segunda-feira, 16 de maio de 2016

Sérgio Moro já tem provas suficientes para mandar prender Lula.

Sergio Moro ja tem provas suficientes para mandar prender Lula

A jornalista Mônica Bergamo, que costuma ter bons informantes nos bastidores do PT e do governo federal, revela que “a principal razão para o abatimento de Lula não é o impeachment de Dilma Rousseff, segundo um dos melhores amigos do ex-presidente e um outro interlocutor direto. O que preocupa o petista de verdade é o fato de parte da família dele estar sendo também investigada”.
Ainda segundo a jornalista da Folha de S. Paulo, “o impeachment só agravou o desânimo do ex-presidente, que se veria agora ainda mais exposto a eventuais medidas espetaculares de operações policiais”.
Realmente, Lula da Silva (como é conhecido no exterior) tem fortes motivos para se preocupar. Sem foro privilegiado, agora está nas mãos de um juiz chamado Sérgio Moro, que já autorizou a condução coercitiva do ex-presidente, gerando uma cena espetacular, que virou notícia negativa na mídia nacional e internacional.
SÃO MUITOS PROBLEMAS…
Também está com juiz Moro o primeiro pedido de prisão de Lula, encaminhado pelo Ministério Público de São Paulo, com base em ocultação de patrimônio (lavagem de dinheiro) no estranho caso do tríplex à beira-mar no Guarujá.
O problema se agiganta. Nos depoimentos das delações premiadas da Operação Lava Jato, Lula é citado mais de 200 vezes. O pior testemunho contra ele foi feito pelo então senador Delcídio Amaral, que ostentava a condição de líder do governo Dilma Rousseff e fez gravíssimas acusações diretas ao ex-presidente.
As operações Lava Jato e Zelostes investigam também dois filhos de Lula (Fábio, o Lulinha, e Luís Cláudio, o caçula). Além disso, a própria Marisa Letícia é alvo de três inquéritos – na Procuradoria de São Paulo (tríplex), no Ministério Público Federal de Brasília (apropriação de bens pertencentes à União) e na força-tarefa da Lava Jato (triplex, sítio de Atibaia e apropriação de bens pertencentes à União).
BUMLAI, TEIXEIRA E ROSE
Até amigos íntimos de Lula estão sendo investigados, como o empresário José Carlos Bumlai e o advogado Roberto Teixeira, sem falar no processo contra a segunda-dama Rosemary Noronha, que o então presidente da República sustentava com recursos públicos e com ele viajava ao exterior sempre que Lula conseguia se descartar de dona Marisa.
Ninguém sabe se Lula ainda se encontra com Rosemary, com quem se relaciona desde os anos 90, quando o amigo João Vaccari o apresentou à jovem secretária do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O que se sabe, sem medo de errar, é que Lula continua sustentando a família dela e também a defesa na Justiça. Na época do escândalo, em 2013, Lula fazia questão de se reunir com os advogados de Rose, sempre em companhia de José Dirceu, com quem não fala desde o início de 2015, quando se recusou a atender um telefonema dele, que se preocupava com o avanço da Lava Jato e queria traçar uma linha comum de defesa. Desde então, Lula e Dirceu nunca mais de falaram.
A ESTRATÉGIA DE MORO
Na visão de Lula, o pior de tudo é a estratégia cautelosa e torturante do juiz Sérgio Moro, cujas decisões e sentenças têm sido mantidas nos tribunais superiores, inclusive no Supremo.
Quando o magistrado paranaense toma uma decisão mais polêmica e arriscada, como a cinematográfica condução coercitiva de Lula ou a divulgação dos áudios dos diálogos por telefone com a presidente Dilma Rousseff, isso significa que a força-tarefa tem outras cartas na manga. Assim, se algum tribunal quiser derrubar a decisão, o juiz Moro então revela as provas adicionais de que dispõe e facilmente justifica a medida adotada.
O PIOR ESTÁ PARA VIR
Lula está consciente de tudo isso. Realmente há razões para estar deprimido. Sua ex-amiga Dilma Rousseff tem motivos ainda maiores, mas a depressão dela é controlada pelos medicamentos de tarja preta que a mantêm minimamente equilibrada.
Dilma está em Porto Alegre, tentando descansar ao lado da família e de amigos, mas terá de voltar a Brasília nesta quarta-feira, para retomar a campanha criada por Lula e pela cúpula do PT para denunciar o golpe e a perseguição das elites.
Sem qualquer dúvida, nem Lula nem Dilma encontram motivos para perspectivas otimistas. Têm consciência de que o ministro-relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki, sabe exatamente que está dizendo quando afirma que o pior ainda está para vir.

sábado, 14 de maio de 2016

UMA PRECE PARA O BRASIL

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

DAMOS GRAÇAS POR GRANDES VITÓRIAS PARA O NOSSO PAÍS E SEU POVO. 
NÓS MERECEMOS ESSE PRESENTE DE DEUS, EM MOMENTOS TÃO DIFÍCEIS PARA O POVO BRASILEIRO.

UMA PRECE PARA O BRASIL

A ti damos graças por essa vitória,
com sofrimento árduo e muita luta,
num momento de alegria e de glória,
enfrentamos os ímpios na disputa.

