sábado, 11 de outubro de 2014

Aécio prega a união nacional: " é triste ver a Presidente da República querer transformar os brasileiros em inimigos dentro do nosso próprio território".


O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, reafirmou, nesta sexta-feira (10/10), o compromisso de trabalhar pela união do Brasil e rechaçou o discurso da presidente e candidata do PT, Dilma Rousseff, que prega a divisão do país. Segundo ele, é lamentável a ação de Dilma de tentar mostrar um Brasil dividido entre classes e regiões.

“Acho que é triste, chega a ser melancólico o início desse segundo turno, onde a presidente da República prefere, talvez por não ter outros argumentos, ir naquela velha perversa tentativa de divisão do Brasil entre nós e eles, entre Nordeste e Sudeste, entre Norte e Sul”, afirmou ele.

Aécio questionou sobre quais são os benefícios que há em um discurso de divisão do Brasil. “A quem que isso serve? Apenas ao projeto de poder do PT. Eu, ao contrário, quero unir o Brasil, todas as forças, todas as classes sociais, todas as regiões, para fazer as mudanças que o Brasil precisa viver.”

Para o candidato, a adversária petista age de maneira contrária à forma como uma governante deveria se comportar. “É triste ver a presidente da República – que deveria ter exatamente essa responsabilidade de manter o país coeso, para que todos se sentissem irmanados – querendo transformar os brasileiros inimigos dentro do nosso próprio território”, disse Aécio.

Coerência e honestidadeAécio cobrou de Dilma coerência no seu discurso e recomendou que ela entenda que nem sempre se vence uma disputa. “Quero dizer à presidente que perder uma eleição é do jogo democrático. Ela, por ter disputado apenas uma eleição, talvez não compreenda com clareza isso. O que não se pode perder numa disputa política é, na verdade, o compromisso com as pessoas, é coerência. É infelizmente aquilo que nós estamos assistindo com esses ataques feitos do momento eleitoral”, acrescentou Aécio.

Ao ser perguntado sobre as críticas de Dilma ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acusando-o de se opor aos pobres, Aécio afirmou que falta honestidade intelectual por parte da petista.

“Eu acho isso uma desonestidade intelectual. A presidente Dilma já teve, inclusive no passado, de reconhecer a contribuição do presidente Fernando Henrique ao próprio governo do PT. Não tivesse a estabilidade da moeda, não tivesse a Lei de Responsabilidade Fiscal, não tivesse a privatização de setores importantes da economia, não teria vindo o governo do presidente Lula com os resultados que teve”, disse Aécio.

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