sábado, 25 de junho de 2016

Após prisões de petistas, nem advogado de Dilma aparece para defendê-la no Senado


Bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) não compareceu a início de sessão do impeachment.

                                  
Nem José Eduardo Cardozo aparece para defender Dilma
Nem José Eduardo Cardozo aparece para defender Dilma
Bem vazia. Foi assim que começou às 10h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 25, mais uma sessão de depoimentos da comissão que julga o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Nem mesmo os tradicionais defensores da representante do Partido dos Trabalhadores (PT) apareceram. De acordo com informações do UOL, a reunião de hoje ouvirá o ex-secretário executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco José Pontes Ibiapina, e o diretor de Programas Especiais da Secretaria de Orçamento Federal, Marcos de Oliveira Ferreira..

A sessão estava marcada para ter início às 10h, mas com a falta de quórum e da presença dos defensores da petista, o presidente da mesa, Senador Raimundo Lira, decidiu esperar por mais meia hora. O atraso, no entanto, não foi suficiente para os petistas aparecerem. A única defensora de Rousseff que compareceu à sessão foi justamente uma que nem é do PT, mas sim do Partido Comunista do Brasil (PC do B), Senadora Vanessa Grazziotin.
Até o fechamento desta reportagem, por volta de 11h20, quase uma hora depois da sessão começar, nem mesmo o advogado da companheira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Eduardo Cardozo havia chegado à comissão do impeachment. Ainda nesta quinta-feira, 24, quando petistas foram presos durante a Operação Custo Brasil, os Senadores evitaram falar sobre o assunto. No entanto, foram atacados pela advogada de acusação Janaína Paschoal, que ajudou a elaborar o documento do impedimento que foi aberto pelo então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB - RJ).
Vanessa acusou a Senadora de estar fazendo política na Comissão e que ali não era hora daquilo. Mais cedo, Lindbergh Farias (PT - Rio de Janeiro) disse a jornalistas que a Polícia Federal estava tentando constranger a Senadora Gleisi Hoffmann (PT - Paraná). O marido dela, o ex-Ministro do Planejamento durante o governo Dilma, Paulo Bernardo, foi um dos presos de forma preventiva. O apartamento da petista, na cidade de Curitiba, foi alvo de mandados de busca e apreensão. 

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