Impossível não fazer uma analogia entre o Capitão e deputado Jair Messias Bolsonaro e Dom Quixote de La Mancha, personagem de Miguel de Cervantes, no que tange à luta de ambos em favor de algo em que acredita.
A justiça, que o idealista cavaleiro espanhol perseguia, tornou-se, nesses mais de quatro séculos, um objeto de achincalhe de ministros irmanados na satisfação de interesses outros, mas que no íntimo correspondem aos interesses próprios.
O caráter humano é o mesmo, e os que deveriam lutar pela legalidade, não apenas içaram a bandeira dos “embargos” beneficiando infratores, mas também traçaram uma linha argumentativa que acenava para eles, juristas, um retorno satisfatório, desde que se mantivessem em conformidade com o poder.
Mas a roda da fortuna gira, aleatória, imprevisível. Assim, juntamente com a esperada recompensa pela vileza da sujeição que ficará registrada nos anais da história do Supremo Tribunal desta República, lá estará assinalada, como lembrança de um ato vergonhoso para a instituição, a tacha de “venais” pela abjuração das leis, solenemente citadas e com pomposa retórica postas a ferro.
Dom Bolsonaro do Brasil, fiel a seus princípios e ao juramento de soldado, trava uma luta sem trégua contra os antinacionais que intentam destruir o Brasil pelo desaparelhamento das Instituições Militares e pela insistência de fazer transgredir as normas disciplinares e hierárquicas de suas Organizações.
Todo bom brasileiro sabe que Brasil e Forças Armadas são indivisíveis, formando uma sólida unidade, sendo impossível a existência de um sem as outras e vice-versa. Principalmente, Brasil e Força Terrestre por vir lá dos idos de 1648. Só quem desconhece esse dado histórico, é, justamente, a devedora da justiça, para quem aquela roda da qual se falou, deu-lhe não sei por que razão o destino do país. O que pretendeu afirmar essa roda desgovernada com tal ingrata escolha é incompreensível aos verdadeiros brasileiros.
Fiel à sua crença, como o mítico cavaleiro andante, Dom Bolsonaro, presença infalível, é o ’osso duro de roer’ da matilha petista. Faz da palavra ouriçada a lança em riste e do destemor de homem livre de alianças, de acordos, fato raro neste país de acólitos, nepotes e rapinantes, a sua marca inconfundível nestes tempos de decrepitude política.
O Brasil é um país inusitado, onde se tornam normais coisas impossíveis de acontecer em outros pontos do planeta. Em que lugar do mundo uma guerrilheira, líder de grupos de onde saíam ordens para emudecer sentinelas, esvaziar cofre recheado de dólares, calar militar estrangeiro, sequestrar embaixadores e, num movimento de ilusionismo, vê-se transformada na condutora do país que pretendeu destruir pelas armas e, agora, o destrói pela incompetência? Não bastassem tais aberrações, acumula funções de comandante em chefe das Forças que persegue, mas que lhe garantem a sua manutenção no poder. Complicado este país!
D. Quixote, no entanto, não estava tão só, tinha ao seu lado Sancho Pança que, se não lhe era útil, punha os ouvidos aos seus serviços para que por eles penetrassem as suas admoestações contra o proceder humano.
Mais solitário está Dom Bolsonaro do Brasil que não tem a seu lado quem o acompanhe, quem reforce os seus argumentos ante esse bando do Mutirão da Mentira, de inúteis agentes do governo, cupins do erário, destruidores dos ícones nacionais, todos saídos de suas tocas para aparecerem como arautos da amoralidade, da concupiscência. São deserdados da natureza, em todos os aspectos, sendo que o da inata propensão à idolatria do caos tornou-se o estigma de suas personalidades.
A cena de Dom Bolsonaro, sozinho, somente ele e sua férrea vontade, ele e sua força moral, ele e Deus, enfrentando o bando de prepostos da ministra dos direitos humanos das hienas, deixou claro que é o único opositor, de fato, da velhacaria vermelha. Líder de si mesmo tem a consciência do dever cumprido.
Todos do Mutirão queriam aparecer na tela do canal oficial, que tentava conduzir a visão do telespectador para algo inexistente ao imputar ao nosso tenaz lutador ações que suas próprias câmeras não registravam.
Que soco? Onde está a imagem do soco no fanfarrão senador? Que cena fantástica para ser posta em repetição indefinidamente, caso tivesse acontecido. O Grande Canal, em paz após o seu editorial revisionista, não falaria em outro assunto semanas a fio.
Mais irreal que o idealismo quixotesco é a mentira imposta pelos jornalistas de empresas apascentadas pelo governo e obrigadas a narrar um jogo a que ninguém assistiu.
Os correligionários que lhe faltam agora, caro Dom Bolsonaro, surgirão do nada, quando a corja petista cair, e irão cumprimentá-lo, sorridentes, para saírem bem na foto.
A Dom Bolsonaro do Brasil deixo registrada, aqui, a minha admiração pela sua coragem e obstinada vontade, por ser mais Capitão do que deputado, e por ser um confrade da Academia Brasileira de Defesa.
Prof. ª Aileda de Mattos Oliveira
(A opinião expressa é particular da autora.)
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013
DOM BOLSONARO DO BRASIL
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