Um dia depois de o PT do Rio anunciar a saída do governo Sérgio Cabral em 28 de fevereiro, o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) não descartou a possibilidade de se aproximar do PSDB, do senador Aécio Neves.
Pezão disse que ainda vai tentar um acordo com o PT fluminense, que tem como pré-candidato o senador Lindbergh Farias: - Até junho, a minha luta é para ter o PT. Se não der certo, vamos ver o que acontece. Perguntado, então, se as chances de apoiar Aécio e o PSDB eram zero, Pezão declarou: - Zero nunca é. Mas muita água ainda vai rolar. É cedo para falar em eleição.
No entanto, o presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, disse que o diretório nacional do partido pretende antecipar a convenção da legenda de 30 de junho para 26 de abril. No encontro, os peemedebistas querem aprovar um texto que condicione apoio da sigla à reeleição de Dilma somente se o PT pedir votos para candidatos do PMDB em estados como Rio, Ceará e Maranhão, estados onde o clima na aliança é tenso.
- Só nos estados do Ceará, Rio de Janeiro e Bahia já temos 35% dos diretórios. Há dissidências também no Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pernambuco. É possível aprovar o fim da aliança nacional com o PT - ressaltou Picciani.
Ele criticou os petistas: - Depois da afronta do presidente nacional do PT, Rui Falcão, que foi ao Ceará e, depois, ao Rio de Janeiro, desmanchando duas alianças, é porque o PT está disposto a correr o risco. A soberba do PT é que leva essa posição do PMDB.(Com informações de O Globo)
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