Barbosa deixa o STF a caminho de se tornar o McCarthy brasileiro
Enquanto apenas petistas protestavam contra atos considerados abusivos de Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não recuou, encorajado pela mídia tradicional.
R. Sede de justiça...Nunca conhecida...Enquanto 2/3 de políticos estão sendo processados junto ao STF. E mais de 500 processos na fila de espera.
Pelo contrário, aumentou a escalada de perseguição aos réus petistas, o que provocava manchetes e imagens para a imprensa oposicionista, sedenta de "sangue", principalmente farejando interesses eleitorais.
Sempre haverá uma desculpa ou uma hora inoportuna para não se cumprir a lei. Coisa de Macunaíma. Apontar onde a lei foi infringida por Joaquim Barbosa.
Uma perseguição só comparável à época da ditadura brasileira, ou ao macartismo nos Estados Unidos, chamado de período de caça às bruxas.
Quem não gosta da lei, dos fatos, ou de ser punido por ela, que não pratique os atos condenáveis. ( quando foi descoberto o mensalão, o próprio presidente confessou que aqui não é um convento de freiras- Planalto – Na França disse a um jornal sobre os mensaleiro: isso todo mundo faz – Ele estava muito à vontade- Precisa mais?).
Nas últimas semanas, o pêndulo virou. A Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou manifesto protestando contra retrocessos no já problemático sistema prisional brasileiro com a decisão de Barbosa de revogar o direito ao trabalho externo para apenados no sistema semiaberto antes de cumprir um sexto da pena.
São menos 70.000 nas ruas, a engrossar os 50.000 assassinatos por ano já existentes, de trabalhadores inocentes. Se derem um “certificado de garantia” que não voltarão mais delinquir; e aprovarem uma lei de auxílio aos herdeiros de suas vítimas, a exemplo que já existe “paternalistamente”, para as famílias de criminosos, após cumprida uma parte da pena, poderia até se pensar. Já é difícil para não dizer impossível punir n o Brasil, e quando se prende, todos querem soltar. Ou se prende ou não se prende. O cidadão é criminoso ou não é?
Nunca ninguém se incomodou antes com isso- Não usem os criminoso comuns, como um pretexto para soltar os políticos malfeitores, e abrir as porteiras das prisões para engrossar mais ainda a criminalidade comum em cima da sociedade indefesa. Seria um dupla irresponsabilidade.
A Ordem dos Advogado do Brasil (OAB) também manifestou apreensão contra esta e outras decisões que representam retrocesso.
O Ministério Público também ficou preocupado com um colapso no sistema prisional brasileiro.
Até governadores, responsáveis pela administração de presídios, não comentaram em público, mas ficaram preocupados com o colapso e risco de rebeliões se retirassem direitos de presos e aumentasse a superlotação de presídios, a partir da decisão destemperada de Barbosa.
Tudo por culpa do ministro Joaquim Barbosa?...rs...
Se alguém com esta medida infringiu a lei. Que se puna. Se está dentro da lei, porque chorumelas?
Onde estão a sensatez e a coerência? Um peso e duas medidas?
Um para a sociedade e dois para os delinquentes?
Quando matam trabalhadores (implorando de joelhos pela vida), pais de famílias, diariamente nas ruas por aí, mesmo tendo dinheiro ou não, crimes frios, bárbaros, hediondos, cruéis, implacáveis, velhos, crianças, mulheres e homens, trabalhadores; matam- debochando, sorrindo nos locais do crime, e também nas delegacias, ninguém se interessa ou se sensibiliza?
Não todos são cegos, surdos, mudos, para não dizer autistas.
Sinceramente, todos seres humanos são filhos de Deus. Não somente os criminosos. As suas vítimas também. E, mesmo que alguém se sensibilize, fica só nisso. Não faz nada para mudar as leis frouxas. Afrouxar ainda mais, não vai diminuir a criminalidade. Mais parece uma injustiça demagógica em detrimento da sociedade indefesa.
Barbosa estava a caminho de repetir a saga do senador estadunidense Joseph McCarthy na década de 1950. McCarthy conseguiu muita popularidade quando, em investigação do Senado dos EUA, começou a perseguir pessoas diversas e artistas de Hollywood por suas ideologias, comportamento e amizades, acusando-os de traição por supostamente simpatizarem com o comunismo, ou mesmo de espionagem pró-soviética.
Metáfora exagerada e inaplicável, não muito correta ou honesta intelectualmente falando. Que exagero, ele não é nenhum ditador ou presidente da República, para ter tanto poder para tal. O homem até já vai embora. O que é uma pena. Quem perde é o Brasil.
Criou-se um clima de histeria semelhante à caça às bruxas no período da inquisição medieval. Listas negras foram criadas destruindo carreiras, fazendo pessoas perder empregos, levando alguns à prisão, ao exílio e ao suicídio.
Válidas as considerações acima..rssss..
Aos poucos a opinião pública foi enxergando atitudes fascistas de McCarthy, injustiças e ficando indignada com as flagrantes violações dos direitos individuais. A atuação destemida do jornalista Edward R. Murrow na TV CBS desmascarou McCarthy, que ficou desacreditado, considerado infame e morreu no ostracismo.
