sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O PT MUDOU DE NOME E PASSOU A SER CHAMADO DE PTINHA.







No Brasil tudo se vê,
vou rezar a ladaINHA,
mas mudar a sigla do PT,
para o nome de PTINHA?


Assim o Brasil camINHA,
e nunca mais se levanta,
com o governo do PTINHA,
e a direção de uma ANTA.


Ela é uma jumentINHA,
afundou a petrobras,
criada pelo LULINHA,
tem parte com o satanás.


Estou falando da DILMINHA,
e fazendo aqui um esboço,
juntamente com o LULINHA,
fez o povo comer osso.


TINHA água e TINHA luz,
TINHA economia crescendo,
hoje eu só como cuscuz,
e o povo está morrendo.


TINHA emprego e gasolina,
segurança e saúde,
hoje o assunto é propina,
que DEUS do céu nos ajude.


Até a água acabou,
secaram as fontes que tinha,
tudo já desmoronou,
no governo do PTINHA.


Eu só comia cioba,
amiga dona Toinha,
hoje estou comendo cobra,
e às vezes uma tainha.


Até a carne aumentou,
no governo de PTINHA,
hoje o filho, o pai e o avô,
não comem mais uma maminha.


Nunca mais eu comi pinha,
maçã, uva e abacaxi,
no governo de PTINHA,
com fome eu vou dormir.


É o Brasil de norte a sul,
na mesma ladainha,
e também de leste ao oeste,
querendo tirar PTINHA.


Para sair do azar,
vou lhe dar uma ajudinha,
vamos todos exterminar,
o governo de PTINHA.


Aguarde bem a decisão,
dos juizes competentes,
talvez seja a cassação,
e ela sai de repente.


Tudo bem e nada mal,
o que vem pela frente,
se for crime eleitoral,
não será mais presidente.


Irei parar por aqui,
sou o MORAES para alguns,
mas meu nome é JOSEMIR ,
e nasci em Garanhuns.




Autoria: Josemir Moraes  (só descontração)

Dilma balança, mas só cai se o PMDB quiser, embora pressão pelo impeachment se viralize nas ruas.





Uma tese simples da nossa conjuntura de crime institucionalizado já serve para exterminar politicamente a Dilma Rousseff, aquela que é Presidenta, sem nunca ter sido Presidente. Nem precisa de impeachment para detoná-la. Se as investigações da Operação Lava Jato comprovarem que o tesoureiro do PT, João Vaccari neto, usou dinheiro do petrolão para irrigar a campanha presidencial dela, conforme revelam as "delações premiadas", a própria Legislação Eleitoral em vigor determina que ela seja automaticamente cassada. Ou não vale nada o que está escrito na Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997?

Pelas mentiras da campanha reeleitoral que vieram à tona e pela crise sistêmica de corrupção e incompetência da gestão econômica, Dilma Rousseff perdeu as condições morais de governabilidade. A imagem da Presidenta é a de uma galinha velha que será cozinhada lentamente em um caldeirão do diabo, até a hora em que não aguentar mais a pressão e terminar forçada a pedir para sair. O tsunami do Impeachment, viralizado pelas redes sociais, já ganha a boca do povo, em manifestações que ganham as ruas, em todo o País, a partir do sábado de carnaval. O Palhasso do Planalto, borrando-se de medo, já está rasgando a fantasia.

Circula no Facebook: "Dilma Rousseff é desonesta, falsa e indecisa. Esta é a opinião, respectivamente, de 47%, 54% e 50% dos brasileiros consultados pelo Datafolha. Esta impopularidade a própria presidente da República construiu e foi significativamente ampliada a partir do momento em que veio se somar à comprovação de sua incompetência como chefe do governo a constatação, diante das medidas anunciadas logo após a posse, de que agiu de má-fé e mentiu deslavadamente durante a campanha eleitoral, fazendo agora exatamente aquilo que havia acusado seus opositores de estarem propondo: uma guinada na condução da economia e das finanças públicas e “correções” em benefícios trabalhistas."

Os juristas Ives Gandra e Modesto Carvalhosa já produziram pareceres em favor do Impeachment de Dilma que se popularizam pela internet. O Professor Titular da UNICAMP, Roberto Romano, lista três pré-condições para a cassação de Dilma. Devem existir: o fato (são Incontáveis); o meio (já previsto pela Constituição Federal); e o povo nas ruas, garantindo a motivação para Ação Política. Lembrando:  O POVO  está motivado e irá às ruas. Resta, aos políticos honrar com responsabilidade a outorga dos seus mandatos. Caso contrário, nas próximas eleições também entram na lista da degola. O efeito "Lava Jato" apavora a politicagem...