A ti damos graças pela sua bondade,
Maria Santíssima mãe de todos nós,
És pura e enche-nos de felicidade,
proteja-nos e nunca deixe-nos sós.

A ti damos graças, Jeová, pela luz,
Que nos ilumina e a paz produz,
A ti damos graças: podemos orar,
De ti, com prazer, nos aproximar.

A ti damos graças, Jeová, nosso Deus,
Por Cristo Jesus, que com fé venceu,
A ti damos graças: dás-nos instrução,
Prezamos seguir a tua direção.

A ti damos graças por este favor,
De testemunhar e te dar louvor,
A ti damos graças, irás nos livrar,
As bênçãos do reino não vão findar.

A ti damos graças pelo fim desse mal,
que assola o país de uma maneira fatal,
tire-nos outra vez do profundo abismo,
livre-nos para sempre do comunismo.

O povo agradece pela graça alcançada,
homenageamos a ti por esse santo dia,
proteja-nos por todos os atos de rebeldia,
queremos a paz, o amor e mais nada.

Aos irmãos em Cristo, rezem essa prece pelo fim do Comunismo em nosso país. Tenham fé juntos, irmanados, unidos e alcançaremos essa graça, em nome de Jesus. SÓ CRISTO SALVA!
Josemir Moraes (momentos de inspiração)

sexta-feira, 13 de maio de 2016

HOJE, 13 DE MAIO - LOUVADO SEJA O DIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.

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13 DE MAIO

HOJE, 13 DE MAIO
LOUVADO SEJA O DIA DE NSA. SENHORA DE FÁTIMA!
CUJOS AVISOS CONTRA COMUNISMO NO MUNDO DADOS EM 1917 FORAM BEM CLAROS E SE EFETIVARAM DE FATO.

DAMOS GRAÇAS A TÍ MARIA POR TER LIVRADO O BRASIL DO PETISMO COMUNISTA DELINQUENTE E QUE COM SUA DIVINA PROTEÇÃO NUNCA MAIS VOLTARÁ A NOS AMEAÇAR NOVAMENTE.

Tirem as crianças da sala. Temer vai abrir a caixa-preta do PT e o que vai aparecer vai virar o estômago.

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Um auxiliar de Michel Temer disse a Gerson Camarotti, do G1, que “a ordem é abrir a caixa-preta do governo do PT”. Ou seja, vai arrombar os segredos mais escabrosos dos 14 anos petistas. O que vai aparecerá deverão ser coisas de virar o estômago. A Lava Jato e sua enxurrada de escândalos poderá parecer brincadeira de criança perto que ainda não se sabe do PT.
Vão aparecer os segredos mais podres, como o financiamento de ditaduras africanas, da ditadura dos Castro e o Porto de Mariel e até a verdade sobre os médicos cubanos, entre outros horrores. O levantamento está sendo feito rapidamente e, quando for exposto, é melhor tirar as crianças da sala. Não será um espetáculo para menores de 18 anos.
Outro auxiliar do presidente em exercício completou, segundo informa o blog O Antagonista: “Temer não vai ser responsabilizado por problemas ou irregularidades que aconteceram no governo Dilma. Por isso, a ordem é mostrar detalhadamente como está a situação de cada área.”
A ideia de Temer é extremamente sensata. Fazer um balanço exato dos esqueletos no armário deixados pelo PT e mostra-los aos brasileiros. Se não fizer isso, conhecendo os petistas, não será surpresa alguma que venha a ser acusado de ter culpa por aquilo que o PT fez.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

LOGOMARCA DO GOVERNO TEMER DESTACA O BRASIL E A BANDEIRA

LOGOMARCA DO GOVERNO TEMER DESTACA O BRASIL E A BANDEIRA
SEU CONCEITO É RECUPERAR O PAIS DA DESORGANIZAÇÃO POLÍTICA

     

PRONUNCIAMENTO FINAL DE DILMA.



No pronunciamento final de Dilma, Lula aparece transtornado, chora e passa mal. Ele vê a sombra de Moro chegando

 

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Hoje (12) em seu último pronunciamento a quase “ex-presidenta” falou em frente do Planalto para um grupo minúsculo de militantes petistas. O discurso foi inócuo, mas em meio ao bolodório o que chamou atenção foi que Dilma parecia calma, especialmente se comparada a suas últimas aparições públicas, especula-se que seus psiquiatras acertaram a dosagem. Por outro lado o Chefão Lula estava completamente transtornado. Aparecendo logo atrás da ex-presidenta, Lula suava copiosamente, a no final do episodio chegou a chorar e passar mal.
Além dos medicamentos, a calma de Dilma pode ser explicada pela momentânea segurança que lhe foi garantida. Mesmo afastada Dilma manterá vários privilégios e mordomias do cargo, até o fim do julgamento no Senado, em até 180 dias. Mas sem a menor dúvida a mais querida dessas benesses é o foro privilegiado que a protege, por hora, da Operação Lava Jato e de Moro. Lula por outro lado, oficialmente exonerado como ministro, está apenas aguardando uma assinatura do excelentíssimo juiz para mandá-lo ao cárcere que é seu lugar. 

Ministro do STF nega pedido do governo para anular impeachment.




