terça-feira, 3 de julho de 2012

AVISO AO DESGOVERNO PETRALHA.

           


                                     SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

       A FAB fez seu exercício com bastante efeito de pirotecnia. Falta o Exército lançar, "por engano", alguns obuses 105 na Praça dos Três Poderes. Depois, a Marinha enviaria alguns Exocets com endereço trocado, que poderia cair, por engano, na plataforma do Congresso Nacional. Após o que, as Três Armas "indenizariam" os prejuízos mandando alguns batalhões para providenciar o devido rescaldo dos possíveis incêndios que adviriam das explosões causadas pelos "brinquedinhos festivos". Se não derem o aumento devido aos milicos até a data aprazada por Dilma Rousseff, estará aberta a temporada de caça aos petralhas.

       Eles que cuidem de se proteger, porque não mais serão poupados como o foram até agora. Receberão a paga com juros e correção de mira.  É difícil acreditar, mas tem gente incauta que afirma que o Brasil não precisa das Forças Armadas para sua segurança territorial e outras missões constitucionais. É ledo engano. No dia em que uma força estrangeira entrar aqui por causa de água, comida, petróleo, minerais, etc.,  que não está longe de acontecer, fará miséria com esse país que não investe em defesa, como fazem os países sérios. Às vezes acho que não somos páreos em poder beligerante, nem com  a Venezuela, Chile, Argentina e outros  países latinos. 

       Depois os petralhas sucitam um lugar  no Conselho de Segurança da ONU; transferência de tecnologia; intervenção em assuntos internos de outros governos (Paraguai, Honduras);  pitacos na guerra milenar da palestina, sem proveitos;  acordos  políticos e ideológicos como países vermelhos, como Coréia, Cuba, Venezuela e outros comandados por tiranos, sem uma estrutura militar que respalde o intento. Melhor mesmo é quebrar as vidraças e as estruturas desses lindos palácios que abrigam palhaços,  como forma de protesto, para que façam algo de bom para o nosso povo, em matéria de saúde, educação, segurança, habitação e melhores salários. Se nada for feito,  somos nós os eternos palhaços, ao pagarmos altos impostos que são destinados, corroídos e imiscuídos no ralo da corrupção, sem retorno. Vivemos os piores dias das nossas vidas, sem qualquer solução para  os nossos problemas. O que será dos nossos filhos, dos nossos netos e as gerações futuras, como irão viver?  Reflita.

        Pois bem,  o rasante dado pelo piloto da FAB, foi um aviso aos navegantes que turbulência maior poderá vir por aí, caso os militares continuem a ser humilhados como estão sendo pela escória dominante. Esse foi apenas um voo rasante; outros poderão acontecer com lançamentos de alguns brinquedinhos daqueles que entram pela janela e explodem no colo de suas vítimas. Não pense que podem   maltratar, enganar e desfazer de gente séria o tempo todo por todo tempo. Se continuar assim, dias virão em que só restarão alguns fragmentos do que hoje são: Palácio da Alvorada, do Planalto, Congresso Nacional, STF, etc. Esses candidatos a defuntos estão muito confiantes que por força dos regulamentos castrenses, convenceram os militares a ficarem passivos, obedientes e submissos, enquanto lhes tiram a dignidade e o mínimo para o sustento de suas famílias. Eu ficaria mais experto diante da situação, se fosse eles. Cuidado com os traques, senhores petralhas.

       É bom lembrar que em 22 de outubro de 1987, cerca de 50 militares do 30º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz) desembarcaram de quatro viaturas militares em frente à Prefeitura de Apucarana, a 60 quilômetros de Maringá, cercaram  o prédio e impediram a entrada e saída de pessoas. Na frente dos homens armados com fuzis e pistolas estava o capitão Luiz Fernando Walther de Almeida, de 34 anos.

       Acompanhado por um grupo de soldados, ele invade o gabinete e entrega ao assessor do prefeito carta de protesto contra os baixos salários e a deficiência do atendimento de saúde aos militares. A atitude abala o Brasil, fazendo renascer o "fantasma" da ditadura, ainda vivo na memória da população. Imprensa e lideranças políticas da época repudiaram a atitude, mas tudo indica que o protesto surtiu  efeito desejado. Na mesma noite, o então presidente José Sarney anuncia, em rede nacional, reajuste de 25% para todos os militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. O comando do Exército, porém,  anunciou que o aumento já estava programado.

       Que a atitude dos pilotos da FAB  no episódio atual, seja apenas uma questão de negligência no cumprimento da missão recebida, mas valeu a pena o acontecido pelo sinal de alerta feito às autoridades constituídas, pois com certeza surtirão efeitos favoráveis aos militares, no que concerne a um aumento urgente em seus soldos defasados,  por questões de vingança, humilhação e menosprezo à classe. Serviu também de um alerta feito pelo ordeiro povo brasileiro ao  poder judiciário (STF),  pelas forças legais, para que àquela Corte Maior cumpra a sua missão constitucional sem denodo, na aplicação da lei, de maneira impessoal, no julgamento dos mensaleiros Lulistas.  Avante, Brasil!


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