domingo, 20 de dezembro de 2015

Cunha, Renan, a história se repete.


Cunha ainda  se sustenta com capacidade de chantagear o governo Dilma, agora não mais protegendo-a das falcatruas cometidas. Era guardião do impeachment. Hoje é o dono do regimento. Se o governo agisse contra si, como o fez no Conselho de Ética, instaurava o processo. Bombardeado por todo o tipo de denúncia, resistiu e cumpriu o prometido: o impeachment está em andamento. Cunha não contava, no entanto, com o STF puxadinho bolivariano do PT, que entregou ao Senado governista, fisiológico e na maior parte corrupto, com 11 senadores envolvidos na Lava Jato, sendo um preso, o comando do processo, inclusive anulando uma votação secreta e legítima onde a Oposição havia vencido. Cunha está fora, mas sai o presidente da Câmara e entra o Presidente do Senado, outro ficha suja chamado Renan Calheiros. Aliado a Dilma, está cabendo a ele brecar o projeto do impeachment. Além de ir contra toda a Câmara e o TCU, não vê motivo para o processo. Abriu baterias contra Michel Temer de forma virulenta, tentando inviabilizar uma eventual posse do vice-presidente. Suas acusações têm caído no vazio. Culpa o vice de toda a crise política. Ontem, no entanto, sentiu o peso da mão da Justiça e teve seu sigilo bancário e fiscal quebrado, além de alguns cúmplices mais perto. Vai começar o caminho de Cunha. Chantagear o governo para evitar a abertura de uma investigação que, dado o seu histórico de corrupção, certamente o afastaria do cargo. Renan vai seguir o caminho de Cunha. Quanto mais encurralado, mais vai ameaçar o governo. Quanto mais pressionado, vai aumentar o seu preço. O Brasil está na mão de bandidos contratados por Dilma Rousseff e pelo PT para manter o poder. Azar da economia, do ajuste fiscal, da crise e da recessão. Ficou tudo para 2016, com ministro da Fazenda velho, da mesma equipe que botou o país no buraco. E 2016 promete ser muito pior que 2015. Estejamos prontos. Ninguém sairá inteiro, a não ser que a nossa democracia funcione e expulse este bando do poder. Só indo para a rua, mas ainda sabemos fazer isso?

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