A presidente Dilma Rousseff participa de cerimônia no Palácio do Planalto - 06/05/2016
(Evaristo Sa/AFP)

*Por Laryssa Borges, de Brasília, na 
 Veja.com

Em nova derrota para o governo, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira, em decisão individual, pedido do advogado-geral da União José Eduardo Cardozo para anular o processo de impeachment. Com isso, não será necessário que o plenário da corte se manifeste na tarde de hoje sobre a possibilidade de paralisação do ato que deve confirmar o afastamento da presidente Dilma Rousseff. A sessão plenária do Senado, suspensa temporariamente para o horário do almoço, seguirá normalmente à tarde com discursos de parlamentares, manifestações do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) e do próprio AGU. A votação da admissibilidade do impeachment deve ocorrer na madrugada. 

No mandado de segurança apresentado ontem ao Supremo, a advocacia-geral da União utilizava como base da argumentação a suposta ilegitimidade do então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de ter dado seguimento ao impeachment da petista. Na avaliação da AGU, como o Supremo atestou que Cunha utilizou o mandato parlamentar em benefício próprio, qualquer ato feito pelo parlamentar em relação ao impeachment estaria comprometido e deve ser anulado. "Se recorre a esse Supremo Tribunal Federal para que firme posicionamento quanto à nulidade absoluta, não passível de convalidação, do procedimento ocorrido no âmbito da Câmara dos Deputados, eivado de vícios decorrentes da prática de atos com desvio de finalidade pelo então Presidente Eduardo Cunha, que culminou na decisão do plenário da Câmara de autorização de instauração de processo de crime de responsabilidade contra a senhora Presidenta da República", disse a AGU no mandado de segurança. 

No pedido enviado ao STF, o governo também tentava colocar em xeque o ato de recebimento da denúncia contra Dilma, todos os passos praticados em sequência ao recebimento da denúncia e a decisão do plenário da Câmara de aprovar a admissibilidade do impeachment em 17 de abril. "Urge que esse Supremo Tribunal Federal reconheça a prática contumaz de atos com desvio de finalidade, pelo então presidente da Câmara dos Deputados, também em outras esferas, como é o caso do processo de admissibilidade da denúncia por crime de responsabilidade contra a Presidenta da República. Caso tais atos não sejam prontamente anulados como é devido, poderão acarretar consequências seríssimas que conduzirão ao impeachment de uma presidenta da República democraticamente eleita", declarou o governo. 

A AGU argumentava que foram nove meses de atos supostamente contaminados por Eduardo Cunha e exagera ao afirmar que os desdobramentos do processo contra a presidente Dilma foram motivados por "interesse pessoal" do então presidente da Câmara, alvo da Operação Lava Jato e de processo por quebra de decoro no Conselho de Ética. O governo cita como exemplos ofícios enviados por Cunha aos autores dos pedidos de impeachment para que complementassem as denúncias com requisitos legais e a redação de um manual do impeachment para o processo tramitar na Câmara. "O deputado Eduardo Cunha, ao receber parcialmente a denúncia de crime de responsabilidade subscrita por cidadãos, não pretendeu dar início a um processo com a finalidade legal para a qual este foi criado pela nossa ordem jurídica. Não teve por intenção dar início a um processo de impeachment para atender ao interesse público. O propósito do seu ato foi outro. Agiu, sem qualquer pudor, para retaliar a sra. Presidenta da República seu governo e o seu partido (Partido dos Trabalhadores). Procedeu, ao praticar esse ato, a uma clara vingança", afirmava a advocacia-geral.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Dilma pode deixar buraco de até R$600 bi nas contas públicas.


               

domingo, 8 de maio de 2016

O que falta para Lula ser preso.


