sexta-feira, 19 de outubro de 2012

EU SÓ QUERO VER !

 
General Enzo irritará Dilma se cumprir decreto que manda cassar Medalha do Pacificador de Genoíno.

O julgamento do Mensalão se transforma em dor de cabeça para o Exército. Militares na reserva começam uma ativa campanha via internet para pedir ao General Enzo Peri, comandante da Força Terrestre, que promova a cassação, ex-officio, da Medalha do Pacificador concedida a José Genoíno Netto, ainda assessor especial do Ministério da Defesa, pois não teve seu pedido de exoneração ratificado pela Presidenta Dilma Rousseff, apesar da condenação por corrupção ativa no STF.

O Decreto nº 4.207, de 23 de abril de 2002, que regulamenta a concessão da maior honraria dada pelo Exército, é bem claro em casos como o de Genoíno. O Artigo 10 prescreve que perderá o direito ao uso da Medalha do Pacificador e será excluído da relação de agraciados o condecorado nacional ou estrangeiro que:
a) tenha sido condenado pela Justiça do Brasil, em qualquer foro, por sentença transitada em julgado, por crime contra a integridade e a soberania nacionais ou atentado contra o erário, as instituições e a sociedade brasileira;
b) tenha praticado atos pessoais que invalidem as razões da concessão, a critério do Comandante do Exército.

UMA MEDALHA DOADA E QUE FEZ CAXIAS MEXER NO TÚMULO

O General Enzo fica em uma encruzilhada. Se cassa a medalha de Genoíno arruma uma briga imensa com sua comandante-em-chefe Dilma Rousseff – que até agora ignora, sem confirmar no Diário Oficial, o pedido de exoneração feito publicamente por Genoíno, na semana passada. Se  o General Enzo mantém a medalha com o condenado no Mensalão, além de ficar queimado com seus pares, acaba desrespeitando o Decreto nº 4.207, que lhe confefe poder de cassar, ex-officio, a medalha do condecorado nacional que “tenha cometido atos contrários à dignidade e à honra militar, à moralidade da organização ou da sociedade civil, desde que apurados em sindicância ou inquérito”.

O claro e cristalino Decreto nº 4.207, de 23 de abril de 2002, pode ser consultado no link:

http://www.sgex.eb.mil.br/medalhas/pacificador/pdf/DecMedPac.pdf

Bunda, a preferência nacional.


 


De maneira inacreditával, a vitória do candidato kit-gay à Prefeitura de São Paulo está cada vez mais evidente.   Quanto mais se explora o lado negro de Haddad kit-gay, mais votos ele ganha.  Fica provado que brasileiro gosta, mesmo é de uma bunda, simbolicamente falando.

 
O pior nem é futuramente a boiolagem se tornar obrigatória, mas o perigo que nos cerca.
 
 
Abaixo há um vídeo  que nos mostra claramente quais são as verdadeiras intenções dessa gente PTista.  Além do vídeo abaixo,  Waldo Luiz Viana (waldo@infolink.com.br) me enviou um outro muito parecido, porém mais detalhado.  Caso ocorra o pior, não continuarei num país dominado por INGUINORANTES.

 
 
Resumindo: 
temos tempo até o próximo dia 28
para reverter esse quadro catastrófico.   


 Enquanto isso, que os brasileiros paulistas
se divirtam como puderem e enquanto purderem.











 
 

Dirceu viaja a Portugal no fim de semana para tratar de ocultos negócios dele e da família Lula.

 
 
 
Aproveitando que a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal nem cogita decretar a prisão imediata de condenados no mensalão, o advogado e consultor internacional José Dirceu de Oliveira e Silva embarca, neste final de semana, para Portugal. Não vai apenas passear, mas principalmente supervisionar os grandes negócios lusitanos que ele e a família do ex-presidente Lula mantém, ocultamente, na Terrinha e além-mar.

Especula-se, principalmente nos bastidores do mercado português de infraestrutura, que o “capitão do time de Lula” e os filhos do ex-presidente seriam grandes investidores em parcerias com grandes empresas nos ramos de petróleo & gás, mineração, construção e telefonia. Também atuariam, perifericamente, nos setores imobiliário e de mídia. Os empreendimentos da conexão lusitana dos companheiros Lula e Dirceu iriam muito além de Portugal, abrangendo ex-colônias portuguesas, como Angola.

Antes de viajar, Dirceu pode até sofrer o dissabor de ser condenado, também, por formação de quadrilha. O ministro relator da Ação Penal 470, Joaquim Barbosa, pediu ontem a condenação de José Dirceu, José Genoino, Marcos Valério e mais outros oito réus. A sorte de Dirceu é que alguns ministros tendem a seguir o voto do bondoso revisor Ricardo Lewandowski que já pediu absolvição de todos os acusado por formação de quadrilha.

Se for aliviado da condenação por formação de quadrilha, Dirceu terá a grande chance de escapar do risco humilhante de prisão, nas fase de definição de penas e de recursos. Esta é a aposta do “Capitão do time” de Lula e de seus companheiros do PT.

Jurisprudência salvadora

Lewandowski argumentou que a associação dos réus para a prática criminosa não colocou em risco a paz social:

Precisamos verificar se esta quadrilha tinha ou não este escopo de colocar em risco a paz social ou se foi para praticar alguns crimes, pelos quais estão respondendo e muitos já condenados”.

O ministro revisor citou um voto, com base na jurisprudência e na doutrina criminal, dado pela ministra Rosa Weber:

Quadrilha, na minha compreensão, é a estrutura da societa celeris que causa perigo por si mesma a sociedade. Nada tem a ver com a simples convenção plural de criminosos. Portanto não há prática de vários crimes feitos em autoria. É preciso que haja uma conjunção permanente para praticar uma série indeterminada de crimes".

Organização estável

]Joaquim Barbosa foi bem claro no voto: “O extenso material probatório demonstra a existência de uma organização estável que agia contra a administração pública”.

Barbosa contestou a defesa de Dirceu, e reafirmou que nos autos existem comprovações de sobra de que era ele quem comandava o núcleo político e repassava funçoes aos núcleos financeiro (liderado por Kátia Rabello, do Banco Rural) e publicitário (controlado por Marcos Valério).

O relator acrescentou: “Os integrantes do chamado núcleo financeiro, visando a obtenção de vantagens indevidas, proporcionaram aos outros dois núcleos o aporte de recursos obtidos mediante empréstimos simulados além de mecanismos de lavagem de dinheiro”.

