Dilma botando o boné da Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro.
Acostumada a receber críticas políticas e econômicas do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, a presidente Dilma Rousseff agora foi acusada por tucanos mineiros de tentar tirar vantagem da conquista inédita da Taça Libertadores pelo Atlético-MG. A nota da presidente parabenizando o clube pelo título e pelo esforço dos jogadores foi contestada pelo deputado estadual e presidente do PSDB de Belo Horizonte, João Leite, que foi goleiro do Atlético-MG nos anos 1970 e 1980.
Ele disse, em nota, que a presidente "tenta se beneficiar politicamente da vitória do Atlético na Libertadores" e que Dilma não ajudou o Galo quando o clube precisava. Ajudou, segundo ele, o Corinthians, ao liberar "quase R$ 1 bilhão para o seu estádio" e conseguir patrocínio de "mais R$ 40 milhões para a camisa" do clube paulista."Ela simplesmente virou as costas para o Atlético e para Minas e não honrou o compromisso que havia sido assumido pelo governo federal com o Independência", disse Leite, sobre o fato de a verba federal para a reforma do estádio, usado agora pelo Atlético, não ter sido repassada.
O Independência foi reformado para ser usado pelos clubes mineiros enquanto o Mineirão estava fechado para ser reformado para a Copa. "O estádio acabou sendo construído exclusivamente pelo esforço do governo de Minas, do [então] governador Aécio Neves e do governador Antonio Anastasia", disse ele."No momento em que o Atlético conquista o maior título da sua história, fruto do apoio de sua apaixonada torcida, de sua diretoria, de um time de futebol composto de atletas vitoriosos guerreiros, a distante presidente Dilma calada permanece sobre os interesses de Minas e tenta faturar com o título do Atlético", completou.
O governador Anastasia, que é atleticano e foi ao Mineirão no jogo de quarta-feira (24), também divulgou nota parabenizando o Atlético-MG e nos próximos dias deverá receber "os novos campeões da Libertadores no Palácio Tiradentes", segundo nota do governo. (Folha Poder)
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