quinta-feira, 21 de abril de 2011

AM: Projeto Minha Casa, Minha Vida é responsável pela derrubada de mata

A construção de 500 casas do projeto Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal está sendo construída em uma área que possuía floresta nativa no Amazonas. A obra, que é financiada pela Caixa Econômica Federal, ocupa uma área de 300 mil metros quadrados de onde 130 famílias retiravam seu sustento através da colheita da castanha. Foram derrubadas cerca de 207 árvores no total, mas a empresa responsável pelas construções admite o abate de somente 81. De acordo como contrato da obra, 1584 mudas de castanheiras e 1133 diversas deveriam ter sido plantadas, o que não foi feito até o momento.

A novela que custou 4 bilhões.


Vai ao ar hoje, no encerramento do capítulo da novela “Amor e Revolução”, do SBT, o depoimento gravado pelo ex-ministro José Dirceu sobre sua prisão pela ditadura, em 1969, e o período em que viveu exilado em Cuba e clandestino no Brasil. Já gravaram para a trama de Tiago Santiago nomes como Criméia Almeida, ex-guerrilheira do Araguaia, e Rose Nogueira, que dividiu a cela no Dops com a presidente Dilma Rousseff. A participação de Dirceu é menos dramática. Ele faz uma distinção entre a época em que foi preso, quando a tortura ainda não era corrente, e o recrudescimento posterior. “Quando chegamos ao Dops houve uma sessão de pancadaria, de chutes.”
Ele narra que foram para o 4º RI, unidade do Exército em que Lamarca esteve preso, onde teria havido mais maus-tratos. “A comida era uma lavagem, a cela era pra ter pneumonia e tuberculose. Percebemos que aquilo já era prenúncio do que estaria pra começar de tortura e da ditadura”, diz Dirceu no vídeo, ao qual a Folha teve acesso.
Ele descreve as condições do congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), que levou à prisão de cerca de 800 participantes, em 1969, como “precárias”.  (Vera Magalhães - Folha de São Paulo)
COMENTÁRIO: Dirceu deveria contar tudo ao telespectador. Eu, por exemplo, sou contra maus-tratos em cadeias no mundo inteiro. E ele?
Os nossos militares sempre foram brandos se comparados aos cubanos, por exemplo, a segunda pátria do “companheiro”, onde ainda hoje se espancam e se torturam presos políticos.
A novela da emissora do ex-dono do Banco Panamericano — banqueiro quebrado, salvo com a interferência do governo federal — pode entrar para a história como a produção mais cara de todos os tempos, em escala mundial: custou mais de R$ 4 bilhões!!!  

POR OPORTUNO, hoje, após dar seu depoimento no final da novela paga com o socorro ao Banco Panamericano, o sem-vergonha José Dirceu bem que poderia pedir aos pais que retirassem as crianças da sala e solicitar mais alguns minutos ao ex-cheirador de cueca dos militares, Silvio Santos, para falar também sobre o Mensalão, que foi o maior escândalo de corrupção desde o descobrimento do Brasil, do qual ele foi o gerente-geral e o ex-presidente vadio, cachaceiro, bafento e mentiroso foi o chefe.

