Impressionante. Amanhã, Dilma deve fazer o discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU, como é de praxe. Promete um duro pronunciamento contra as atividades de espionagem norte-americanas, baseada em duas reportagens do Fantástico.
Dizem os petistas que será um pronunciamento político, mas que não afetará as relações econômicas. Tanto que no dia seguinte, a presidente estará participando de um road show para vender o programa de concessões do Brasil como ótima oportunidade para os gringos. Não é. Tanto não é que as petroleiras norte-americanas caíram fora do Pré-Sal.
Ninguém quer fazer negócios com um governo ameaçador, que cancela viagens, além de estabelecer cláusulas cada vez mais intervencionistas nas concessões, limitando lucros e aumentando riscos. O Brasil de 2013 não é o mesmo de 2012. Temos inflação voltando, o PIB vai repetir o fiasco e a maquiagem nas contas públicas virou piada internacional.
Em vez de optar pela sensibilidade e diplomacia, Dilma age como uma elefanta em loja de cristais. Sem o domínio da língua e do fíga
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