A cada ano, o Banco Central fixa a meta para a inflação e o seu intervalo de tolerância. Nos últimos anos, esta meta bastante larga tem sido de 4,5% até 6,5%.
A diferença de 2% não é pouca não. Entre um mínimo de 4,5% e um máximo de 6,5%, a diferença é de 45%.
Vejam que interessante. Para termos ficado no menor número da meta, de 4,5%, a inflação de 2013, que foi de 5,91%, deveria ter sido 24% menor.
Por outro lado, para explodirmos a meta máxima de 6,5% bastaria que os preços tivessem subido mais 10%.
O que é mais fácil de ocorrer em 2014: os preços baixarem 24% ou subirem 10%?
O que é mais fácil de ocorrer em 2014: os preços baixarem 24% ou subirem 10%?
O Brasil inteiro sabe que a inflação está maquiada, basta olhar os preços da cesta básica, que aumentou em todas as regiões pesquisadas pelo Dieese. Das 11 regiões metropolitanas, a inflação já passou do topo e, quatro. Se os preços públicos administrados como energia e combustível tivessem sido corrigidos pela inflação, a meta de 6,5% teria ido para o espaço. Querem mais um exemplo: o IPCA de dezembro chegou a 0,92%, só porque a gasolina subiu 5%.
O governo petista gasta muito e gasta mal. Manipula os números para evitar perdas eleitorais. Quem está pagando o preço desta irresponsabilidade é a Petrobras, a Eletrobras e outras estatais. Este final de semana, tivemos mais uma péssima notícia nesta área: a Caixa confiscou mais de R$ 700 milhões de poupanças inativas, transformando as mesmas em lucro. A última vez que mexeram na poupança foi no governo Collor. Sim, chegamos a fundo do poço.
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