terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Elementos, ditos parlamentares, fazem rolo com o dinheiro do Orçamento ou do cidadão.

A semana na republiqueta das bananas, o país maravilha nas propagandas fantasiosas elucubradas na solidão do Planalto Central, começa como sempre com fatos que em nada dignificam um país sonhado por pessoas de bem.
No Congresso Nacional, a pauta mais importante do ano - a votação do orçamento - que sempre acontece no final do exercício parlamentar, é precedida de escândalos patrocinados por seus relatores.
Em questão de dias, a imprensa e não a Polícia Federal, como argumentam os petistas, denunciou o "rolo" do senhor Gim Argello, conselheiro da presidenta eleita, que patrocinou emendas para amigos; depois foi a vez da senhora Ideli Salvatti que, convidada para assumir o Ministério da Pesca, se salvou do pega ladrão, pois também favoreceu amigos com emendas suspeitas e agora vem a senhora Serys Slhessarenko (para pronunciar entorte a boca para a esquerda e prenda a língua no céu da boca, tipo som de abelha), com um "rolo" de R$ 4,7 milhões em convênios e, tenta no picadeiro, convencer a platéia que não é bem assim é assado.
Imagine o cidadão que paga seus impostos que o que esses "elementos", pois não podemos classificar de excelências, estão fazendo é tratar de uma matéria da maior importância como quem distribuiu cartas de um baralho ou uma ação entre amigos. Eles estão dividindo o dinheiro do cidadão, estão tratando do orçamento da união, o dinheiro que o governo federal vai administrar para tocar o país.
O Ministério do Planejamento planeja os gastos que o Congresso tem que aprovar. Cada parlamentar tem uma "cota" desse quinhão para destinar através de emendas para obras em seus Estados. Nesta cota, entram as reivindicações de prefeitos, universidades, entidades assistenciais, etc. Uma missão que um parlamentar deveria seguir com critérios de absoluta honestidade e transparência. O que esses "elementos" estão fazendo é roubando na maior cara de pau o dinheiro do cidadão e repassando para os seus bolsos através de emendas fantasmas. Isso é bandidagem pura. Não existe nenhum termo mais brando para classificar este ato. Uma vergonha e um desrespeito ao contribuinte e ao cidadão.
E para completar, ainda no ambiente negro do Congresso Nacional, por força de um requerimento assinado por 258 "elementos", será votado na Câmara o projeto de legalização do jogo de bingos no país. Com ele, a sociedade vai herdar:
- tráfico de drogas;
- prostituição:
- contrabando;
- corrupção policial:
- tráfico de armas;
- financiamento de campanhas eleitorais.

É assim que se constrói um país da frente para trás ou ao invés disso temos isso. Então tá, ao menos temos o consolo de saber que Chávez quer o controle total do Congresso venezuelano para legislar contra as ações da natureza. Aqui os ratos seguem por outros buracos.(postado no Blog do Lúcio Neto)

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