Aécio e Lula


 
Alguns a serviço do governo estão praticando seu esporte predileto, tentar transformar a oposição em culpada por qualquer coisa. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou seus oito anos de mandato bebendo e dirigindo o País e ninguém seu aliado achou que fosse inconveniente.
De fato, além de ser um péssimo exemplo para a juventude por causa do malefício do álcool, não consta que o então mandatário tenha prejudicado sua atuação no dia-a-dia por causa da caninha. Agora, jogam sobre o senador Aécio Neves um problema que está do lado de lá.
Aécio foi parado por uma blitz no Rio de Janeiro, no último fim de semana, e estava com a carteira de habilitação vencida. Teve a decência de entregar a CNH sem se valer da carteirada como é praticamente usual com o grupo que, para cada oportunidade, saca o cartão corporativo ou o crachá do Planalto.
Ao contrário, o senador chamou um motorista de táxi, que levou o carro até sua residência na própria capital carioca. Foi um erro, ficou ruim como exemplo para a juventude, mas longe da grita dos que estão acostumados à bebedeira federal.
Os agentes pediram a Aécio que fizesse o teste do bafômetro. Como milhares de brasileiros, ele usou seu direito constitucional de se recusar, até com um argumento menos legalista e mais prático. Não iria dirigir dali em diante, então, não precisaria provar que estava em condição de guiar o veículo. Para o trecho em que havia dirigido, nenhuma ocorrência.
Para o particular, existe a prerrogativa de não fazer prova contra si; para o político, a condenação acompanha o cargo, é culpado até que absolvição por magistrado diga o contrário.
A mesma cobrança nunca foi feita pela companheirada no caso do ex-presidente ou de qualquer outro político. Talvez porque 99% deles tenham motoristas ou devido, quem sabe, ao fato de Aécio ser de fato diferente. Além de ele mesmo guiar, houve outro componente: em nenhum momento tentou se safar da ocorrência.
Não ligou para o amigo Fulano na força policial ou o Beltrano no departamento de trânsito, enfim, essas artimanhas tão queridas à companheirada. Seu único chamado foi ao taxista.
Enfrentou seu erro, foi punido por ele e não se esquivou sequer da repercussão. Se fosse alguém do governo, seria protegido pela camarilha até aparecer em público culpando a oposição.
Onde está o escândalo? Se for no uso do etilômetro, o próprio Superior Tribunal de Justiça tem isentado inclusive aqueles que provocam acidentes. Aécio não fez vítimas, não passou sequer susto em alguém.
Mas o governo, via aliados principalmente na internet, quer comparar o caso com a defesa que o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira, fez do plantio e do consumo de maconha.
Não há qualquer relação. Aécio se recusou a produzir prova contra si, o líder governista quer produzir droga para o uso e o tráfico.
Tenta-se, por meio dos entrincheirados na frente de batalha virtual, fazer com que a CNH vencida de um integrante da oposição ofusque as trapalhadas do governo. Mas é impossível encobrir, por exemplo, que Lula gastou 70% a mais em publicidade, retirando dinheiro de áreas sensíveis.
Impossível omitir que a atuação da Polícia Federal nas fronteiras está prejudicada porque foram retirados 40% de suas verbas. No entender dos líderes de agentes e escrivães da PF, o trabalho está comprometido, inclusive para combater a entrada de armas e drogas.
Enquanto se tenta esconder as malfeitorias oficiais no biombo da carteira de Aécio, a política do “bebe, mas faz” continua prevalecendo.
Deve ser essa a desculpa, de estar bêbado durante a declaração, para o líder que defende a criação de cooperativa de produtores de maconha, certamente para receber recursos dos programas de agricultura familiar.
Os que atacam Aécio serão regiamente pagos, inclusive para evitar que se relembrem os dias de tensão quando o ex-presidente movido a etanol tentou expulsar do Brasil o correspondente estrangeiro que dele falou o óbvio.
Aécio errou e foi punido. Faltam os demais.

Demóstenes Torres - procurador de Justiça e senador (DEM/GO)

O DESCASO DO GOVERNO LULA/DILMA

Casas inauguradas por Lula e Dilma em Governador Valadares desmoronam – recursos do PAC e do Minha, Casa Minha vida vão para o ralo

Casas do PAC desmoronam em Governador Valadares


Fonte: Leonardo Augusto – Maria Clara Prates – Estado de Minas
Um ano depois de inauguradas por Lula e sua então ministra Dilma Rousseff, casas feitas com verbas do PAC caem aos pedaços em Valadares. Moradores são obrigados a abandonar o local
“Era uma casa muito engraçada. Não tinha teto, não tinha nada.” A letra da canção de Vinicius de Moraes soa divertida, mas, em Governador Valadares, Região Leste de Minas Gerais, tomou forma de descaso com a população. Um conjunto habitacional construído, dentro do programa Minha casa, minha vida, pelo governo federal em parceria com a prefeitura, para retirar famílias de uma área de risco, foi erguido em um terreno também condenado. Das 96 moradias, 14 estão sem condições de uso ameaçadas por erosão, conforme relatórios do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da própria prefeitura. Oito famílias foram removidas. Entre as residências interditadas, que já foram parcialmente demolidas para evitar invasões, está a visitada e usada como modelo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração do conjunto, em fevereiro de 2010, quando esteve na cidade ao lado da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em uma das primeiras viagens da atual presidente ainda como pré-candidata ao Palácio do Planalto.

O conjunto, construído próximo à encosta de um morro às margens da BR-116, no Bairro Palmeiras, custou, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), R$ 18,8 milhões, segundo dados do Ministério das Cidades, e serviria para abrigar moradores do Bairro Altinópolis, do outro lado da rodovia, onde morava a cozinheira Luciene Pereira, de 48 anos, dona da casa visitada pela comitiva presidencial. “O Lula reconheceu que ainda faltavam algumas coisas. Afirmou que mandaria colocar cerâmica no piso e muro. Cumpriu a promessa, mas eu acabei ficando sem ter onde morar”, relata a ex-moradora do conjunto, que foi transferida pela prefeitura para um bairro próximo e entrou em um programa de auxílio-aluguel. “Mas não pagam tudo. O aluguel é R$ 450. Dão apenas R$ 300 e ainda atrasam. Aqui é muito pior porque temos que pagar. Lá, era nosso, reclama a cozinheira”, que mora com a filha, o genro e duas netas.
A família morava no conjunto um mês antes da visita de Lula e Dilma. Menos de um ano depois, em 30 de dezembro, às vésperas do réveillon, foi obrigada a sair. “Falaram que a casa ia cair por causa das chuvas. Chamaram a polícia para a gente”, conta Luciene. “Hoje estamos nesta situação. Temos de deixar de comer um pedaço de carne para pagar parte do aluguel.” O secretário municipal de Assistência Social, Jaime Luiz Rodrigues Júnior, admitiu atraso nos pagamentos, mas afirmou que os repasses estão sendo regularizados.
Risco
O secretário de Obras de Governador Valadares, Cézar Coelho de Oliveira, afirma que a prefeitura vem tentando convencer as seis famílias moradoras das casas condenadas, que relutam em deixar o conjunto habitacional do Bairro Palmeiras. Todas correm risco, assume o secretário, sobretudo nos períodos de chuva. Cézar afirma que a atual administração da cidade, que tem a ex-deputada estadual Elisa Costa (PT) como prefeita, não foi a responsável pelo início das obras do conjunto. “A indicação foi feita no governo anterior”, argumenta. O antecessor de Elisa é o atual deputado estadual Bonifácio Mourão (PSDB). Questionado se a obra não poderia ser paralisada, já que se tratava de um terreno condenado, o secretário afirmou que apenas parte da área está sob risco e que a suspensão não seria possível porque o projeto já estava “80% concluído”.
Uma das moradoras do conjunto que vivem próximas da encosta do morro do Bairro Palmeiras é a dona de casa Olinda Leal Chagra, de 64 anos. “Ninguém me disse que era para sair daqui. Se for para ir embora, quero outra casa, e não entrar para o auxílio aluguel, como tem acontecido com as famílias daqui”, diz. Olinda se mudou para o conjunto em setembro, e mora sozinha com a cadelinha Luana. “Ficamos sozinhas. Meu marido morreu e meus filhos foram para Belo Horizonte.”
Segundo o secretário, o morro onde o conjunto Palmeiras foi construído tem três pontos de erosão. O mais grave está voltado para a BR-116 e, conforme a prefeitura, depende de obras do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) para ser contido. A reportagem tentou contato com o responsável pelo departamento em Governador Valadares, Ricardo Luiz de Freitas, mas não obteve retorno. Segundo o ex-prefeito Bonifácio Mourão, o terreno para a construção do conjunto foi indicado com base em laudos elaborados por engenheiros da prefeitura. O deputado ressaltou que a área foi fiscalizada e aprovada também pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Não havia qualquer risco à época da escolha, que aconteceu no fim de 2007”, diz. Além disso, o deputado atribuiu a obras do Dnit para duplicação da rodovia Rio-Bahia, o surgimento dos problemas na área. “A obra causou um assessoreamento no local que não existia anteriormente. Isso mudou tudo”, afirma Bonifácio Mourão.
Entulho
Mesmo com ruas asfaltadas, linha de ônibus e saneamento, o conjunto habitacional do Bairro Palmeiras perdeu em qualidade de vida para a população. As oito casas que começaram a ser demolidas – as residências têm tamanho padrão de dois quartos, sala, banheiro e cozinha – passaram a ser usadas como depósito de lixo, principalmente em suas áreas externas. Dentro das casas, o acúmulo de entulho, não retirado depois de concluída parte da demolição, favorece o surgimento de insetos, vindos de um lixão da cidade, que funciona próximo ao conjunto. Conforme a prefeitura, o depósito será desativado.
Responsável pelo repasse de recursos do PAC, o Ministério das Cidades foi acionado pela reportagem do Estado de Minas. A assessoria da pasta, no entanto, afirmou que não havia ninguém para falar sobre as obras do programa em Governador Valadares.