Experiência tucana

Joaquim Barbosa lembrou o aprendizado de Valério com o esquema mineiro-tucano que acabou aprimorado pelos petistas:

"Para exata compreensão, é preciso salientar que Valério é um profissional do crime, já tendo prestado serviços ao PSDB na eleição de Eduardo Azeredo em Minas Gerais. Como forma de ilustrar a realidade, Simone Vasconcelos operadora do esquema, trabalhou na eleição de Azeredo e foi indicado por Valério. Foi nessa empreitada criminosa que ele adquiriu o conhecimento oferecido ao PT, que o grupo de Dirceu aceitou".

Foi uma singela dica de que, na gestão Barbosa no STF, o Mensalão Mineiro vai receber também tratamento especial...

Interlocutor privilegiado

Barbosa destacou que Marcos Valério atuava como interlocutor privilegiado do núcleo político, agendando reuniões entre Dirceu e Kátia Rabello, com "plena consciência de sua conduta":

Cristiano Paz, Ramon Hollerbach e Marcos Valério participavam das decisões da DNA e da SMP&B. Todos os sócios participavam das decisões administrativas. Além das fraudes contábeis, os membros do núcleo publicitário atuaram na simulação de vários empréstimos e, para encobrir o caráter simulado, se utilizaram de inúmeros mecanismos fraudulentos”.

Barbosa lembrou que, “além das fraudes contábeis, os membros do núcleo publicitário atuaram na simulação de vários empréstimos e, para encobrir o caráter simulado, se utilizaram de inúmeros mecanismos fraudulentos. Tudo somado, não há como negar que eles praticaram o crime de quadrilha”.

Hermano queimadão

Na visita de Lula a Argentina, onde foi ganhar R$ 250 mil para palestrar à elite empresarial de lá, pegou nada bem o encontro fechado dele com o vice-presidente argentino, no luxuoso hotel Hyatt Palacio Duhau, no bairro da Recoleta.

Amado Boudou é suspeito de envolvimento em vários esquemas de corrupção, principalmente a gravíssima acusação de usar sua gráfica para emissão ilegal, não autorizada e falsa de pesos argentinos.

Como Boudou é o membro com pior imagem no governo de Cristina, tendo tudo para se transformar em réu na justiça argentina, Lula marcou um gol contra em recebê-lo tão efusivamente.

Nem os petistas fazem melhor

O sindicalista Hugo Yasky, da Central de Trabalhadores Argentinos (CTA) promete uma grande mobilização por lá contra a condenação de nossos mensaleiros por aqui.

Na visão do hermano Yasky, o julgamento do Mensalão tem o objetivo de tentar intimidar Lula:

Por trás deste julgamento que é orquestrado pelos grandes grupos multimídia e a Justiça, que atua em favor dos poderosos, está nada mais e nada menos que a tentativa de evitar que Lula continue sua carreira política”.

Tema de debate

José Dirceu foi o tema central de discussão no primeiro debate do segundo turno enrre Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB), ontem à noite, na TV Bandeirantes.

Haddad reclamou que Serra tem “obsessão por José Dirceu”.

Serra alegou que Dirceu é “guru político” do petista e foi “homenageado e aplaudido pelo PT” após condenado no Mensalão.

Conclusão do debate: coitado do cidadão-eleitor-contribuinte de São Paulo...

Imoral subserviência

Carta contundente do médico paulista Humberto de Luna Freire Filho aos jornais e blogs:

Causa nojo a qualquer cidadão brasileiro minimamente informado, e que assiste ao julgamento do mensalão, ver e ouvir o subserviente ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowiski, constantemente fugindo dos autos constantes da Ação Penal 470, para defender a bandidagem à qual ele deve o cargo. Conduta essa tão imoral que, nem o outro contratado do PT, José Antônio Dias Toffoli, que também entrou para a suprema corte pela portas dos fundos, está mostrando tanto empenho nessa ridícula defesa do indefensável”.

O médico acrescenta, com muita propriedade:

É triste para o país ver que, mais cedo ou mais tarde, esses dois indivíduos ocuparão a presidência da corte. Uma vergonha para a nossa Justiça. Mesmo sendo adepto de que as mudanças sempre obedeçam os princípios constitucionais, a essa altura eu não faria a menor objeção por uma opção traumática em nome da cidadania e da preservação dos princípios éticos e morais da nossa sociedade”.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Para absolver a trinca do PT sem ser acusado de incoerênci​a, Lewandowsk​i revê votos e absolve de formação de quadrilha políticos de outros partidos.

Ricardo Lewandowski não tem limites. À sua maneira, está fazendo história.
 
Ele queria absolver todos os réus do Capítulo II. Ou, para ser preciso, ele queria absolver três deles: José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino.
Mas como fazê-lo se ele mesmo havia condenado por formação de quadrilha os políticos não petistas??? Se ele havia condenado os políticos do PP, do PL e associados por formação de quadrilha, como absolver agora a trinca que negociou com cada um deles, em associação com a turma de Valério?
Então ele deu o triplo salto carpado jurídico: reviu todos os seus votos anteriores nesse particular e absolveu os outros.
E ainda o fez jogando a responsabilidade nas costas das ministras Rosa Weber e Carmen Lúcia.
Que homem bom!
Se Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa reviram votos para condenar, ele os reviu para absolver.
*Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Apagão logístico

