agradecimento especial aos mais de 50 milhões de brasileiros que apontaram o caminho da mudanças. Eu serei eternamente grato a cada um, a cada uma de vocês, que me permitiram voltar a sonhar e acreditar na construção de um novo projeto. As cenas que eu vivi ao longo desses últimos meses jamais sairão da minha mente e do meu coração.
Cumprimentei agora pouco, por telefone, a presidente reeleita e desejei a ela sucesso na condução do seu próximo governo. E ressaltei: considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros.
Uma palavra de agradecimento especial a cada companheiro, representado pelos tantos que estão aqui, e faço na figura do senador Aloysio Nunes, bravo companheiro de caminhada nessa jornada. Homem público exemplar com que tive o privilégio de compartilhar novas expectativas em relação ao Brasil.
Por tanto, mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, eu deixo essa campanha, ao final, com sentimento de que cumprimos o nosso papel. E repito para encerrar, mais uma vez [o apóstolo] São Paulo, que é o que retrata para mim de forma mais clara o sentimento que tenho hoje, na minha alma e no meu coração: 'Combati o bom combate, cumpri a minha missão e guardei a fé'. Muito obrigado a todos os brasileiros.

O Brasil perdeu.

Basta olhar o mapa das eleições. O Brasil perdeu. O Brasil escravizado pela Bolsa Família, que é a eternização da miséria. O Brasil perdeu. Perdeu para a sordidez, a calúnia, a mentira, a injúria. O Brasil perdeu. Perdeu para a corrupção e a roubalheira do dinheiro público. Há muito a lamentar. Mas o Brasil é este país assim. Vamos continuar na oposição, mas, por favor, a partir de agora uma oposição de verdade, sem negociação. É o que tenho a dizer, além de cumprimentar Aécio Neves, que foi um grande candidato. Um verdadeiro herói. Amanhã é outro dia. Estaremos aqui ao lado de vocês. Como sempre. Um abraço e viva o Brasil. Mesmo esse Brasil.

VOTE CERTO. VOTE EM AÉCIO.

Que Deus olhe pelo Brasil!

O QUE ESTA EM JOGO HOJE – O BRASIL QUE PUNE QUEM PUBLICA A VERDADE E FORÇA, POR DECISÃO JUDICIAL, A PUBLICAÇÃO DE UMA MENTIRA PRECISA ACABAR!


Vejam estas duas fotos, que me foram enviadas por amigos.
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IMG_2649
É mesmo do balacobaco! Admar Gonzaga, ministro do TSE, advogado da campanha de Dilma Rousseff em 2010, concedeu direito de resposta ao PT na VEJA.com. A REVISTA emitiu, em área distinta, como pede a lei, uma nota a respeito da decisão. Sim, decisão judicial tem de ser cumprida. Mas só nas ditaduras ela não pode ser debatida. E é claro que vou debater. Até porque o texto enviado pelo PT a título de “direito de resposta” contém uma mentira flagrante. Então ficamos assim: uma REVISTA é punida por publicar a verdade, a saber: Alberto Youssef afirmou em depoimento à PF que Dilma Rousseff e Lula sabiam das lambanças na Petrobras. É a verdade! O doleiro disse isso. Se a dupla sabia ou não, eis matéria que tem de ser investigada. O PT, no entanto, recorreu ao TSE para que a VEJA fosse impedida de fazer publicidade de sua capa — praxe em todas as edições — e para que publicasse o tal direito de resposta. 
O texto do PT diz repudiar setores que “tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata.” Uma ova! Se Youssef está mentindo, ele arcará com as consequências. A REVISTA só publicou a verdade: o que ele afirmou em seu depoimento. O texto do partido diz ainda que “o próprio advogado do investigado, Antônio Figueiredo Basto, rechaça a veracidade desse relato.” Mentira! VEJA o entrevistou. Ele apenas se negou a confirmar o conteúdo da delação de seu cliente porque a investigação está sob sigilo, conforme deixou claro em entrevista à VEJA.com.
A decisão de Admar Gonzaga é especialmente grave porque tomada um dia depois de vândalos disfarçados de militantes políticos terem promovido uma arruaça em frente à editora Abril, ameaçando invadi-la, ato que foi rechaçado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Nacional de Editores de REVISTAS (ANER), a Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraj). Até quando escrevo, desconheço que sindicatos de jornalistas ou a Fenaj (Federação Nacional de Jornalistas) tenham se manifestado. Em casos assim, quem cala consente — ou estimula.
Mas isso ainda não é o mais insólito. Vejam a manchete de ontem da Folha:
manchedte da Folha
 Também o Estadão trazia apuração reafirmando que o doleiro implicara Dilma e Lula no curso do processo de delação premiada.
Curiosamente, o PT não recorreu ao TSE contra a Folha e contra o Estadão, mas o fez contra a VEJA. Nada disso impressionou o ministro Admar Gonzaga, segundo quem, então, entende-se agora, um veículo de comunicação está livre para publicar o que apura desde que isso não fira a sensibilidade de um partido que disputa o poder. Trata-se de uma leitura realmente sui generis da Constituição, que era certamente compreensível naquele advogado que trabalhava para o PT, mas absurda, acho eu, num ministro de tribunal superior.
Em que as informações publicadas por VEJA diferem daquelas publicadas pela Folha e mesmo pelo Estadão — que evidencia um Lula participando de forma ainda mais ativa da tramoia? Lula, Dilma e o PT, que manifestaram a intenção de processar a VEJA, farão o mesmo com os outros veículos ou se trata mesmo de perseguição?
Em duas horas, Admar Gonzaga analisou o pedido da coligação que apoia Dilma para conceder o direito de resposta e deferiu o pedido, redigindo um despacho de impressionantes nove laudas — 13 minutos por página. Ele realmente é rapidinho.
Querem saber de uma coisa? Precisa chegar ao fim o Brasil que pune quem publica uma verdade e premia, por decisão judicial, quem conta uma mentira. Quem sabe seja hoje — antes que as cortes superiores brasileiras se transformem em tribunais de perfil bolivariano.
Quanto à decisão do ministro de proibir a VEJA de fazer publicidade de sua edição, respondo com as imagens que se veem lá no alto. Parece que Admar Gonzaga anda um tanto esquecido do que seja uma sociedade ainda livre e indignada. A censura teve um efeito contrário ao pretendido. Aí é que a capa ganhou as ruas, como um estandarte da educação cívica. Uma das fotos foi feita na Avenida Paulista. A outra retrata o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, tomado pela indignação, mas não só. Bem lá no alto, observem, brilha a capa de VEJA, como um “pendão da esperança”. A publicidade de maior peso de uma REVISTA, senhor ministro, é a confiança que nela depositam os leitores e, nesse particular, os eleitores.
A censura saiu pela culatra.

O QUE ESTA EM JOGO HOJE – O BRASIL QUE PUNE QUEM PUBLICA A VERDADE E FORÇA, POR DECISÃO JUDICIAL, A PUBLICAÇÃO DE UMA MENTIRA PRECISA ACABAR!



