terça-feira, 8 de abril de 2014

Lembram quando Dilma dava lição de economia para o primeiro mundo? Financial Times decreta "sentença de morte" para a estratégia burra do PT.


A arrogância de Dilma criticando o modelo de austeridade adotado pela Europa, em 2012. Quem estava certo?

Em um texto crítico, nesta segunda-feira, o “Financial Times” lembra que o governo da presidente Dilma Rousseff falava como orgulho sobre a sua “nova matriz” de política econômica —com juros baixos, câmbio depreciado e incentivos fiscais —, capaz de reanimar a economia. 

A ideia era levar a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) à casa de 4%. Mas, neste mês soou a sentença de morte para o modelo, com pressões inflacionárias persistentes, que forçaram a alta da taxa de referência para 11%, com possibilidade de mais aumentos.

Credibilidade em xeque, crescimento frágil e o rebaixamento pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P) também são lembrados pelo “FT”, que afirma: “a maioria dos economistas acredita que o governo começou a tropeçar em 2012, após o início da crise da zona do euro”.

O periódico britânico aponta que, a partir daquele momento, o governo brasileiro promoveu uma redução de juros sem precedentes — a taxa chegou ao piso histórico de 7,25% em 2012 — e adotou medidas heterodoxas de combate à inflação, como forçar a Petrobras a praticar internamente preços menores que os do mercado internacional e medidas para redução de tarifas de energia.

“Contudo, as autoridades também introduziram políticas contraditórias que estimularam a inflação, como apoio a uma moeda mais fraca contra o dólar e estímulos à indústria e à demanda do consumidor por meio de benefícios fiscais temporários.”

O “FT” lembra que o Brasil este ano deve crescer cerca de 2% e a inflação deve atingir 6,3%. E cita a opinião do economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs: “O problema com os políticos brasileiros é uma obsessão com as questões cíclicas e uma falta de vontade política para resolver os problemas estruturais enraizados do país”. (O Globo)

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