No Brasil, ladrão do povo é uma profissão rendosa, respeitosa e imputável. Em qualquer país sério, roubar o erário acarreta sérias sanções, como nos exemplos: em Cingapura, fuzilamento sumário sem qualquer julgamento; na China, o ladrão implora o fuzilamento para ter morte rápida; no Japão, o suspeito comete suicídio, o mordaz haraquiri, e o nosso vizinho norte-americano, prisão perpétua.
Aconteceu um verdadeiro festival de alegria a prisão de altas figuras da roubalheira jocosamente chamada de “mensalão”. O Sr. Zé Dirceu sorrindo, eufórico, acenando para o povo batendo no peito, agitando os braços como se fosse um craque de futebol que acabasse de marcar o gol da vitória do seu time. O Zé Genoíno, aos berros: “Sou inocente, não pratiquei crime nenhum”, logo ele o “Geraldo” da guerrilha nas selvas do Araguaia que, quando preso, tratou de entregar os companheiros para livrar a cara. Ambos, com leves penas de prisão em regime aberto. Todo mundo sabe o que é prisão em regime aberto.
O nº 1, o criador, que tramou todo esse hediondo crime contra o povo brasileiro, nem passou perto da porta da delegacia. O nº 2 assumiu toda a culpa para salvar a honra do comparsa e comprou com milhões de reais um banqueiro milionário, também condenado, mas que em breve estará rindo e debochando de nós, os trouxas, em sua luxuosa mansão.
Para amenizar a nossa carapuça de coniventes, pois os elegemos, somente nos restam as eleições do próximo ano 2014, para votar contra essa canalhada atrevida e debochada.
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