Uma velha história conta qual foi o resultado de uma sindicância instaurada em algum ponto da França no início do século 19.
Ao passar por uma aldeia, Napoleão Bonaparte ficara indignado porque os sinos da igreja local não repicaram em sua homenagem, como era de praxe. Imediatamente, mandou instaurar um inquérito para apurar responsabilidades. Os mais velhos do lugar se reuniram e apresentaram uma longa exposição de motivos para tentar explicar por que não acontecera o que deveria ter ocorrido.
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Napoleão. E as badaladas? (FOTO: REPRODUÇÃO)
A lista começava com a informação de que o sacristão estava doente e, sendo assim, se encontrava impedido de cumprir suas funções. E prosseguia: a escada de madeira que dava acesso ao campanário estava deteriorada e nela faltavam alguns degraus; havia cinco anos, a cordinha do sino tinha sido danificada e, dois anos depois, o sino perdera o badalo… A relação se estendia por mais e mais explicações. A última delas era de que não existia mais sino, por impossibilidade de uso, tinha sido removido.
Será mais ou menos o que a Agência Nacional de Aviação Civil vai encontrar no relatório que, dentro de alguns meses, lhe será encaminhado com as razões pelas quais um estouro de um pneu de avião cargueiro na pista de Viracopos paralisou o aeroporto por 46 horas, causou o cancelamento de nada menos que 495 voos, bagunçou a vida pessoal e profissional de cerca de 40 mil passageiros e impôs prejuízos milionários às companhias de aviação.
Se for até às suas últimas consequências, a sindicância acabará concluindo que a administração deste país não se comove com os problemas de infraestrutura pelos quais passa a economia, mesmo tendo de entregar serviços de Primeiro Mundo durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
A administração atual do Brasil entende que concessões e parcerias com o setor privado não passam de privataria e que tudo o que não é estatal ou não serve ou não presta. É a mesma que segue imaginando que estimular o consumo seja o suficiente para assegurar automaticamente os investimentos do setor privado e o aumento da produção nacional.
O apagão dos aeroportos é somente um dentro de uma lista enorme de apagões de logística que emperrem o avanço da economia. Há os apagões elétricos, das ferrovias, dos metrôs, das rodovias, dos portos e das comunicações (em especial da telefonia). Há o apagão do trânsito das grandes cidades, o da segurança pública, o dos sistemas de saúde e o da educação e do ensino. E há, ainda, o apagão da produção de petróleo e derivados, da Previdência Social, do sistema tributário, os provocados pela poluição do ar e da água, o dos licenciamentos ambientais, o dos marcos regulatórios, o das agências de regulação, o do Judiciário, o apagão da governança pública, o do sistema político – e ninguém deixe de incluir nesta lista o apagão moral.
Eis por que um simples estouro de pneu no aeroporto de melhores condições meteorológicas do País pode provocar um pandemônio. O Brasil vive uma situação em que os serviços públicos operam no limite. Qualquer imprevisto ou qualquer imponderável pode ser suficiente para provocar o colapso de tudo… e a falta de badaladas.
CONFIRA
No gráfico, a evolução da “brecha” entre o câmbio oficial e o câmbio paralelo (dolar blue) na Argentina.
Isolados. Nesta terça-feira, foi a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, quem reconheceu como legítimo o direito do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de emitir moeda para tentar tirar a economia da encalacrada. A presidente Dilma, o ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, estão mais isolados na defesa da tese da “guerra cambial” e da “política egoísta do Fed”.  (Celso Ming)

O EPÍLOGO DO JULGAMENTO DO MENSALÃO: CUIDADO, MINISTRAS E MINISTROS, PARA QUE QUADRILHEIROS NÃO FAÇAM FESTA JUNTO COM LAVADORES DE DINHEIRO! OU: ASSIM, NÃO, MARCO AURÉLIO, CARMEN LÚCIA, DIAS TOFFOLI E ROSA WEBER!!!


Atenção, caras e caros! Espalhem texto e vamos fazer o debate!
Parece que Duda Mendonça e Kakay, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, já marcaram uma festança para comemorar a absolvição do publicitário. É compreensível. Na bacanal — no sentido original da palavra —, a Justiça estará de olhos vendados, é certo. Não para ser justa, mas porque estará a confessar que foi cega nesse particular. Se as palavras fazem sentido — e suponho que os ministros que absolveram Duda de lavagem de dinheiro levam em conta a existência do dicionário —, ele, na prática, confessou a lavagem. Ao depor na CPI, deixou claro que não teria como receber o dinheiro por meios regulares, a não ser através de uma offshore. O pagamento seria feito por uma agência de publicidade mequetrefe — se comparada à empresa do próprio Duda —, que tinha negócios no governo, atuando, obviamente, fora de seu ramo de negócio. E Duda não sabia que o dinheiro era irregular??? Então não terá ele participado daquilo que está claramente definido no caput da lei de lavagem: a dissimulação ou ocultação de um dinheiro de origem criminosa? Foi ele mesmo a confessar, senhores ministros, que não teria como receber dinheiro lícito de forma lícita!
O mesmo se aplica ao ex-ministro Anderson Adauto e aos ex-deputados petistas Paulo Rocha e João Magno, que receberam do esquema, respectivamente, R$ 800 mil, R$ 820 mil e R$ 360 mil. Além de Ricardo Lewandowski (claro!), absolveram-nos do crime de lavagem os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli, Carmen Lúcia e Marco Aurélio Mello. Os votos desses três últimos são especialmente preocupantes porque integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Carmen é nada menos do que presidente do tribunal.
QUE LIÇÃO ESTÃO DEIXANDO AOS BRASILEIROS, AOS ELEITORES? Vamos ver.
Já fiz aqui diversos elogios a Carmen Lúcia, por exemplo. Ao contestar a tese do “simples crime de caixa dois”, ela expressou a indignação de todo brasileiro decente. Com que desfaçatez, então, os advogados chegaram ao Juízo máximo do país para confessar um crime, como se ele pudesse ser abrigado pela ordem jurídica brasileira! Palmas pra ela! Também fez uma candente defesa da política com ética como remédio único contra a barbárie. Aplaudi de novo! Mas que sinal passa a presidente do TSE e dois outros ministros da Corte Eleitoral quando absolvem aqueles três do crime de lavagem?
A tese que esposaram, lamento, parece-me, para dizer pouco, exótica. E contesto, sim, aqueles aos quais já elogiei porque, como diria Lewandowski, não faço críticas “ad hominem”… Eu me ocupo de ideias. Eu me ocupo da coerência. Eu me ocupo da lei e do sentido das palavras. Sustentaram os ministros, em essência, que os três não tinham como saber a origem criminosa do dinheiro, descartando-se de pronto o crime antecedente! A SER ASSIM, SENHORAS MINISTROS, SENHORES MINISTROS, SEMPRE QUE OUTROS REPETIREM O QUE AQUELES TRÊS FIZERAM, ESTARÃO COM OS OMBROS LEVES, NÃO É? OUTROS TANTOS PODERÃO RECEBER UMA BOLADA DE ORIGEM DESCONHECIDA, PÔR A DINHEIRAMA PARA CIRCULAR E DEPOIS IR PARA A FESTA. Ora, ministra Carmen Lúcia; ora, demais ministros que partilharam dessa tese, isso é o que mais se faz por aí.
Que diferença existe entre o que fizeram aqueles três e o receptador de bens roubados, que atua como intermediário da venda? Então não poderá ele jamais ser enquadrado em um tipo penal, a não ser que fique provado, por A mais B, que sabia que o bem que vendia era, originalmente, fruto do roubo? É um despropósito!
Diga-me, ministra Carmen Lúcia, presidente do TSE! Diga-me, ministro Marco Aurélio, ex-presidente do TSE! Diga-me, ministra Rosa Weber, recém-chegada ao Supremo! Digam-me todos aqueles que absolveram (dispenso Lewandowski da explicação): EM QUE OUTRO RAMO DA ATIVIDADE HUMANA, QUE NÃO A POLÍTICA, UMA PRÁTICA DESSA NATUREZA SERIA TOLERADA? Peguemos um exemplo comezinho, do dia a dia: se alguém nos oferecer por, sei lá, R$ 2 mil um relógio que sabemos valer R$ 10 mil, parece obrigatório que se desconfie da origem ilícita daquele bem, não?
“Ah, mas seriam meras ilações”, poderia objetar um Lewandowski. Ocorre que o recebimento dessa dinheirama não se deu como episódio isolado, fortuito, descolado de um conjunto de outras evidências gritantes. De novo: a fonte, a conhecida ao menos, de onde emanavam aqueles recursos era uma agência de publicidade que trabalhava para o governo. Como alegar ignorância sobre a origem criminosa dos recursos. Com a devida vênia, excelências, a porta por onde escaparam esses três é larga o bastante para passar boa parte dos larápios da República.
Ora, fica até parecendo que o dinheiro recebido por esse trio está descolado do conjunto de outros crimes. Afirmar que é razoável a dúvida sobre se sabiam ou não da origem criminosa do dinheiro é, parece-me, abusar um tantinho do princípio da razoabilidade, que orienta a vida de todo homem. A esmagadora maioria dos brasileiros não compra de terceiros por R$ 1 o que sabe valer R$ 10 porque sente o cheiro óbvio do crime. É possível, sim, senhores ministros, porque assim fazem os homens comuns, saber que um crime aconteceu, ainda que possam ignorar qual crime. Se me oferecerem uma BMW nova por R$ 50 mil, recuso. E não preciso ter a certeza de que se cometeu um crime. Basta-me saber que não existe almoço grátis, não é?
A questão da quadrilhaVamos ver como se comportarão os ministros da questão da formação de quadrilha deste Capítulo II, que inclui José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. A pressão dos petistas e de seus aparelhos da imprensa é máxima.
Carmen Lúcia e Rosa Weber, por exemplo, absolveram de formação de quadrilha os políticos e seus associados do PP, do PTB e do PL. Muito bem! Houve um pouco de tudo nas argumentações, mas parece ter prevalecido a suposição de que, afinal, aquela gente não ameaçou a “paz pública”. Por que isso? Porque o crime de quadrilha ou bando, Artigo 288 do Código Penal, integra o Título IX do Código, chamado “Dos crimes contra a paz pública”. Também se argumentou naqueles casos que aqueles núcleos se reuniram com aquele propósito específico; não se tratava de uma ação continuada, contumaz.
Então vamos a algumas considerações.
O que pode haver de mais ameaçador da paz pública, em sentido mais amplo e profundo, do que um bando que se organiza para assaltar o estado? Os ladrões que roubam reinos, como dizia Padre Vieira, roubam escolas, roubam saúde, roubam transporte público, roubam o futuro das nações. Esses bandos são ainda piores do que aqueles que se associam para roubar pessoas ou empresas. Sua ação é ainda mais deletéria e perversa.
Se este ou aquele núcleos partidários se organizaram para receber benesses em troca de seu voto — ou da expectativa dele —, vá lá que não se tratasse de uma ação continuada; posso discordar, mas alcanço o argumento, ainda que discorde dele.
Mas e aqueles que associaram para corromper os petebistas, os “peelistas”, os pepistas, os próprios petistas? Que a ação seja uma ameaça à paz pública, isso está dado pela natureza de seu crime. Dada a obstinação com que puseram em prática o esquema, então não será isso uma quadrilha? Ou, então, será preciso que os ministros digam por que uma quadrilha não é uma… quadrilha!
EncerroSenhoras ministras, senhores ministros, cuidado! Não sejam o vinho da leniência com que podem se embebedar os assaltantes da “paz pública” que, como escreveu Vieira, “mais própria e dignamente merecem esse título”.
Por Reinaldo Azevedo