O negócio ficou tão perigoso, com ares de que poderia sair do controle político, que os "cozinheiros da galinha velha" foram obrigados a sair da cozinha para os holofotes da mídia. Inimigo de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se viu forçado a fazer o jogo de cena de reforçar sua posição contrária ao impeachment da Dilma. Cunha pregou que não há espaço para o uso desse instrumento contra o governo que está no início e que foi legitimamente eleito. O bom moço odiado pela petralhada fez questão de dizer que uma coisa é o ritmo que vem imprimindo em sua gestão, de independência em relação ao Executivo, e a defesa do impeachment da presidente:

"Eu fui sempre muito claro com relação a esse assunto e vou continuar sendo: não vejo espaço para isso, não concordo com esse tipo de discussão e não terá meu apoio. Existe uma diferença muito grande de você ter qualquer tipo de divergência ou a forma de atuar com independência. Cabe ao presidente da Câmara analisar os pedidos de impeachment de presidentes da República que chegam ao Congresso Nacional, decidindo se dá ou não andamento aos pedidos. Se o sinal verde for dado, o processo segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Em plenário, o pedido precisa ter pelo menos 342 dos 513 votos para seguir para o Senado. O governo que aí está, está legitimamente eleito. Não dá para você, no início do mandato, ter esse tipo de tratamento desse processo. Eu não concordo".

O Presidente do PT, Rui Falcão, o Chapolim Colorado de Monte Aprazível, também não concorda e já proclamou: "Não vejo base política e jurídica em impeachment. O que há é convocação em rede social". Juristas também se dividem - para alívio da banda nazicomunopetralha -, com argumentos contra o impedimento de Dilma. O advogado Fernando Gaspar Neisser, especialista em Direito Eleitoral, Político e Administrativo pela USP, prevê que esse processo de impeachment difundido agora não ocorrerá - ao menos, dentro dos artifícios legais:
"Não é possível instaurar um processo de impeachment e cassar o mandato do Presidente da República por fatos que tenham sido por ele praticados - ainda que supostamente - no exercício de outros cargos públicos ou mesmo no curso de outro mandato presidencial já terminado. Pelo que se vê das manifestações que circulam, pesaria contra a Presidente Dilma a acusação de ter sido conivente ou ter contribuído para atos de corrupção que teriam ocorrido quando então Ministra-Chefe da Casa Civil (e Presidente do Conselho de Administração da Petrobras) ou durante o seu primeiro mandato presidencial. Nenhum desses fatos, contudo, pode embasar um pedido de impeachment relativo ao mandato iniciado em 1º de janeiro de 2015. Daí o absurdo jurídico da pretensão".
Fernando Gaspar Neisser faz uma importante ressalva - que deveria ser levada em conta pela verdadeira oposição a Dilma, ao PT e seus primos políticos tão ou mais corruptos: "Isso significa que eventuais atos de corrupção, dolosos ou culposos, que supostamente tenham sido praticados pela Presidente Dilma permaneceriam impunes? Por óbvio que não. Conforme prevê o artigo 86 da Constituição Federal em seu artigo 4º, ela apenas não responderia por eles no curso de seu mandato. Neste período, permanecem suspensos eventuais prazos de prescrição. Concluído seu mandato, no dia 1º de janeiro de 2019, a cidadã Dilma pode ser processada como qualquer outra pessoa, sem direito a foro privilegiado, respondendo pelo que quer que seja que se impute a ela relativo ao período anterior ao atual mandato presidencial que exerce".
Aqui neste Alerta Total, a tese é clara. Impeachment da Dilma não basta. Tirá-la do poder, trocando por qualquer outro do mesmo sistema, fará pouca ou nenhuma diferença. O momento é de aproveitar o questionamento dos abusos de poder, incompetências, improbidades e corrupções sem fim para discutir como promover, urgentemente, um aprimoramento institucional de verdade de todo o processo de poder no Brasil. Reforma política, com voto distrital e distrital misto, aprimoramento do sistema de votação eletrônica com recontagem por voto impresso, reforma dos processos do Judiciário, mecanismos de transparência do poder público que precisa ser fiscalizado por cidadãos eleitos por um mandato determinado, além da mudança do modelo econômico, fugindo do sistema de juros altos para sustentar a gastança e roubalheira estatais - tudo isso já seria um começo de discussão séria.
O falso moralismo é a contravenção da moral. Não adianta embarcar em um debate eminentemente moralista sobre impeachment. A luta pelo impedimento tem caráter emocional. Precisa ganhar uma dimensão mais racional. Menos "contra o PT" e mais a favor de um Brasil que funcione corretamente em benefício dos cidadãos.
O Brasil precisa parar com a mania de atacar os efeitos, em vez de combater a real causa dos problemas. Corrupção é efeito. Políticos corruptos são efeitos. O sistema de governança do crime organizado, assentado em um Estado Capimunista, é a causa a ser atacada de verdade. O resto é trocar o 13 por uma dúzia de bananas podres...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Lava Jato nos calcanhares da Odebrecht.