Denunciado pela Procuradoria da República e com pedido de prisão nas mãos de Sérgio Moro, o ex-presidente nunca esteve tão perto da cadeia.
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desabou. Não seria a primeira recaída desde o início das investigações do Petrolão, responsáveis por tisnar sua imagem de homem probo semeada desde os tempos do sindicalismo no ABC Paulista. Mas ao contrário dos outros momentos de fragilidade, Lula desta vez expôs um sentimento insólito a companheiros de longa data: o de culpa. Pela primeira vez, pôs em xeque o próprio faro político – considerado indefectível no seio do petismo. Em uma longa conversa, em Brasília, com um amigo, o ex-presidente lamentou em tom de desabafo, depois de fazer uma breve retrospectiva de sua vida pública: “Não me perdôo por ter feito a escolha errada”. O petista se referia ao fato de ter apostado todas suas fichas e ter feito de Dilma Rousseff sua sucessora. O arrependimento, porém, tem pouco a ver com o desastre político-econômico provocado pela gestão da pupila. Lula é um pote até aqui de mágoas porque, em sua avaliação, ela nada fez para blindá-lo e o seu partido das garras afiadas da Lava Jato. Para Lula, Dilma queria entrar para a história como a presidente do combate à corrupção – mesmo que, para isso, tivesse de sacrificar o próprio criador. Não logrou êxito, e é isso que emputece Lula. Hoje, ambos rumam para um abraço de afogados. Dilma está à beira de deixar o comando do País, alvo de um processo de impeachment, e na iminência de ser investigada pelo crime de obstrução de justiça – a solicitação, feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na semana passada, depende apenas do aval do STF. Ele, Lula, enfrenta o mais tenebroso inverno de sua trajetória pública. Atingido em cheio pela Lava Jato, o ex-presidente nunca esteve tão próximo de voltar à cadeia. Em 1980, o então líder sindical foi detido em sua residência pelo DOPS, a polícia política do regime militar. Permaneceu preso por 31 dias, chegando a dividir cela com 18 pessoas. Agora, o risco de outra prisão – desta vez em tempos democráticos e por um temporada provavelmente mais longa – é iminente.
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 ''Não me perdôo por ter feito a escolha errada'' disse o ex-presidente Lula sobre Dilma.
São pelo menos sete frentes de investigação contra Lula, na primeira instância e na Suprema Corte. Lula é acusado de liderar o comando da quadrilha, que desviou milhões da Petrobrás, participar da tentativa de comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal, obstruir a Justiça ao ser nomeado na Casa Civil para ganhar foro privilegiado, receber favores de empreiteiras ligadas ao Petrolão em reforma de um sítio em Atibaia, frequentado pela família; ocultar patrimônio e lavar dinheiro por meio de um apartamento tríplex no Guarujá, – que Lula jura não ser dele – , e de receber dinheiro de propina, por meio de empreiteiras, por palestras realizadas no Brasil e no exterior.
Além disso, ele ainda pode ser encrencado na Operação Zelotes, que apura suspeita de venda de medidas provisórias com suposto beneficiamento de seu filho Luís Cláudio Lula da Silva. No pedido para incluir Lula no chamado inquérito-mãe da Lava Jato, Janot foi contundente ao dizer que o petista foi peça-chave no esquema: “Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”. O procurador-geral da República também denunciou o ex-presidente, com base na delação do senador Delcídio do Amaral, – revelada com exclusividade por ISTOÉ – por participar da trama para tentar comprar o silêncio do Néstor Cerveró, ex-diretor da Petrobras envolvido nas traficâncias da estatal. Um total de R$ 250 mil teria sido repassado pelo filho do pecuarista e amigo do ex-presidente, José Carlos Bumlai, Maurício Bumlai, para o advogado de Cerveró. A procuradoria identificou, entre outros elementos contra o petista, um e-mail que comprova um agendamento de reunião entre Lula e Delcídio no dia 8 de maio do ano passado no Instituto Lula, além de uma passagem aérea provando que ele viajou naquela data. Disse Delcídio a respeito do encontro: “Fui chamado por Lula, em meados de maio de 2015, em São Paulo para tratar da necessidade de se evitar que Néstor Cerveró fizesse acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal”, disse o parlamentar. Mas o que mais atormenta Lula é o pedido formal de prisão preventiva, formulado pelo Ministério Público de São Paulo no caso da compra do tríplex do Guarujá, hoje nas mãos do juiz Sérgio Moro. Segundo apurou ISTOÉ junto a fontes da Lava Jato, Moro aguarda apenas o afastamento de Dilma na quarta-feira 11 para se debruçar sobre o pedido de prisão.
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O juiz não queria analisar o caso antes do encerramento do imbróglio jurídico envolvendo a nomeação de Lula no STF. Com a saída de Dilma esta semana, o mandado de segurança em discussão no Supremo perde objeto e o caminho para uma possível prisão de Lula estará aberto. Caso seja novamente preso ou mesmo vire réu no Supremo, algo inédito para uma figura política de sua estatura, os estragos políticos serão irreparáveis. A mácula indelével abreviaria sua carreira pública de maneira inequívoca e sepultaria eventuais chances de retorno à Presidência em 2018. A morte política do seu maior líder decretaria o fim do PT.