terça-feira, 19 de abril de 2011

BRASIL: A GRANDE FARSA DA MEGA SENA

UM POVO ENGANADO


URGENTE !!!!!
CAIU A CASA DA MEGA SENA!!! A GRANDE FARSA É DESCOBERTA!BRASIL: O PARAÍSO DA SACANAGEM..... SE VOCÊ FAZ APOSTAS, ESTÁ SENDO ENGANADO!!! A Polícia Federal desconfiou que estivesse havendo algum tipo de fraude na MEGA SENA e, mal começaram as investigações, pegaram várias pessoas envolvidas no esquema, entre elas, funcionários, auditores, e muito peixe grande, ligadas diretamente ao governo.Era muita gente envolvida no esquema. Eles fraudavam o peso da bolinha, fazendo sempre dar os números que eles quisessem e botavam 'laranjas' para jogar em diferentes Estados.Você que achava estranho a Mega Sena acumular tantas vezes seguidamente, e quando saía o prêmio, apenas uma pessoa ganhava, geralmente em algum lugar bem distante.. Só podia ser algum tipode fraude mesmo!!!Descobriram membros da quadrilha com 4 Bilhões em contas nos paraísos fiscais; o que menos tinha, tinha 8 milhões.. Isso é sacanagem com o povo brasileiro, que trabalha demais; muitos deixam até de comer alguma coisa para fazer uma fezinha! O que muito me admira é que quase não houve divulgação!!!!!! Na TV só passou uma vez no Jornal da Record, e outra na BAND...Certamente foram censurados.... Está na cara que o governo não quer perder a bocada que fatura cada semana com os jogos, e nem quer mais CPIs... Está notícia não pode ficar na gaveta, espalhem!!!Vamos nos unir e dar fim a essa grande rede de corrupção que envolve o nosso país. Colabore com a DIVULGAÇÃO e ajude a desmantelar essa corja de corruptos que levam 45% do seu salário em impostos e ainda têm coragem de levar mais... Passe para todos da sua lista de contatos.... O BRASIL todo precisa saber!!!

Inflação, o desastre petista: IPCA anualizado aponta índice superior a 6,5%

A escalada dos preços dos combustíveis é um fator adicional ao temor do governo ante o comportamento da inflação neste momento, em que o IPCA acumulado em 12 meses está perto de estourar o teto de 6,5% da meta oficial. Também preocupam a equipe econômica a disparada das cotações das commodities em geral e os repasses dos reajustes, de abril e maio, dos preços administrados, entre os quais planos de saúde, água e energia elétrica.
Os preços das commodities não cedem desde o ano passado. Nos últimos 12 meses, as cotações dos produtos agropecuários subiram 58,65%, com destaque para carne bovina, algodão e trigo. Entre os metais, como alumínio, minério de ferro e cobre, a alta foi de 16,67%. No setor de energia, formado por petróleo, gás natural e carvão, o acumulado é de 22,4%, segundo dados do mercado.
Desde o mês passado, a equipe econômica vem insistindo que os preços vão ceder e devem apresentar um comportamento mais “moderado” em 2011, de acordo com o Relatório de Inflação de março, divulgado pelo Banco Central (BC). No entanto, esse movimento ainda não aconteceu.

OGX do Eike, queridinho do Lula e da Dilma, perde R$ 6,8 bi em um dia.

O empresário Eike Batista encerrou esta segunda-feira 6,8 bilhões de reais mais pobre. O motivo foi a reação negativa aos números divulgados pela OGX, a petrolífera de Eike, na última sexta-feira (15/4). As ações ordinárias da empresa (OGXP3, com direito a voto) fecharam a segunda em queda de 17,23%, cotados a 16,26 reais por papel. Em dólares, as perdas de Eike, hoje, somaram 4,3 bilhões, considerando um câmbio de 1,591 real por dólar. Em março, a revista Forbes avaliou a fortuna de Eike em 30 bilhões de dólares. O montante o colocava como o oitavo homem mais rico do mundo – e o número um no Brasil.

O nono colocado, na lista da Forbes, era o indiano Mukesh Ambani, com 27 bilhões de dólares. Ambani preside o Reliance Industries, o maior conglomerado industrial da Índia. O Grupo EBX, holding de Eike que controla seus negócios, detém 62% da OGX. A participação está em nome da Centennial Asset Mining Fund Llc. Na sexta-feira, a fatia da OGX atribuída a Eike valia 39,395 bilhões de reais. Com a forte queda desta segunda, essa participação passou a valer 32,598 bilhões de reais.

O mau humor do mercado com a OGX é baseado no relatório de recursos divulgado pela empresa na sexta-feira. O documento foi elaborado pela consultoria independente DeGolyer & MacNaughton (D&M), especializada em petróleo e gás. A D&M avaliou os recursos potenciais e contingentes da OGX em 10,8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe). O volume é superior aos 6,8 bilhões de boe divulgados em setembro de 2009, com base na mesma consultoria. O problema, segundo o mercado, é a distribuição dos recursos divulgados na semana passada. Na Bacia de Campos, por exemplo, onde a D&M avaliou 5,7 bilhões de boe, muito do petróleo estimado ainda tem um algo grau de risco.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A HERANÇA MALDITA DA DILMA




