quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

RÉVEILLON NO PLANALTO

RÉVEILLON NO PLANALTO
No réveillon dos petralhas,
Não se fala em corrupção,
É uma porção de canalhas,
Só pensando em diversão.
II
O LULA toca a guitarra,
As músicas do Mensalão,
A DILMA vem e lhe agarra,
Só não fala em petrolão.
III
A MARINA está presente,
Participando da festa,
Querendo ser presidente,
Representando a floresta.
IV
Chegou o RENAN CALHEIROS,
Aliado muito forte no Senado,
E uma turma de trambiqueiros,
Governadores e um deputado.
V
Muita gente boa na festa,
Da Alta Corte, sem igual,
Só que o brasileiro detesta,
Os petralhas desse Tribunal.
VI
O sorridente Zé Dirceu,
Que não saiu da PAPUDA,
Nem se lembrou de Orfeu,
Pedindo a Dilma uma ajuda.
VII
Olhe bem a MARIA DO ROSÁRIO,
Dançando muito e assanhadinha,
Sem lembrar-se do mito BOLSONARO,
Pulava muito mais que uma galinha.
VIII
O GENOÍNO chegou meu irmão,
Aquele da turma dos mensaleiros,
Forte, sadio e curadinho do coração,
A doença, era enganar os brasileiros.
IX
Para surpresa da galera do Planalto,
O JEAN WYILLYS já chegou requebrando,
Todo enfeitado, chique e de sapato alto,
Cumprimentou a todos, e a festa vai rolando.
X
O cerimonial que organizou festa,
Em uma falta de cortesia desigual,
Não sei se é porque a Dilma detesta,
Não convidou o MPF e a Polícia Federal.
X
O Lula poderia escolher até um convidado,
Para beber, degustar lagosta, camarão e pato,
E com medo de ser preso, se tudo for confirmado,
Escolheu o Juiz Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato.
XI
A ânsia do caçador de corruptos chegar era grande,
Por Lula, todos corruptos e até o Capitão José Dirceu,
Mas, ficaram todos insatisfeitos e desanimou a gang,
A noite passou, o dia amanheceu e ele não apareceu.
XII
É assim brasileiro trabalhador e amigo,
O nosso dinheiro não tem mais valor,
Vivemos um constante e eterno castigo,
E o poder, gasta, farra e esquece a nossa dor.
XIII
Estou aqui fazendo um teste,
Com rima, prosa e poesia,
Sou o MORAES DO AGRESTE,
Faço versos com alegria.
XIV
M omentos de incerteza,
O país quer consciência,
R ogo a DEUS que nos proteja,
A sairmos da indecência,
E é isso que o povo almeja,
S em nunca pedir clemência.
XV
Irei parar por aqui,
Sou o MORAES para alguns,
Mas meu nome é JOSEMIR,
E nasci em Garanhuns.
Josemir Moraes (modesto escriba, afilhado de poeta e caboclo sonhador)

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