Os primeiros indícios do envolvimento do ex-presidente Lula no Petrolão surgiram com os depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. Após firmar acordo de colaboração com o Ministério Público Federal no segundo semestre de 2014, Costa e Youssef detalharam aos investigadores no Paraná como funcionava a quadrilha que agia na estatal. Ambos fizeram menção a Lula, declarando acreditar que o Palácio do Planalto, o que incluiria o ex-presidente, tinha conhecimento das irregularidades. A dupla não dispunha de provas contra o petista, mas forneceu informações cruciais para que a força-tarefa da Lava-Jato avançasse sobre as empreiteiras envolvidas no escândalo. Batizada de Juízo Final, essa fase da operação confirmou que as acusações de Costa e Youssef procediam. Ao quebrar o sigilo da Camargo Corrêa, uma das empreiteiras investigadas, as autoridades descobriram valores significativos transferidos à LILS, a empresa da qual Lula é sócio e pela qual promove suas palestras. Outras construtoras envolvidas no Petrolão também transferiram milhões de reais ao ex-presidente, um soma superior a R$ 10 milhões entre 2011 e 2015. Embora o ex-presidente tenha negado irregularidades nos valores recebidos das companhias, a Polícia Federal e o Ministério Público passaram a esquadrinhar tais repasses. Trabalham com a tese de que os valores recebidos por Lula seja dinheiro de corrupção. Essa apuração está em curso tanto em Brasília quanto em Curitiba. No Paraná, os investigadores estão fazendo uma comparação entre os valores repassados pelas empreiteiras à LILS e pedindo para que elas apresentem documentos que comprovem a realização das tais palestras. A Andrade Gutierrez foi a única que conseguiu provar todas. As outras empresas não foram bem sucedidas nesse intento. Entre as pontas soltas está uma suposta apresentação do ex-presidente na Venezuela, ainda sem comprovação, o que complica a defesa do petista.
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DEFINITIVO 
Roteiro de delação de executivos da Odebrecht, como Alexandrino Alencar e Marcelo Odebrecht, indica que eles complicarão Lula.
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À medida que as investigações avançam, o papel de Lula na organização criminosa do Petrolão fica cada vez mais evidente para a Procuradoria-Geral da República. No mensalão, o petista recorreu ao mantra do “eu não sabia” para se dizer alheio ao que acontecia ao seu redor. Agora, está claro que aquele era um apêndice do esquema de maior capilaridade, desvendado pela Lava Jato. Ao dizer que o Petrolão não poderia ter funcionado sem a participação decisiva de Lula, Janot uniu o petista a dezenas de deputados e senadores que figuram na investigação conhecida como “quadrilhão”, destinada a apurar o funcionamento da engrenagem que desviou recursos da Petrobras. Em seu despacho, o procurador-geral escreveu: “Embora afastado formalmente do governo, Lula mantém o controle das decisões mais relevantes, inclusive no que concerne às articulações espúrias para influenciar o andamento da Lava Jato, à sua nomeação ao primeiro escalão, à articulação do PT com o PMDB.” E continuou em outro trecho: “Já no âmbito dos membros do PT, os novos elementos probatórios indicam uma atuação da organização criminosa de forma verticalizada, com um alcance bem mais amplo do que se imagina no início e com uma enorme concentração de poder nos chefes da organização”.
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FIM DE LINHA 
Dilma também virou alvo de pedido de investigação da PGR, por obstrução de Justiça
Outra frente de problemas para o morubixaba petista é a investigação sobre o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo. Há fortes indícios de que as construtoras Odebrecht e OAS pagaram pela reforma com dinheiro desviado da Petrobras, configurando, nesse caso, crime de corrupção. O terreno está em nome de dois sócios de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do Lula. Há uma série de indicativos de que o verdadeiro dono seja o ex-presidente. Conforme apurou ISTOÉ, a confirmação poderá vir da delação premiada do executivo da Odebrecht, Alexandrino Alencar. No roteiro da delação, Alexandrino prometeu entregar detalhes e provas que incriminariam Lula. A expectativa é que os executivos da OAS também colaborem sobre o mesmo tema.
Assim como o sítio de Atibaia, a força-tarefa da Lava-Jato no Paraná analisa denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo contra Lula no que concerne ao tríplex no Guarujá. Os promotores acusam o petista de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Para a MP, a família Lula era a proprietária, de fato, do imóvel. No papel, o apartamento pertence à empreiteira OAS, envolvida no Petrolão. O MP desmontou os argumentos do ex-presidente de que teria apenas uma cota de outra unidade no prédio. Entre as provas apresentadas pelos promotores estão relatos de funcionários e ex-moradores que confirmam que a ex-primeira-dama Marisa Letícia, Lula e um dos filhos do casal vistoriaram as reformas do imóvel. Obras que custaram mais de R$ 700 mil. Pagas pela OAS e feitas ao gosto da família Lula. Chamou a atenção das autoridades que uma das visitas ao apartamento foi acompanhada pelo presidente da OAS, Leo Pinheiro. O executivo chegou a ser preso no Petrolão e negocia acordo de delação premiada. O caso estava sob a responsabilidade da juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, mas na semana passada, o inquérito foi remetido ao juiz Moro, incluindo o pedido de prisão preventiva contra Lula formulado pelo MP paulista.
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O CARA 
Segundo Delcídio do Amaral, Lula foi o mentor da compra do silêncio de Cerveró.
Um pedido como este nas mãos do ágil juiz Sérgio Moro era tudo o que o Dilma e Lula tentaram evitar a todo custo. A ponto de ensejar sobre eles uma possível investigação pelo crime de tentativa de obstrução do trabalho da Justiça. A linha de investigação leva em consideração o ato de nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, iniciativa cujo único propósito foi o de livrar o petista da competência do juiz de Curitiba. Foi um duplo tiro no pé. Agora, além de Lula ser alvo de um pedido de investigação por tentar atrapalhar o trabalho da Justiça, crime tipificado na Constituição no inciso 5 do artigo 6º da Lei 1.079/1950, o destino político do ex-presidente está definitivamente nas mãos do seu principal algoz.