Ele está pronto para a cadeia.

O ex-ministro José Dirceu, condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão, afirmou a aliados no PT que está preparado para a prisão. “Estou preparado para ser preso”, disse o ex-ministro da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva há cerca de uma semana. Os aliados ficaram inicialmente perplexos com a declaração, mas depois disseram que a frase é típica de Dirceu, que, apesar do abatimento em razão da condenação, tem demonstrado coragem para enfrentar a decisão da Justiça.

O STF pretende terminar o julgamento do mensalão antes do segundo turno, ou seja, até a próxima semana. A dosimetria das penas será a última ação feita pelos ministros. Além da condenação por corrupção passiva, Dirceu pode pegar pena pelo crime de formação de quadrilha, que começou a ser julgado hoje. A depender da metodologia usada pelos ministros, ele pode pegar de regime semi aberto a mais de 12 anos de prisão. (Estadão)

"Estará em jogo, em última instância, uma fatia importante da democracia brasileira"

 

No próximo dia 28, em São Paulo, a maior e mais importante cidade do Brasil, não estará sendo apenas eleito um novo prefeito, escolhido entre José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT).
Estará em jogo, mais que isso, decidir se o PT prosseguirá, ou não, com seu projeto hegemônico, de “cristinakirchnerização” da vida pública brasileira, de ocupar com seus quadros todos os espaços possíveis, de tornar difícil, se conseguir, a vida da imprensa livre, de permanecer no poder custe o que custar, mesmo depois do mensalão.
Estará em jogo, em última instância, uma fatia importante da democracia brasileira.
O tucano José Serra, então, é um novo Messias? É o melhor candidato da história da República? É um super-herói sem máculas que barrará o avanço dos malvados vilões da fita?
O petista Fernando Haddad, por sua vez, seria o demônio personificado? Um troglodita político que esmagará a porretadas as liberdades públicas, de seu gabinete no Viaduto do Chá?
Nada disso, é claro.
Serra tem qualidades que o ódio de seus inimigos não reconhece: enorme experiência, um saldo muito positivo como secretário do Planejamento do governador Franco Montoro (1983-1987), como um dos deputados mais ativos da Constituinte, um senador profícuo, um ministro da Saúde que marcou época, um prefeito efêmero, mas eficaz, da cidade de São Paulo, um excelente governador do Estado durante três anos e meio.
Tem defeitos? Deus sabe que sim: é excessivamente centralizador, não ouve quase ninguém, deveria ser menos arrogante e ter mais respeito pelos adversários (e, às vezes, pelos próprios aliados), ostenta um péssimo humor que não ajuda em nada suas tarefas.
Pesam contra ele acusações? Sim, pesam, a começar pela tal história do tal Paulo Preto. Mas não custa lembrar que o PT está há dez anos no poder, há dez anos tem o Ministério da Justiça, há dez anos manda na Polícia Federal. Se trabalharmos com fatos, a pergunta é obrigatória: onde estão as investigações, ou sequer os indícios de qualquer irregularidade?
Haddad é um quadro novo, relativamente jovem (além de não aparentar seus 49 anos) e promissor do PT. Professor da USP, bacharel, mestre e doutor e, diferentemente da maioria dos graduados petistas trabalhou, sim, na iniciativa privada, e ainda mais no setor financeiro. Já está na vida pública há 11 anos, com passagem pela área de economia e planejamento tanto na Prefeitura de São Paulo como trabalhando com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Seus sete anos como ministro da Educação do lulalato e de Dilma foram um período de altos e baixos, e o saldo, a despeito de seus esforços, não passou de medíocre e controvertido.
O problema não está em Haddad, cujas qualidades incluem a afabilidade pessoal e o bom trato com assessores e subordinados.
O problema é o projeto de que Haddad – por força do dedazo de Lula, que o empurrou como candidato goela abaixo do PT paulistano — faz parte. Haddad, que Lula levou pela mão no humilhante e outrora absolutamente inimaginável peregrinação até a casa de Paulo Maluf, quando vendeu mais uma parte da alma do PT em troca e menos de 2 minutos de tempo na TV.
O projeto de Lula, que é também…
* o projeto de comprar o Congresso com dinheiro sujo, e subordiná-lo ao Executivo,
* o projeto de José Dirceu, do “bater neles nas urnas e nas ruas”,
* o projeto de que cooptou quase todo o leque partidário à custa de cargos, vantagens e tudo o que antes se criticava da “velha política” brasileira no afã de alcançar, dispor de e manter o poder até onde a vista alcança,
* o projeto de um “núcleo duro” que, com raríssimas exceções, nunca escondeu seu desprezo pela “democracia burguesa”,
* o projeto de Rui Falcão, aquele que, embora membro dela desde sempre, denuncia “a elite” e ofende o Supremo Tribunal Federal ao incluí-lo entre a oposição “conservadora, suja e reacionária”,
* o projeto da turma de Franklin Martins, que ressurge dentro do PT querendo o “controle social” da imprensa, sinônimo de calar a imprensa livre,
* o projeto dos que consideram as consideram as condenações impostas pelo Supremo Tribunal Federal a mensaleiros e ladravazes como um “golpe” da oposição –coitadinha dela — e da imprensa, um improvável e espantoso golpe contra um EX-presidente, não aceitando as regras mais elementares da democracia e do Estado de Direito,
* o projeto de quem, propositalmente, martela nos ouvidos da opinião pública que quem se opõe aos desígnios do PT “é contra o Brasil” — como fazia a ditadura militar com o “ame-o ou deixe-o”,
* o projeto de quem esvaziou, desmoralizou e politizou as agências reguladoras— criadas para serem entes de Estado, e não de governo, com padrão e ação técnicos –, distribuindo-as como moeda de troca entre partidos,
* o projeto de quem inchou com milhares de militantes partidários os quadros da administração pública,
* o projeto de quem distribuiu cargos gordíssimos e bem remunerados em conselhos de estatais e de fundos de pensão de funcionários de estatais a sindicalistas “companheiros” — não pela competência, mas pela afinidade ideológica,
* o projeto de quem prestou, e em menor grau ainda continua prestando, seguidas homenagens a regimes párias como o de Cuba e o do Irã, e estende tapete vermelho a demagogos autoritários como Hugo Chávez ou governantes que pisam nos interesses brasileiros, como Evo Morales,
