segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Foto de Aécio bombando na rede não é da aprovação da CPMF, mas de sua eleição à presidência da Câmara.



Foto de Aécio bombando na rede não é da aprovação da CPMF, mas de sua eleição à presidência da Câmara.



Não sou filiado a nenhum partido político, mas tenho moral, ética, conhecimento, vivência, experiência profissional, formação cultural e ideológica para emitir opiniões com provas concretas e cristalinas, a respeito de assuntos de cunho político, econômico e social. Conheço um pouco do bem e do mal, meu camarada. Tenho posições firmes e fortes, defendidas em toda minha vida, sem ser mais uma maria vai com as outras.

A mentira e a falsa informação, fazem parte Intrínseca da cartilha petralha e redes sociais corruptas do partido dos trabalhadores, em atividades no momento, pagas com o dinheiro dos nossos impostos.

No nosso entendimento, sem ferir os brios de contumazes mentirosos, quem divulgam mentiras como a atual sobre Aécio Neves, os mesmos teriam que pagar uma multa e pena de advertência inicialmente. Depois que infrigissem as normas legais novamente, por reincidência, aplicar-se-ia uma pena restritiva de liberdade.

Só assim, evitaria o que ocorreu na eleição passada, com milhares de calúnias, injúrias e difamações, dirigidas e atribuídas ao então candidato Aécio Neves, candidato da oposição. Nada foi provado contra o  o senador tucano, sobre a chuva de acusações feitas pela sua opositora e petralhas corruptos, durante a campanha de 2014, rumo à Presidência da República.

Não sou puxa-saco nem tampouco bajulador de Aécio Neves, mas não suporto mentiras e falsas acusações contra pessoas, sem provas legais e comprobatórias.

Na cartilha que você é adepto, segue, professa e compartilha, ensina a acusar os outros daquilo que você pratica. Escrevo constantemente para o mundo o meu pensamento e o que pratico, sem ódio e sem medo.

A minha moral é sólida, forte e rochosa. Jamais será abalada e influenciada por pessoas que vivem em cima do muro, e são omissas nas atitudes e pensamentos.
 
O que escrevo, não é direcionado exclusivamente para o Senador Aécio, mas é válido também para todos que são caluniados de maneira injusta, traiçoeira e de má fé, sem defesa e provas.
Tudo por um Brasil melhor, com crescimento e sem corrupção. Fora Dilma! Fora Lula! Fora PT!
 
Por oportuno, não tenho ódio nem rancor de quem quer que seja, pela maneira de agir, diante de situações adversas e diferentes daquilo  que penso. Sou educado e dialogo com pessoas inteligentes e compreensíveis, sem exigir do outro que mude de atitudes, hábitos, costumes e ideologias. Mas alerto que...

Sou da verdade, da guerra e da paz,
jamais faço pacto com o satanás,
sou guerreiro ríspido, duro e voraz,
sigo e pratico sempre, os meus ideais.

Minha cartilha não se reza a mentira,
não se reza também a bajulação,
são coisas na vida que tenho ira,
sem falar sobre à corrupção.

Estou sem tempo de escrever,
irei cumprir minhas obrigações,
durante o dia ou no entardecer,
voltarei com a carga dos canhões.

Momentos de incerteza,
O país quer consciência,
Rogo a DEUS que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
Sem nunca pedir clemência.

Estou aqui fazendo um teste,
com rima, prosa e poesia,
sou o MORAES do agreste,
faço versos com alegria,
e que alguém me conteste,
mostrando sabedoria.

Irei parar por aqui,
sou o MORAES para alguns,
mas meu nome é JOSEMIR,
e nasci em Garanhuns.

Autoria: Josemir Moraes - MORAES DO AGRESTE (modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador). 

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O então deputado Aécio Neves é eleito presidente da Câmara dos Deputados, em 2001 (Foto: Divulgação)

A foto acima está bombando hoje nas redes sociais com a legenda: Aécio Neves, presidente da Câmara aprovando a CPMF em 2002. O tempo passa, mas a gente não esquece, viu! 
Acontece que:
* A foto é de 2001 e não de 2002.
* O então deputado federal (PSDB-MG) está comemorando a sua eleição para presidente da Câmara dos Deputados e não a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).  Ele presidiu a Câmara no biênio de 2001-2002, renunciando ao cargo em dezembro de 2002, para assumir o governo de Minas Gerais.
O que ocorreu em 2002, quando Aécio presidia a Câmara, foi a segunda prorrogação da CPMF no governo FHC.
Criada em 1996, ela passou a vigorar em 1997. Em 1999, foi prorrogada até 2002. Neste ano, nova emenda constitucional a prorrogou até 2004.
Para quem quiser saber mais sobre a CPMF, sugiro ler o texto abaixo, da Agência Câmara.
 
Saiba como foi a história de criação da CPMF


A incidência de uma alíquota sobre movimentações financeiras foi aprovada inicialmente em 1993, e passou a vigorar no ano seguinte com o nome de Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF). Sua alíquota era de 0,25% e ela durou até dezembro de 1994.
Dois anos depois, o governo voltou a discutir o assunto, argumentando que o dinheiro arrecadado seria direcionado à área da saúde. Criou-se então a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que passou a vigorar em 1997 com alíquota de 0,2%. A previsão era durar por dois anos, até 1998.

Depois da maxi-desvalorização cambial de 1999, nova emenda constitucional prorrogou por mais três anos a CPMF (até 2002), agora com alíquota global de 0,38% no primeiro ano e 0,3% nos dois anos seguintes.
Segundo o texto constitucional, este aumento de arrecadação (dos 0,2% para 0,38% ou 0,3%) deveria ser destinado ao custeio da Previdência Social.

Nova prorrogação

Em 2002, outra emenda prorrogou a CPMF, com a mesma alíquota, até 31 de dezembro de 2004. Pela primeira vez, explicitou-se a divisão completa dos recursos: 0,2% para a saúde; 0,1% para o custeio de Previdência Social; e 0,08% para o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, criado por outra emenda também em 2002.
Esta prorrogação previa ainda que, no ano de 2004, a alíquota seria reduzida para 0,08%. Essa redução foi posteriormente revogada pela Emenda Constitucional 42, de dezembro de 2003, que prorrogou a contribuição até dezembro de 2007 e manteve os mesmos 0,38% para todo o período.

Receitas desvinculadas

A Desvinculação dos Recursos da União (DRU) apareceu pela primeira vez em 1994, com o nome de Fundo Social de Emergência, e foi reeditada depois com o nome de Fundo de Estabilização Fiscal.
A desvinculação permite ao governo retirar 20% da arrecadação tributária antes da destinação de determinados impostos a finalidades específicas, como seguridade social, saúde, educação, assistência e Previdência Social.
Com a DRU, o dinheiro livre de vinculações pode ser usado tanto em investimentos escolhidos pelo governo quanto no pagamento do serviço de dívida.




"O comunismo não é a fraternidade; é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens; é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do evangelho, bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá trégua à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador."  (Rui Barbosa)

domingo, 20 de setembro de 2015

Lula: da maracutaia ao pixuleco.



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Quando o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, avançou para apanhar a propina de milhões de reais das mãos do empresário Ricardo Pessoa (dono da UTC Engenharia e um dos integrantes do cartel que desviou R$ 6 bilhões dos cofres da Petrobras), foi curto e grosso: “Cadê meu pixuleco?”
Tipo sinistro, orgulhoso de sua acentuada testa à Lênin, Vaccari, mesmo arrolado na faxina da Operação Lava-Jato, firmou-se como homem de confiança do ex-presidente Lula e da cúpula do PT. (Talvez por isso tenha sido contemplado com a boca rica do Conselho da Itaipu Binacional, que lhe rendia dividendos excepcionais).
O fato é o seguinte: o tesoureiro, na sua incessante tarefa de recolher o dinheiro sujo para abarrotar o saco sem fundo do PT, quem sabe por cautela, habituou-se a chamar a propina pelo nome de “pixuleco”. Foi um achado. Sem querer, o petista, ao vulgarizar o neologismo pitoresco, terminou por enriquecer o já vasto vocabulário da safadeza tupiniquim.
Pixuleco aqui, pixuleco acolá – e a cachoeira de pixulecos contagiou o cotidiano (vexatório) da nação. “Pixuleco” virou a palavra da moda, incorporada às conversas dos lares, esquinas e botequins, a estigmatizar uma era de dissolução política e miséria moral. De fato, mais do que significar a reles soma de caraminguás, “pixuleco” tornou-se sinônimo de negociata, a maneira criminosa de como empresários capciosos e partidos políticos no poder passaram a ordenhar, sem pudor, as tetas do Erário.
Na sua carga de sabedoria corrosiva, a população de imediato associou “Pixuleco” ao alegórico Lula Inflável, boneco tratado pelo senso comum como um espantalho para malhação pública nas manifestações de protesto que tomam conta do território nacional.
Em retrospecto, é preciso dizer que muito antes de surgir o termo vulgarizado por Vaccari, o vosso PT e o próprio Lula já tinham inflacionado a língua com a sonora “maracutaia”, sinônimo de fraude, tramoia, espoliação. Basta rememorar: “maracutaia” foi a moeda corrente nos dois mandatos do Dr. Lula. Por trás do sinônimo fraudulento, corria o propinoduto do “mensalão” que estabeleceu a corrupção como forma de hegemonia política e sustentação de poder. Sob o império da compra e venda do voto parlamentar – “maracutaia” típica -, o PT se deu a conhecer como a sigla política mais rica da América Latina e sua cúpula partidária – Zé Dirceu, Genuíno, Palocci, Delúbio, entre outros tantos – como a mais devastadora quadrilha organizada do continente.
Na verdade, não há novidade alguma na adoção do “pixuleco” e da “maracutaia” como prática corrente na “ação política” dos comunistas. Isso vem de longe. De fato, ao longo da trajetória comunista, o roubo, a violência e a mendacidade formam o seu imperativo categórico.
Lênin, o cínico, com sua voz de taboca rachada, gostava de afirmar que “os comunistas estão acima das leis”. Certa vez, na mira de aniquilar os mencheviques liderados pelo rival Kerensky, ensinou ao assecla Sverdlov, também assassino e assaltante, sua técnica de debate: – “Yakov, acuse-os do que você é!”
Já Marx, pai do “socialismo cientifico”, fez pacto com o Diabo no culto à violência. Velhaco recalcitrante, respondeu à bala ao credor que veio lhe cobrar débito antigo. Stalin, genocida feroz, traiu, torturou e mandou fuzilar milhares de “camaradas” com a facilidade de quem bebe um copo d’água. Mao, o “grande timoneiro” que matou mais de cem milhões de pessoas, cometeu atrocidades inimagináveis para tomar e manter o poder. Inventou até uma “revolução cultural” para massacrar os dissidentes. Já velho, virou pedófilo e ia para a cama cercado de adolescentes aos quais violentava com prazer sádico. E Fidel, quando estudante de direito, segundo o jornalista Carlos Franqui, fez nome como sicário, matando sindicalistas cubanos em troca de alguns pesos.
O fato concreto é que os comunistas fazem de tudo para manter o poder: roubam, matam e mentem com método e disciplina inexcedíveis. Entre nós, no controle do Estado, empregam o populismo extorsionário, patrocinam a violência social e manipulam as “instituições vigentes” ao sabor dos seus vis interesses.
Acredite: a única forma de expulsá-los do mando vem pela sublevação da população indignada – e lhe lá! Pois sempre há a ameaça do retorno de um “putin” qualquer.
(*) Ipojuca Pontes, ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos.

E AGORA, JOSÉ?

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O governo se esconde do povo.Não há mais público para defensores do governo. Fica chato fazê-lo e assinar embaixo.


Eu sei, eu sei. De repente a vida ficou pesarosa e irritante para quem viveu décadas surfando na utopia. Aquele discurso socialista tinha a leveza de um sonho erótico e excitava no contraste com a realidade, coitada - encardida, feia e banguela. Vendia-se utopia no vidro traseiro dos carros. Vendia-se em camisetas, bandeiras e alto-falantes. Nos microfones, púlpitos e salas de aula. Nas charges e colunas de jornal. Era fácil de anunciar e barata de comprar. Haveria, logo ali, um novo céu, uma nova terra e um homem novo. Onde? Como? Era tão simples! Tudo se resumia em Lula-lá!


Tenho bem presente a Constituinte de 1988, os anos 90 e, principalmente, os gozos cívicos que marcaram a chegada de Lula ao poder. Uns poucos, entre os quais eu, antevíamos o que estava por vir. Assim como era inevitável a vitória da utopia sobre a realidade, era inevitável o desastre que sobreveio devagar, incontornável. Desastre moral, institucional, fiscal, econômico, cultural. Desastre que atinge todos os objetivos permanentes de qualquer sociedade civilizada: ordem, justiça, liberdade, segurança e progresso.

Nada simboliza melhor o colapso de um projeto impulsionado pela ingenuidade de uns e a vaidade de outros do que Lula assistindo a Copa de 2014 pela TV, e Dilma no Sete de Setembro de 2015, cercando-se com as autoridades numa espécie de campo de concentração às avessas. O governo se esconde do povo.

Então, eu sei, a vida arruinou para quem, nos meios de comunicação, inflou um projeto político que agora se veste de pixuleco. Os propagandistas recolhem seus realejos. Não há mais público para defensores do governo. Fica chato fazê-lo e assinar embaixo. Isso só por muito dinheiro e boa parte dos antigos propagandistas da utopia eram voluntários, rodavam sua manivela por devoção. 

Vem-me à mente, então, o grande Carlos Drummond de Andrade: "E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José?". Agora, quando o sonho erótico virou desvario masoquista, ainda com o poeta digo a José: "O dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo fugiu e tudo mofou. E agora, José?".

José, coitado, cuida como pode de proteger o indefensável. Ele não mais se aligeira com os porta-estandartes da utopia que não veio. Repare bem nele. Furioso, xinga e ofende quem faz oposição num país que precisa, urgentemente, de rumo e prumo. É feio, mal educado, mas - que remédio? - se a utopia mofou e deu nisso que está aí?

ASSIM SOU EU!


ÁREA DE LAZER

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. 
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. 
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. ...

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. 
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. 
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. 
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. 
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. 
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. 
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. 
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Estou aqui para ajudar os necessitados, os fracos e oprimidos.
Estou aqui para dar apoio àqueles que precisam, sem querer nada em troca.
Estou pertinho de você, perdoando as suas ofensas à minha pessoa, pois sei que é fraqueza espiritual e síndrome de CAIM, haja vista não ter conseguido atingir os seus objetivos traçados, se traçou, em busca do sucesso e felicidade.
Mesmo assim, não guardo ódio, mágoas e rancores, ofereço apenas o perdão.
O perdão é uma virtude dos fortes. Os fracos não perdoam.

Josemir Moraes (modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador).
Um bom domingo a todos!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

RENUNCIE LOGO, DILMA!

A SERPENTE DO BRASIL
O Brasil ainda é uma democracia e por causa disso Dilma tem o direito de dizer o que pensa, só não pode querer que todos concordem com o seu pensamento. Também é direito da presidente defender sua permanência no cargo, mas é utópico o discurso de que a insatisfação da extensa maioria da sociedade brasileira seja golpe. Quem cobra a saída de Dilma Rousseff não é a oposição, mas sim os brasileiros que não mais suportam a crise múltipla e sem fim que chacoalha o País, além da roubalheira desenfreada que varre a nação.

No tocante às questões econômicas, o Brasil vive, não é de hoje, uma situação grave, que piorou com o derretimento da confiança que os investidores e o mercado financeiro têm no governo bandoleiro do PT. Não bastassem as questões afetas à economia, o partido usou de todos os meios para colocar em marcha um projeto totalitarista de poder, começando pelo assalto continuado aos cofres da Petrobras, escândalo que ficou conhecido como Petrolão, o maior caso de corrupção da história.

A bordo de um enorme cipoal de mentiras, Dilma foi reeleita em 2014 para mais um mandato, decisão que foi respeitada pela população, mas é direito do cidadão questionar o mandatário, até porque nesse caso o mandante é o povo. As promessas de campanha da petista desmoronaram com o agravamento da crise, situação que levou o eleitor a concluir que fora escandalosamente enganado.

