segunda-feira, 2 de maio de 2016

Os sete segredos da 13ª vara federal de Curitiba, a responsável pela Lava Jato. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. O constitucionalista Joaquim Falcão, da FGV do Rio de Janeiro, escreveu artigo para a Fórum, revista da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), em que observa sete fatores para o sucesso da 13ª vara da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato. São eles: 1 – Juízes, procuradores e delegados são jovens, bem remunerados, ocupam seus cargos por mérito e à luz do Estado Democrático de Direito; 2 – Usam bastante a tecnologia e sabem lidar com a “inteligência de números”; 3 – Sabem trabalhar em conjunto, sem que um “invada a competência do outro”; 4 – Lançam mão de parcerias internacionais em busca de informações. Perceberam que a corrupção não se restringe ao Brasil; 5 – Recorrem às delações premiadas e aos acordos de leniência. Com isso, conseguiram um “fluxo de informações que impulsiona o processo e ao mesmo tempo o expande”; 6 – Focam nos fatos e não em abstrações jurídicas, dificultando o trabalho dos advogados de defesa; e 7 – Contam com a imparcialidade do juiz Sérgio Moro, que tem como agenda o “combate à corrupção”.


(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. 
O constitucionalista Joaquim Falcão, da FGV do Rio de Janeiro, escreveu artigo para a Fórum, revista da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), em que observa sete fatores para o sucesso da 13ª vara da Justiça Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato. 

São eles: 

1 – Juízes, procuradores e delegados são jovens, bem remunerados, ocupam seus cargos por mérito e à luz do Estado Democrático de Direito;


2 – Usam bastante a tecnologia e sabem lidar com a “inteligência de números”;

3 – Sabem trabalhar em conjunto, sem que um “invada a competência do outro”;

4 – Lançam mão de parcerias internacionais em busca de informações. Perceberam que a corrupção não se restringe ao Brasil;

5 – Recorrem às delações premiadas e aos acordos de leniência. Com isso, conseguiram um “fluxo de informações que impulsiona o processo e ao mesmo tempo o expande”;

6 – Focam nos fatos e não em abstrações jurídicas, dificultando o trabalho dos advogados de defesa; e 
7 – Contam com a imparcialidade do juiz Sérgio Moro, que tem como agenda o “combate à corrupção”.

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