O discurso de final de ano da presidente Dilma não teve como alvo pessoas sérias, honestas e dignas.
Foi talhado para ignorantes, imbecis, idiotas, cúmplices, omissos, covardes e canalhas esclarecidos.
É esse o público que, através do voto comprado com o assistencialismo, com a corrupção, e com o suborno, tem permitido que a Fraude da Abertura Democrática continuasse entregando o país a um regime fascista autoritário, explorador, e chantagista, principalmente, depois que o PT assumiu o poder.
Frases feitas, propaganda mentirosa, números falsos ou ilusórios, promessas que nunca irão se realizar em uma dimensão minimamente satisfatória – maioria das promessas já feitas durante os desgovernos petistas–, fazem parte da fórmula de um vinho entorpecente fascista oferecido no final do ano para que os qualificados como públicos alvos da presidente bebam com sofreguidão o sonho de uma vida fácil, em que a escravidão a um estado assistencialista-corrupto ou o aceno de novos caminhos para a prática do ilícito – protegido por togados vestidos de bandidos –, como quase tudo o que acontece nas relações públicas e privadas, continue com perspectivas cada vez mais promissoras.
Nenhuma palavra sobre a corrupção que avassala o poder público.
Nenhuma palavra sobre as bilionárias obras inacabadas ou não realizadas em gestões anteriores.
Nenhuma palavra sobre a falência da educação, do sistema de saúde e da segurança pública.
Nenhuma palavra sobre o fracasso econômico dos seus dois primeiros anos de desgoverno petista tendo em vista as mínimas necessidades do país.
Nenhuma palavra sobre a extorsão tributária que financia o poder público mais incompetente e corrupto de nossa história.
Nenhuma palavra sobre o absurdo crescimento da máquina do estado que, junto com suas empresas estatais, foram aparelhados e transformados em cabides de empregos de meliantes de todos os níveis.
Nenhuma palavra sobre as vergonhosas avaliações internacionais dos sistemas de ensino em nosso país seja o ensino básico ou o universitário.
Nenhuma palavra sobre o risco cada vez mais relevante do estrangulamento das contas públicas e do endividamento das pessoas físicas chegando ao limite, dando uma triste ilusão de crescimento econômico, mesmo que sendo pífio, foi obtido, não com o aumento da oferta de produtos ou de investimentos no parque industrial e de serviços, mas com a indução da sociedade a comprar sem perder de vista com um aumento de renda, não decorrente do trabalho, mas fundamentado nas centenas de bolsas e demais recursos assistencialistas que acabam disponibilizando renda para o consumo deixando para o contribuinte pagar a conta das “transferências de renda” com a extorsão tributária.
Enfim, novas promessas são feitas, esquecidas as antigas, e novas cifras bilionárias divulgadas para que a sociedade continue acreditando em Papai Noel, não aquele que as crianças acreditam, mas naquele “velhinho barbudo canalha” que inaugurou navio que continua sem poder navegar, e prometeu a transposição do Rio São Francisco, que já dobrou de custo com metade das obras no abandono, entre tantos outros “presentes” anunciados nos estelionatos eleitorais cujos pacotes estavam vazios quando abertos ou com muito menos do que era anunciado.
A sociedade ouvinte de tanta hipocrisia um dia terá que pagar a conta da sacanagem que as gangs que tomaram conta do poder público estão fazendo com o país.
*Geraldo Almendra, por e-mail, via Grupo Resistência Democrática
Nenhum comentário:
Postar um comentário