* o projeto de quem tratou os narco-terroristas das chamadas “Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia”, as Farc, como grupo político no cenário colombiano, e não como os bandidos, sequestradores e assassinos que são, tendo por eles mais consideração do que com os governos democráticos, mas “de direita”, de Bogotá,
* o projeto de quem envergonhou o Brasil se abstendo de condenar, na ONU, regimes que pisoteiam os direitos humanos, concedendo prioridade em desferir caneladas em aliados ocidentais, a começar pelos Estados Unidos,
* o projeto de quem, qual república de bananas, abriu generosamente os braços ao terrorista e assassino Cesare Battisti, concedendo-lhe o status de refugiado político e ferindo os brios de uma democracia exemplar como a Itália, país amigo e terra dos ancestrais de mais de 30 milhões de brasileiros,
* o projeto de quem, na oposição, por décadas se opôs sistematicamente, por razões ideológicas, a medidas que beneficiavam o Brasil, de tal forma que nada que a atual oposição faça possa nem de longe lembrar o comportamento deletério e derrotista manifestado por Lula e o lulo-petismo ao longo de sucessivos governos,
* o projeto a que resiste, como uma rocha, há 18 anos, o eleitorado do Estado de São Paulo, acompanhado há menos tempo pelos eleitores Minas Gerais e, aqui e ali, pelo de Estados como o Paraná, o Pará e Goiás, razão pela qual a conquista da cidade de São Paulo é vista como um passo importante para “descontruir” a administração tucana do Estado e tentar abocanhá-lo em 2014.
Quase todo mundo sabe, mas, como nossa memória é curta, e a memória de boa parte dos lulo-petistas extremamente seletiva, vale lembrar que Lula e sua turma, entre outros episódios que vou deixar de lado…
*… foram contra a eleição de Tancredo Neves como presidente da República em 1985, ato que encerraria a ditadura militar, dando lugar a um regime civil que restauraria as liberdades públicas e a democracia. Os então deputados petistas que votaram em Tancredo – Ayrton Soares (SP), Bete Mendes (SP) e José Eudes (RJ) — foram expulsos do partido.
*… não participaram da solenidade de homologação da nova Constituição democrática, a 5 de outubro de 1988, e deixaram claras suas “ressalvas” ao texto aprovado por todos os deputados e senadores de todos os partidos.
Os petistas assinam a nova Constituição, porque era uma formalidade inescapável, mas o próprio Lula, então deputado constituinte, pronunciou um longo discurso 12 dias antes da promulgação, a 23 de setembro de 1988, dizendo, com todas as letras: “O partido [PT] vota contra o texto, e amanhã, por decisão do nosso Diretório – decisão majoritária – assinará a Constituição, porque entende que é o cumprimento formal da sua participação nessa Constituinte”.
* … defenderam em 1989 o calote da dívida externa brasileira, com Lula candidato à Presidência – seria derrotado no segundo turno por Fernando Color –, medida que levaria o Brasil à bancarrota e à desegraça, faria secar os investimentos externos por tempo indeterminado e transformaria o país em pária internacional.
* … recusaram-se num momento de gravíssima crise institucional, no final de 1992, a colaborar com o vice Itamar Franco, que assumiu em definitivo a Presidência com o afastamento de Fernando Collor e, no Planalto, tentou fazer um governo de grande acordo nacional para tirar o país do caos econômico e da derrocada moral a que o levara seu antecessor. A ex-prefeita petista de São Paulo Luiza Erundina, uma exceção, cometeu o “crime” de cooperar com o presidente Itamar como ministra da Administração e viu-se obrigada a deixar o PT.
* … combateram sem tréguas o Plano Real, classificando como “eleitoreiro” o mais bem sucedido programa de estabilização da moeda da história econômica do país, concebido por equipe reunida pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, e bancado pelo presidente Itamar. Sem ele, como se sabe, os proclamados êxitos econômicos do lulalato não existiriam.
* … se opuseram ferozmente a todas as privatizações que, durante os dois mandatos de FHC (1995-2003), dinamizaram e modernizaram a economia do país, aumentaram a arrecadação de impostos, diminuíram o peso do Estado, melhoraram a competitividade do Brasil no mercado internacional e tornaram o país terreno fértil para investimentos estrangeiros.
A oposição do lulo-petismo, que não esteve alheio à participação em atos de hostilidade e mesmo da agressão física a empresários e autoridades durante leilões na Bolsa de Valores, incluiu a da telefonia, que permitiu entre outros resultados que o país pulasse em menos de duas décadas de 800 mil celulares para os mais de 200 milhões que tem hoje.
* … manifestaram-se em 1999 inteiramente contra a adoção de um dos três pilares da estabilidade do país – a política de câmbio flutuante. No mesmo ano, declararam-se contrário ao segundo deles, a política de metas de inflação. No ano seguinte, combateram e votaram contra o terceiro pilar do tripé que, ironicamente, propiciaria um governo extremamente favorável ao próprio Lula – a Lei de Responsabilidade Fiscal .
* … inventaram e propagaram uma campanha de teor golpista e antidemocrática, o “Fora FHC”,tão logo o presidente iniciou em 1999 o segundo mandato, para o qual, derrotando Lula, foi eleito por MAIORIA ABSOLUTA dos eleitores brasileiros, e no PRIMEIRO TURNO.
* combateram e criticaram, a partir de 2001, várias medidas da chamada “rede de proteção social” estabelecida pelo governo FHC, como o Bolsa Escola, o vale-alimentação, o vale-gás, o auxílio a mulheres grávidas que fizessem todos os exames do prénatal e o auxílio a famílias que evitassem o trabalho infantil de seus integrantes. Os distintos programas que Lula e seus seguidores, na oposição, consideravam “esmola” e parte de uma suposta ação eleitoreira viriam a ser unificados durante o lulalato e transformados em sua principal vitrine: o Bolsa Família — utilizado, como todos sabemos como O instrumento eleitoreiro por excelência.
Por tudo isso, e por mais que se poderia relacionar aqui, o voto CONTRA o PT em São Paulo se impõe — para impedir que um projeto hegemônico que, misturando belas palavras e sorrisos com ameaças, pretende moldar a democracia brasileira a seus desígnios.
*Por Ricardo Setti

