Liderada por Aécio, CPI da Petrobras é aula de articulação politica.
Aécio Neves, Aloysio Nunes e Renan Calheiros: muita costura política no Senado, onde a oposição é minoria.
Lideranças da Oposição protocolaram, na manhã desta quinta-feira (27), o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a Petrobras. Os senadores conseguiram 28 assinaturas e entregaram o documento à secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra.
Agora, a Secretaria-Geral da Mesa fará a conferência das assinaturas e entregará o requerimento ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para que ele faça a leitura no Plenário. Renan não tem, no entanto, um prazo regimental para ler o requerimento. Ele prometeu celeridade no início dos trabalhos da comissão.
"Evidentemente que, uma CPI em ano eleitoral, ela mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil. Mas agora não há mais o que fazer. Temos o requerimento, o fato determinado, o número [assinaturas] e vamos marcar a data [para leitura], fazer a conferência dos nomes e instalar a comissão", disse o peemedebista.
Segundo Alvaro Dias, a CPI investigará quatro temas: o processo de aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos; indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela companhia holandesa SBM Offshore para obtenção de contratos junto à Petrobras; denúncias de que plataformas estariam sendo lançadas ao mar sem componentes primordiais à segurança do equipamento e dos trabalhadores; e indícios de superfaturamento na construção de refinarias.
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