No livro “A verdade sufocada: a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça” do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, é possível compreender que a esquerda armada começa a mostrar sua cara, especificamente no ano de 1935. Neste ano, conhecemos por meio da história e seus fatos um dos atos mais covardes que um ser humano poderia praticar. Apesar disso, e felizmente, a chamada Intentona Comunista não logrou êxito. Felizmente. Esta página negra de nossa história foi protagonizada pela Aliança Nacional Libertadora (ANL), tendo como um dos seus líderes Luís Carlos Prestes. Tal Intentona Comunista foi planejada e parcialmente executada por agentes de Moscou. 33 militares brasileiros foram mortos pelos comunistas, isso ninguém pode esquecer.
Antes de 1964, nos governos ditos democráticos em meados de 1961 até 1964. Em 3 de outubro de 1960, Janio Quadros vence as eleições tendo como seu vice, João Goulart, o Jango. Em 1961 Jânio Quadros condecora o assassino Ernesto Che Guevara, com a Ordem do Cruzeiro do Sul. Tal posicionamento já era para muitos militares um mau presságio, coisa boa não estaria por vir. Resultado, o presidente da republica Jânio Quadros renuncia seu mandato, sendo que na ocasião o vice presidente da república brasileira, o Jango, estava visitando os comunistas da China, era mesmo o fim da picada.
O deputado Ranieri Mazzilli assumia a presidência conforme previsto pela Constituição, a seguir se constitui uma junta militar, Brizola que era cunhado de Jango o defendeu com unhas e dentes, o resultado foi uma mudança de um regime presidencialista para um parlamentarista, o primeiro ministro era Tancredo Neves.
Deste “instante” em diante, o Brasil entrava em pleno colapso de sua ordem, eram greves dos hospitais, escolas, transportes, tudo estava parando. Nesse ambiente, Jango reata relações com os comunistas da URSS, e se opõe as restrições impostas a Cuba. Determinava também as reformas de base: agrária, fiscal educacional entre outras. Intensificou sua aliança junto ao seu cunhado Leonel Brizola (um esquerdista de carteirinha) com o Partido Comunista Brasileiro e com a UNE.
Brizola será conhecido pela sua intensa participação e organização de grupos subversivos:
Por meio de uma cadeia radiofônica, liderada pela rádio Mayrink Veiga, Brizola incitava o povo a organizar grupos que, depois de unidos, formariam o Exército Popular de Libertação (EPL). Os G-11 seriam a “Vanguarda Avançada do Movimento Revolucionário” e deveriam, segundo Brizola, considerar-se“em revolução permanente e ostensiva” (USTRA, p.76, 2007).
Brizola foi o idealizador que colocou em prática o Grupo dos Onze, a finalidade do grupo era proporcionar um golpe de Estado segundo as técnicas de guerrilha aprendidas em Cuba.
Até 1961, 25 núcleos terroristas foram instalados em Pernambuco, eram provenientes da chamada Ligas Camponesas organizadas por Francisco Julião. Em 1957 Julião já havia visitado a URSS. De 1960 a 1961 as Ligas já organizavam reuniões em 10 estados.
Ustra (2007) apresenta as seguintes informações:
No período de 1960-1970, 219 guerrilheiros, além de outros não identificados, fizeram treinamento militar em Cuba, alguns ainda no governo Jânio Quadros, poucos no governo Jango e a maioria após 1964. Em 04/12/1962, o jornal O Estado de São Paulo noticiou a existência de áreas de guerrilha e anunciou a prisão de membros das Ligas Camponesas, em Dianópolis, no interior de Goiás, hoje Tocantins (USTRA, p.138, 2007).
Portanto, é totalmente mentirosa a argumentação que a esquerda armada atuava em oposição aos militares após 1964, ainda mais falsa é a tentativa inútil é infantil em fazer a intelectualidade brasileira acreditar que os esquerdistas marxistas-leninistas lutavam por democracia. Essa é uma versão tipicamente utilizada por propagandistas do nazismo, a exemplo do maior delesGoebbels. Essa historinha só engana as massas úteis ao próprio partido, bem como, aqueles que recebem uma educação ideologizada e intelectualmente desonesta.
Referência
USTRA, C. A. B. A verdade sufocada: a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça.