domingo, 14 de agosto de 2016

A CARTA DA DILMA

 


A CARTA DA DILMA

A carta vai ser mais ou menos assim:


Meus pôvo e minhas povas,
vinhe agora pra diser,
que eu min vou afastá,
ando muita nevrosa,
e  nun queru mas proza,
vou tomar uns maracujá.






Lá nas pisquiza dos ibopi,
qui cei qui é pura mintira,
e num paça de um caloti,
elis me chama de traíra,
e ningén que qui eu volti,
depois deci tal de impiti.






Já iscrivi pro mundo intêro,
pra ONU,UNASUL E OEA,
pidindo pra qui eu vorte,
qui o Pranautu é meu lugar,
e tudu issu eh um gorpe,
feitu soh pra min tirá.

Tava isperando uma reposta,
qui nunca chegou a dicisão,
acim a genti logo se desgosta.
Mas falei cum o tal OBRAMA,
e eli loguindo min respondeu,
quem pariu mateu balança.

Num cei mai o qui fazer,
tô nu matu e nu iscuro,
antis de tudu acuntecer,
vô falar cum o MADURO.
Si eli não mim atender,
pra sair e num deixá rastu,
viaju loguinhu pra Cuba,
vô falar cum FIDÉ CASTRO.

Mai vô tumar uma dicisão,
pra ficá sempre na istóra,
cuma fei Getulo Varga,
no seu minuto de glora.
Mermo qui seja amarga,
é mai uma marti agora.

Já falei cum o meu pae Lula,
eli de prontu concordou,
dice qui quiria logu assumir,
do jeitinho qui tá o andou,
ia falá pra todo  o Brasir,
qui Lulinha paz e amô vortô.

Josemir Moraes   - Cordel sarcástico

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