A dívida pública federal, o que inclui os endividamentos interno e externo, avançou 2,2% em maio deste ano, ou R$ 42 bilhões, para R$ 1,92 trilhão, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (25) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em abril, a dívida somava R$ 1,88 trilhão.
De acordo com o governo federal, a dívida subiu no mês passado por conta, principalmente, da emissão líquida de papéis (emissões acima do volume de vencimentos; o que significa que o governo "pegou mais empréstimos" do que pagou), no valor de R$ 19,9 bilhões. Ao mesmo tempo, as despesas com juros totalizaram R$ 18,4 bilhões.
Para 2012, a expectativa do Tesouro Nacional é que a dívida pública cresça entre R$ 83,6 bilhões e R$ 183,6 bilhões, atingindo um patamar entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05 trilhões. Deste modo, o crescimento ficará entre 4,48% a 9,84%. Essa previsão consta no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2012. No ano passado, a dívida subiu 10%, para R$ 1,86 trilhão.
Dívidas interna e externa No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um aumento de 2,14% em maio deste ano, para R$ 1,83 trilhão. Em abril, a dívida interna estava em R$ 1,79 trilhão. Neste caso, o aumento foi de R$ 39 bilhões.
Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou um aumento de 3,7% no mês passado, para R$ 88,9 bilhões. Em abril, o estoque da dívida externa estava em R$ 85,3 bilhões. A dívida externa avançou R$ 3,18 bilhões em maio.
Perfil da dívida A Secretaria do Tesouro Nacional informou que a participação dos papéis prefixados (cuja correção é determinada no momento do leilão) na dívida pública passou de R$ 691 bilhões em abril, ou 30,58% do total, para R$ 719 bilhões em maio, ou 31,65% do total.
Ao mesmo tempo, a participação de títulos atrelados aos juros básicos da economia somou R$ 490 bilhões em maio, ou 21,59% do total, contra R$ 497 bilhões em abril (21,98%). Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de "swap cambial".
Também subiu em maio, segundo dados do Tesouro Nacional, a parcela de títulos atrelados à inflação, que somou 26,74% no mês passado, ou R$ 607 bilhões, contra 26,59% do total em abril, o equivalente a R$ 601,5 bilhões.
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