Fosse o Brasil um país que adota o modelo clássico de impeachment, Dilma já teria sido despejada do poder há muito tempo. Ao contrário, de acordo com a legislação vigente, é preciso comprovar um crime para que o governante seja impedido de continuar no cargo.

Apesar de ter se valido de mentiras e promessas vãs, Fernando Collor de Mello derrotou o agora lobista Lula, em 1989, e acabou eleito de forma legítima, o que não impediu o PT de conclamar a população para sair às ruas e cobrar a queda do outrora “caçador de marajás”. No momento em que o impeachment está previsto em lei específica, que ainda está em vigência, não há qualquer possibilidade de se falar em golpe ou outros quetais.

O que Dilma e sua horda buscam a essa altura doa acontecimentos é esticar a permanência no poder central, uma vez que o fim antecipado do governo corrupto e bandoleiro do PT é uma questão de tempo, pouco tempo. É sabido que a presidente usará todas as armas para evitar o pior, no caso o impeachment, mas a Constituição Federal garante a qualquer brasileiro o amplo direito de defesa. E como tal Dilma também tem esse direito.

Contudo, Dilma e seus aduladores de plantão não podem exigir que o povo brasileiro, que está a um passo de ser penalizado financeiramente mais uma vez, pague a conta de um governo incompetente e imoral, sem que a principal responsável pelo caos não arque com as consequências de seus desmandos. Ou seja, ao brasileiro não resta outra saída que não a de enfrentar a fatura da grave crise econômica, assim como Dilma não tem outra escolha, que não a de pegar a frasqueira e dizer adeus.

E PT saudações!

DILMA ENTRARÁ PARA A HISTÓRIA COMO A “RAINHA LOUCA DO BRASIL”




DILMA RAINHA LOUCA
UMA INVENÇÃO DO LULA
 A presidente Dilma Rousseff, definitivamente perdeu a razão! Se alguns, de forma maldosa diziam que ela não falava coisa com coisa, agora o quadro piorou e muito. Falando para Rádio Comercial de Presidente Prudente, cidade onde fará entrega de unidades do programa – minha casa, minha vida –  no momento em que ganha força movimento por sua saída, ela insiste em comparar, de forma primária e esdrúxula  o processo de impedimento  com o golpe de 1964.

Sua manifestação reforça a estratégia “natimorta” do PT que tenta, diante do caos, reconstruir o partido. Usar a crise financeira como escudo para rechaçar a investida dos que defendem sua renúncia ou impedimento, alegando ser “versão moderna de golpe” mostra que Dilma “acusou a pancada”, “está nas cordas” e espera   “contagem” para não ser nocauteada em definitivo. O certo é que já perdeu!
Resta a saída honrosa de reconhecer o fracasso do projeto político que a levou para Brasília, mas que como uma nave sem capitão, está à deriva, prestes a se chocar contra um imenso rochedo.

Só para lembrar  três episódios que dão a exata dimensão do descontrole emocional que tomou conta da Presidente. Primeiro, o episódio da mandioca,  de onde surgiu o apelido de “rainha da mandioca”.
Para coroar um discurso “sem eira nem beira” a história da “mulher sapiens” e por fim, a história da “meta”, aquela que não tinha “meta” nenhuma, mas que mais tarde, dobraria “a meta”. É caso de internação simples!

Os Sadomasoquistas de Plantão.



O número de analfabetos do Brasil é acachapante e assusta quando sabemos que muitos alfabetizados, mal e porcamente desenham ou rabiscam os seus nomes.
Em geral, sua capacidade de ler e interpretar um simplório texto é deprimente.
Contudo, felizmente, o nacional dirigiu suas qualificações para outros lados, tanto que o seu jeitinho é conhecido mundialmente.


Assim, graças a sua engenhosa mente, o jeitoso busca tirar a sua casquinha em qualquer situação. Fura filas, não trabalha nos dias úteis, o que dirá nos feriados.
Sabemos que esta terra é a que tem mais feriados durante o ano.
Portanto, quando alguém anuncia que no Brasil existe a maior quantidade de bichas, lésbicas e acólitos, acreditamos, pois, nossa terra é chegada a um sexo desvairado e sem limites.
Dessa forma, ao analisar o contexto nacional, no qual abundam os sinais da falência econômica, da crise política e da debacle moral, os entendidos são obrigados a admitir que o retrato da nação só poderia ser a da esbórnia institucionalizada.
Dizem os estudiosos sexuais, que o retrato de nosso povo é o da sacanagem elevada ao cubo, pois somos viciados em diversas orgias, principalmente, a da moral, ou melhor, da falta de moral.
Embora de poucos conhecimentos didáticos, como a História da Pátria e a de seus verdadeiros heróis, somos mestres e doutores em putarias desenfreadas. Tanto que na sua maioria, o povo nacional mergulhou sua existência no sadomasoquismo, que todos sabem o que é.
Naquele tipo de tara, existem os ativos e os passivos.
Os políticos, em especial os do PT, são ativíssimos. Com chicotes e outros artefatos lúdicos sentam a bordoada nos passivos, que de fato entram em orgasmo com as porradas bem aplicadas.
Após doze anos de muita sacanagem, naturalmente uma de suas consequências seria, como é, uma série de fobias, os ativos ejaculando de prazer a cada chibatada nos passivos, e estes entrando em colapso libidinoso a cada bordoada recebida.
Hoje, existe uma remotíssima hipótese de o conúbio fantástico sofrer algumas equimoses, porém os ativos que contam com o conluio dos passivos, anunciam novas chicotadas, novos atos sexuais violentos como o aumento de impostos, de desempregados, a volta da CPMF e de outras atrações que colocam os passivos em delírio.
Portanto, diante dos novos anúncios pelos ativos, medidas apoiadas pelos demais políticos e ansiadas pelos passivos, acreditamos que a depravação sexual continuará.
Aqueles puritanos, que são contrários aos arrufos que ligam ativos e passivos, devem aproveitar a onda de imigração para a Europa e pegarem suas mochilas e partirem, pois, aqui, atendendo ao pedido da maioria ultra - sadomasoquista para a satisfação do povaréu passivo, vamos levar muitas dolorosas porradas como o povo brasileiro gosta e goza.
De fato, com as novas medidas dos ativos é provável que os passivos tenham uma montoeira de orgasmos e prazeres indescritíveis, como a fome, a falta de luz, de água, de ensino, de atendimento médico, de dinheiro, e de outras misérias que enchem de luxúria os passivos.
Parece que os ativos inundarão o mercado com objetos considerados lascivos, como a bolsa para o prazer total, apenas para os mais cafajestes e putanheiros.
Diversos bonecos infláveis como de anta e de molusco, com uma série de penduricalhos, como algemas, chicotinhos de couro, velas de variados calibres serão distribuídos em praças públicas para que seus adeptos não reclamem de qualquer discriminação.
“Como sadomasoquismo é a busca pelo prazer gerado pela imposição e pelo recebimento de dor, e o PT gosta de ... e o povaréu de sofrer, logo …”

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Aécio: golpe é usar dinheiro do crime para se eleger.



(Folha) O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), rebateu na manhã desta quinta-feira (17) as declarações de Dilma Rousseff sobre o golpismo dos que falam em impeachment. O senador afirmou que "golpe ou atalho para chegar ao poder é utilizar dinheiro do crime ou da irresponsabilidade fiscal para ganhar votos". O tucano disse falar "sem fazer pré-julgamentos", mas para "blindar as instituições" que hoje investigam a presidente: o TCU (Tribunal de Contas da União) e o TSE ( Tribunal Superior Eleitoral). 

Aécio também criticou a forma como o governo lida com a crise que atravessa a Petrobras e disse que a discussão em torno da privatização de alguns de seus setores se dá apenas para salvá-la de endividamentos. "O que eu vejo é que a Petrobras hoje, para diminuir o seu endividamento, inicia uma verdadeira 'black friday'. O conjunto de privatizações que ela se dispõe a vender chega a R$ 60 bilhões. Mas não faz isso por uma visão estratégica mas para diminuir seu endividamento", disse.

O tucano falou sobre o assunto antes de fazer a abertura de um seminário promovido pelo PSDB, para debater os rumos da economia do país. Participam do evento nomes como o economista Arminio Fraga, Mansueto Almeida, Samuel Pessoa e Gustavo Franco. 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tinha presença prevista, acabou não comparecendo. FHC reagiu à fala de Dilma na quarta-feira, quando afirmou que as movimentações a favor do impeachment não são golpistas e ganharam força porque o povo está sofrendo com a crise e se perguntando quando ela vai acabar. 

"Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começam a perguntar se [o governo] vai durar. Mas não é golpe", afirmou antes de dizer que não sabe quem estaria tentando se aproveitar da crise para chegar a poder. 

'OBCECADA'
Aécio, que foi derrotado pela petista na última eleição presidencial, disse que hoje temos uma mandatária "obcecada com o próprio fim de seu mandato". "Pela segunda vez", disse ele, "sem ser instada, a presidente falou em golpe e em atalhos para se chegar ao poder", prosseguiu. "Concordo com ela em uma frase, e olha que é difícil concordar: a legitimidade do voto é a base da democracia. Isso é correto, desde que esse voto tenha sido obtido de forma legal", alfinetou. Ele concluiu dizendo que "felizmente", é a legalidade das contas da presidente e de sua campanha que se investiga hoje no Brasil.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O CARRO DA MODA.