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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Eduardo Cunha declarou que não renuncia a nada e que vai recorrer.


Eduardo Cunha denuncia ilegalidade do STF e avisa Nao vou renunciar a nada

A decisão do STF de afastar Cunha da presidência da Câmara e do exercício do mandato foi abusiva e ilegal, contrariando texto claro da Constituição, já que esta só atribui aos deputados a prerrogativa de afastar qualquer dos seus membros e a mais ninguém.
O deputado Eduardo Cunha concedeu coletiva de imprensa há poucos minutos, declarou que não renuncia a nada e que vai recorrer.
Ele também reclamou que a liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki só foi concedida agora por interesse político, já que não houve qualquer sentido de urgência, eis que isto só aconteceria no caso dela ter sido despachada no dia 16 de dezembro, quando a PGR ajuizou seu pedido.
O mais importante na fala de Eduardo Cunha foi sua reclamação de que não lhe foi concedido qualquer direito ao contraditório, porque a liminar saiu esta madrugada e as 14h o pleno do STF julgou o mérito.
Eduardo Cunha também discutiu a mudança de atitude do STF, que no caso do senador Delcídio Amaral não interferiu no seu mandato, embora tenha até mesmo aprisionado o líder do governo.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Uma Senadora irresponsável.



O TUCANO DA FLORESTA
A senadora Vanessa Grazziotin nos parece, como disse minha amiga  Araci M Brolo que tem um nariz tão grande, que acaba cheirando coisas indevidas.

A sua acusação ao Dr.Julio Marcelo de Oliveira do TCU sobre a participação dele em protestos pró-impeachment, corresponde ao velho ditado: "ouviu o galo cantar e não sabe onde". Ainda bem que ele com toda honestidade deixou bem claro que JAMAIS participou de qualquer ato, e que foi caluniado por blogs mantidos, ou patrocinados, por estatais que sempre mamaram nas tetas do governo!!!
Não acuse ninguém sem provas, isso se chama IRRESPONSABILIDADE minha cara!!!!

Moro recebe pedido de prisão de Lula.


A juíza Maria Priscilla Oliveira finalmente enviou a Sérgio Moro os autos do procedimento investigatório criminal contra Lula pelo caso do triplex do Guarujá.
Trata-se da investigação comandada pelos procuradores Cassio Conserino e José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, que denunciaram Lula por ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro.
Em decisão de 14 de março, Priscilla avaliou não ter competência para receber a denúncia contra Lula sob a alegação de que o crime de lavagem de dinheiro é federal. Recursos impetrados pelo próprio MP e pela defesa de Lula adiaram o encaminhamento dos autos. (O Antagonista)
Abaixo  está o pedido de prisão de Lula:


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Quem é o golpista nessa história?



Em 1985, o PT se recusou a votar em Tancredo Neves, porque não via legitimidade na única forma de dar um ponto final no regime militar -- a eleição indireta, depois do malogro do movimento "Diretas Já".
O PT votou contra a aprovação da Constituição Federal de 1988, a pedra angular do nosso ordenamento jurídico, porque queria um texto "mais radical" -- o que inviabilizaria o governo, como reconheceu bem mais tarde o próprio Lula.
O PT foi contra o Plano Real, que eliminou a hiperinflação, porque acreditava que o "quanto pior, melhor" o levaria ao poder. Sete anos depois, teve de fazer uma "carta ao povo brasileiro", para sossegar o mercado e não afundar o país com a eleição de Lula.
Uma vez presidente, Lula instituiu o mensalão, para corromper a democracia através da compra de parlamentares, e transformou os programas sociais em simples distribuidores de esmolas, a fim de ser reeleito. Também apostou irresponsavelmente no crédito farto para sustentar o crescimento, endividando milhões de brasileiros pobres -- que, assim, tiveram a ilusão de ter ascendido socialmente.
Com Dilma Rousseff na presidência, a economia entrou em parafuso, por causa do aumento do gasto público de maneira exponencial, da falta de investimentos que já vinha da administração anterior, e do petrolão, o maior esquema de corrupção de que se tem notícia, iniciado por Lula paralelamente ao mensalão.
Para ser reeleita, Dilma usou dinheiro desviado da Petrobras, hoje de joelhos, e lançou mão das pedaladas fiscais, para encobrir que as contas do governo estavam fora de controle. Como resultado do descalabro de quase catorze anos, a inflação assombra os cidadãos, assim como o desemprego e a falta de perspectiva para os mais jovens.
Às vésperas de ser saída do Palácio do Planalto, Dilma ignorou o Tesouro e, com a intenção de deixar uma herança fiscal ainda mais maldita para Michel Temer, aumentou o Bolsa Família em 9% e reajustou a tabela do Imposto de Renda em 5%.
Diga você: quem é o golpista nessa história?

Eles querem sabotar o Brasil .


Orientados pela presidente Dilma Rousseff e por Lula, movimentos sustentados pelo governo infernizam o País, enquanto o Planalto faz o diabo para tentar inviabilizar a futura gestão de Michel Temer. 
A tática é velha, surrada e remete a Roma antiga. Tal como o imperador Nero fez com a capital ocidental do Império, para depois atribuir a culpa aos cristãos, o PT pôs em marcha, nos últimos dias, o que internamente chamou de“política de terra arrasada”. 

Orientados pelo ex-presidente Lula, com o beneplácito da presidente Dilma Rousseff, e inflamado por movimentos bancados pelo governo, o partido resolveu tocar fogo no País – no sentido figurado e literal. 