Vejam estas duas fotos, que me foram enviadas por amigos.
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É mesmo do balacobaco! Admar Gonzaga, ministro do TSE, advogado da campanha de Dilma Rousseff em 2010, concedeu direito de resposta ao PT na VEJA.com. A REVISTA emitiu, em área distinta, como pede a lei, uma nota a respeito da decisão. Sim, decisão judicial tem de ser cumprida. Mas só nas ditaduras ela não pode ser debatida. E é claro que vou debater. Até porque o texto enviado pelo PT a título de “direito de resposta” contém uma mentira flagrante. Então ficamos assim: uma REVISTA é punida por publicar a verdade, a saber: Alberto Youssef afirmou em depoimento à PF que Dilma Rousseff e Lula sabiam das lambanças na Petrobras. É a verdade! O doleiro disse isso. Se a dupla sabia ou não, eis matéria que tem de ser investigada. O PT, no entanto, recorreu ao TSE para que a VEJA fosse impedida de fazer publicidade de sua capa — praxe em todas as edições — e para que publicasse o tal direito de resposta. 
O texto do PT diz repudiar setores que “tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata.” Uma ova! Se Youssef está mentindo, ele arcará com as consequências. A REVISTA só publicou a verdade: o que ele afirmou em seu depoimento. O texto do partido diz ainda que “o próprio advogado do investigado, Antônio Figueiredo Basto, rechaça a veracidade desse relato.” Mentira! VEJA o entrevistou. Ele apenas se negou a confirmar o conteúdo da delação de seu cliente porque a investigação está sob sigilo, conforme deixou claro em entrevista à VEJA.com.
A decisão de Admar Gonzaga é especialmente grave porque tomada um dia depois de vândalos disfarçados de militantes políticos terem promovido uma arruaça em frente à editora Abril, ameaçando invadi-la, ato que foi rechaçado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Nacional de Editores de REVISTAS (ANER), a Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraj). Até quando escrevo, desconheço que sindicatos de jornalistas ou a Fenaj (Federação Nacional de Jornalistas) tenham se manifestado. Em casos assim, quem cala consente — ou estimula.
Mas isso ainda não é o mais insólito. Vejam a manchete de ontem da Folha:
manchedte da Folha
 Também o Estadão trazia apuração reafirmando que o doleiro implicara Dilma e Lula no curso do processo de delação premiada.
Curiosamente, o PT não recorreu ao TSE contra a Folha e contra o Estadão, mas o fez contra a VEJA. Nada disso impressionou o ministro Admar Gonzaga, segundo quem, então, entende-se agora, um veículo de comunicação está livre para publicar o que apura desde que isso não fira a sensibilidade de um partido que disputa o poder. Trata-se de uma leitura realmente sui generis da Constituição, que era certamente compreensível naquele advogado que trabalhava para o PT, mas absurda, acho eu, num ministro de tribunal superior.
Em que as informações publicadas por VEJA diferem daquelas publicadas pela Folha e mesmo pelo Estadão — que evidencia um Lula participando de forma ainda mais ativa da tramoia? Lula, Dilma e o PT, que manifestaram a intenção de processar a VEJA, farão o mesmo com os outros veículos ou se trata mesmo de perseguição?
Em duas horas, Admar Gonzaga analisou o pedido da coligação que apoia Dilma para conceder o direito de resposta e deferiu o pedido, redigindo um despacho de impressionantes nove laudas — 13 minutos por página. Ele realmente é rapidinho.
Querem saber de uma coisa? Precisa chegar ao fim o Brasil que pune quem publica uma verdade e premia, por decisão judicial, quem conta uma mentira. Quem sabe seja hoje — antes que as cortes superiores brasileiras se transformem em tribunais de perfil bolivariano.
Quanto à decisão do ministro de proibir a VEJA de fazer publicidade de sua edição, respondo com as imagens que se veem lá no alto. Parece que Admar Gonzaga anda um tanto esquecido do que seja uma sociedade ainda livre e indignada. A censura teve um efeito contrário ao pretendido. Aí é que a capa ganhou as ruas, como um estandarte da educação cívica. Uma das fotos foi feita na Avenida Paulista. A outra retrata o Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, tomado pela indignação, mas não só. Bem lá no alto, observem, brilha a capa de VEJA, como um “pendão da esperança”. A publicidade de maior peso de uma REVISTA, senhor ministro, é a confiança que nela depositam os leitores e, nesse particular, os eleitores.
A censura saiu pela culatra.

Ato em favor de Aécio junta 8 mil pessoas em SP; em favor de Dilma, 300. Veja imagens de dois Brasis: qual você quer? Vejam esta imagem:


 veja no masp 2
Ela estava pendurada em frente ao Masp, na Paulista, área já tradicional de manifestações políticas. Sim, é uma reprodução da capa da mais recente edição da VEJA, que traz uma reportagem informando que o doleiro Alberto Youssef confessou à Polícia Federal e ao Ministério Público que Dilma Rousseff e Lula sabiam da roubalheira na Petrobras. A PROPÓSITO: REPORTAGENS DA FOLHA E DO ESTADÃO APURARAM A MESMA COISA. PERGUNTO DE NOVO: LULA E DILMA VÂO PROCESSÁ-LOS TAMBÉM?
Agora vejam isto:
aprotesto abril
É o saldo do vandalismo de uma dezena de brucutus, que se reuniram ontem à noite em frente à editora Abril, estimulados pelo discurso de ódio da presidente Dilma Rousseff. Jogaram lixo na área externa do prédio, picharam placas, ameaçaram invadir.
Nunca é demais reiterar — e ainda voltarei ao tema: É UMA MENTIRA ESTÚPIDA A HISTÓRIA DE QUE A VEJA ANTECIPOU A EDIÇÃO. Basta ver o que aconteceu no primeiro turno e em eleições passadas. Mas que se note: ainda que tivesse antecipado, a gravidade da informação o justificaria. E mais pode ser dito: o governo federal e o PT não decidem quando uma revista pode ou não ser publicada e qual deve ser seu conteúdo.
A lógica da intimidação não é nova. Nunca funcionou. Nem vai funcionar, ganhe Dilma a eleição ou não.
As imagens acima revelam as ações de dois tipos de pessoas, de duas posturas, de duas moralidades. Com qual Brasil você prefere ficar?
Ah, sim: os petistas também marcaram um ato em favor da candidatura Dilma, com a presença do presidente do PT estadual, Emídio de Souza. Apareceram 300 pessoas. São Paulo sabe muito bem quem sobe e desce a rampa.
Por Reinaldo Azevedo

Só há uma solução para limpar o nosso Brasil da sujeira do PT, do ódio do Lula e das mentiras da Dilma. Eleger Aécio.


Nunca e jamais assistimos no Brasil um período de tanta baixeza e torpeza na política promovida pela esquerda do que neste último ano de campanha eleitoral. Tomara que nunca mais assistamos. 

O PT, assim que Aécio Neves foi escolhido como candidato tucano, iniciou uma campanha de calúnias e mentiras para desconstruir e desqualificar este verdadeiro herói que, hoje, pode ser eleito presidente da República. 

Acusaram-no, primeiro, nas redes sociais, falsificando fotos, boletins de ocorrência e testemunhos, sem nunca apresentar uma única prova. No último mês, após a definição do primeiro turno, quando Aécio surpreendentemente (para eles) chegou ao segundo turno, os ataques passaram a ser diretos. Petistas e Lula, especialmente, foram aos palanques para assacar contra Aécio as piores ofensas: a ele e à sua família. Por fim, o PT e Dilma passaram a usar a máquina pública para pagar materiais ofensivos e mentirosos, bem como para estabelecer contato criminoso com beneficiários da Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, para ameaças diretas de que, se eleito, Aécio acabaria com estes projetos sociais. 

O PT, Lula e Dilma transformaram a campanha em vale-tudo, em guerra. Dezessete ministros tiraram férias para correr o Brasil a distribuir dinheiro público em troca de apoio. Nos últimos meses, Dilma não esteve no Palácio do Planalto, sede de governo, nem cinco vezes. O país foi abandonado. Jogado às traças. Passou a servir tão somente um projeto de poder. 

Por tudo o que foi feito, Aécio deveria chegar no dia de hoje completamente destruído como homem e como político. Resistiu. Lutou. Mobilizou uma grande militância espontânea. Sempre com generosidade e grandeza, em meio a lama que lhe foi jogada por um grupo que cometeu os piores crimes contra a sua honra e a sua biografia. 

O que fizeram com Aécio Neves e com cada um de nós não tem perdão. Se sairmos vencedores, no que acredito, teremos que limpar, o mais profundamente possível, o país desta mancha em nossa democracia, impregnada em nossa bandeira por 12 anos de PT. E eles serão presos, serão condenados, serão banidos pelos seus crimes. 

Se formos derrotados por esta quadrilha de assassinos de reputações, não apelem pela governabilidade e pela união do país. Não haverá. Não daremos. Eles virão com tudo cima de nós, mas nos encontrarão unidos e prontos a reagir contra a implantação de uma ditadura socialista, com o fim da liberdade de imprensa, o aparelhamento final da Justiça, aCOMPRA de parlamentares com dinheiro público. 

O Brasil teve oposição nesta eleição. Nós aprendemos. Nós podemos. Nós mostramos a nossa força. A vitória de Aécio Neves abrirá um novo tempo em nosso país. A sua derrota, se houver, também. De qualquer forma,  estes tempos serão negros para o PT e esta corja imunda que o forma. Porque nós estamos aqui e não vamos nos dispersar.

Por que quero ser Presidente?


Chego ao final desta longa caminhada honrado pela livre vontade dos brasileiros de representar o sonho da mudança que move o país. Em cada pedaço de chão por onde caminhei, tive o privilégio de me encontrar com o Brasil de verdade e de ver transmudadas frustrações e desalento em indignação e novas esperanças, que alimentaram meu espírito e tornaram ainda mais vivas as nossas grandes causas. 

Obstinadamente, procuramos cumprir o nosso dever. Mergulhamos na realidade nacional e em problemas gigantescos, que se eternizaram pela incúria do atual ciclo de poder. Repete-se hoje o que já vimos: uma década perdida e sonhos de futuro adiados pelas circunstâncias ou pela conveniência. 

Ao final, a constatação é a de que há quase tudo a ser feito e resta intocada uma grandiosa dívida social para com os brasileiros que querem melhorar de vida. Um novo e definitivo salto de desenvolvimento acabou engolfado pela má gestão, pelo desapreço ao planejamento, pelo aparelhamento do Estado, nenhum compromisso com o resultado e um projeto de país. 

O nosso povo cobra uma nova e corajosa condução da economia nacional, capaz de reverter a posição do mais promissor entre os países emergentes, agora adernado na lanterna do crescimento, sem credibilidade e confiança, em plena recessão. 

