A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram na tarde desta sexta-feira (4) o primeiro encontro para debater a crise da Petrobras. A reunião aconteceu em um hotel da zona sul da capital paulista e, a portas fechadas, os dois discutiram a sós uma das principais polêmicas que acometeram o governo da petista.
Dilma aproveitou sua passagem por São Paulo –onde participou da inauguração de 2.508 moradias do Minha Casa Minha Vida no interior do Estado—, e fez uma parada estratégica na capital para a reunião com o antecessor. Segundo sua assessoria de imprensa, a presidente sairia de São José do Rio Preto (a 438 km de São Paulo) por volta das 14h e seguiria direto para Brasília. No entanto, às 15h25 Dilma chegava ao hotel em São Paulo, 15 minutos depois de Lula.
DISCUSSÃO POLÊMICA
O ex-presidente acredita que toda a energia do governo federal está sendo consumida com as denúncias sobre a Petrobras e a polêmica sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Lula dirá a Dilma que o governo não pode estar paralisado em ano de eleição e que a reação precisa ser rápida. Para ele, a condução da crise levou a polêmica para o centro do Palácio do Planalto e deu à oposição munição para atingir a imagem da presidente.
O encontro sem testemunhas é, segundo interlocutores de Lula e Dilma, para evitar qualquer vazamento de críticas ou explicações que um faça para o outro. Após a reunião, a presidente retornará a Brasília, enquanto Lula segue para uma plenária do PT para promover a pré-candidatura de Alexandre Padilha, seu afilhado político, ao governo de São Paulo. (Folha Poder)
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