(O Globo) O consultor Shinko Nakandakari fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal na manhã desta quarta-feira. Ele é um dos onze operadores investigados na 9ª fase da Operação Lava-Jato que desvendou um esquema de propina em 87 obras da Petrobras comandado pelo ex-diretor de Serviços, Renato Duque. É o 13º colaboração de réus dos processos fechados pela Procuradoria.

Nakandakari, que por 16 anos trabalhou na construtora Odebrecht, é peça chave na montagem do quebra cabeça do esquema comandado por Duque. Em novembro, o executivo da Galvão Engenharia Erton Medeiros Fonseca — que está preso — disse à Polícia Federal que foi extorquido por Nakandakari. O executivo afirmou ter pago propina de R$ 8,3 milhões, em valores líquidos ao consultor, se apresentou como emissário do ex-diretor da estatal. Os advogados de Erton Fonseca apresentaram à Justiça notas fiscais que comprovariam pagamentos de propina que totalizam R$ 8,8 milhões em valores brutos.
Em depoimento à Justiça, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco relatou a participação do consultor no esquema. Ele entregou uma planilha que mostraria o pagamento de propinas feitas por Shinko Nakandakari à Duque e ao PT. Além da Galvão Engenharia, o consultor teria intermediado o pagamento de propinas em obras executadas pela EIT Engenharia e Contreiras.

A delação de Shinko ainda precisa ser homologada no Supremo Tribunal Federal (STF). A colaboração do operador com os investigadores pode garantir benefícios com uma eventual redução de sua pena. De acordo com o G1, o acordo de delação premiada e o início dos depoimentos de Nakandakari foram registrados na terça-feira na Justiça Federal do Paraná. "Informa o Ministério Público Federal que está discutindo com o referido acusado [Nakandakari] um acordo de colaboração premiada , estando em curso a tomada de depoimentos", diz o documento .

Youssef vai apontar corruptos do PT, PMDB e PP em novo depoimento. Presidente do PT dá entrevista desesperada.



Diante de nova delação do doleiro Youssef, destinada a dar detalhes sobre os políticos corruptos, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou que o partido irá processar o ex-gerente da Petrobras Pedro José Barusco Filho. Barusco declarou, em depoimento de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, que o PT recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões provenientes de propina da petroleira. "Nós vamos fazer uma interpelação cível e criminal contra esse bandido Pedro José Barusco Filho", disse Falcão, na sede do diretório nacional do PT em São Paulo. Segundo a Folha, o dirigente informou, ainda, que seu partido irá adotar a mesma postura com todos os que fizerem declarações "sem provas", o que seria, de acordo com ele, o caso. 

(O Globo) O doleiro Alberto Youssef deve prestar novo depoimento à força-tarefa da Operação Lava-Jato para dar mais esclarecimentos sobre as citações feitas a autoridades com foro privilegiado, que são julgadas apenas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) . Na manhã desta quarta-feira, os advogados do doleiro pediram ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, que ele seja dispensado de comparecer à audiência marcada para esta tarde na Justiça Federal, no processo que envolve dirigentes da empreiteira Mendes Junior. 

O pedido foi deferido e o doleiro vai falar da carceragem da Polícia Federal. Youssef já prestou mais de 80 depoimentos no âmbito da delação premiada. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa falou 83 vezes à força-tarefa.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou ​ que ​fossem ​tomados novos depoimentos d​e​ Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa​, a pedido da Procuradoria-Geral da República. A informação é que não há fatos novos, apenas necessidade de detalhar depoimentos anteriores. O Ministério Público Federal só vai concluir os pedidos de abertura de inquérito contra políticos no STF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) depois de realizados os depoimentos.

A audiência com depoimentos de testemunhas na ação contra dirigentes da Mendes Junior e da UTC também acontece na tarde desta quarta-feira na Justiça Federal de Curitiba. Vão depor o empresário Augusto Ribeiro Mendonça Neto, dono da Setal, do grupo Toyo-Setal; o consultor Júlio Almeida Camargo, que prestou serviços para a Samsung, Toyo Setal e Camargo Corrêa, e fez pagamento de propinas no Brasil e no exterior; a contadora Meire Poza, que trabalhou para o doleiro; e Leonardo Meirelles, que fez remessas ilegais de dinheiro para o exterior com contratos de câmbio fictícios por meio da empresa Labogen.

Onze réus desta ação respondem em liberdade, um está em prisão domiliar (Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras) e quatro estão presos: além de Youssef, Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente da Mendes Junior; Ricardo Pessoa, presidente da UTC; e João Procópio de Almeida Prado, que está preso no complexo médico penal de Curitiba e é acusado de operar as contas e offshores do doleiro no exterior.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Lula, Dilma, Falcão, todo mundo tem o rabo preso com o tesoureiro Vaccari.



Não é à toa que, há anos, o PT defende seu eterno tesoureiro João Vaccari Neto, envolvido nos maiores escândalos financeiros do partido. Todo mundo tem o rabo preso com ele, desde os tempos da Bancoop, passando pelo Mensalão, chegando ao Petrolão. Vaccari com a sua mochila de U$ 200 milhões será ovacionado hoje na festa dos 35 anos do PT. Lula e Dilma vão defendê-lo, assim como o PT inteiro o fez ontem. A matéria abaixo é do Valor.

O PT fez ontem uma ampla defesa do secretário de finanças da legenda, João Vaccari Neto, suspeito de receber propina em nome do partido, e deve mantê-lo no cargo. Com um discurso semelhante, dirigentes petistas afirmaram que Vaccari apenas cumpriu a missão dada pelo PT e rebateram as acusações de que o partido teria recebido até US$ 200 milhões em desvios da Petrobras, em um esquema que teria o tesoureiro petista como um de seus operadores, segundo investigação da Operação Lava-Jato.
Horas depois de Vaccari prestar depoimento à PF, em São Paulo, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou ontem que as acusações são falsas e fazem parte de uma tentativa de criminalizar a legenda da presidente Dilma Rousseff. "Não haveria nenhuma razão para não apoiá-lo, já que ele [Vaccari] vem cumprindo suas tarefas com correção, com transparência, com lisura conforme depôs na Polícia Federal, respondendo a todas as perguntas sem deixar dúvida. Sequer foi indiciado", disse Falcão, ao sair de um encontro do PT de Minas Gerais, em Belo Horizonte. "Nada temos a temer. Não aceitamos o estigma da corrupção. Somos um partido honesto, um partido que cumpre as leis do país", afirmou Falcão.

Vaccari teve de prestar esclarecimentos sobre depoimento feito por ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco. Na delação, Barusco disse que entre 2003 e 2013 o PT recebeu até US$ 200 milhões em recursos desviados da Petrobras e que o tesoureiro teria levado US$ 50 milhões. Depois do depoimento, Vaccari foi para Belo Horizonte, onde o PT está reunido para comemorar os 35 anos da sigla, em evento que deve ter a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff.

Coordenador da corrente majoritária do PT, Francisco Rocha da Silva, o Rochinha, que comanda a Comissão de Ética e Disciplina do PT, disse que o tesoureiro cumpriu missão dada pelo PT e garantiu respaldo dentro do partido. "Saibam os abutres que aqui tem uma trincheira de companheiros e companheiros que jamais fugirão à luta. Os filiados consegue distinguir com clareza o joio do trigo", afirmou em texto publicado na internet. Ao Valor, disse que há uma "espetacularização" da Operação Lava-Jato. "Virou uma fanfarra de vazamentos, pouco crível. Por que só vazou o nome do tesoureiro do PT, às vésperas do aniversário do partido, quando 64 nomes são investigados?", questionou.

Jorge Coelho, um dos vice-presidentes da sigla, disse que "de maneira alguma" o PT irá pedir o afastamento do tesoureiro do cargo. "Não há motivo nem interesse para isso. Vaccari goza de toda credibilidade no comando do PT", disse. "Não temos dúvida da lisura das operações feitas por ele". Coelho disse que as doações recebidas pelo PT foram feitas de forma legal. "Se a empresa faz uma doação irregular quem tem de responder é a empresa, não o PT", afirmou o dirigente, que foi tesoureiro da campanha de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo, em 2014.

Em nota, o partido seguiu a mesma linha de defesa e afirmou que o PT recebe apenas doações legais e que são declaradas à Justiça Eleitoral. O partido afirmou que as delações de Barusco "não merecem crédito" e disse que os acusadores "responderão na Justiça pelas mentiras" contra o PT.

Ex-presidente do PT-MG, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que parece haver uma ação para minar a festa de aniversário do PT. "Querem criminalizar doações oficiais. Então, o que é doação oficial das empresas para o PSDB é lucro, e o que é doação oficial para o PT é propina? Precisa ter cautela".

Para o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), a oposição não encontrou nada contra Vaccari. "Colocaram [o Vaccari] no centro da CPI [da Petrobras] e quebraram o sigilo. O que fizeram com esses dados eu não sei porque até agora não se ouviu falar uma palavra da oposição sobre isso", afirmou.

No governo, o clima foi de cautela. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), cancelou participação em um evento. A presidente Dilma não falou sobre a crise na Petrobras e, em discurso, enfatizou o uso dos recursos do pré-sal para educação. O ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse que não há "constrangimento" para o governo. "Se houver algum envolvimento de alguma pessoa do PT, o partido terá que tomar as atitudes que tem que ser tomadas

Comandante do Exército.




GENERAL DE EXÉRCITO EDUARDO DIAS DA COSTA VILLAS BÔAS
 
 
É natural de Cruz Alta (RS), onde nasceu em 7 de novembro de 1951. Ingressou nas fileiras do Exército em 1° de março de 1967, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP).

Ao ser escolhido Comandante do Exército Brasileiro, exercia a função de Comandante de Operações Terrestres.

É possuidor dos seguintes cursos: Infantaria, da Academia Militar das Agulhas Negras; Aperfeiçoamento de Oficiais, da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais; Operações na Selva, do Centro de Instrução de Guerra na Selva; Comando e Estado-Maior, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército; e de Altos Estudos de Política e Estratégia, da Escola Superior de Guerra.

Principais funções exercidas:

- Instrutor e Comandante do Curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras;
- Chefe da Assessoria de Atividades Especiais do Comando de Operações Terrestres;
- Comandante do 1° Batalhão de Infantaria de Selva;
- Chefe da Assessoria Parlamentar do Exército;
- Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia;
- Comandante da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais;
- Subchefe de Planejamento Estratégico do Estado-Maior do Exército;
- Chefe da Assessoria Especial de Gestão e Projetos do Estado-Maior do Exército;
- Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército;
- Comandante Militar da Amazônia; e
- Em comissão no exterior, exerceu a função de Adjunto do Adido junto à Embaixada do Brasil na República Popular da China.

Foi promovido a General de Exército em 31 de julho de 2011 e agraciado com 14 condecorações nacionais, dentre as quais se destacam: a Ordem do Mérito Militar, a Ordem do Mérito Naval, a Ordem do Mérito Aeronáutico e a Medalha Militar de Ouro com Passador de Platina.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

HOMENAGEM À MINHA TERRA - GARANHUNS


Foto de Josemir Moraes.
HOMENAGEM SINCERA AO DR RAIMUNDO  DE MORAES

RELÓGIO DE FLORES EM GARANHUNS
 QUANDO NA ATIVA - 23ª CSM





Foto de Josemir Moraes.
MEUS PAIS RESIDENTES EM GARANHUNS

MEU FILHO AINDA EM UM MUNDO DIFERENTE


Josemir Moraes. Em uma vasta região de Pernambuco, em meio às serranias do nordeste, fica a bela Garanhuns de um povo culto, oásis que nasceu em pleno agreste. Sua beleza é rica e encantadora, suas praças lindas e floridas, as mulheres são todas sedutoras, os homens enobrecem suas vidas. Os parques são todos verdejantes, o clima frio nos faz amar demasiado, não é ser feliz por um instante, mas amar sempre e ser amado. Seu povo é educado e hospitaleiro, por ser símbolo de cultura entre as cidades, serve de exemplo ao estado inteiro, pelas famosas faculdades. Talvez enfeitiçado ou delirante, fui tentado a cantá-la e, no entanto, como os outros também pequei sonhando, não resisti ao seu enorme encanto. É um belo quadro que me deparo, quero esboçá-lo, mas não tenho rima, para elencar esse caso raro, que a natureza fez a obra-prima. Se pego a palheta, falta a tinta, que dá mais colorido e mais relevo, e a inspiração parece extinta, para exaltar-lhe o requintado enlevo. Garanhuns terra das flores tem o pau-pombo, Arraial e Boa Vista, recanto de turistas, das serestas e das canções, música jamais esquecida em nossos corações. Garanhuns é uma cidade inspiradora dos poetas e propícia para boas serenatas, aonde nas noites gélidas e cheias de garoa, cantamos e choramos junto ao nosso violão, pela ausência da mulher amada. E quando nas colinas verdejantes, o astro rei levanta a fronte acesa, seus raios formam chuvas de brilhantes, vem banhar-lhe o corpo de princesa. Nas tardes invernosas de agosto, as nuvens vem caindo lá do céu, para beijar-lhe ternamente o rosto, formando tino e rendoso véu. A neblina caindo sobre o monte, vai serenando levemente o fralda, e a luz crepuscular, com o horizonte, formam no céu dourado uma grinalda. Depois ao envolver-lhe a noite escura, fica sonhando até novo arrebol, noiva feliz de perenal ventura, por ter um dia despontado o sol. Mais tarde vem a luz e sobre ela, estende o seu lençol bordado à prata, e dorme GARANHUNS, Serrana e bela, ao som de maviosa serenata. Pois bem, em poucas linhas homenageamos a terra dos guarás e dos anuns, conhecida por terra de Simoa Gomes; Princesa do Sertão; Petrópolis pernambucana; Suíça do Nordeste; Suíça pernambucana; Cidade Serrana e mui recentemente, o lugar onde o “Nordeste Garoa”, baião cantado pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Para falar sobre Garanhuns e a origem das famílias que povoaram e foram donos daquela linda e promissora terra, desde o século XIX, teríamos que elencar os meus ancestrais (Famílias: SIMOA GOMES, MORAES, RODRIGUES, MORAES REGO, ATANÁZIO). Por oportuno, a Câmara de Vereadores da cidade de Garanhuns, tem o nome de " CASA RAIMUNDO DE MORAES (ver fotos), em homenagem ao nosso tio segundo, Dr Raimundo de Morais, político inteligente, grande orador, probo, honesto, ético, competente e trabalhador. O Dr Raimundo de Moraes exerceu o mandato legislativo na cidade de Garanhuns por diversas vezes, e foi Presidente da Câmara de Vereadores daquele município próspero, com muito garbo, altivez e liderança. Nunca ficou rico como político, por ser austero, ético e dono de uma moral invejável. Servindo de exemplo e honestidade, e que a safra dos políticos corruptos atuais, tenham vergonha na cara, sejam honestos, como em tempos atrás e sigam um homem de condurta ímpar e invejável, que é o que falta no momento atual. São tantas coisas a falar e exigiria muito tempo, e só em um livro com muitas páginas, para explanar minuciosamente, com detalhes microscópicos, os acontecimentos de uma época cheia de virtudes e glórias. Irei parar por aqui, sou o MORAES para alguns, mas meu nome é JOSEMIR, e nasci em GARANHUNS.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Aloysio Nunes comenta renúncia de Graça Foster à diretoria da Petrobras


Oposição vaia discurso de Dilma no Congresso.


Mercadante entrega a mensagem mentirosa de Dilma para o Congresso.

(O Globo) Deputados da oposição marcaram posição durante a leitura da mensagem do presidente Dilma Rousseff na sessão de abertura dos trabalhos do Congresso Nacional nesta segunda-feira. Em pé, no meio do corredor do plenário, eles ouviam atentos as palavras proferidas - com ênfase e interpretação - pelo segundo secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). 

No momento em que foi feita a referência à Petrobras, não se contiveram, e começaram a protestar e a gritar: “petrolão, petrolão“. Com a confusão, Mansur interrompeu a leitura. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que Mansur continuasse a leitura. — Falar que está tudo bem com a Petrobras? Me levantei e comecei a protestar. É uma mentira atrás da outra, uma vergonha, uma falta de respeito com os congressistas — criticou o ex-líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA). 

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) reforçou as críticas em plenário, provocando: — Retira isso do texto ( a parte da Petrobras) — gritou durante a leitura, justificando depois aos jornalistas: — O texto todo é mentiroso, mas dizer que a Petrobras está em perfeita condições é criminoso. A presidente devia ter aproveitado a mensagem para prestar contas da roubalheira.

Aleluia entrou com representação no Ministério Público Federal, no Tribunal de Contas da União e na Comissão de Valores Mobiliários para vetar a propaganda que está sendo veiculada pela Petrobras na mídia desde a semana passada. — Como uma empresa cheia de problemas de caixa e de gestão e com graves denúncias de corrupção faz uma publicidade como se tudo estivesse bem ? — questionou Aleluia. 

A oposição retoma sua ofensiva contra o governo na volta dos trabalhos. A primeira reunião da nova bancada de tucanos, na manhã de hoje, foram discutidas estratégias de atuação no Congresso e com a sociedade. A ideia dos tucanos é mobilizar a população com temas relevantes, como atos contra o tarifaço, o aumento do preço da gasolina e da energia elétrica. 

— Não basta sermos parlamentares isolados, temos que construir caminhos com a sociedade. A nossa primeira batalha aqui será aprovar, em plenário, o Orçamento Impositivo e a criação da CPI mista da Petrobras — afirmou o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). — A reunião foi muito boa, foi uma injeção de ânimo. Estamos com kits para a coleta de assinaturas para as cinco CPIs que estamos propondo, entre elas a da Petrobras — completou o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ).

O impeachment lhe cai bem, Dilma!








QUANTO CINISMO DILMA, PARE DE MENTIR.


Hoje, na sua mensagem ao Congresso, na abertura do ano legislativo, Dilma Rousseff pontuou como as duas ações mais importantes o "combate à corrupção" e a "reforma política". Quanto cinismo! Sobre corrupção, não precisa mais pedir combate. Está sendo dado. O governo Dilma deve, isso sim, parar de impedir CPIs e de proteger diretores corruptos da Petrobras, bem como conselheiros, que só caem, quando caem, apenas depois que a situação fica insustentável junto à opinião pública. Já na reforma política, Dilma teve a cara de pau de dizer que quer corrigir “insuficiências e distorções do nosso sistema de representação política”. Ora, não existe maior distorção do que a campanha presidencial oficial de 2014. Uso da máquina pública. Explosão nos gastos do cartão corporativo. Calúnias contra adversários. Mentiras sobre a real situação do país. Informações falsas para o cidadão. Centenas de crimes eleitorais cometidos pelo governo federal. Aí vem a presidente reeleita neste ambiente de ilegalidade querendo liderar a reforma política? Tendo, já no primeiro dia do ano do legislativo, usado os instrumentos mais nojentos da política para reeleger Renan Calheiros como presidente do Senado? Só resta uma coisa a dizer: o impeachment he cai bem, Dilma Rousseff.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Aprendendo a Discursar com Dilma Rousseff


Ela aumenta a gasolina, quem mandou votar na Dilma


PT vira nanico na Câmara.



Além de não presidir a Mesa, que terá à frente o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o PT não possui nenhum representante na direção da Câmara dos Deputados. Estes são os membros da Mesa para 2015-2016:
  • Presidente: Eduardo Cunha (PMDB-RJ)- 267 votos
  • 1ª Vice-Presidência: Waldir Maranhão (PP-MA) - 428 votos
  • 2ª Vice-Presidência: Giacobo (PR-PR) - 322 votos
  • 1ª Secretaria: Beto Mansur (PRB-SP) - 436 votos
  • 2ª Secretaria: Felipe Bornier (PSD-RJ) - 437 votos
  • 3ª Secretaria: Mara Gabrilli (PSDB-SP) - 456 votos
  • 4ª secretaria: Alex Canziani (PTB-PR) - 457 votos
  • 1ª suplência: Mandetta (DEM-MS) - 424 votos
  • 2ª suplência: Gilberto Nascimento (PSC-SP) - 382 votos
  • 3ª suplência: Luiza Erundina (PSB-SP) - 372 votos
  • 4ª suplência: Ricardo Izar (PSD-SP) - 187 votos
Para a derrota ficar completa, o PT perderá a presidência de comissões permanentes importantes. Um resultado realmente acachapante.