A estabilidade duramente conquistada fraqueja, atingida pela inflação. A balança comercial no vermelho e a desindustrialização em curso destroem a nossa indústria e nos roubam os melhores empregos. 

Quase nenhum passo foi dado para resgatar da precariedade a nossa infraestrutura. Nesse campo, a paisagem é desoladora: obras pela metade, com orçamentos decuplicados, abandonadas pelo caminho. 

No campo social, crises desrespeitam os cidadãos que mais precisam: hospitais públicos afundados em insuficiências, repletos de doentes sem atendimento digno! Persistem as filas para consultas, exames, cirurgias e remédios. 

No campo da segurança, prevalece a omissão. O governismo abdicou da responsabilidade de coordenar uma efetiva política nacional e assiste, impassível, à tragédia de 56 mil assassinatos por ano, terceirizando responsabilidades a Estados e municípios endividados. Estamos perdendo uma geração inteira de jovens brasileiros, vítimas ou aliciados pelo crime. 

Dos gabinetes em Brasília anunciou-se o fim da miséria, atropelando a realidade de um país ainda desigual. Essas, entre outras, são realidades do Brasil que hoje define seu futuro. Contentaram-se com a gestão diária da pobreza para instrumentalizá-la, como fazem agora, chantageando os beneficiários dos programas sociais com o tradicional terrorismo petista. 

Para fazer a grande mudança que o país exige, será preciso mais do que propostas inovadoras e eficientes de boa governança. O primeiro passo é o resgate de princípios e valores cruciais --ética, transparência e planejamento público, qualidade dos gastos do Estado, do controle de resultados e tolerância zero com a corrupção. Acrescento ainda uma inédita audição da nossa sociedade, para tornar efetiva a participação dos cidadãos nos destinos do país. 

Uma nova agenda se impõe. 

No plano da gestão, é preciso acabar com o gigantismo e desperdícios de um governo com 39 ministérios e milhares de cargos de confiança, que servem a todos os interesses, menos ao interesse público. 

A prioridade é cuidar das grandes emergências em duas áreas capitais --saúde e segurança--, que não podem esperar. Delas depende a vida das pessoas. 

A retomada do crescimento demanda uma economia saudável e previsível, que não penaliza quem trabalha e produz, e um governo que guarda com zelo as políticas que estão sob sua responsabilidade. A primeira delas é gastar menos com o governo para poder investir mais na população. 

Simultaneamente, temos que construir uma agenda para o futuro, que depende de uma nova escola e de um salto na qualidade da educação pública. Sem educação transformadora, nenhum sonho de desenvolvimento se tornará real e possível. 

AÉCIO NEVES, 54, senador por Minas Gerais, é candidato à Presidência da República pelo PSDB

PF nega envenenamento do doleiro que acusa Lula e Dilma de saberem de tudo sobre a roubalheira na Petrobras.

A Polícia Federal divulgou nota na noite desde sábado na qual diz que são "infundadas as informações de possível envenenamento" do doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de corrupção na Petrobrás. Ele passou mal na manhã de sábado e foi transferido da superintendência da PF no Paraná, onde esta preso, para a UTI do hospital Santa Cruz em Curitiba, Paraná. 


Na nota, a PF informa que o doleiro teve uma "forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Esta é a terceira vez que ele necessita de atendimento médico de urgência após sua prisão pela Operação Lava Jato. 

Essa última internação ocorre depois de a REVISTA Veja revelar que o doleiro acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff de terem conhecimento do esquema que desviou R$ 10 bilhões da Petrobrás. 
JOEDSON ALVES/Estadão
Youssef está preso acusado de envolvimento em lavagem de dinheiro descoberto nas investigações da Operação Lava Jato
Estado teve acesso a documento que seria o boletim médico da internação de Youssef no início da tarde de sábado. O documento informa que o paciente, de 47 anos, foi encaminhado ao hospital após apresentar "episódio de síncope ao descer do beliche onde estava deitado, evento precedido de tonturas e turvação visual." No boletim não há menção ao termo envenenamento. Esta escrito: "sincope à esclarecer; hipertensão arterial, arritmia cardíaca? e DAC com IAM prévio de parede anterior e presença detrombo fixo VE."

Estado não conseguiu contato com o advogado de Youssef. O jornal apurou que a nota da PF foi redigida a pedido do Ministério da Justiça para estancar boatos de que a causa seria envenenamento. Segundo a nota, Youssef "permanecerá hospitalizado para a adequação da medicação e retornará a carceragem após seu pleno restabelecimento."