segunda-feira, 23 de julho de 2012

UMA AULA DE HISTÓRIA SOBRE O PT.


                                           

“Nascimento” do PT:
O PT nasceu de cesariana, há 32 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.

“Crescimento” do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.

“Maioridade” do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.

Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Quem ficou no PT? Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.

Lúcia Hippólito


Comentários:

       É verdade que o novo PT está enraizado na administração pública, nas esferas federal, estadual e municipal praticando corrupção. Na esfera federal o governo do PT dobrou o número de ministérios, aumentado as despesas da União, com o fim de  arranjar uma boquinha para os seus apaninguados eleitores. Também é verdade que  o governo petista controla com maioria  absoluta o poder legislativo e domina grande parcela do poder judiciário, pelas nomeações  feitas em troca de favores jurídicos, contrários às leis, impondo e desrespeitando a independência e harmonia dos poderes, previstos na Carta Magna de 1988.

      Sabemos que, nenhum projeto de poder pode desprezar seus próprios fundamentos. E o projeto do PT, como defensor da ética e da moral,  com o fim de  enganar e angariar à simpatia do povo, tendo com meta à ascensão ao poder,  foi  totalmente desvirtuado.  Foi dado uma guinada de 360 graus para o lado da corrupção, tornando-se o partido mais corrupto e corruptor da história desse país. Pois bem, para quem tinha o PT como causa, talvez já não haja mais causa a defender. Assim sendo, é cair fora do barco o mais rápido possível e não aguardar ele afundar.

       Nada é para sempre, tudo tem um fim. E esse fim não está muito distante, em face da situação caótica que vive o país  e seu povo, atualmente, em termos gerais. Tudo que era cobrado  e apontado como erro pelo  PT, nos governos anterioes e, em especial no governo FHC, é praticado pelo desgoverno do PT,  em doses cavalares, na maior cara de pau. Os aloprados, corruptos, desonestos e todos àqueles que subtraem algo do erário, ás vezes são pegos com a boca na botija, mas logo em seguida são perdoados, aplaudidos e premiados pelos seus chefes, com cargos de confiança, pelas ações de esperteza e inteligência praticadas no mundo do crime. 

       Abraham Lincoln, o grande Presidente dos Estados Unidos da América, nação símbolo da democracia do mundo atual, odiada pelos esquerdistas de plantão, já dizia que: "alguém pode enganar poucos por muito tempo, muitos por pouco tempo, mas não todos por todo  tempo."      
        Os petralhas  enganaram o povo por muito tempo e enganam ainda o povo o tempo todo, com  muitas promessas mirabolantes e não cumpridas e outras, tais como, trem-bala, pré-sal  - auto-suficiência do petróleo,  não privatizações,  comisão da verdade, pagamento da dívida externa,  bolsas esmolas eleitoreiras, transposição do velho Chico, etc. Com certeza não irão enganar todos por todo tempo. Dessa forma, apesar de está enraizado em todos os setores da administração pública e também em grande parcela dos setores privados, com seus tentáculos venenosos, impregnados pelo o vírus da corrupção, nada impede a sua defenestração do poder em breve, para o bem do povo brasileiro  hodierno e futuras gerações.

  "Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe."



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