MEU LIMOEIRO

LIMÃO FAZ BEM À SAÚDE

MEU LIMOEIRO 

De uma casa em que morei,

Nos anos que já se vão,

Tenho lembranças saudosas,

De um velho pé de limão.

Nele às vezes eu subia,

E sentia um bem estar,

Creio que era a amizade,

Que entre nós não tinha par.

Muitas vezes de seus frutos

Eu fazia uma limonada,

Meus amiguinhos gostavam,

Como uma festa animada!

Aquele pé de limão,

No quintal de minha casa,

Era uma fonte de sombra,

Onde eu sempre brincava.

Nesta pequena poesia,

Ponho todo meu afeto,

Lembrando do limoeiro,

Torto, velho, mas discreto.

Às vezes passo por lá,

Tenho muita recordação,

Do meu tempo de menino,

E do meu pé de limão.

Foi lá naquele limoeiro,

Que conheci a Mariflor,

Eu não quero desespero,

Nem lembrar daquele amor.

Menina bonita, bela e bacana,

Com um corpo muito bem feito,

Um mulherão para quem ama,

Jamais ninguém botou defeito.

O nosso namoro logo acabou,

E fiquei sofrendo até demais,

Mas encontrei um novo amor,

Voltei a ser o alegre MORAES.

Ainda guardo na mente,

Os momentos de alegria,

Em que eu vivia contente,

Era muito feliz e não sabia.

Paixão é normal em adolescente,

A gente sofre, chora e sente dor,

Luta, ama, perde e fica ausente,

Com a ingratidão de um falso amor.

Essa história é verdadeira,

Aconteceu em Garanhuns,

Lá na Suíça brasileira,

Dos Guarás e dos anuns.

Estou aqui fazendo um teste,
com rima, prosa e poesia,
sou o MORAES do agreste,
faço versos com alegria.

Irei parar por aqui,
Sou o MORAES para alguns,
Mas meu nome é JOSEMIR,
E nasci em Garanhuns.

Autoria: Josemir Moraes (modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador).