terça-feira, 24 de dezembro de 2013

EUA negam espionagem, mas revelam que captaram transação suspeita de membros do governo petista




A Agência Nacional de Segurança dos EUA interceptou, no ano passado, uma troca de e-mails de integrantes do governo brasileiro sobre vultosas movimentações em contas correntes internacionais. A transação foi captada no monitoramento permanente dos EUA sobre indícios ou evidências de lavagem de dinheiro entre suspeitos de terrorismo que estariam atuando em território brasileiro. Tais informações reservadas estão à disposição do governo do Brasil na Embaixada dos EUA em Brasília.

Esse foi o teor mais tenso de um reservado comunicado oficial do governo dos EUA, recebido semana passada, que os estrategistas do Palácio do Planalto Preferiram não divulgar publicamente. Na frieza do papel, representantes de Barack Obama negaram que tenham violado a privacidade de internet ou telefônica da Presidenta Dilma Rousseff ou de qualquer órgão e integrante do governo brasileiro. Os norte-americanos fizeram a mesma negativa de espionagem contra Angela Merkel - chanceler da Alemanha.

No comunicado a Dilma, os EUA usaram comparações embaraçosas. A diplomática “defesa” da NSA alegou que, no Brasil, a transnacional britânica Serasa Experian e a Receita Federal têm muito mais informações sigilosas, capazes de quebrar a privacidade dos cidadãos e de integrantes do governo brasileiros, que qualquer agência de informação do mundo. Além disso, a NSA negou as denúncias do dedo-duro Edward Snowden sobre acesso a contas de e-mail, interceptação telefônica e monitoramento de trocas de informações confidenciais da Presidenta Dilma ou de empresas estatais, como a Petrobras.  

Apesar da negativa oficial, o pavor da petralhada é que o Tio Sam sabe de tudo e tem provas de operações feitas pelos corruptos que infestam o governo brasileiro. Tanto que este é o maior temor da petralhada na proximidade de um ano eleitoral que promete ser uma disputa politicamente agressiva e desleal. O veloz vazamento de informações reais e concretas sobre os negócios de José Dirceu no Panamá foi apenas a pontinha do iceberg contra o qual o PTitanic será arremessado, até seu programado afundamento eleitoral em 2014.

Vem mais bomba por aí. A petralhada já sabe que os alvos preferenciais são da família do eterno Presidentro Lula: seu filho Fábio Luiz, sua filha Lurian e o genro Marcelo Sato. Os três podem ser apontados como tendo negócios relacionados a José Dirceu de Oliveira e Silva, que cumpre pena de hospedagem forçada na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. Também não será surpresa para a petralhada se vazarem novas e comprometedoras informações de negócios entre a cúpula petista, Lula e sua super amiga Rosemary Nóvoa Noronha - ex-secretária-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo.

O triste é que o festival de denúncias e dossiês é tão previsível quanto a impunidade programada para tantos escândalos em profusão...

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