Marta, a tirana e suas liberalidades.
Sempre abusando de sua conhecida tirania, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) prefere ignorar o regimento do Senado Federal quando seu desejo é atropelar os partidos de oposição. Na tarde desta quarta-feira (28), Marta, que é primeira vice-presidente do Senado, interrompeu a fala do senador Aécio Neves (PSDB-MG) por cinco vezes, tendo acionado a campainha do plenário em todas as ocasiões apenas para irritar o adversário político do Palácio do Planalto. Aécio, que excedeu em treze minutos o seu discurso, acabou defendido pelo colega de partido Mário Couto, senador pelo PSDB do Pará, que subiu o tom com a sempre arrogante Marta Suplicy, que na ocasião presidia os trabalhos. Questionada sobre as seguidas interrupções à fala de Aécio, a petista disse que, por conta própria, usou de liberalidades com o parlamentar mineiro. Inconformado com a declaração, Mário Couto perguntou à petista se há alguma diferença entre os senadores, pois o mesmo tratamento não foi dispensado ao presidente do Senado, José Sarney, durante seu discurso na tribuna.Antes de encerrar a discussão, Couto quis saber de Marta Suplicy se ela é quem manda no Senado Federal e se o regimento da Casa nada vale. O Brasil precisa dar um basta à escalada ditatorial que o Partido dos Trabalhadores vem promovendo, algo que avança à sombra do populismo barato do Palácio do Planalto e das esmolas sociais que anestesiam a consciência dos mais carentes. Do contrário, o brasileiro experimentará em breve uma ditadura civil, nos moldes da que tem levado a vizinha Venezuela ao retrocesso è a falta de liberdade de seus cidadãos.Em outro vértice da política nacional, o PT erra enormemente ao imaginar que Marta Suplicy pode turbinar a campanha do empacado Fernando Haddad, pré-candidato petista à prefeitura de São Paulo. Diferentemente do que imaginam os grão-petistas, Marta vem alimentando nos últimos anos um elevado índice de rejeição entre os eleitores da maior cidade brasileira.
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