Considerem os problemas com os quais o governo Dilma lida neste momento: inflação e juros altos; aeroportos e infraestrutura da Copa, tudo atrasado; entrada excessiva de dólares e real muito valorizado; comércio desequilibrado com a China.
São heranças do governo Lula. Claro que toda administração deixa coisas inacabadas para seu sucessor, mas trata-se aqui de algo mais. Em seu mandato, Lula não avançou um passo sequer no aperfeiçoamento do modelo econômico. E não foi capaz de ou não teve interesse em alterar as regras institucionais e o modelo de gestão que emperram as obras públicas no País. Curioso: Lula não aceitou as propostas econômicas mais à esquerda, mas também não embarcou totalmente na ortodoxia. Foi tocando uma coisa mista, deixando correr.
Poderia ter avançado - este é o ponto. Nos momentos de crescimento e com sua popularidade, o ex-presidente poderia ter ido à luta. Daria problema, é claro. Precisaria enfrentar interesses, mas deixaria um legado precioso. Preferiu, porém, apenas surfar na onda fácil.
Tome-se o modelo econômico. Lula tocou com o que recebeu de FHC, regime de metas, superávit primário, câmbio flutuante. O sistema funcionou para domar a inflação e trazer os juros reais para algo entre 5% e 6% ao ano. Considerando que vieram de níveis absurdos (20%), o resultado é mais do que positivo.
Mas já passou da hora de avançar e houve condições para isso. Poderia ter sido iniciado um processo de redução de meta de inflação, que Lula recebeu com 4,5% ao ano e entregou assim mesmo. Nos países emergentes, essa meta está em torno de 3% e o Brasil precisa caminhar para lá. Só assim se poderia fazer uma reforma para eliminar o que resta de indexação na economia brasileira, aquele processo de correção automática de preços que joga para o futuro a inflação do passado.
Aliás, a presidente Dilma queixou-se dessa indexação algumas vezes. Mas o que fez? Endossou a regra definida na gestão Lula que indexa o salário mínimo, um fator dominante na economia, à inflação e ao crescimento passados. Essa indexação do mínimo, de sua vez, indexa outros salários e preços, tornando rígida a inflação.
Também há uma queixa generalizada com a dobradinha juros altos e dólar barato. Aqui houve uma mudança. No governo Lula, o Banco Central (BC) iniciou o processo de compra de dólares - no que seguiu os passos dos principais países emergentes.
Mas não foi uma providência que, digamos, antecipa mudanças estruturais. Foi inevitável. Havia sobra de dólares na praça, de modo que ou o BC os compraria ou a cotação da moeda americana cairia abaixo de R$ 1. E houve sobra de dólares por causa da explosão do comércio mundial e, em especial, da China, que se tornou nossa principal freguesa.
De novo, isso não resultou de uma ação deliberada da diplomacia brasileira. Simplesmente a China precisou de minério de ferro, soja e petróleo e foi atrás disso em diversos países. E o Brasil tinha em abundância.
Em resumo, acompanhamos a linha dos emergentes. Mas esses emergentes já ostentam metas de inflação e taxas de juros menores do que as nossas. Assim como investem mais. À exceção da China, todos têm moedas valorizadas, mas o real brasileiro é mais valorizado por causa dos juros altos.
Nada foi feito para atacar esse problema. Na turma de Lula, o pessoal mais à esquerda sempre pediu controle de capitais e uma espécie de comando para o BC baixar os juros na vontade. Lula não quis correr esse risco.
Mas também não fez nada na direção dos caminhos ortodoxos. Por exemplo: deixar o dólar flutuar para baixo, o que derrubaria a inflação e permitiria uma redução forte na taxa básica de juros.
No caso das contas públicas, Lula também não definiu lado. Muitos companheiros pediam para ele jogar fora essa coisa neoliberal de superávit primário e acelerar sempre o gasto público. Lula não se arriscou, de novo. Manteve a Lei de Responsabilidade Fiscal (que define o sistema de superávit), mas aceitou uma série de quebra-galhos e manobras contábeis para aumentar o gasto e apresentar um superávit falso, de valor menor que o anunciado.
Tudo considerado, o governo Lula não tomou qualquer providência substancial no caminho que é agora a prioridade máxima: como reduzir de modo consistente a taxa de juros. Reduzir a meta de inflação e desindexar são complementos.
E no que se refere ao bloqueio a investimentos? O ex-presidente chegou a identificar problemas. Reclamou dos bagres que atrasaram as usinas do Rio Madeira, do chimpanzé que bloqueou estradas. Mas não tomou nenhuma medida para aperfeiçoar o sistema de concessão de licenças ambientais. Ficou no quebra-galho, no caso a caso. Forçou, por exemplo, as licenças das Usinas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte, inclusive demitindo funcionários, mas o sistema que trava o processo está aí, parando milhares de obras pelo País afora.
E, mesmo naqueles casos em que o governo "arrancou" as licenças, pode escrever: ainda vai dar rolo na Justiça.
O ex-presidente reclamou do Tribunal de Contas. E aí? Procurou acertar um ou outro caso, mas sem mudar o modo de licitação, realização e fiscalização das obras públicas, que está notoriamente atrasado.
Ministros e outros funcionários disseram a Lula que, sem concessões privadas, as obras dos aeroportos não andariam. O ex-presidente não quis se arriscar com essa "privatização", optou por mudanças administrativas na Infraero, que simplesmente não aconteceram. Dilma está começando do zero.
Pode-se dizer que ela tem parte da culpa, porque estava na gestão anterior, em posição de mando. É verdade. Mas quem mandava era Lula, dele dependia a tomada de qualquer medida substancial. E ele não tomou. Foi na onda. Agora, está tudo aí, mais complicado.

Eu quero que a Copa do Mundo de 2014 seja na Inglaterra.




O Brasil não é o país do futebol. O país do futebol é a Inglaterra, pois foi lá que o esporte nasceu. Claro que o Brasil pode ter orgulho de ser um grande campeão mundial, mas isto não é motivo para que a Copa 2014 seja realizada aqui. Aliás, a única vez em que isto ocorreu, em 1950, sofremos uma derrota histórica. No entanto, o grande motivo para mandar a Copa de 2014 para a Inglaterra é que não temos dinheiro, não temos competência e não temos honestidade para realizar um evento deste porte.