Exagero. Válidas considerações acima...rsss
Voltando ao Brasil de hoje, a própria imprensa tradicional que antes apoiava Barbosa passou a abandoná-lo, justamente por perceber que o clima de macarthismo era contraproducente para os interesses políticos dos barões da mídia.
Isso que dá ele ter morado num país de primeiro mundo e tentar querer aplicar aqui nossas leis frouxas...
Isso é mais uma prova de que não estamos mesmo acostumados a cumprir a lei a ordem e a justiça.
Assim Barbosa resolveu pendurar as chuteiras no STF antes de um desfecho semelhante ao de McCarthy, o que queimaria sua imagem para uma carreira política.
Metáfora exagerada e inaplicável para os costumes tupiniquins, como mencionada acima...
Ao passar o bastão para o ministro Ricardo Lewandowski, seu futuro sucessor na presidência do STF, Barbosa dá à mídia tradicional munição para voltar à carga contra o PT no período eleitoral.
Vão culpá-lo disso tb? Rs...Apanha por ter cão e apanha por não tê-lo.rs..
Ele ficar com a imagem de perseguição a petistas estava sendo contraproducente, mas Lewandowski, simplesmente por seguir a lei e a jurisprudência, concedendo os direitos ao trabalho externo a petistas, como tem esse direito qualquer preso, será acusado pela imprensa antipetista de conceder "privilégios".
Se o fizer de acordo com a lei. Vai precisar dizer qual lei que está correta . A de Barbosa ou a dele. Precisará ter justificativas plausíveis, com coerência e sensatez, além do parâmetro legal. Ninguém pode ser punido ou beneficiado senão em função de lei anterior.
É lógico que a sociedade estará de olho. Mas estão preocupados com o que, se disseram que são somente 1% de reacionários da classe média que estariam a favor da legalidade do ministro Barbosa?
Barbosa já teve uma atuação politizada( rsss.)) no STF, mas, assim que se aposentar, poderá oficializar seu ingresso na política partidária.
Barbosa? Ação politizada? Deus está vendo. Esqueceram-se de fazer referência a outros ministros, os quais 200 milhões de brasileiros e o mundo, foram testemunhas de seus atos e votos? Ou, no mínimo 90 milhões de eleitores foram testemunhas?
E já começou a fazer seus primeiros gestos na articulação política. Barbosa escolheu o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, para comunicar à imprensa sua decisão em primeira mão, em vez de ser ele mesmo a anunciar.
É proibido?
Quem estaria patrulhado ou agindo como McCarthy, ou clima de macarthismo em cima dele não seriam vocês? Estão exagerando. Ele não é tudo isso. Poderá vir a sê-lo. Aí, se cuidem. Por acaso estariam com medo do que ele poderia vir a sê-lo?
Restante no final, pois é tudo igual....
Primeiro o presidente do STF marcou uma audiência na manhã de quinta-feira (29) com a presidenta Dilma Rousseff para comunicar sua decisão de aposentar.
A presidenta não costuma comentar com a imprensa conversas que não sejam temas administrativos, e nada disse.
Depois Barbosa visitou o presidente do Senado, Renan Calheiros, para comunicar o mesmo.
Assediado pela imprensa, nada comentou. Coube a Renan Calheiros relatar a conversa para os repórteres que aguardavam, certamente autorizado por Barbosa.
Uma decisão estranha. As revistas e jornais que retrataram Barbosa como um Batman da moralidade, são as mesmas que demonizaram Renan Calheiros.
Isto deve ter desapontado alguns admiradores de Barbosa, influenciados por este tipo de imprensa. E dá a entender que o presidente do STF está rendendo-se à realpolitik, já articulando politicamente com um partido forte e que está na base governista, já que as relações de Barbosa com a oposição tucana são consolidadas, tanto na proximidade com o senador Aécio Neves (PSDB), como no alívio de não levar a julgamento o mensalão tucano.
Em seguida, o périplo político de Barbosa continuou, visitando o presidente da Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Só de tarde, em sessão do STF transmitida pela TV Justiça, comunicou oficialmente sua decisão a seus pares da Corte.
Barbosa não poderá mais concorrer em 2014, pois precisaria ter deixado o cargo no início de abril para não perder o prazo. Mas ele pode candidatar-se em 2018. É incerto seu futuro político e há dúvidas se seria promissor. Longe do STF estará longe também dos holofotes. Barbosa não tem um perfil carismático, nem mobilizador para resistir a quatro anos sem poder, nem muita habilidade política.
Além disso, o processo do chamado "mensalão" deverá ter revisões criminais, que podem desmontar certas condenações. Se surgirem provas de que Barbosa errou na relatoria e no desmembramento de processos, e há fortes evidências de que isso pode ter acontecido, seu futuro político pode ser semelhante ao de Joseph McCarthy. E, também, já há conversas de que Barbosa será cabo eleitoral do candidato Aécio Neves, na eleição próxima. Barbosa é Aécio são próximos, já foram fotografados juntos em diversas ocasiões.
Isso tudo é proibido? Quem estaria patrulhado ou agindo como McCarthy, ou clima de macarthismo em cima dele não seriam vocês. Estão exagerando. Ele não é tudo isso. Poderá vir a sê-lo. Por acaso estariam com medo do que ele poderia vir a sê-lo?
*Com Olavo de Carvalho.
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