A estratégia é tentar inviabilizar qualquer alternativa de poder que venha a emergir na sequência do, cada vez mais próximo, adeus a Dilma. A ordem é sabotar de todas as maneiras o sucessor da petista, o vice Michel Temer,apostando no quanto pior melhor.  
Mais uma vez, o PT joga contra os interesses do País. Não importa o colapso da economia, os 11 milhões de desempregados nem se a Saúde, a Educação e serviços essenciais à população, que paga impostos escorchantes, seguem deficientes. A luta que continua, companheiros, é do poder pelo poder. 
Como Nero fez com os cristãos, a intenção dos petistas é de que a culpa, em caso de eventual fracasso futuro, recaia sobre a gestão do atual ocupante do Palácio do Jaburu. Só assim, acreditam eles, haveria alguma chance de vitória quando o Senado julgar, em cerca de 180 dias, o afastamento definitivo de Dilma. 
Coerente com essa tática de guerrilha, a determinação expressa no Planalto é a de deletar arquivos e sonegar informações sobre a administração e programas para, nas palavras de Lula, deixar Temer “à míngua” durante o processo de transição. 
“Salvem arquivos fora do computador e a apaguem o que tiver na máquina. Em breve, a pasta será ocupada por um inimigo”, disse um auxiliar palaciano à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, fiel aliada de Dilma, na semana passada. 

Nada mais antidemocrático para um partido que, nos últimos dias, posou como o mais democrata dos democráticos, a bradar contra fantasmas golpistas, que só existem mesmo na narrativa petista. “Vamos infernizar o Temer. Agora é guerra”, conclamou Lula em reunião com Dilma na segunda-feira 25. 

No PT, tarefa dada é tarefa cumprida, principalmente quando o objetivo é o de promover arruaças e incendiar as ruas. Na quinta-feira 28, coube aos soldados de Lula a tarefa de começar a colocar o plano em prática. Em pelo menos nove estados, movimentos como o MST e o MTST que, ultimamente, só têm fôlego e alguma capilaridade pelo fato de serem aquinhoados pelas benesses oficiais, puseram fogo em pneus e paralisaram estradas e avenidas, causando transtornos à população.

Além do bloqueio de rodovias, os manifestantes planejam invasões de terras e propriedades privadas, onde o apogeu será o 1º de maio.

Sempre que acuado, o PT recorre a esse lamentável expediente. É a exacerbação do “nós contra eles” que, embora seja frágil para tirar o lulopetismo das cordas, é eficiente para mobilizar sua militância. Não seria justo afirmar que o partido esteve sempre na contramão dos anseios e clamores da sociedade. Mas a retrospectiva mostra que em alguns momentos cruciais da história – sobretudo quando estiveram em baixa – os petistas não hesitaram em tomar posições polêmicas para alcançar os seus objetivos muitas vezes nada republicanos.

Em setembro de 1992, ao defender o impeachment do presidente Fernando Collor, o então deputado federal José Dirceu falou do alto da tribuna que o PT apresentaria uma agenda de reformas políticas e econômicas para o Brasil. Foram palavras ao vento.

O PT não só não embarcou na coalizão proposta por Itamar Franco, que assumira o lugar de Collor, como trabalhou incansavelmente, como faz agora, para inviabilizar o novo governo, desde pedidos de impeachment à ferrenha oposição feita contra o Plano Real, o pacote econômico de 1994 que proporcionou a estabilidade econômica do País e que, mais tarde, viria a beneficiar o próprio PT, ao criar o ambiente propício aos avanços sociais.
Em 1982, ano das primeiras eleições estaduais após o golpe de 1964, o partido atacou mais o candidato do PMDB, Franco Montoro, um dos expoentes do movimento das Diretas Já, do que o candidato apoiado por Paulo Maluf e pela ditadura militar.

Em 1985, o PT se posicionou contra a eleição do mineiro Tancredo Neves para a Presidência, em eleição indireta na Câmara, orientando seus deputados a votar nulo. Quem descumpriu a determinação, foi expulso da legenda. 
O texto da Constituição de 1988 também foi rechaçado pelo PT por Lula, com bem lembrou a advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment contra Dilma, em sessão no Senado semana passada. 

“Os brasileirinhos devem acreditar nesse livro sagrado”, disse ela visivelmente emocionada e com a Constituição erguida. “Esse é um documento que o PT não assinou”, rememorou ela. 

Como se vê, são fartos os episódios na história do partido que denunciam a postura do quanto pior melhor. 

Mais recentemente, a legenda se opôs à criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), norma aprovada em 2000 que obrigou governantes a gastarem só o que arrecadam. É uma legislação muito elogiada, que representou uma mudança de paradigma na administração pública. Não à toa, quinze anos depois de aprovada a LRF sem o endosso petista, a presidente Dilma foi condenada no TCU por contrariar a lei, ao incorrer nas pedaladas fiscais – ironicamente o principal mote do pedido de impeachment. 

As ações do PT na tentativa de sabotar o País extrapolam as nossas fronteiras. Nas últimas semanas, o partido usou a máquina pública para tentar disseminar informações falsas a Países e organismos estrangeiros a respeito do processo de impeachment, com o objetivo de deslegitimar o futuro governo. 

O ponto alto, e mais inacreditável, foi quando Dilma, depois de mencionar a “grave situação”, e contraditoriamente, afirmar ser o Brasil uma democracia vigorosa, em evento na ONU, pediu a expulsão do País do Mercosul, caso seja confirmado o seu afastamento. 

Em grave atentado contra a soberania nacional, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, formalizaram o pedido em encontro com o secretário-geral da Unasul. Nunca antes na história, um chefe de Estado ou de governo solicitou graves sanções contra o seu próprio País. Mas, no governo do PT, tudo virou possível.
As tentativas de desacreditar o futuro governo Temer começaram antes mesmo da votação do processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, no domingo 17 de abril. 