O país começa a pagar o preço da eleição de Eduardo Cunha para Presidência da Câmara. E o preço será muito caro.



Pouquíssimas nomeações foram feitas na Esplanada dos ministérios. As edições do Diário Oficial saíram magérrimas no primeiro mês do governo Dilma II. Agora vai deslanchar. Dilma vai ter que pagara a conta da derrota do PT para Eduardo Cunha na presidência da Câmara. O preço não será baixo. O país que se prepare, pois fisiologismo como veremos jamais existiu.

(Estadão) Depois de sofrer a primeira derrota política do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff iniciou um movimento para reconstruir pontes com o PMDB e a base aliada do governo no Congresso. Antes mesmo do resultado da eleição que levou à presidência da Câmara o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ministros do PT entraram em campo para propor um "pacto de governabilidade" ao antigo desafeto. 

Dilma acompanhou a disputa do Palácio da Alvorada e almoçou com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência). A presidente deu carta branca para a aproximação com Cunha e o vice Michel Temer (PMDB) foi acionado para ajudar nesse movimento. 

"Não acredito que Eduardo Cunha vá agir como inimigo. Durante o processo eleitoral, ele rompeu alguns cercadinhos que eu não rompi, mas ninguém pode sentar na cadeira de presidente da Câmara e virar oposição", afirmou o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que perdeu a eleição para Cunha. O petista admitiu, porém, que a partir de agora o governo fica "no limite da instabilidade" na Câmara. "Não se pode, depois da eleição, ser sangue para todo o lado. Vamos apostar no diálogo para garantir a governabilidade", emendou José Guimarães (PT-CE), um dos coordenadores da campanha de Chinaglia. 

Pauta. A derrota do petista é preocupante para Dilma porque expôs a insatisfação dos deputados com o Planalto e com o PT, além de escancarar a fragilidade da articulação política com o Congresso. No Senado, o governo comemorou a recondução de Renan Calheiros (PMDB) à presidência da Casa e acredita que, apesar de dividido, o PMDB ali não dará dor de cabeça porque é mais fácil a "repactuação". 

O temor do Planalto e da cúpula do PT, agora, é com a inclusão de uma "pauta bomba" na Câmara, com projetos que aumentem as despesas do governo, em tempos de dificuldades na economia. Não é só: Cunha também já prometeu apoiar uma nova CPI sobre corrupção na Petrobrás. 

Na avaliação do Planalto, a eleição de ontem foi marcada por um jogo de traições da base aliada, no rastro da Operação Lava Jato, que escancarou um esquema de corrupção na Petrobrás. Em conversa reservada, um ministro disse ao Estado que Cunha se comportará como "embaixador dos grandes interesses econômicos". O governo, agora, vai usar as nomeações do segundo escalão para abrir o diálogo com o PMDB e outros partidos.

Venina depõe contra Graça Foster.



(O Globo) A 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba começa a ouvir nesta segunda-feira 13 testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Federal em seis ações relativas ao escândalo da Petrobras. 

No grupo, o destaque é a geóloga e ex-diretora da estatal Venina Velosa, que acusa a presidente da empresa, Graça Foster, de ter sido avisada sobre os casos de corrupção. Sua audiência está marcada para amanhã. Além dela, a Justiça também ouvirá os empresários Augusto Mendonça Neto, do Grupo Toyo Setal, e Júlio Camargo, da Camargo Corrêa, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. 

Os demais depoentes são o doleiro Leonardo Meirelles, a contadora Meire Poza, Carlos Alberto Pereira da Costa, que foi sócio de Youssef, e Marcelino Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, ex-presidente da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Mauro Grecco, funcionário do setor jurídico da Camargo Corrêa, declinou de ser testemunha pelo vínculo empregatício com a construtora, mas ainda não é certo que não comparecerá.

As outras três testemunhas trabalharam na investigação. São o delegado Márcio Adriano Anselmo e dois funcionários da Petrobras que trabalharam nas Comissões Internas de Apuração da estatal, Gerson Luiz Gonçalves e Pedro Aramis de Lima Arruda.

Ontem, diante de entrevista concedida por Leonardo Meirelles à “Folha de S.Paulo”, o procurador Deltan Dallagnol disse que, se ficar provado que Youssef não listou todos seus bens na delação premiada, como sugere Meirelles, há risco de ser declarada quebra de acordo e serem reduzidos benefícios que ele obteve. As provas, porém, seguiriam válidas.