O Brasil é o país da corrupção no futebol. A presidência da Confederação Brasileira de Futebol é praticamente vitalícia e nem com CPI, que comprovou dezenas de ilícitos, conseguiu ser mudada. Os clubes, na sua grande maioria, são dirigidos por políticos corruptos ou por agentes de jogadores, usados como currais eleitorais ou como fonte de bilionários negócios pessoais. A estrutura para a prática do futebol é um fiasco, tanto é que a realização da Copa está exigindo investimentos de mais de U$ 3 bilhões apenas em estádios. Tudo com financiamento a fundo perdido pelo BNDES ou dá para acreditar que os clubes, maiores devedores de INSS e FGTS, vão pagar estes empréstimos? E o BNDES vai fazer o quê com um estádio de futebol confiscado para pagamento de dívida?

Além disso, o Brasil não possui nem mesmo aeroportos decentes para receber os torcedores do mundo inteiro e, mesmo que o governo arranje dinheiro para construir e reformar, nenhum deles ficará pronto para 2014, segundo relatório do IPEA, órgão público federal. Este é apenas um exemplo. O custo para realizar a Copa do Mundo 2014 no Brasil está orçado em U$ 15 bilhões, sem contar com os U$ 30 bilhões destinados a construir um trem-bala para ligar São Paulo com o Rio de Janeiro, um projeto fadado à falência, por ser economicamente inviável. Aliás, o trem-bala também não ficará pronto para o evento.

O mais grave de tudo, no entanto, é que com a desculpa de agilizar as obras, o governo federal quer fazer todas as obras ao arrepio da lei, eliminando licitações e afrouxando a fiscalização. Será uma roubalheira generalizada. Lembram do Pan de 2007, que deveria custar R$ 400 milhões e acabou custando R$ 4 bilhões, sendo que até hoje o Tribunal de Contas da União não aprovou as contas? Senhores e senhoras, o custo orçado de U$ 25 bilhões acabará sendo de U$ 50 bilhões.

O Brasil é um país rico pela própria natureza, mas pobre, muito pobre pela ineficiência do seu governo, pela má gestão, pela corrupção. Temos 30 milhões de miseráveis. Temos 20 milhões de analfabetos. Temos 1 milhão de viciados em drogas. 50.000 brasileiros morrem por ano em acidentes nas péssimas estradas federais. Há mais de 100.000 assassinatos por ano. Não temos boas escolas. Não temos bons hospitais. Não temos penitenciárias suficientes. Não temos clínicas de recuperação de drogados. Não temos creches. Não temos, em resumo, U$ 25 bilhões,que acabarão sendo U$ 50 bilhões por causa da corrupção, para gastar em 30 dias de um evento esportivo.

Por isso, estamos lançando a campanha “Eu quero a Copa 2014 na Inglaterra”. A Inglaterra é o país que inventou o futebol. Está realizando os Jogos Olímpicos 2012 que, ao final deste ano, com seis meses de antecedência, vai entregar todas as obras exigidas e uma infra-estrutura espetacular. Lá está tudo pronto e não haverá prejuízos para o mundo do futebol. O Brasil tem outras prioridades. O Brasil precisa de escolas, não de estádios de futebol. O Brasil precisa de ônibus e metrô, não de trem-bala. O Brasil precisa de ferrovias, estradas,pontes, viadutos, ruas calçadas e asfaltadas. O Brasil precisa respeitar o dinheiro dos brasileiros, que pagam a maior carga tributária do mundo e os maiores juros do planeta. Vamos mandar a Copa do Mundo de 2014 para a Inglaterra.

Demeritocracia


A Cia. Vale do Rio Doce era uma estatal que foi privatizada pelo governo Fernando Henrique em 1997 após décadas de prejuízo sugando dinheiro público, que faltava para saúde, educação, etc.
Custava, ao povo brasileiro, centenas de milhões por mes, e hoje rende bilhões por ano aos cofres públicos, contribuindo para sustentar a máquina governamental, garantindo mais de 119 mil empregos e promovendo o progresso do Brasil. Hoje, a Vale tem um valor patrimonial mais de 30 vezes maior do que na época da privatização e é a segunda maior mineradora do mundo.
Invejosos do sucesso representado pela privatização e da boa gestão de Roger Agnelli, principalmente por se tratar da mais clara prova real de que a gestão privada é muito mais transparente, rentável e eficiente do que o loteamento de estatais para apadrinhados, Lula e Dilma estão dedicando todos os truques e golpes possíveis para destruir o maior orgulho da indústria nacional.
A PeTrobrás, já apelidada de Petralhobrás, foi desfalcada em mais de 14 bilhões de reais (no primeiro mandato de Lula) para cobrir rombos de fundos de pensão dirigidos por companheiros sindicalistas, serve de cabide para políticos e é presidida por um sociólogo que não era do ramo, mas é do PT. Assim, em pouco tempo as ações dessa estatal despencaram na contramão do setor petrolífero e hoje valem pouco mais do que a metade das ações da Vale.
Dilma e Lula já pressionaram a gigante da mineração em todos os seus níveis, usaram de toda sua força através dos fundos de pensão que possuem ações da Vale e chegaram ao cúmulo de pressionar, através de reunião intimidatória do sinistro da Fazenda, o italiano Guido Mantega (pronuncia-se Mântega) com  Lázaro Brandão, o dirigente do Bradesco, um dos maiores sócios da Vale, para derrubar o competente Agnelli.
Não bastasse a 'vendetta' pessoal, derivada do ressentimento recalcado da incompetência e imoralidade na própria gestão, agora acenam com novos impostos sobre minérios, para inviabilizar a atividade e tirar a competitividade do Brasil nos mercados internacionais.

Herança Maldita 5: o triplo da dívida interna de toda a História



O desgoverno Lula conseguiu triplicar a dívida interna: de aprox. 600 bilhões de Reais no final do governo FHC, passou para a cifra absurda de aprox. 1.800 bilhões de Reais. Em apenas 8 anos, o regime lulopetista conseguiu gastar e contrair uma dívida equivalente ao triplo do que o Brasil conseguiu fazer desde 1.500.
Daria um ótimo slogan para a propaganda oficial:
Governo Lula: 500 anos em 8. 
E tudo isso sem realizar os investimentos mínimos recomendados pela ONU em saneamento básico (1% mínimo, Lula prometeu a metade desse mínimo e nem isso cumpriu), infraestrutura, manutenção de estradas, linhas de transmissão de energia, etc.
Dilmapagão continua tapando o sol com a peneira e o Brasil sofre apagões diários de Norte a Sul, coisa que não ocorreu com FHC. A diferença é que na época houve alarde e preocupação do governo, com medidas de contenção e tudo. Hoje, a situação está generalizada e há censura total sobre o tema, a grande mídia chapa-branca não divulga e finge-se que é "normal", tornando o apagão um fato corriqueiro com o qual os brasileiros devem se acostumar, assim como a corrução e a impunidade.
E o sinistro Mantega ainda ofende técnico do FMI por ter falado a verdade sobre as contas nacionais do Brasil de Lula:
"Acho que o diretor-gerente do FMI saiu de férias e algum velho ortodoxo do Fundo Monetário deve ter escrito esse relatório com essas bobagens sobre o Brasil", disse o ministro, ao citar Dominique Strauss-Kahn.
Pode-se dizer que a avaliação do FMI foi uma virada de página do que se via até então. O Fundo foi um dos órgãos internacionais que mais deram apoio ao Brasil nos últimos anos e, mesmo quando as contas públicas começaram a sofrer deterioração no passado recente, o FMI chegou a ser condescendente com o País. " - fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=924879

Guido Mantega, o VELHO, nasceu na Itália em 7 de abril de 1949, enquanto Dominique Strauss-Kahn, mais NOVO, nasceu na França em 25 de abril de 1949, e é tão ortodoxo quanto qualquer membro do partido socialista frances.
Briguinha entre aluninhos da mesma classe da escola do professor Karl Marx e plágios posteriores. Só porque um deles falou a verdade que não estava no 'script' da "aulinha".
Só a imprensa dominada brasileira para replicar sem atentar para estes "detalhes". A grande mídia golPTista ficou reduzida a papagaio do Planalto.