Em um discurso duro gravado em vídeo, a presidente Dilma chamou de “traidores da democracia” os defensores do seu afastamento e disse que ficará “gravada na testa” de seus adversários a tentativa de “golpe”. 

A fala da presidente seria exibida em cadeia nacional na sexta-feira 15, mas o ministro José Eduardo Cardozo, da Advocacia-Geral da União (AGU), recomendou que a peça não fosse veiculada porque poderia caracterizar crime a utilização de recursos federais para que ela fizesse a defesa de seu mandato. O material, no entanto, acabou vazando e repercutiu amplamente nas redes sociais. 

A permanecer nessa toada, Dilma poderá ser questionada no Supremo por suas investidas. A presidente atenta contra os outros poderes quando diz que o processo é ilegal. E isso, segundo o artigo 4º da Lei 1079, é crime de responsabilidade. É impossível sustentar a tese do golpe como quer o PT. A opinião pública está participando do processo - a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo, manifestou-se pró-impeachment -, os meios de comunicação dão a devida publicidade ao passo a passo do processo, a comissão especial da Câmara que analisou o pedido se reuniu em sessões públicas, o relatório foi ao plenário em sessão aberta.

O mesmo ocorre agora no Senado. Deputados já articulam entrar com recursos na Justiça para que a presidente seja impedida de acusar a Câmara de golpista, depois de a Casa votar, ancorada na Constituição, pelo seu afastamento.

Não bastassem as tentativas de obstrução de Justiça, atestada em gravações feitas a pedido do juiz Sérgio Moro, impedir ou sabotar a atuação do Legislativo também configura crime de responsabilidade. 
Numa outra trincheira política, parlamentares ameaçam provocar o STF caso Dilma confirme a intenção de montar uma espécie de bunker, no Palácio da Alvorada, depois de afastada pelo Senado. Como se trata de uma situação inédita no País, a discussão sobre os direitos e deveres de um presidente afastado vai esquentar nos próximos dias. 

A questão é: poderá, Dilma, abrigada em móveis do governo, e utilizando aviões oficiais para suas viagens políticas, continuar a investir contra poderes constituídos?
Enquanto isso, o ex-presidente Lula critica sem corar a face quem, até pouco tempo, esteve na sua base de sustentação, sendo alguns deles parceiros no escândalo do mensalão.  
Em recente encontro da Aliança Progressista, Lula disse que “Dilma é vítima de uma aliança oportunista entre a grande imprensa, os partidos de oposição e a tal quadrilha legislativa, responsáveis, segundo ele, por uma agenda do caos”. 

O ex-presidente só se esqueceu de dizer que “a quadrilha legislativa” a qual ele se referiu tinha assento preferencial no hotel de onde ele despacha quando os petistas ainda sonhavam em reverter votos contra o impeachment. Ademais, desqualificar um Congresso que lhe foi tão útil e benevolente nos últimos tempos e que, independentemente de sua qualidade, foi eleito pela via democrática, soa como choro de perdedor. 


Os sete segredos da 13ª vara federal de Curitiba, a responsável pela Lava Jato. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. O constitucionalista Joaquim Falcão, da FGV do Rio de Janeiro, escreveu artigo para a Fórum, revista da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), em que observa sete fatores para o sucesso da 13ª vara da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato. São eles: 1 – Juízes, procuradores e delegados são jovens, bem remunerados, ocupam seus cargos por mérito e à luz do Estado Democrático de Direito; 2 – Usam bastante a tecnologia e sabem lidar com a “inteligência de números”; 3 – Sabem trabalhar em conjunto, sem que um “invada a competência do outro”; 4 – Lançam mão de parcerias internacionais em busca de informações. Perceberam que a corrupção não se restringe ao Brasil; 5 – Recorrem às delações premiadas e aos acordos de leniência. Com isso, conseguiram um “fluxo de informações que impulsiona o processo e ao mesmo tempo o expande”; 6 – Focam nos fatos e não em abstrações jurídicas, dificultando o trabalho dos advogados de defesa; e 7 – Contam com a imparcialidade do juiz Sérgio Moro, que tem como agenda o “combate à corrupção”.


(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. 
O constitucionalista Joaquim Falcão, da FGV do Rio de Janeiro, escreveu artigo para a Fórum, revista da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), em que observa sete fatores para o sucesso da 13ª vara da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato. 

São eles: 

1 – Juízes, procuradores e delegados são jovens, bem remunerados, ocupam seus cargos por mérito e à luz do Estado Democrático de Direito;


2 – Usam bastante a tecnologia e sabem lidar com a “inteligência de números”;

3 – Sabem trabalhar em conjunto, sem que um “invada a competência do outro”;

4 – Lançam mão de parcerias internacionais em busca de informações. Perceberam que a corrupção não se restringe ao Brasil;

5 – Recorrem às delações premiadas e aos acordos de leniência. Com isso, conseguiram um “fluxo de informações que impulsiona o processo e ao mesmo tempo o expande”;

6 – Focam nos fatos e não em abstrações jurídicas, dificultando o trabalho dos advogados de defesa; e 
7 – Contam com a imparcialidade do juiz Sérgio Moro, que tem como agenda o “combate à corrupção”.