A área técnica do Ministério da Previdência Social e o próprio ministro Garibaldi Alves Filho tiveram de engolir a improvável projeção do déficit do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) em 2014 feita sob medida pelo Ministério da Fazenda para justificar a promessa do governo de que, neste ano, o superávit primário do setor público ficará em 1,9% do PIB. Nos anexos que embasam as projeções utilizadas na elaboração do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015, o déficit do RGPS, regime de responsabilidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi estimado em R$ 40,1 bilhões - valor muito próximo ao utilizado pelo governo ao anunciar a meta do superávit primário, mas que, há um mês, o ministro Garibaldi Alves considerara "completamente irreal", pois a área técnica de seu ministério previa um rombo de cerca de R$ 50 bilhões, semelhante ao déficit de 2013.
*O Estado de S.Paulo
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