quarta-feira, 1 de março de 2017

É mesmo ridículo ter saudades do governo militar?






Como alguém em sã consciência, pode ter saudades de um Governo que tinha apenas doze ministérios? Prova inequívoca de que o país não era bem administrado.
Como confiar em presidentes que morreram pobres? O homem que ocupa o cargo máximo de uma nação, sem fazer fortuna, prova que não sabe aproveitar oportunidades, nem gerir o patrimônio próprio. Um incapaz.

Como ser saudoso de uma época de “Ditadura”, onde todos os cidadãos tinham direito ao livre acesso às armas de fogo? E pior, a repressão era tão violenta que mesmo armados os cidadãos não se matavam. Isso demonstra o medo da população contra aquele governo bárbaro.
Como respeitar um regime que criou o INSS, o PIS, o PASEP, regulamentou o décimo-terceiro salário, instituiu a correção monetária, criou o Banco Nacional da Habitação, o Funrural, construiu mais de quatro milhões de moradias populares e abriu treze milhões de vagas de emprego? Melhor nem falar de infraestrutura.

Em vinte e um anos, conseguiram, apenas, asfaltar quarenta e três mil quilômetros de estradas, construir quatro portos, reformar outros vinte, instalar as maiores hidrelétricas do mundo, duplicar a produção da Petrobrás, criar a Embratel e a Telebrás, incrementar dois pólos petroquímicos, entre outras coisinhas sem importância.

A educação era ridícula. Pegaram o país com cem mil estudantes secundaristas e transformaram em 1,3 milhões. Criaram o MOBRAL, o CESEC, a CNPQ, e o programa de merenda escolar. Nesses “vergonhosos” anos de chumbo, onde o PIB cresceu míseros 14%, as exportações saltaram de uns 1.5 para 37 bilhões de toneladas, atingimos a sétima economia mundial e nos tornamos o segundo maior produtor de navios do planeta. Uma “catástrofe”!

Realmente, durante esta “página negra” da história nacional, pelo visto, apenas os presídios funcionavam. Esses, sim, um exemplo. Neles entraram terroristas, assassinos, assaltantes, guerrilheiros, sequestradores e saíram, deputados, ministros, governadores e, até, dois presidentes. Isso é que é recuperação…

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