Land Rover Range Rover Evoque 2014 Europa
UM LINDO CARRÃO

O CARRO DA MODA  

I
Na época do Mensalão,
um tal de Sílvio Pereira,
que vivia no anonimato,
findou fazendo besteira,
por causa de uma Land Rover,
que ele avistou na feira.
II
Já Paulo Roberto Costa,
delator do Petrolão,
mesmo estando acostumado,
com dinheiro de roldão,
ficou doido, apaixonado,
quando ganhou o carrão.
III
Foi o doleiro Youssef,
um jogador de aposta,
quem doou a Range Rover
a Paulo Roberto Costa:
- descobri o ponto fraco,
hoje eu tiro o pé da bosta!
IV
Veio Fernando Baiano,
fazedor de catimbó,
com intenção de comprar,
o diabo de um olho só,
e deu uma Land Rover,
para Nestor Cerveró.
V
Até mesmo Aécio Neves,
com a cara de caneiro,
foi parado numa blitz,
dentro do Rio de Janeiro,
com uma bela Land Rover,
em nome de um terceiro.
VI
Pra bandas do Mato Grosso,
que é terra de Curumim,
Elder Moraes comprou quinze,
carrões e disse assim:
- são 14 para o Estado,
e uma Land pra mim!
VII
Prefeito de Anajatuba,
cansado de andar a pé,
com o dinheiro da merenda,
fez o maior rapapé,
comprou uma Range preta,
e foi curtir no cabaré.
VIII
Na cidade de Goiânia,
escondidas em abrigos,
havia umas 100 Land Rovers,
fora de qualquer perigo,
pro bicheiro Cachoeira,
presentear os amigos.
IX
Até o craque Romário,
goleador e artista,
conduzindo uma Land Rover,
em zigue-zague na pista,
acabou ficando sem,
a carta de motorista.
X
O palhaço Tiririca,
nada tinha declarado,
mas, depois que se elegeu,
dos paulistas deputado,
comprou uma Land Rover,
pra zombar dos “abestado”.
XI
Agora lá na Paraíba,
reina a maior confusão,
depois que o governador,
pediu a separação,
e a bela primeira-dama,
exigiu o seu carrão.
XII
Todos querem Land Rover,
não importa a ocasião.
Mesmo que o cabra desvie,
acima de um 1 bilhão,
se o carro não vier junto,
não vale a corrupção. 
XIII
Continuando a minha rima,
irei comprar uns jumentos,
do carrão compro a buzina,
são baixos os meus proventos,
não recebo nem  propina,
e vivo só de lamentos.
XIV
Sempre foi a minha sina,
nunca encontrei a sorte,
mas confio na luz divina,
que antes mesmo da morte,
eu compre uma Grand-Livina
um Fusca, Gol, ou EcoSporte.
XV
Não conseguindo o intento,
busco esquecer meu irmão,
não quero mais sofrimento,
sou pobre e não sou ladrão,
irei andar de jumento,
longe da corrupção.
XVI
Momentos de incerteza,
O país quer consciência,
Rogo a DEUS que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
Sem nunca pedir clemência.
XVII
Estou aqui fazendo um teste,
com rima, prosa e poesia,
sou o MORAES do agreste,
faço versos com alegria,
e que  alguém me conteste,
mostrando sabedoria.
XVIII
Irei parar por aqui,
sou o MORAES para alguns,
mas meu nome é JOSEMIR,
e nasci em Garanhuns.

Autoria: Josemir Moraes - MORAES DO AGRESTE (modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador).

terça-feira, 15 de setembro de 2015

ANISTIADOS: UMA FESTANÇA COM O DINHEIRO PÚBLICO.

Até julho, indenizações a anistiados políticos já custaram R$ 464 milhões. Mais de 98% sob sigilo. Vai fechar em R$ 1 bi.


Uma festança com o dinheiro público.



Em 2013, a conta chegou em R$ 821 milhões. Em 2014, pagamos R$ 846 milhões aos anistiados da "revolução" e do "regime militar". Até julho de 2015, já pagamos R$ 539 milhões aos "perseguidos pela ditadura", o que indica que este gasto passará de R$ 1 bilhão. Eis os links:

Pagamentos 2013
Pagamentos 2014
Pagamentos 2015



Atualmente, as indenizações estão por volta de R$ 200 mil. Já a média das pensões mensais, ninguém sabe. Em época de crise e de poupança, estes pagamentos são um escárnio, uma bofetada na cara dos brasileiros.


Esse governo medíocre e incompetente do PT, gasta o nosso dinheiro à toa e sem pena. Os órgãos fiscalizadores das contas públicas estão mobiliados por servidores pertencentes às hostes dos canalhas do poder. É uma grande máfia existente em toda administração petista, dilapidando o nosso patrimônio, a serviço de um projeto de poder. 


Os anistiados e familiares estão ricos e gordos, sem exercer qualquer atividade de trabalho. Além de tudo, para completar o pacotão de benefícios, são isentos de imposto de renda.


Quer mais, meu amigo. É por esse motivo, que só uma Intervenção Militar Constitucional, resolveria o problema do nosso país.


Esse mal que vivemos atualmente, tendo como protagonistas o Lulaladrão e sua organização criminosa petralha, tomando de assalto o estado brasileiro. Temos que apeá-los do poder pelos meios legais,  com a máxima urgência, para o bem do país e nosso povo.


Na minha opinião, as indenizações deveriam ser revistas, em um futuro governo, após a queda da guerrilheira Bandilma, do cargo de Presidenta da República. As pensões citadas deviam ser cassadas de imediato, haja vista serem imorais e ilegais, concedidas através de leis absurdas e protetoras dos parasitas vermelhos.


Então amigo, tudo poderá ser resolvido, fazendo uma faxina geral, colocando a casa em ordem, cortando todas as mamatas e oferecendo trabalho ao povo. Para isso, teremos de ter um governo ético, forte e sem compromissos com esses canalhas, que vivem e deleitam-se do suor e sangue dos trabalhadores honestos do nosso país.


Na verdade, O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO, mas se os meios coercitivos de quem assumir o poder, for aplicado com cautela e parcimônia nos fora da lei, será uma verdadeira panaceia para que os corruptos e canalhas tomem vergonha na cara e parem de roubar.  Com isso,  o país encontrava um novo rumo em termos de crescimento, e a felicidade voltava mais uma vez a reinar. 


Por oportuno, quem for contra essas medidas saneadoras acima citadas, não passa de um corrupto e merece ser preso. Um TFA  a todos.


 


Autoria: Josemir Moraes

Nota de falecimento.

Nota de falecimento (Foto: Arquivo Google)Já não está mais entre os vivos “a mulher de Lula”, a “gestora” mais competente do que ele, apta a dar continuidade à nobre tarefa de melhorar a vida dos pobres sem esquecer-se de forrar os bolsos dos ricos.