Lewandowsk​i irritado.

 


 
O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, anda irritado nos últimos dias. Além das discussões frequentes com o colega relator, Joaquim Barbosa, ele se indispôs na manhã desta quarta-feira com outro ministro: Gilmar Mendes.

O bate-boca ocorreu durante o julgamento do desmembramento de um inquérito envolvendo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).

Gilmar Mendes fez reparos aos argumentos usados anteriormente por Lewandowski.

O revisor do mensalão tratou uma divergência natural como uma ofensa: disse que não admitia crítica de Mendes:
“Eu não sou aluno de vossa excelência. Eu sou professor na mesma categoria de vossa excelência, numa universidade de renome. Não vou aceitar lições”. Ricardo Lewandowski, aliás, já havia se dirigido a Barbosa com termos semelhantes nos últimos dias.

Gilmar Mendes respondeu: “Se não se pode fazer referência ao voto de vossa excelência, vossa excelência está se revelando muito sensível. O ambiente da academia indica que nos devemos conviver com as críticas”.
Lewandwoski disse que o STF não admite críticas entre os ministros: “Na academia é válida a crítica. Aqui não é válida”.
O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, entrou em campo quando a briga já estava no auge: disse a Lewandowski que Gilmar Mendes não teve a intenção de atingí-lo.

(Gabriel Castro, de Brasília)

Pergunta inocente.



Não é à toa que Lula e os petistas não querem admitir a existência do mensalão. Como o artigo 231 do Estatuto do PT diz que:"serão expulsos os companheiros que forem condenados por práticas administrativas ilícitas".
Para quando está agendada a expulsão de José Dirceu, José Genoíno e Delubio Soares?
Será mais fácil mudarem o Estatuto do que expulsarem o crème de la crème do PT...

O chefe declara: O "chefão" tudo sabia.


Almanaque Playboy- 1ª edição

José Dirceu: "Lula não dá cheque em branco para ninguém. Ele delega, mas controla, cobra. Sabe de tudo que acontece. Quem acha o contrário nos subestima." (Revista Playboy)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Duda Mendonça livre para as rinhas de galo.



 

