Manifestantes fazem ato em frente ao STF em 18 de setembro de 2013 (AFP/Arquivos, EVARISTO SA)
O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou o o fim do processo do mensalão para sete condenados, entre eles Roberto Jefferson, delator do esquema. O andamento do processo registrou na noite de quinta-feira (14) que, para os sete, houve trânsito em julgado, ou seja, não cabe mais nenhum recurso contra a condenação.
O processo do mensalão já havia transitado em julgado em maio para 12 que foram inocentados das acusações, como o publicitário Duda Mendonça.
Dos 40 denunciados pela Procuradoria Geral da República em 2006 por integrar suposto esquema de compra de votos no Congresso Nacional, 37 foram julgados pelo Supremo no ano passado - um morreu (José Janene), um fez acordo (Silvio Pereira) e outro teve o processo enviado para primeira instância (Carlos Alberto Quaglia). Vinte de cinco foram condenados e 12 absolvidos.
Nesta quarta (13), o STF determinou a prisão imediata de parte dos condenados para os quais não estão pendentes de julgamento recursos chamados embargos infringentes. Entre os que serão presos estão o ex-ministro José Dirceu, o deputado José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares e Marcos Valério, apontado como "operador" do esquema.
O processo do mensalão terminou para quatro condenados que tiveram os segundos embargos de declaração julgados nesta semana e considerados "protelatórios" pelo tribunal. Ele eles estão os ex-deputados Roberto Jefferson e José Borba; o ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas; e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.
A ação também terminou para três condenados que não recorreram com nenhum tipo de recurso: o ex-primeiro secretário do PTB Emerson Palmieri, o ex-dono da corretora Bônus-Banval Enivaldo Quadrado e o ex-deputado Romeu Queiroz.
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