Descansa em paz desde a semana passada quando o Brasil perdeu o título de país bom pagador. Ficam seus exemplos de fé, perseverança, dedicação e de certa dificuldade em se fazer entender.
O infausto acontecimento havia sido precedido de outro de igual natureza.
Refiro-me ao passamento, depois de longa agonia, da “faxineira ética”, que escolheu seguir convivendo com ministros investigados sob a suspeita de ferir a lei.
Um deles por omitir da Justiça dinheiro recebido por fora para pagar despesas de campanha. O outro por extorquir empresários com o mesmo objetivo.
“A faxineira ética” se tornara conhecida como tal ao demitir seis ministros de Estado no seu primeiro ano de governo. Nunca se viu nada parecido na centenária história da República brasileira.
Diante de reles indícios de que eles haviam aproveitado os cargos para roubar ou facilitar o roubo, ela não hesitou. Veloz como um raio, sacou da caneta e fuzilou-os sem piedade. ''Hasta la vista, baby”!
Estreia digna de um Oscar de efeitos especiais.
Pena que o resto do filme não tenha sido condizente com o seu início. Ministros demitidos indicaram seus substitutos ou foram contemplados com outras sinecuras.
Ao mensalão, sucedeu a roubalheira apurada pela Lava Jato. Lula jura que não sabia do mensalão. A “ex-faxineira”, que tampouco sabia do saque à Petrobras. Triste fim!
O que resta dos atributos agregados pelo marketing à imagem pública da chefona de maus bofes, detestada pelos seus subordinados, centralizadora em excesso por se julgar uma sábia, quando, na verdade, é uma mulher insegura e solitária?
Quis o destino, com a ajuda dela, que fosse assim. Quis Lula, com os votos que já teve, que ela se elegesse e se reelegesse.
É a criatura que costuma se rebelar contra o criador. Lula merece o rêmio de melhor roteiro por se insurgir como criador contra sua criatura. Quer distância dela. E torce em silêncio pela sua possível desgraça.
Assim poderá passar à oposição ao novo governo na esperança de voltar à presidência em 2018. “Aquela mulher”, ele repete, amargo, entre amigos.
Cada vez mais enfraquecida, ela se mantém no cargo graças ao fato de que foi eleita. Não é pouca coisa. Deveria bastar. Mas, não. Balança.
Não é crime de responsabilidade governar de maneira desastrosa. Nem ter mentido à farta para se eleger.
Também não é crime ser impopular, rejeitada por oito em dez brasileiros. Seis em dez querem seu impeachment. Se ocorrerá? E como? E em que data?
Certa vez, perguntaram a Louis Armstrong, cantor e trompetista, um dos ícones da música negra norte-americana: “O que é jazz?” Ele respondeu: “Quando ouvir você saberá”.
Você saberá quando estiver madura a ocasião para se abrir o processo de impeachment.  Impeachment não depende só de desejo. Nem mesmo de maioria de votos no Congresso.
Haverá de acontecer se as circunstâncias o determinarem.
E se as contas do governo de 2014 forem rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União? E se a Câmara entender que as “pedaladas fiscais” do governo violaram a lei?
Por outro lado,e se Fernando Baiano, ex-operador de propinas do PMDB na Petrobras, fizer revelações que alcancem os caciques do partido?
Um fato novo revoga um fato consumado.
 

domingo, 13 de setembro de 2015

Brasil em estado terminal, afirma Financial Times.





Se o Brasil fosse um paciente em um hospital, os médicos da emergência o diagnosticariam como em estado terminal. Os rins falharam; o coração parará em breve. 

Esta, de qualquer forma, é a opinião de um senador do Partido dos Trabalhadores, partido que governou o Brasil por 13 anos, supervisionando tanto sua ascensão no cenário global quanto, agora, sua terrível queda. 

A economia está uma bagunça. A pior recessão do Brasil desde a Grande Depressão levará a economia a encolher em até 3% neste ano e 2% em 2016. As finanças públicas estão em desordem: neste mês, o governo, pela primeira vez desde o início da democracia no país, previu que teria um deficit fiscal primário, o saldo orçamentário antes do pagamento de juros. 
 
O deficit orçamentário real já chegou a impressionantes 9% da produção do país. Como resultado, o endividamento público está crescendo novamente. Esta é a razão imediata por trás da surpreendente decisão da Standard & Poor's na semana passada de rebaixar a dívida brasileira para "lixo". 
 
Se outra agência de rating seguir a decisão da S&P, muitos investidores estrangeiros terão de vender suas aplicações no Brasil, tornando as coisas piores; cerca de um quinto da dívida do Brasil é de propriedade estrangeira. 

Dado o ambiente externo difícil –desaceleração da economia chinesa, o colapso nos preços das commodities e o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos–, o Brasil está sofrendo o começo de um estresse econômico extremo. Ironicamente, porém, não são os problemas econômicos crescentes do Brasil que motivaram a decisão da S&P, mas a evidente crise política. 
 
Dilma Rousseff, a presidente, não é mais amada pelo próprio partido e sofre de rejeição profunda em todos os demais lugares: é a presidente mais impopular da história do Brasil. Isso faz com que seja praticamente impossível para ela responder adequadamente à crise econômica. Especialmente quando o Congresso está mais focado em salvar a própria pele da investigação de um esquema de corrupção que desviou US$ 2 bilhões da estatal Petrobras.
 
O sistema político brasileiro é notadamente podre. Agora também não está funcionando. Uma renovação política profunda é uma solução. Infelizmente, há pouca chance de que isso aconteça antes das eleições de 2018. 
 
A impopularidade de Rousseff é razão insuficiente para tirá-la do cargo: se fosse suficiente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que estabeleceu as bases da estabilidade econômica desperdiçada agora pelo Brasil, não teria durado em seu segundo mandato. Pelo sistema presidencial brasileiro, Rousseff também não pode dissolver o Congresso e convocar novas eleições.
 
Conhecida por sua teimosia cabeça-dura, Dilma tem insistido que não irá renunciar. Também não há qualquer evidência de que ela, pessoalmente, tenha lucrado com o esquema na Petrobras. É verdade que ela ainda pode sofrer um impeachment por outras razões, como a contabilidade falsa usada pelo governo. 
 
Mas isso só resultaria num político medíocre substituído por outro. Na linha sucessória há Michel Temer, o vice-presidente, Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, ou Renan Calheiros, o presidente do Senado. Os dois últimos enfrentam acusações de corrupção. É uma situação de instabilidade crescente. Todos concordam que não pode durar, mas não há caminho claro a seguir. 

A situação com os ministros é tão ruim quanto. Joaquim Levy, o ministro da Fazenda linha-dura de Rousseff, tem liderado as tentativas de cortar o inchado setor público brasileiro. Mas ele tem sido minado por outros que acreditam erroneamente que o Brasil pode voltar a gastar para escapar de seus problemas. 
 
Tendo, segundo relatos, ameaçado renunciar, o rebaixamento pela S&P pode enfraquecê-lo. Se ele for [embora], os investidores adotarão uma visão sombria da capacidade do governo de endireitar as contas públicas. Depois disso, muito possivelmente, virá o tipo de terreno financeiro acidentado pelo qual o país já viajara. A jornada terminou mal daquela vez e terminaria mal novamente agora.

O gravíssimo pecado dos omissos.

O gravíssimo pecado dos omissos.




1. O PAÍS PERDE TRINTA ANOS EM 13

Os responsáveis pela crise brasileira podem ser classificados em três grupos principais. O primeiro inclui políticos, governantes e formadores de opinião que, numa rara e fecunda combinação de ignorância, incompetência e desonestidade, jogaram o país no abismo. O segundo é formado pelos que se beneficiando do governo concederam sucessivos mandatos a quem, diligentemente, conduzia o país de volta aos anos 80. Uniram-se no palco para a grande mágica petista: o país perde trinta anos em 13! O terceiro é o dos tão descontentes quanto omissos. Refiro-me à turma que não sai do sofá. Quando a água bate nas canelas, pegam as velhas listas telefônicas e sentam em cima. Estes últimos incorrem no gravíssimo pecado de omissão. Eu ficaria feliz se os ônus do que vem por aí incidisse, direta e pessoalmente, sobre cada um desses três grupos em vez de se repartir de modo tão injusto sobre o conjunto da população

2. OMISSOS!

É gravíssimo o pecado dos omissos no atual momento histórico brasileiro! O sujeito lê uma pesquisa e fica sabendo que quase 70% da população quer o impeachment da presidente e que ela conta com a confiança de menos de 8% da sociedade. Diante desses dados, em seu comodismo, ele se considera contado e se dá por representado. Naquela cabeça de cidadão omisso, o dado da pesquisa fala por ele. Representa-o.

3. TERCEIRIZAM O PRÓPRIO DEVER

Pouco importa se seu congressista, ou o Congresso inteiro, não o fazem. Pouco lhe interessa se o único assunto das lideranças com poder de fogo no parlamento é a formação de um "acordão" que mantenha tudo como está. Não o perturba a inconfiabilidade dos tribunais superiores. Ele terceirizou todas as suas responsabilidades cívicas. Ou o fez para as Forças Armadas, que não podem e não devem intervir fora das previsões constitucionais. Ou o fez para o juiz Sérgio Moro, como se o bravo magistrado e a sala onde trabalha não estivesse situada no andar térreo do enorme e pouco confiável edifício judiciário. A pachorra dos processos criminais contra personalidades do mundo político é simétrica à pachorra dos cidadãos omissos. E esta serve àquela.

4. MOBILIZAÇÃO OU CAOS

No entanto, o fio pelo qual pende esse trágico governo, só poderá ser rompido quando a mobilização do povo, fonte legítima de todo poder, alcançar proporções multitudinárias, se dezenas de milhões (e não centenas de milhares) forem às ruas, pacífica e ordeiramente, rugir de modo reiterado e insistente sua inconformidade para desestabilizar a quietude das instituições.

Uma das páginas mais aviltantes da nossa história está sendo escrita no tempo presente com as tintas da ignorância, da incompetência, da desonestidade e da omissão.


sábado, 12 de setembro de 2015

Receita confirma irregularidades na campanha de Dilma.


A Receita Federal informou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que irá apurar indícios de irregularidades tributárias cometidas por empresas que prestaram serviços no ano passado para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A análise solicitada pelo vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, será feita nas informações prestadas à Receita Federal pela Focal Comunicação, UMTI Serviços e VTPB Serviços Gráficos. 

As três empresas são citadas em pedido apresentado em agosto pelo ministro à Procuradoria-Geral da República para investigar eventuais crimes que possam motivar uma ação penal pública contra a campanha eleitoral da presidente. Para o ministro, há "vários indicativos" de que o PT e a candidatura presidencial da petista foram financiados por propina desviada da Petrobras.Até o momento, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou apenas o pedido de investigação referente à empresa VTPB Serviços Gráficos. 

Segundo ele, os fatos colocados por Mendes " não apresentam consistência suficiente para autorizar, com justa causa, a adoção das sempre gravosas providências investigativas criminais". No ano passado, a Folha revelou que a Focal Comunicação, segunda maior fornecedora da campanha presidencial, tem como sócio administrador um motorista que recebia salário de R$ 2.000. A empresa recebeu R$ 24 milhões da campanha presidencial, só ficando atrás da empresa do marqueteiro João Santana, destinatária de R$ 70 milhões.

A arte de seguir em frente