Com as últimas cenas do julgamento do mensalão, parece que estão armando um grande circo para consagrarem Marcos Valério como o maior vilão dessa estória seguindo com a sua condenação e de toda a sua ala. Enquanto que, livrando o apostador de brigas de galo, abre consequências para que toda a ala polí tica do mensalão seja inocentada. Fortalecendo o ex primeiro-ministro de Lula que já considerava-se como se fosse o presidente de fato, e assim era respeitado por todos.
Deputados federais, agentes públicos e até os outros ministros eram tratados como seres inferiores por José Dirceu. Sua arrogância era tão famosa quanto temida por todos. Ele gostava de ser tratado como superior e adorava tratar os demais como subalternos. E não bastava serem subalternos, havia uma necessidade de uma submissão manifesta e absoluta. Ainda persiste José Dirceu com seus arroubos intoleráveis de pura arrogância. Ele continua achando que está acima da lei, ampliando sua demonstração de arrogância com a nação, sugerindo aos PeTistas que resistam à imprensa e ao Poder Judiciário brasileiro, deixando claro sua paixão por menosprezar as Instituições e sua idolatria pelo poder.
Estranho o silêncio e a cegueira dos articulistas e demais redes sociais tucanas em não comentarem ou enxergarem a grande e perigosa vitória do ministro revisor do mensalão Enrique Ricardo Lewandowski com a absolvição de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes, acusados de lavagem de dinheiro e evasão de divisas e condenados pelo ministro relator do mensalão e futuro primeiro presidente negro do STF, Joaquim Barbosa. Desconcertado, o relator acusou o revisor de ser incoerente e depois de dizer que poderia reformular seu voto, atribuiu sua vexatória derrota a PGR por ter levado uma denúncia mal feita, atacando e afirmando que  o MP deve aprender a formular uma denúncia. Como já disse: ao atacar a PGR, contradiz as próprias razões quando condenou outros réus com base na mesma denúncia que hoje reputa inépta. Se levarem uma denúncia mal feita ao STF, caberia ao relator absolver os julgados e não criticar o MP. Agora a culpa de ter perdido a condenação é do MP.
O perigo da absolvição de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes abre precedentes para o ingresso de recursos, principalmente do então ministro de Lula da Casa Civil, José Dirceu. Tinha certa convicção que, transitado em julgado o mensalão, as penas aos condenados seriam de acordo ao artigo 33 do Código Penal que favorece ao apenado cumprimento da pena em regime semiaberto, se forem condenados em até 4 anos, ou superior a 4 anos e que não exceda a 8 anos.
E agora com Duda Mendonça livre para apostar em rinha de galos, fortalece o recurso de ingresso de embargo de declaração e recurso de medida cautelar para melar o transitado em julgado do mensalão quando o acórdão for publicado no Diário Oficial de Justiça de todos que forem condenados. E nada me surpreenderá se houver reformulação das Sentenças e todos esses políticos condenados sem provas, saírem livres e aclamados pela PeTesada como heróis resistentes a mídia golpistas e a as arbitrariedades.
Aguentar o Zé Dirceu livre e solto para desfilar suas verborragias será um grande golpe à aqueles que ainda acreditam nas instituições brasileiras.
E aí veremos como será o comprimento da régua de muitos e principalmente dos fundamentalistas tucanos como os Reinaldos Azevedos, que hoje classificam o Min. Joaquim Barbosa como um herói nacional e futuro presidente do Brasil, podendo, amanhã, passar a classificá-lo como qualquer coisa vil e esculachados.
Sinceramente estou torcendo para que eu esteja completamente redundantemente redondamente enganado, mas, pelo que já vi nesses cenários vis, sinto cheiro de orégano na armação de um grande circo.

Governos do PT fazem o País regredir aos tempos do Brasil Colônia.

foto: Mateus Pereira/HG

O editor recebeu nesta terça-feira da Confederação Nacional das Indústrias, CNI, um amplo estudo sobre a deterioração das exportações brasileiras nas relações de troca com os Estados Unidos. O norte-americanos foram nossos principais parceiros durante décadas e só recentemente cederam a liderança para a China.

. Os dados são comuns ao conjunto das vendas brasileiras para o exterior - para qualquer País.

. Qual o principal prejuízo?

- Entre 2003 e 2011, as exportações de manufaturados (produtos industrializados) caíram de 77,2% da pauta de exportações para apenas 45,3%.

. Foi uma queda de 32% no período.

. É uma relação recorrente de todo o comércio bilateral global brasileiro.

. O Brasil regrediu durante os governos Lula e Dilma Rousseff, privilegiando a exportação de produtos sem valor agregado, primários, tal como aconteceu desde os tempos da dominação de Portugal.

. O cenário é de Brasil Colônia.

. É claro que a pauta não é mais dominada pelo pau-brasil, ouro e cana-de-açúcar, porque agora são óleos brutos de petróleo, soja, milho e carvão.

. Não saem mais aviões, aparelhos transmissores e sequer calçados. Em 2003, 9 dos 15 maiores exportadores para os EUA eram do setor industrial (Embraer, Nokia, Volkswagen, Motorola, Aracruz, Embraco), número que agora caiu para apenas quatro.

. Um dos principais parceiros comerciais do Brasil, os Estados Unidos passaram a ganhar muito com as trocas. No ano passado, o Brasil comprou US$ 18,8 bilhões em produtos manufaturados, mas as vendas desses produtos para os EUA somaram apenas US$ 11,7 bilhões.

Como Lewandowski julgaria Hitler?




Senhores, não existem filmes, fotos, nem testemunhas de Hitler abrindo registro de gás em campos de concentração, nem apertando o botão de uma Bomba V2 apontada para Londres, pilotando um caça Stuka, dirigindo um tanque Panzer, disparando um torpedo de um submarino classe U-Boat sobre seu comando a navegar no Atlântico ou mesmo demonstrando habilidades no manuseio de um canhão antiaéreo Krupp, manipulando uma metralhadora MP40, uma pistola Walther P-38 ou simplesmente dirigindo um jipe Mercedez Benz acompanhado do general Von Rommel pelos desertos do norte da África.

Por isso, parece claro que não existe nada a incriminá-lo. Com certeza, ele não sabia de nada. Não via nada. A oposição diz que foram queimados documentos incriminatórios importantes, mas nada, absolutamente nada foi comprovado, apenas evidenciou-se a existência de cinzas e destroços por todos lados que somente foram trazidos com a chegada dos americanos e russos que não fazem parte da peça de acusação do processo entregue pelo "Parquet"; o Sr. Procurador.

Afinal, ele seria apenas um Chanceler e presidente do Partido Nazista; ou seja, ele não passava de um mequetreque. Jamais foi pego, ou mesmo visto transportando armamentos debaixo dos braços (tipo pão francês) ou carregando pacotes de dinheiro nas cuecas.

Alguns relatos que citavam seu nome eram meros registros de co-réus, como alguns membros da Gestapo, os quais, por conseguinte, carentes de confiabilidade. Outros relatos são de inimigos figadais - os denominados "Países Aliados" e assim longe de merecerem qualquer relevância para serem tomadas como fundamentos de acusação.

Alguns o acusam de ter invadido Paris e desfilado sob o Arco do Triunfo. Esta é mais uma acusação inventiva dos opositores. Ele apenas foi visitar seu cordial amigo o General De Gaule que infelizmente havia viajado para o sul da França. Ele então, teria apenas aproveitado a sua viagem para passear e fazer compras na Avenue de Champs Elisé com seus amigos. Qualquer outra conclusão é mera ilação ou meras conjecturas que atentam a qualquer inteligência mediana. Por aí vemos que nada contribui para a veracidade das acusações.

Não afasto a possibilidade dele ser o suposto mentor intelectual, mas nada, repito, nada consubstancia essa hipótese nos autos. E olha que procurei em mais de 1 milhão e 700 mil páginas em 10.879 pastas do processo.

