terça-feira, 14 de outubro de 2014

Aécio desmente Dilma na TV.


O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, usou seu programa eleitoral nesta tarde de terça-feira, 14, para rebater as críticas disparadas pela campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) e para abraçar bandeiras defendidas pelo movimento sindical. Logo no início da propaganda do tucano, apresentadores alegam que, ao contrário do que diz o PT, o governo de Minas Gerais paga o piso salarial dos professores e está entre as unidades da Federação que melhor remuneram o magistério. 

"O PT adora apostar na confusão", dizem os apresentadores, que destacam que os "piores salários" estão em lugares como Rio Grande do Sul e Bahia, administrados por petistas. "Contra a mentira, o melhor remédio é a mudança. E a mudança é o Aécio", encerra um locutor. Ao final do programa eleitoral do PSDB, nova investida contra a oponente: duas pessoas aparecem sussurrando a uma mulher críticas a Aécio feitas pelos petistas, dentre as quais a de que ele, uma vez eleito, acabaria com programas sociais. Em seguida, um apresentador afirma que "o PT quer amedrontar" o eleitor "com fofocas e boatos", atitude movida pelo "medo de perder a eleição e os privilégios" e de que as denúncias de corrupção na Petrobras sejam investigadas. 

Fora o TIROTEIO com o PT, Aécio aproveitou parte de seus 10 minutos no horário eleitoral para defender plataformas do movimento sindical. Ele aparece em uma conversa com lideranças ligadas à Força Sindical, cujo presidente licenciado é o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), seu aliado. Na gravação, os sindicalistas perguntam ao tucano quais suas propostas para os trabalhadores, dando a deixa para que Aécio prometa dignidade aos aposentados e "tolerância zero com a inflação". 

O candidato do PSDB se compromete no vídeo com uma nova fórmula para a correção das aposentadorias - que leve em conta o aumento dos medicamentos -, com a manutenção do gatilho do salário mínimo até 2019 e com a recomposição da tabela do imposto de renda em quatro anos e com sua atualização baseada na inflação. Ele também diz que estudará uma "alternativa" ao Fator Previdenciário. (Estadão)

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