Ontem, a Galvão Engenharia informou que entrou com pedido de recuperação judicial. Segundo comunicado divulgado pela empresa, a decisão é resultado de sua “atual condição financeira”, “agravada pela inadimplência de alguns de seus principais clientes, dentre eles a Petrobras. A companhia estatal não honrou pagamentos de serviços adicionais executados, por ela solicitados e atestados”. Obviamente, valores carregados de propinas para pagar os corruptos do PT e seus aliados.
Segundo o Estadão, a Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira, 27, o empresário Dario Galvão, acionista da empreiteira Galvão engenharia. Ele é presidente do conselho de administração da empresa. A prisão de Dario Galvão foi decretada pelo juiz Sergio Moro, que conduz todas as ações penais da Operação Lava Jato.
A PF executa, pelo menos, outros dois mandados de prisão e busca. O outro preso é Guilherme Esteves, apontado pela força-tarefa como operador do esquema de corrupção que operava na Petrobrás. A Galvão Engenharia é uma das 16 empreiteiras alvo da investigação sobre propinas, corrupção e carteirização na Petrobrás.
Um dos executivos da empreiteira, Erton Medeiros, está preso desde novembro. Nos últimos dias, dois empreiteiros fizeram revelações à força-tarefa da Lava Jato, acerca do envolvimento de outros empresários. Um deles é Gerson Almada, da Engevix Engenharia. O outro é o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia. Dario Galvão é alvo de ordem de prisão preventiva.
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