E não podemos esquecer que ele foi vítima de diversos atentados que desejavam sua morte, articulados pela mídia e pelas potentes e inconformadas forças conservadoras. Seus ministros como Goebels, Himmiler, Rudolf Hess e outros também nada sabiam. Eram coadjuvantes do NADA; sem nenhuma responsabilidade de "facto".

O holocausto, em que pessoas de diversas racas e etnias, talvez tenham tido um suicídio coletivo ao estilo do provocado há anos nos EUA pelo pastor Jim Jones. É, ainda hoje, um tema controverso. Assim trago aos pares, como contraponto, a tese defendida pelo filósofo muçulmano Almanidejah que garante a inexistência de tal desgraça da humanidade.

Assim -já estou me dirigindo para encerrar meu voto Sr. Presidente - afirmando acreditar que todos eles foram usados, trapaceados por algum aloprado tesoureiro de um banco alemão que controlava financeiramente a tudo e a todos; especialmente os projetos políticos e as doação corruptivas. E tudo em nome da realização de um plano maquiavélico individual de domínio total que concebeu e monitorava do porão da sua pequenina casa nos Alpes.

"Enfim, depois de exaustivas e minuciosas vistas nos autos, especialmente nos finais de semana, trago aos pares novos dados que peço ao meu colaborador Adolfo para distribuir a todos. Depois desta minha "assentada" declaro a improcedência da ação, inocentando por completo o réu por falta de provas. É como voto, Sr. Presidente."

Qualquer semelhança não é mera coincidência!"


Átila

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Justiça Mineira condena José Genoíno e Delúbio Soares

A Justiça Federal de Minas Gerais condenou nesta segunda-feira (16) parte dos réus envolvidos no esquema do mensalão em uma ação paralela da que é julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). 

De acordo com a decisão, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares foram condenados a quatro anos pelo crime de falsidade ideológica.

Ação penal refere-se a empréstimos fraudulentos do Banco BMG para o PT no período do mensalão --principal escândalo político do governo Lula. Ela foi remetida à Justiça mineira após o fim do mandato de Genoino como deputado. Como ele não se reelegeu em 2010, perdeu o foro privilegiado. 

Onde está a gritaria dos nazi-petralhas de que não houve nenhum crime? As provas contra a máfia do PT são robustas e incontestáveis.

Caso esta turma não se asile em Cuba novamente vão ter que amargar um bom tempo onde já deveriam estar há muito tempo - Na Cadeia.

Ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil!

A bravata e a cadeia

Blog de Augusto Nunes
Graças ao silêncio dos companheiros, à tibieza da oposição e à clemência da Procuradoria Geral da República, Lula está acompanhando o julgamento do mensalão fora do banco dos réus.
Em vez de festejar discretamente essa conjunção dos astros que o livrou de pagar pelo que fez, o ex-presidente resolveu reafirmar que não vê limites para a insolência.

 

Inconformado com a condenação dos principais operadores do esquema criminoso, o padroeiro dos bandidos federais passou a açular quadrilheiros e comparsas contra as decisões do Supremo. É ele quem está por trás da procissão de entrevistas cafajestes, manifestos que torturam a verdade ou cartas de parentes tão consistentes quanto uma crítica literária de Dilma Rousseff.
Lula deve imaginar que bravatas anulam decisões em última instância. Vai descobrir que não quando o outono chegar e as sentenças transitarem em julgado. Depois disso, se quiser saber o que os companheiros estão pensando, o chefe terá de visitá-los na cadeia.

Mensalão: STF condena projeto de poder do PT




Vejam no início do vídeo que eles cantam a hino da internacional socialista e Dirceu é claro: " O projeto principal é cuidar do PT!"
Cuidar das pessoas? Só os idiotas acreditam.

A cartilha de Serra e o "kit gay" de Haddad.


José Serra: "Governo é uma questão de responsabilidade".

Em evento de apresentação de seu programa de governo na noite desta segunda-feira, 15, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, citou a inexperiência de seu adversário neste segundo turno, o petista Fernando Haddad, e o escândalo do mensalão que condenou algumas lideranças petistas, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Em contrapartida, exaltou a sua biografia, destacando que é o mais capacitado para gerir uma cidade do porte de São Paulo. "Governo não é lugar para fazer curso de graduação ou pós-graduação. Tem de estar preparado, é uma questão de responsabilidade", frisou, numa referência ao fato de seu adversário não ter ocupado nenhum cargo eletivo. (AE)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

SEJA MACHO

SE VOCÊ É UM PAULISTA PENSANTE,

NÃO É UM  SUJEITINHO MANIPULADO PELAS
PESQUISAS IBOPIANAS,
NÃO PERMITA QUE O NOME DA SUA CIDADE
FIQUE ASSOCIADA AO KIT-GAY.

 
COMVERSE COM AMIGOS, PARENTES E CONHECIDOS
SOBRE ISSO.
 
 
NÃO PERMITA QUE O 'KIT-GAY' SEJA
SEU PRÓXIMO PREFEITO. 
 
 
 
 SEJA MACHO

É isso que a oposição não sabe ou tem medo de fazer.

Não vi o programa do Serra na abertura deste segundo turno. Ainda não vi. Mas não tenho motivo algum para acreditar que ele tenha sido feito com a verdade, a emoção e a profundidade de mais este vídeo do Exilado, um anônimo como o Coronel. Nós somos esta gente que ainda resiste, sem nome, sem rosto, sem endereço. Eles merecem?

CENA DE NUDEZ CAUSA PÂNICO - MENSALÃO, NÃO.

Mulher é flagrada tomando banho nua na orla do Flamengo, no Rio de Janeiro.

O 2º BPM (Botafogo) informou que não foi avisado sobre o caso de nudez.
A cena aconteceu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (15).

Turista toma banho nua na Orla do Flamengo, no Rio de Janeiro, durante o amanhecer. (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Turista   toma banho nua na Orla do Flamengo, no Rio de Janeiro, durante o amanhecer. (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Uma mulher foi flagrada tomando banho nua na orla do bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, durante o amanhecer desta segunda-feira (15). O 2º BPM (Botafogo), responsável pelo patrulhamento no local, informou que não foi avisado sobre o caso. A assessoria da Guarda Municipal afirmou que também não atendeu nenhum chamado sobre o caso de nudez na praia nesta segunda.
Até as 10h, não havia informações sobre registros de ocorrência por parte de pessoas que tenham se sentido ofendidas com o fato na 9ª DP (Catete).

Mulher foi coberta com uma toalha ao sair do mar (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Mulher foi coberta com uma toalha ao sair do mar (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)